Lipoma is a benign mesenchymal neoplasm of adipocytes, with great frequency in subcutaneous or dermal forms and with greater occurrence linked to the canine species. Characterized by presenting a single, rounded, well-circumscribed mass of slow growth, when described intrathoracic and intra-abdominal, there are clinical signs associated with the compression of organs in the cavities; the most appropriate treatment is surgical excision, without the need for postoperative chemotherapy. And despite having low morbidity, animal welfare may be compromised due to high growth and occurrences of ulcers, with pictures of associated pain and discomfort. During treatment at the Veterinary University Hospital of the State University of Londrina, an 11-year-old female beagle dog was treated, presenting a mass in the abdominal region with progressive abdominal volume increase for two years. On physical examination, the animal was panting, but with the other parameters within normal limits. Radiographic examination revealed the presence of a structure that displaced the intra-abdominal organs cranially, appeared to be adipose tissue and had some more radiopaque areas. Laboratory, biochemical and blood tests performed preoperatively were within normal reference values. The confirmation of the diagnosis was based on physical, laboratory and radiographic examinations, and after the results, an exploratory celiotomy was performed for subsequent excisional biopsy and histopathological evaluation. Surgical treatment was performed with removal of the affected area. Post-surgical treatment with Cephalexin, Tramadol Hydrochloride, Meloxicam and Ranitidine Hydrochloride was instituted. The use of the Elizabethan collar was also advised full time and the cleaning of the surgical wound with physiological solution and Merthiolate. The treatment was effective and the animal had excellent recovery, with no signs of recurrence. Lipoma é uma neoplasia mesenquimal benigna de adipócitos, com grande frequência nas formas subcutânea ou dérmica e de maior ocorrência ligada à espécie canina. Caracteriza por apresentar massa única, arredondada, bem circunscrita de crescimento lento, quando descritos intratorácico e intra-abdominal, há sinais clínicos associados com a compressão de órgãos das cavidades; o tratamento é a mais indicado é a excisão cirúrgica, sem necessidade de quimioterápicos pós operatório. E apesar da possuir baixa morbidade, o bem-estar animal pode estar comprometido em virtude de grande crescimento e ocorrências de úlceras, com quadros de muita dor e desconforto associados. Durante atendimento no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Estadual de Londrina, foi atendido um cão de 11 anos de idade, fêmea, da raça beagle, apresentando uma massa na região abdominal com aumento de volume abdominal progressivo há dois anos. Ao exame físico, o animal se apresentava ofegante, mas com os demais parâmetros dentro da normalidade. Ao exame radiográfico era evidente a presença de uma estrutura que deslocava os órgãos intra-abdominais cranialmente, aparentava tecido adiposo e apresentava algumas áreas mais radiopacas. Os exames laboratoriais, bioquímicos e hemograma, realizados como pré-operatórios se encontravam dentro dos valores de referência normais. A confirmação do diagnóstico foi baseada nos exames físico, laboratoriais e radiográfico, e após os resultados, foi realizada uma celiotomia exploratória para posterior biópsia excisional e avaliação histopatológica. Procedeu-se o tratamento cirúrgico com extirpação da área afetada. Foi instituído o tratamento pós-cirúrgico com Cefalexina, Cloridrato de Tramadol, Meloxicam e Cloridrato de Ranitidina.. Foi orientado também o uso do colar elizabetano por tempo integral e a limpeza da ferida cirúrgica com solução fisiológica e Merthiolate. O tratamento foi eficaz animal teve excelente recuperação, sem sinais de reincidência.