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Made available in DSpace on 2022-04-29T19:43:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oscilacoes-e-correlacoes.pdf: 628100 bytes, checksum: fa7e4b8286d22b889d84fd62d3059f92 (MD5) Previous issue date: 2022

A pandemia da Covid-19 tem colocado diversos desafios para a cadeira produtiva do leite, sendo observada uma grande oscilação nos preços de leite e insumos e um consumo instável, que em determinados momentos foi fortalecido por suportes governamentais e, em outros, foi penalizado pelas condições econômicas do país. O objetivo deste texto é analisar o setor na pandemia e procurar colocar alguns insights para o pós-pandemia. Made available in DSpace on 2021-10-05T16:00:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Setor-lacteo-Brasil.pdf: 941709 bytes, checksum: e4dafa56cb8fd6d48be6eec7b2d87881 (MD5) Previous issue date: 2021

A produção de leite no Brasil se distribui por quase todos os municípios e é dispersa e heterogênea. Neste estudo, com dados do censo agropecuário anual em bases municipais, avalia-se o nível de concentração da produção leiteira em 2019. Elaborou-se a análise da razão de concentração (CR) de forma descritiva e cartográfica. De acordo com os resultados obtidos, observou-se que a produção de leite está concentrada nestas mesorregiões: Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Sul/Sudoeste de Minas, Noroeste Rio-Grandense, Oeste Catarinense, Sudoeste Paranaense, Sul e Centro Goianos. O mapa de densidade de produção de leite por área municipal mostra outras regiões produtoras de leite do País, como as importantes bacias leiteiras do Agreste Alagoano e Pernambucano e do Leste Rondoniense. Em bases municipais, os resultados da análise da concentração produtiva mostram dispersão da produção, ou seja, com CR (1) e CR (10) exibindo equivalentes percentuais de 0,80 e 4,36, respectivamente. Já no nível mesorregional, em razão da reunião de dados sobre a produção para uma grande região, a CR (10) foi de 43,45, em que as principais mesorregiões concentraram em 2019 quase a metade da produção nacional. Made available in DSpace on 2021-12-09T18:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Concentracao-e-distribuicao.pdf: 426356 bytes, checksum: 593729a8e2ebf0ee05b8b40d9d792979 (MD5) Previous issue date: 2021 Na publicação Eliseu Alves.

Os preços reais do leite ao produtor cresceram 7% ao ano entre 2017 e 2019. Em fevereiro de 2020, o preço líquido foi de R$ 1,42/litro, acima 19% da média para o mês. Já a margem ao produtor sobre a mistura (30% soja e 70% milho) ficou em R$ 1,07/litro em fevereiro, mas ainda está 10% acima da média histórica, de R$ 0,99/litro. A expectativa é de margens melhores no segundo trimestre de 2020, período em que os preços do leite ao produtor normalmente sobem e também pela redução gradativa dos preços dos grãos colhidos nesse período. Mas o momento é de incertezas. O Covid-19 e a guerra do petróleo e suas consequências na produção estão desacelerando a economia mundial e devem ser acompanhadas diariamente. Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de março de 2020.

No Brasil, a oferta de leite cresceu pouco acima dos 2% no ano passado. Mesmo considerando que o volume de vendas registrou tímido crescimento, a indústria de laticínios fechou 2019 com estoques baixos. Na balança comercial, o volume de importações de produtos lácteos registrou queda de 26% em janeiro de 2020, enquanto as exportações apresentaram pequeno crescimento no mês. Para o produtor, o preço líquido do leite subiu 1% de dezembro/2019 para janeiro/2020, refletindo o cenário de oferta mais limitada. Já no mercado atacadista de derivados houve aumento para o queijo muçarela e leite em pó e ligeira queda para o UHT. Ao longo dos próximos meses, o produtor de leite precisará dar uma atenção especial para os custos de produção, visto que milho e soja estarão mais caros e voláteis neste ano-safra. Confira essa análise completa com mais detalhes na NOTA DE CONJUNTURA da Plataforma de Inteligência Intelactus em sua edição de fevereiro de 2020.

O preço bruto do leite ao produtor em dezembro ficou praticamente estável em relação a novembro de 2019, fechando a R$1,45/litro, variação de apenas 0,1%. Na comparação anual, 2019 terminou com preço R$0,11 maior em relação a dezembro de 2018, alta de 8,25%. Apesar da manutenção no preço recebido pelo leite, o produtor sofreu com os aumentos nos preços dos grãos que comprometeram mais uma vez a relação de troca leite/mistura. Em dezembro foram necessários mais de 41 litros de leite para aquisição de uma saca de 60 kg de mistura (70% milho e 30% farelo de soja), alta de 5,9% no mês. Em relação a dezembro de 2018, a relação de troca piorou 9,2%, tendo em vista que naquele mês eram necessários 37,75 litros de leite para aquisição dessa mesma saca. No varejo, os preços de alguns derivados apresentaram pequena valorização em dezembro, após alguns meses em queda. O indicador de preço de leite e derivados subiu 0,18%, devido aos aumentos no leite UHT (+ 0,30%), leite em pó (+ 0,15%) e queijo (+ 0,35%). Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus na sua edição de janeiro de 2020 que apresenta também os dados da balança comercial em 2019 com destaque para as quedas nas importações (- 6,4%) e nas exportações (- 4,0%) em relação ao ano anterior, o que fez que com o saldo fechasse o ano negativo em quase US$400 milhões.

O preço do leite ao produtor apresentou nova queda em outubro, sendo esta última de 1,04%, um pouco superior à redução anterior (0,53%). Em novembro, o valor bruto de R$1,45, na média nacional, ficou 1,03% abaixo do valor recebido no mesmo mês de 2018. Com essa queda no preço do leite somada a forte valorização dos grãos, a relação de troca ao produtor piorou ainda mais no último mês. Em novembro foram necessários quase 39 litros de leite para aquisição de uma saca de 60 kg de mistura (70% milho e 30% farelo de soja), alta de 7,32% no mês. Em novembro de 2018 eram necessários 4,6 litros de leite a menos para aquisição dessa mesma saca. No varejo, os preços da maioria dos lácteos continuam em queda. O indicador de preço de leite e derivados caiu 0,93%, com recuo no leite UHT (- 1,09%), leite condensado (- 0,59%), leite em pó (- 0,42%), queijo (- 0,99%) e iogurte (- 0,81%). Esses dados estão apresentados no boletim mensal de INDICADORES LEITE E DERIVADOS da Plataforma de Inteligência Intelactus na sua edição de dezembro de 2019 que apresenta também os dados da balança comercial com destaque para a forte queda nas importações, em especial no leite em pó, em relação ao mesmo mês de 2018.