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Introdução O emicizumabe é um anticorpo biespecífico recomendado para profilaxia contra sangramentos em pessoas com hemofilia A sem (PcHA) ou com inibidores (PcHAi). No Brasil, o emicizumabe foi incorporado pela CONITEC em 2019 para profilaxia de PcHAi que falharam à terapia de imunotolerância. A incorporação, no entanto, envolveu algumas incertezas, tendo em vista que o ensaio pivoral do medicamento não apresentava comparador ativo e o tempo de acompanhamento foi restrito. A avaliação de desempenho de tecnologias em saúde é uma importante ferramenta para a análise pós-incorporações, em especial para avaliar se os resultados de eficácia, provenientens dos estudos pivotais, se traduzem em efetividade, em cenário de mundo real. Objetivo: Avaliar o desempenho do emicizumabe, considerando como desfecho a taxa anualizada de sangramentos tratados (TAS) um ano antes e durante o primeiro ano de profilaxia com emicizumabe, para PcHAi que falharam a imunotolerância, conforme estabelecido pelo Protocolo Clínico do Ministério da Saúde. Métodos O Registro Brasileiro de Emicizumabe (Projeto EmCase) é uma coorte retrospectiva e prospectiva, que acompanha PcHAi desde o início do uso do medicamento, além de avaliar os dados clínicos de 12 meses anteriores ao uso de emicizumabe. Participam do estudo, até o momento, 63 PcHA de 19 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH) de todo o Brasil. Dados clínicos do tratamento anterior (12 meses) e durante (12 meses) a profilaxia com emicizumabe foram coletados. Avaliaram-se as TAS para sangramento total e espontâneo. Também foi avaliada a frequência de PcHAi com sangramento zero. Resultados No momento da escrita deste resumo, 32 PcHAi registradas em 11 CTH tinham pelo menos 1 ano de profilaxia com emicizumabe. Desse total, 22/32 (69%) tinham hemofilia A grave. Antes de iniciar o emicizumabe, 27/32 (85%) PcHAi estavam em profilaxia, 5/32 (15%) recebiam exclusivamente tratamento episódico e todos recebiam agentes de bypass. A idade mediana no início do emicizumabe foi 10 anos (intervalo 1-71). O ataque de emicizumabe prescrito foi 3 mg/kg/semana ao longo de 4 semanas. O esquema de manutenção mais prescrito foi 1,5 mg/kg/semana (18/32; 56%). A duração mediana da profilaxia com emicizumabe foi 651 dias (intervalo 627- 686). Entre as PcHAi tratadas com profilaxia com agente de bypass antes de iniciar emicizumabe (n = 27), as medianas (intervalos interquartis; intervalo) da TAS-total reduziram de 3 (0,3-4; 0-16) para 0 (0-0; 0-2) e da TAS- espontânea reduziram de 0 (0-1; 0-10) para 0 (0-0; 0-1), entre o período pré-emicizumabe e o primeiro ano de uso de emicizumabe, respectivamente. O número de PcHA com zero sangramento aumentou de 7/26 (27%) para 21/26 (81%), respectivamente. Entre as PcHAi tratadas exclusivamente sob demanda e antes de iniciar emicizumabe (n = 5), as medianas (intervalos interquartis; intervalo) da TAS-total reduziram de 2 (1-12; 0-12) para 0 (0- 0; 0-1) e da TAS-espontânea reduziram de 1 (0-0; 0-12) para 0 (0-0; 0-0), entre o período pré-emicizumabe e no primeiro ano de uso de emicizumabe, respectivamente. O número de PcHA com zero após uso profilático de emicizumabe foi de 4/5 (80%). Nenhuma das PcHAi que utilizaram by pass sob demanda não apresentaram número de sangramentos zero. Não foram relatados eventos adversos ao emicizumabe no primeiro ano de acompanhamento. Discussão e conclusões TAS-total e TAS-espontânea foram reduzidas e o número de PcHAi com sangramentos zero aumentou durante a profilaxia com emicizumabe, em comparação com a profilaxia anterior, entre PcHAi. A avaliação de desempenho do emicizumabe tem mostrado bons resultados entre PcHAi. Houve, em 2023, a ampliação do grupo elegível para uso do medicamento e, com isso, faz-se neessária a continuidade do estudo, para a avaliação do uso em cenário de mundo real.

Profilaxia com emicizumabe é recomendada para evitar eventos hemorrágicos em pessoas com hemofilia A e inibidores (PcHAi). O objetivo desta análise foi comparar a efetividade do primeiro ano de profilaxia com emicizumabe com o tratamento anterior em PcHAi. Trata-se de um estudo observacional parte do Estudo EMCase. Pesquisadores dos centros de tratamento de hemofilia participantes convidaram PcHAi em profilaxia com emicizumabe desde 2019. Dados clínicos e referentes ao tratamento anterior (12 meses ou anualizado) e durante (12 meses ou anualizado) a profilaxia com emicizumabe foram coletados dos prontuários médicos. Dados de consumo de produtos pró-coagulantes antes (12 meses ou mensualizados) e durante (12 meses ou mensualizados) a profilaxia com emicizumabe foram coletados dos registros da farmácia. Para as pessoas sem dados de peso, utilizaram-se a idade e as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os sangramentos totais foram classificados em espontâneos, pós-traumáticos e causa desconhecida, e contabilizados apenas se receberam algum tratamento para hemostasia. O consumo de produtos incluiu fator VIII recombinante (rFVIII) ou derivado de plasma (dpFVIII), agentes de bypass (ABp) e emicizumabe. Na inexistência da descrição dos frascos dispensados, estimou-se o consumo de emicizumabe a partir do peso (dado real ou obtido pelo IBGE) e da apresentação dos frascos através da calculadora do fabricante, considerando-se o menor desperdício. Sangramentos e consumo não foram contabilizados no período perioperatório e durante a reabilitação. Não foram incluídas PcHAi durante a imunotolerância. Um total de 47 PcHAi (35 [74%] graves) com pelo menos 1 ano de profilaxia com emicizumabe foi incluído. A imunotolerância foi realizada em 40/47 (85%) PcHAi e 35/47 (74%) PcHAi estavam em profilaxia. Todas as PcHAi recebiam ABp e 7/47 (15%) recebiam FVIII. A idade mediana (amplitude) no início do emicizumabe foi 14,5 anos (2‒71). Todas as PcHAi receberam ataque de emicizumabe e a manutenção mais prescrita foi 1,5 mg/kg2 semanas (27/47; 57%). A taxa Anualizada de Sangramentos Tratados (TAS) total mediana (amplitude) reduziu de 3,0 (0‒16) para 0,0 (0‒3) (p < 0,001). O número de PcHAi com zero sangramento aumentou de 10/47 (21%) para 35/47 (74%) (p = 0,046). Antes da profilaxia com emicizumabe, os consumos total e ponderal mensal mediano (amplitude) foram, respectivamente, rFVIII (n = 6) 1.152.750 UI e 0,0 UI/kg.mês (0‒1.237); dpFVIII (n = 1) 105.000 UI; complexo protrombínico parcialmente ativado (CCPa) (n = 35) 20.443.145 U e 255,4 U/kg.mês (0‒10.024); fator VII ativado recombinante (rFVIIa) (n = 32) 41.684 mg e 0,8 mg/kg.mês (0‒18). Durante a profilaxia com emicizumabe, rFVIII foi dispensado para 1 PcHAi (500 UI) e nenhuma PcHAi recebeu dpFVIII. Os consumos total e ponderal mensal mediano (amplitude), respectivamente, reduziram para CCPa (n = 1) 3.500 U e 0,0 U/kg.mês (0‒10) (p < 0,001); rFVIIa (n = 16) 267 mg e 10,0 mg/kg.mês (0‒63) (p < 0,001). Os consumos total e ponderal mensal mediano (amplitude) de emicizumabe no primeiro ano profilaxia foram 195.133 mg e 7,0 mg/kg.mês (4‒14). Não foram relatados eventos adversos. Nessa população de PcHAi, a TAS total e consumo de FVIII e agentes de ABp foram reduzidos durante a profilaxia com emicizumabe, em comparação com a profilaxia anterior.

The Hock cleavage, which is compatible with tandem processes, was applied to the synthesis of 1-aryltetralines through a one-pot transformation from readily available benzyl(prenyl)malonate substrates. After the photooxygenation of the prenyl moiety, the resulting hydroperoxide was directly engaged in a Hock cleavage by adding a Lewis acid. The presence of an aromatic nucleophile in the reaction mixture and that of a benzyl moiety on the substrate resulted in tandem Friedel–Crafts reactions to form the 1-aryltetraline products. These compounds share a close analogy to the cyclolignan natural products. Experimental observations and a DFT study support the involvement of an aldehyde intermediate during the Friedel–Crafts reactions, rather than an oxocarbenium.

Legumes are an important source of protein, lipids, and other essential nutrients. As the demand for protein and lipids continues to surge on a global scale, there is a growing interest in incorporating legumes into aquafeeds. This shift is driven not only by the escalating growth of the aquaculture sector in recent years but also by the imperative to diminish the dependency on traditional resources like fishmeal (FM) and fish oil. Amongst legumes, different lupin species had been identified as a potential protein source to partially reduce the inclusion of FM in countries such as Australia, Chile, and the European Union. A comprehensive evaluation of their nutritional profiles, overall characteristics, and potential antinutritional factors is essential for informed utilization and the implementation of nutritional enhancement strategies. In pursuit of this goal, an in vitro gastrointestinal simulation system was devised to replicate the digestive conditions of rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). The study focused on determining the bioaccessibility of protein and phosphorus within two sweet lupin varieties (alkaloids

Latrunculins are marine toxins used in cell biology to block actin polymerization. The development of new synthetic strategies and methods for their synthesis is thus important in order to improve, modulate or control this biological value. The total syntheses found in the literature all target similar disconnections, especially an aldol strategy involving a recurrent 4-acetyl-1,3-thiazolidin-2-one ketone partner. Herein, we describe an alternative disconnection and subsequent stereoselective transformations to construct a stereopentade amenable to latrunculin and analogue synthesis, starting from (+)-β-citronellene. Key stereoselective transformations involve an asymmetric Krische allylation, an aldol reaction under 1,5-anti stereocontrol, and a Tishchenko–Evans reduction accompanied by a peculiar ester transposition, allowing to install key stereogenic centers of the natural products.

Hemofilia A é considerada uma patologia rara com gravidade e manifestação clínica variável, cujo tratamento e prevenção de sangramentos estão evoluindo desde a implementação da Profilaxia.

In Late Vedic and Classical Sanskrit, a periphrastic construction consisting of a desemanticized motion or position verb and a participle is used to express a continuous, habitual or iterative action. Since in Early Vedic the finite verb still retains its lexical meaning, the grammaticalization must have taken place in post-Rigvedic times. Still, there are some ambiguous sentences in the Rigveda where interpretation as motion event and as continuous etc. event appear equally plausible and which are possible bridging contexts for the later reanalysis as a periphrasis. This paper focuses on the start of the development and re-evaluates the Rigvedic data. Two factors that have not been considered yet seem to have played a decisive role in the grammaticalization process: (1) the synchronic function of the participle as secondary predicate, a participant-oriented adjunct that overlaps temporally with the time frame set by the finite verb, and (2) the usage of motion verbs in non-directional contexts, i.e. in sentences without overt complements. Both factors are fundamental for the interpretational switch from motion to non-motion event, which is a prerequisite for the rise of the later periphrastic construction. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

Las infecciones intrahospitalarias (IIH) son causa de elevada morbimortalidad y representan un problema sanitario. El personal de salud es un reservorio y potencial transmisor de los agentes etiológicos de las mismas. S.aureus es uno de los microorganismos implicados. Es importante conocer la composición de la microbiota del personal de salud y el perfil de susceptibilidad antimicrobiana de especies relevantes asociadas a IIH para contribuir con la elaboración de medidas de prevención incluyendo actividades educativas. Objetivo: Describir la composición predominante de la microbiota nasal cultivable en condiciones de laboratorio estándar y la frecuencia, distribución y antibiotipos de las cepas de S. aureus del personal sanitario del Hospital Pediátrico de Referencia (HPR). Materiales y métodos: Se realizó un estudio descriptivo durante el periodo julio-setiembre del año 2018, en el que se incluyeron muestras de hisopados nasales de trabajadores de la salud de distintas áreas de internación que consintieron participar en el estudio. Se excluyeron aquellos que recibieron antibióticos dentro de los 3 meses previos al estudio. Las muestras fueron sembradas en agar sangre ovina al 5% (ASO) y se incubaron a 35-37ºC en aerobiosis por 24-48 horas. La identificación de las colonias predominantes en el 3er y 4to cuadrante se realizó por métodos convencionales y MALDI-TOF. El patrón de resistencia antimicrobiana de S. aureus se detectó por disco-difusión. En los cultivos resistentes a meticilina (SAMR) se determinó la presencia del gen mecA y se realizó la tipificación del SCCmec por reacción en cadena de polimerasa. Resultados: Se obtuvieron 225 hisopados pertenecientes a 225 trabajadores, presentaron desarrollo 212: predominio de Gram positivos 204 (Staphylococcus coagulasa negativo155, S. aureus49); predominio de bacilos Gram negativos (BGN) 7; y Arthrobacter oxydansen uno. Correspondieron a SAMR 11 de las 49 cepas de S. aureus, todas portaban el gen mecA, con predominio en personal de enfermería (7/11) y en los servicios de hemato-oncología (3/11) y cuidados intensivos neonatales (4/11). Asociaron resistencia a macrólidos y clindamicina 8/11 aislamientos SAMR, gentamicina 2 y mupirocina uno. El SCCmec más frecuentemente identificado fue el tipo IV (7/11). Conclusiones: Los resultados muestran la presencia de cepas SAMR y BGN entre el personal de salud del CHPR y aportan información complementaria para efectuar prevención y control de las IIH, actuando sobre todo en el personal de salud encargado de la atención de pacientes susceptibles.

Introducción: Las lesiones carotídeas requieren una evaluación y tratamiento prioritario, debido a la elevada morbi-mortalidad. La controversia sobre la conducta terapéutica a emplear en pacientes con o sin déficit neurológico central está todavía en discusión.Objetivo: Presentar un paciente con trombosis carotidea aguda por herida de escopeta y discutir su conducta terapéutica.Lugar de Aplicación: Hospital de Urgencias de Córdoba Materiales y Métodos: Se presenta un paciente masculino de 15 años, con una heridapor escopeta "a quemarropa" en región cervical izquierda con lesión de partes blandas y una trombosis carotídea izquierda sin déficit neurológico central. Resultados: Se realizó toilette de la herida y revascularización carotidea mediante resección e interposición venosa con ligadura de la carótida externa, completando el tratamiento en forma diferida con una reconstrucción plástica de la injuria cervical. El controlangiográfico postoperatorio carotideo demostró permeabilidad sin alteraciones del flujo carotideo. Conclusión: Las injurias penetrantes carotideas deben ser resueltas, si técnicamente es posible, con revascularización del sector carotídeo. Esta conducta debe ser abortada si elpaciente está en coma o la lesión es de dificil reparación, en cuyo caso se debe proceder a su ligadura.

In this study, two novel C8‐functionalization methods of 1‐carbonylnaphthalenes were developed. Leveraging iodonium triflates as coupling partners, we disclose palladium‐catalyzed C8‐fluoroalkylation and C8‐fluoroalkenylation processes. These protocols exhibit broad applicability across diverse naphthalene derivatives, owing to carbonyl directing groups at the C1 position which can be retained for subsequent applications or selectively removed, enhancing the versatility of the developed methodologies. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

In the literature, it is often assumed that ergative constructions originate in passive constructions. The present contribution explores the likelihood of such a passive-to-ergative analysis for one language (Tima, Niger-Congo, Sudan), showing that this analysis cannot be substantiated and suggesting an origin in active constructions instead. This study is situated in its areal context (outlining similarities to split case marking systems across the region, especially in the Southern branch of Eastern Sudanic) and against the background of discussions in the Indo-Iranian family (from where the passive-to-ergative hypothesis presumably spread).

Magnetization, Curie temperature and isothermal entropy change have been measured in Gadolinium 3 μm thick films. We present the comparison between the structural and magnetic properties of samples deposited either at room temperature or at 550°C onto silicon substrate (100) with a thermally oxidized layer. The results are discussed using as a reference, data from bulk Gd single crystals. As compared to bulk values, the room temperature grown film shows lower Curie temperature ( ∼ 280 K) and weaker entropy change ( ∼ 6.8 Jkg−1K−1) under application of magnetic field ramp from 0 to 5 Tesla. On the contrary the 550○C deposited film shows a Curie temperature ( ∼ 293 K) and a maximum isothermal entropy change ( ∼ 8.9 Jkg−1K−1) both in good agreement with values expected for bulk samples. The behavior of the room temperature deposited samples are briefly discussed and compared with similar effects observed in bulk samples with different degree of purity and homogeneity.

Drought limits crop productivity and reduces yield stability. Drought tolerance as a selection criterion in breeding programs requires the development of high-throughput, precise, and low-cost phenotyping strategies. We developed a mathematical model, based on biological approaches, for evaluating soybean plants’ response to drought under controlled growth conditions. The model describes the kinetics of water consumption of a plant pot substrate system (PPS) with low sampling requirements. The model generated two parameters, t0.5 (time necessary for the PPS to reach half of the maximum amount of evapotranspirable water) and Gw(t0.5) (stomatal conductance [Gw] at t0.5), which determined the water- consumption curve of each genotype. An analysis of the kinetics of water consumption in response to a progressive water deficit in a biparental and breeding population was performed as a preliminary test of the model. A correspondence analysis between the t0.5 and Gw(t0.5) parameters with the genetic structure of the populations shows a genetic association. The phenotyping methodology presented in this work and drought susceptibility in field conditions are discussed based on previous results. This work could be useful for improving the selection of soybean genotypes in relation to their performance under drought conditions.

Staphylococcus aureus es un patógeno humano reconocido capaz de adquirir mecanismos de resistencia para distintos antibióticos. La resistencia a oxacilina se debe principalmente al producto de los genes mecA o mecC que determinan una concentración inhibitoria mínima (CIM) de oxacilina ³4 mg/L. La expresión de estos genes es variable y se han descrito aislamientos portadores del gen mecA con CIM de oxacilina ³2 mg/L (fenotípicamente susceptibles) denominadas OS-MRSA. A partir de una niña cursando una infección articular se obtuvieron aislamientos bacterianos de S. aureus del líquido articular y de hemocultivo. El aislamiento de hemocultivo fue clasificado como resistente a meticilina (MRSA), mientras que el de líquido articular fue sensible a meticilina (MSSA) utilizando el sistema automatizado Vitek 2. Ambos mostraron halos de inhibición para oxacilina >15 mm y para cefoxitina de 19 y 17 mm, respectivamente. En los dos aislamientos se demostró la presencia de los genes mecA, sea, seb y el SCCmec tipo V. La comparación genética por SmaI-PFGE mostró perfiles idénticos para ambos cultivos, sugiriendo que se trataba de la misma cepa. Este reporte informa la detección de un aislamiento de OS-MRSA en Uruguay y destaca las limitaciones de algunos procedimientos de laboratorio para identificar correctamente fenotipos de resistencia asociados al gen mecA en aislamientos clínicos de S. aureus.