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Este relato traz informações sobre uma experiência de estágio supervisionado realizado em formato de cursos de extensão por estudantes da Licenciatura em Educação Profissional e Tecnológica do Instituto Federal de Santa Catarina. Tal prática se deu durante o isolamento social causado pela pandemia de COVID-19, quando as instituições de ensino paralisaram suas atividades presenciais. Os cursos fizeram parte de um projeto de extensão coordenado pelos professores de estágio e foram planejados e executados pelos discentes da referida licenciatura, tendo como público-alvo estudantes de nível médio. Apresentando como tema geral a escolha profissional e o mundo do trabalho, os cursos partiram das formações e carreiras dos próprios discentes extensionistas e resultaram em vivências bastante significativas, tanto para os estudantes envolvidos quanto para a comunidade e para a própria instituição. Tal experiência abre espaço para a reflexão sobre as possibilidades de relacionar estágio e extensão, estimulando uma presença ainda maior de oportunidades da extensão na formação docente ofertada pelos institutos federais.

Contexto: Através deste trabalho buscou-se responder a seguinte questão: É possível desenvolver as aulas práticas de Eletrônica Digital II utilizando uma metodologia que permita maior autonomia aos alunos, incentivando maior participação, além de simular as situações reais de sua profissão? Objetivo: Analisar a utilização de uma metodologia de ensino aplicada nas aulas da Unidade Curricular (UC) Eletrônica Digital II no curso Técnico de Eletroeletrônica no Instituto Federal de Educação (IFSC), Campus Joinville. Método: São apresentados os procedimentos realizados para levantar as necessidades da UC, as mudanças planejadas e a aplicação da metodologia ativa nas aulas observando-se os resultados. Resultados: Utilizando-se de um comparativo de resultados de aulas anteriores, com as aulas utilizando a nova metodologia foi possível observar que o interesse dos alunos foi potencializado consideravelmente proporcionando um melhor aprendizado dos conteúdos além de despertar um maior senso de organização e cuidado com os materiais, permitindo assim, simular uma situação mais próxima de sua futura prática profissional.

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Este trabalho teve como objetivo a introdução das atividades de design no ensino fundamental através da realização de um projeto cooperativo e da utilização dos recursos da informática. Durante um semestre, os alunos de três escolas da grande Florianópolis participaram deste projeto. Foram desenvolvidas atividades de design durante as quais os alunos precisaram elaborar o projeto e a maquete de uma casa de férias. As atividades de design envolveram: pesquisa do conceito de design, atividades que integraram as diversas disciplinas do currículo - matemática, português, geografia, história e artes -, elaboração da planta baixa e construção da maquete de uma casa de férias. O trabalho proposto consistiu em uma pesquisa-ação, através da qual foi possível verificar o potencial do design para a educação, visto que as atividades de design podem contribuir para a aprendizagem dos alunos e para a construção de novos conhecimentos. O trabalho com design, desenvolvido através de um projeto cooperativo, pode ser implementado, inicialmente, com melhores resultados, em escolas que priorizam uma reflexão constante do processo ensino-aprendizagem e de sua prática pedagógica. O projeto cooperativo foi um caminho viável para a introdução do design no ensino fundamental, pois favoreceu aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de design e também de habilidades interpessoais. A informática, utilizada como recurso educacional durante o projeto, contribuiu para a comunicação e troca de informações entre os alunos e para a elaboração do portfólio multimídia em CD-ROM, onde as crianças apresentam as etapas do projeto e os trabalhos desenvolvidos durante o mesmo.