Introduction: Surgical treatment options are limited for nasopharyngeal cancer for many reasons including epidemiological and histological properties, proximity to important structures, heavy lymphatic drainage, and the difficulty in ensuring a safe surgical margin; therefore primary treatment is generally radiotherapy and chemotherapy. With current radiotherapy technology, oncological success has been increased and the quality of life of patients during the postradiotherapy period is improved. Objective: The role of magnetic resonance imaging and positron emission-computed tomography in the follow-up of recurrent nasopharyngeal cancer patients who were initially treated with radiotherapy was evaluated with respect to histopathological findings. Methods: A total of 110 patients with nasopharyngeal cancer who had received radiotherapy were included in the study. Patients who were suspected to have recurrence according to endoscopic nasopharyngeal examination and magnetic resonance imaging findings were requested to undergo positron emission-computed tomography. Biopsies were taken from 40 patients who had suspicious lesions in positron emission-computed tomography images. These patients’ age, gender, presence/absence of contrast enhancement on magnetic resonance imaging, the SuvMax values of nasopharyngeal and neck lesions, T/N phases at initial diagnosis, histopathological recurrence, and history of neck dissection were assessed. Results: Recurrence was observed in 8 patients (20.0%). Among these, 4 (10.0%) had recurrence at the nasopharynx and 4 (10.0%) at the neck. Patients with recurrence were found to be of older age, male gender, advanced T/N phase, contrast enhancement on magnetic resonance imaging, and higher nasopharyngeal and neck SuvMax values in positron emission-computed tomography. However, these differences were not statistically significant. Only the history of neck dissection was significantly more common among those with recurrence (p < 0.001). However, in multivariate analysis, those with a nasopharyngeal SuvMax value higher than 4.58 were found to have 7.667-fold higher risk for recurrence (p = 0.036). Conclusions: Magnetic resonance imaging and positron emission-computed tomography should be evaluated together in the follow-up of nasopharyngeal cancer. Patients with minimal SuvMax 4.58 on positron emission-computed tomography after contrast enhancement in the T2 sequence on magnetic resonance imaging may considered appropriate for biopsy. Biopsies in patients with a SuvMax value lower than 4.58 can be avoided. Thus, patients avoid surgical stress and unnecessary costs. Resumo Introdução: As opções de tratamento cirúrgico são limitadas para o carcinoma nasofaríngeo por várias razões, inclusive aspectos epidemiológicos e histológicos, proximidade de estruturas importantes, drenagem linfática carregada e dificuldade de garantir uma margem cirúrgica segura; portanto, o tratamento primário é geralmente radioterapia e quimioterapia. Com a tecnologia atual de radioterapia, o sucesso oncológico aumentou e a qualidade de vida dos pacientes durante o período pós-radioterapia é garantida. Objetivo: O papel da ressonância magnética e da tomografia computadorizada por emissão de pósitrons no seguimento de pacientes com carcinoma nasofaríngeo recorrente, inicialmente tratados com radioterapia, foi avaliado em relação aos achados histopatológicos. Método: Foram incluídos no estudo 110 pacientes com carcinoma nasofaríngeo que receberam radioterapia. Pacientes com suspeita de recorrência de acordo com o exame endoscópico nasofaríngeo e com achados de ressonância magnética foram solicitados a fazer tomografia computadorizada por emissão de pósitrons. Foram feitas biópsias de 40 pacientes com lesões suspeitas nas imagens de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons. Os pacientes foram avaliados segundo idade, sexo, presença/ausência de realce por contraste na ressonância magnética, valores SUVmax de lesões nasofaríngeas e cervicais, estágios T/N no diagnóstico inicial, recorrência histopatológica e histórico de esvaziamento cervical. Resultados: A recorrência foi observada em 8 pacientes (20,0%). Entre esses, 4 (10,0%) apresentaram recorrência na nasofaringe e 4 (10,0%) no pescoço. Pacientes com recorrência eram do sexo masculino, apresentavam idade mais avançada, estágio avançado T/N, realce por contraste na ressonância magnética e maiores valores de SuvMax nasofaríngeo e cervical na tomografia computadorizada por emissão de pósitrons. Entretanto, essas diferenças não foram estatisticamente significantes. Apenas o histórico de esvaziamento cervical foi significantemente mais comum entre aqueles com recorrência (p < 0,001). No entanto, na análise multivariada, aqueles com um valor de SUVmax nasofaríngeo superior a 4,58 apresentaram um risco 7,667 vezes maior de recorrência (p = 0,036). Conclusão A ressonância magnética e a tomografia computadorizada por emissão de pósitrons devem ser avaliadas em conjunto no seguimento da doença. Pacientes com valor de SUVmax mínimo de 4,58 na tomografia computadorizada por emissão de pósitrons após realce com contraste na sequência T2 na ressonância magnética podem ser considerados mais adequados para biópsia. Biópsias em pacientes com um valor de SUVmax menor do que 4,58 podem ser evitadas. Dessa forma, podemos evitar o estresse cirúrgico para o paciente e custos desnecessários.