16 results on '"Camila Lamartine"'
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2. Entre Ciberfeminismo e Artivismo: Feminismo em Portugal no Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres
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Camila Lamartine and Carla Cerqueira
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ciberfeminismo ,artivismo ,Instagram ,violência de género ,Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres ,Arts in general ,NX1-820 - Abstract
A modalidade visual é um recurso imprescindível para as ciberfeministas desde a sua origem. A união entre o artivismo e o movimento feminista visa descolonizar os saberes artísticos e exclusivistas, além de propiciar visibilidade às temáticas das mulheres, especialmente em relação às múltiplas formas de violência de género. Assim, este artigo tem como principal objetivo perceber de que forma as ciberfeministas recorreram ao artivismo feminista para assinalar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, em 2021, em Portugal. Recorrendo a análise de conteúdo, observamos as publicações do Instagram de 10 associações e coletivos feministas portugueses no dia 25 de novembro, separando os dados em intervenções online e offline, na constatação de que o ciberfeminismo articula fronteiras que interconectam esses espaços de forma permanente. Destacamos que o artivismo opera no atual movimento feminista português como uma ferramenta estratégica e política para disseminação e propagação do ciberfeminismo.
- Published
- 2023
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3. Communicating through Cyberfeminism: Communication Strategies for the Construction of the International Feminist Strike in Portugal
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Camila Lamartine and Carla Cerqueira
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communication ,cyberfeminism ,fourth wave of feminism ,8M ,feminist strike ,Portugal ,Social Sciences - Abstract
Despite the considerable attention given to how mainstream media portrays feminism and social movements, there remains a notable research gap regarding the exploration of how these movements themselves engage in internal articulation and employ communication strategies to connect with their publics. To examine communications practices of cyberfeminists within the fourth wave of feminism and the 8M movement (feminist strike), this study analyzes the communication platforms utilized by Rede 8 de Março, which mobilizes the strike in Portugal in three dimensions: (1) institutional and internal communication; (2) content production for online dissemination on digital platforms; and (3) mobilization strategies and action repertoires. Specifically, we focus on the years 2020 and 2021, considering the pandemic context, using a combination of netnography and semi-structured interviews with organizing activists. Our findings indicate a significant rise in Instagram’s platform utilization and exploration, concomitant with the establishment of WhatsApp as a central tool for both organizational and internal communication. These observations enhance our scholarly grasp of the intricate communication dynamics inherent in these organizational contexts and feminist movements, thereby offering significant contributions to our understanding of its operational mechanisms.
- Published
- 2023
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4. O Ciberespaço Como Denúncia: Assédio e Discriminação Vinculados à Colonialidade no Projeto Brasileiras Não Se Calam
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Camila Lamartine and Marisa Torres da Silva
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ciberativismo ,imigração ,xenofobia ,Brasileiras Não Se Calam ,ciberfeminismo ,Communication. Mass media ,P87-96 - Abstract
O estereótipo da mulher latina é comummente associado à sexualidade. Dentre elas, as mulheres brasileiras parecem carregar ainda mais este estigma mundo fora. Enquanto imigrantes, interseccionadas por outras matrizes de opressão além de género e raça, por exemplo, estas mulheres veem-se sujeitas a diversas marcas ainda remanescentes da colonialidade eurocêntrica que as inferioriza e silencia (Mignolo, 2000/2003), o que é agravado quando o país de emigração é o seu colonizador. Este artigo explora a utilização do ciberespaço como campo de denúncia e ativismo feminista através do estudo de caso do perfil @brasileirasnaosecalam, a partir da análise de conteúdo. O projeto surge na rede social digital Instagram com o intuito de denunciar, de maneira anónima, assédios, discriminações e preconceitos que mulheres imigrantes brasileiras sofrem em Portugal, especificamente por carregarem consigo a sua própria nacionalidade. Assim, através do ciberativismo, também feminista, as mulheres dispõem de um novo ciclo político de oportunidades impulsionadas pela construção e consolidação de laços entre elas ao redor do globo, rompendo binarismos, também entre primeiro e terceiro mundo, num apelo à articulação entre fronteiras (Timeto, 2019). Constata-se a relevância de empreender uma visão ontológica que se apoie numa perspetiva feminista decolonial e interseccional que utiliza o ciberfeminismo como aliado de interconexão entre o espaço digital e o real.
- Published
- 2022
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5. Ladies in Red: uma análise das medidas legais de combate à violência política de gênero no Brasil e em Portugal
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Camila Lamartine and Camila Franco Henriques
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violência política de gênero ,mulheres ,brasil ,portugal ,ações afirmativas ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
A violência política de gênero é uma realidade que demonstra a insuficiência das ações afirmativas existentes para garantir o exercício pleno dos direitos políticos das mulheres. Assim, este artigo busca investigar de que forma Brasil e Portugal têm atuado legalmente na criação de mecanismos de enfrentamento da violência política de gênero. Foram analisados comentários de leitores nas páginas do Facebook dos jornais Público e Folha de S. Paulo, dirigidos a Dilma Rousseff e a Marisa Matias, enquadrando-os nas seguintes categorias de discriminação de gênero: Cultura Machista, Desqualificante e Ódio. Conclui-se que, apesar dos dados alarmantes de violência política contra mulheres, apenas o Brasil está em processo de discussão de medidas legais para seu enfrentamento.
- Published
- 2021
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6. 'Nem Tudo Tem de Ficar Entre 4 Paredes': Ciberfeminismo e Violência Doméstica em Tempos de Pandemia
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Camila Lamartine
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Ciberfeminismo ,Ciberativismo ,Violência Doméstica ,Covid-19 ,Estudos Feministas dos Media ,Sociology (General) ,HM401-1281 ,Journalism. The periodical press, etc. ,PN4699-5650 - Abstract
O ciberfeminismo garante um novo ciclo político de oportunidades inovadoras impulsionadas pela construção de laços entre mulheres a partir da apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Esse ativismo feminista vem questionar as desigualdades de género ainda implícitas às mulheres. No contexto da covid-19, onde o confinamento impede a vivência em sociedade, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para o provável aumento dos índices de violência doméstica, sugerindo que os governos endurecessem as medidas de confronto. Nesse sentido, a violência doméstica, que é a forma mais frequente de violência sobre as mulheres, sobretudo no âmbito de intimidade (APAV, 2010), torna-se uma das principais preocupações. Sendo as TICs o único contacto com o mundo externo, este estudo procurou discutir a necessidade do ciberfeminismo articular as comunidades específicas de assistência e apoio às mulheres com foco na violência doméstica durante a pandemia. A partir da Análise Crítica do Discurso (ACD), de Fairclough (2001), à campanha “Nem tudo tem de ficar entre 4 paredes”, desenvolvida por associações portuguesas que fomentam o feminismo nas plataformas do Facebook e Instagram, percebeu-se que o ciberfeminismo atua como influenciador de mobilizações sociais na conjuntura de uma rede social feminista em busca de uma mudança política emblemática.
- Published
- 2021
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7. Feminismo e moda como protesto
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Camila Lamartine
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Social sciences (General) ,H1-99 ,Sociology (General) ,HM401-1281 - Abstract
Este estudo pretende refletir acerca do feminismo enquanto ideologia impulsionadora de mudança da esfera social a partir do uso da moda como símbolo de protesto já que, na estruturação sistemática, permanece diretamente suscetível à questão política global. Os movimentos organizados feministas foram fundamentais na conquista e consolidação dos direitos das mulheres desde o século XIX e permanecem atuais e atuantes na conjuntura atual. Assim, a partir do mvimento americano TIME´'S UP, originado após polêmicas de assédio na indústria cinematográfica, observou-se uma associação entre moda e feminismo na percepção da moda como forma de protesto durante a premiação do Globo de Ouro de 2018.
- Published
- 2021
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8. Gênero e Justiça
- Author
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Camila Franco Henriques, Camila Lamartine, Glauciany Barbosa de Assumção, Mileny Silva, and Carolina Antunes
- Abstract
Entre Fevereiro e Junho do transacto ano de 2021, teve lugar, sob a forma telemática, um conjunto de sessões de discussão submetidas ao tema “Género e Justiça- perspectivas interdisciplinares” que reuniu, quinzenalmente, profissionais e académicos de diversas áreas desde a História, o Direito, as Ciências da Comunicação, as Ciências Criminais, a Sociologia, a Psicologia e o Jornalismo. Sob a égide do Direito e do lugar reservado aos actores sociais, nestes encontros foi conferido um lugar de destaque à mulher, aos estudos feministas e ao novel conceito de género. Alguns dos aspectos trabalhados rapidamente deram a conhecer um processo que tem marcado toda a contemporaneidade e que tem sido densificado nas últimas décadas, sendo revelador, também, da complexidade e presencialidade que a figura feminina tem revestido. A este respeito recordamos a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, ou até entre mulheres de diferentes etnias e estratos sociais; a que se associa, mais recentemente, o combate pela igualdade de género que o legislador hodierno tem vindo muito cautelosa e lentamente a reconhecer um espaço que se afigura ser ainda demasiado exíguo. Como deixámos subjacente, o caminho percorrido é considerável, mas, ainda muito há a fazer, sobretudo quando as ameaças sentidas, ao invés de serem esbatidas, são evidenciadas, como é o caso dos diferentes tipos de violência a que a mulher se encontra sujeita. Por outras palavras, a violência não desapareceu, apenas foram adoptadas outras formas. Contra esta situação, múltiplas foram as vozes que se ergueram. Na impossibilidade de enunciarmos os nomes de todas as individualidades que a História nos deu a conhecer, citamos os exemplos incontornáveis que a memória faz sobressair como Olympe de Gouges, Claire Lacombe, Pauline León, e, ainda, Bertha Lutz, Maria Lacerda de Moura e Carolina Beatriz Ângelo, a que se associaram tantos outros espíritos como foi o caso de Condorcet e Saint-Simon. Sem descurar este lastro, verificámos que, se por um lado, esta foi a razão que esteve subjacente à selecção de textos que norteou as reuniões realizadas e que acolheu o testemunho indelével de Simone de Beauvoir, a par de Joan W. Scott, Donna Haraway, Mary Wollstonecraft e Lélia Gonzalez; por outro, também norteou a avaliação e análise que assentou nos artigos que ora são dados à estampa. Segundo a ordem em que são apresentados, quatro são os títulos que compõem a presente colectânea, a saber: “O reconhecimento do trabalho invisível como instrumento para efectivação da igualdade de género: reflexos contemporâneos da divisão sexual do trabalho”, de Camila Franco Henriques; “Lésbica futurista, sapatona convicta: diálogos (im)possíveis entre feminismo lésbico e heterossexualidade compulsória”, de Camila Lamartine; “A violência contra a mulher nas media sociais: a partilha de imagens de teor sexual”, de carolina Antunes e Mileny Silva, e, por fim, “A primeira onda feminista brasileira e a luta pelo sufrágio”, da autoria de Glauciany Barbosa da Assumção. Assim, ao iniciar a sua leitura, somos alertados por Camila Franco Henriques, para os efeitos decorrentes da divisão sexual do trabalho, sendo notório o lugar desconsiderado a que tem estado votado o trabalho doméstico, tarefa que a mulher teve e tem de conjugar com uma actividade laboral externa. Não se pense que esta foi apenas uma experiência vivenciada em determinados momentos específicos como a Segunda Guerra Mundial, para citarmos um passado mais recente, pois, na verdade, consistiu apenas em mais um caso que se seguiu ao fenómeno experimentado durante a Revolução Industrial e que se encontra tão presente na sociedade ocidental. Segue-se o trabalho de Camila Lamartine que não hesita em dar a conhecer o sentido tradicional tão característico das sociedades patriarcais defensoras dos comportamentos heterossexuais, configurando, na opinião da própria, uma séria limitação para a liberdade da mulher. Em terceiro lugar, Carolina Antunes e Mileny Silva denunciam a utilização que os media fazem da imagem da mulher, não hesitando em devassá-la, ou mesmo, violentá-la, seja com recurso ao formato dito tradicional seja pela adopção dos meios digitais. Por este motivo, as autoras reclamam a necessidade de ser dada uma resposta com vista à criminalização destes actos, ao mesmo tempo que procuram compreender o motivo pelo qual a sociedade de revela tão tolerante com estas práticas. Por fim, Glauciany Barbosa da Assumção conduz-nos ao que designa ser a dinâmica da primeira onda feminista no Brasil verificada nas três primeiras décadas de novecentos, em que recupera o legado das primeiras sufragistas. Em suma, aos quatro textos, reconhecemos a clareza, responsabilidade e mérito em que se evidenciam alguns dos aspectos que tanto fragilizam a condição da mulher na actual sociedade ocidental. Uma última palavra é devida à organizadora do Grupo de Pesquisa, Camila Franco Henriques, pelo zelo e dedicação conferidos a este trabalho que tive o gosto de coordenar; assim como ao Núcleo de Estudantes Luso-Brasileiros da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa pela forma como acolheu esta iniciativa, prontificando-se a proceder à edição do texto que ora se apresenta e que é assaz revelador das adversidades e debilidades do mundo em que vivemos.
- Published
- 2022
9. Black colour in the Gold Globe 2018
- Author
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Camila Lamartine
- Subjects
Political science ,General Engineering ,Social sphere ,Humanities ,Artigos - Abstract
Este estudo pretende refletir acerca do feminismo enquanto ideologia impulsionadora de mudança da esfera social a partir do uso da moda como símbolo de protesto já que, na estruturação sistemática, permanece diretamente suscetível à questão política global. Os movimentos organizados feministas foram fundamentais na conquista e consolidação dos direitos das mulheres desde o século XIX e permanecem atuais e atuantes na conjuntura atual. Assim, a partir do mvimento americano TIME´'S UP, originado após polêmicas de assédio na indústria cinematográfica, observou-se uma associação entre moda e feminismo na percepção da moda como forma de protesto durante a premiação do Globo de Ouro de 2018., This study intends to reflect on feminism as an ideology that drives change in the social sphere using fashion as a symbol of protest since, in the systematic structuring, it remains directly susceptible to the global political issue. Organized feminist movements have been instrumental in conquering and consolidating women's rights since the 19th century and remain current and active in the current situation. Thus, from the American movement TIME´'S UP, originated after controversies of harassment in the film industry, there was an association between fashion and feminism in the perception of fashion as a form of protest during the 2018 Gold Globe Awards.
- Published
- 2021
10. O Ciberespaço Como Denúncia: Assédio e Discriminação Vinculados à Colonialidade no Projeto Brasileiras Não Se Calam
- Author
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Marisa Torres da Silva and Camila Lamartine
- Subjects
Cultural Studies ,Artigos Temáticos ,ciberativismo ,Communication ,cyberfeminism ,ciberfeminismo ,xenophobia ,Arts and Humanities (miscellaneous) ,imigração ,cyberactivism ,Brasileiras Não Se Calam ,xenofobia ,immigration - Abstract
O estereótipo da mulher latina é comummente associado à sexualidade. Dentre elas, as mulheres brasileiras parecem carregar ainda mais este estigma mundo fora. Enquanto imigrantes, interseccionadas por outras matrizes de opressão além de género e raça, por exemplo, estas mulheres veem-se sujeitas a diversas marcas ainda remanescentes da colonialidade eurocêntrica que as inferioriza e silencia (Mignolo, 2000/2003), o que é agravado quando o país de emigração é o seu colonizador. Este artigo explora a utilização do ciberespaço como campo de denúncia e ativismo feminista através do estudo de caso do perfil @brasileirasnaosecalam, a partir da análise de conteúdo. O projeto surge na rede social digital Instagram com o intuito de denunciar, de maneira anónima, assédios, discriminações e preconceitos que mulheres imigrantes brasileiras sofrem em Portugal, especificamente por carregarem consigo a sua própria nacionalidade. Assim, através do ciberativismo, também feminista, as mulheres dispõem de um novo ciclo político de oportunidades impulsionadas pela construção e consolidação de laços entre elas ao redor do globo, rompendo binarismos, também entre primeiro e terceiro mundo, num apelo à articulação entre fronteiras (Timeto, 2019). Constata-se a relevância de empreender uma visão ontológica que se apoie numa perspetiva feminista decolonial e interseccional que utiliza o ciberfeminismo como aliado de interconexão entre o espaço digital e o real., The stereotype of the Latin woman is commonly associated with sexuality. Brazilians seem to be particularly burdened by this stigma among Latin women worldwide. As immigrants, intersected by other matrices of oppression in addition to those of gender and race, for example, these women bear various marks remaining from Eurocentric coloniality that belittles and silences them (Mignolo, 2000/2003), a circumstance that is aggravated when the country of emigration is their coloniser. This article explores resorting to cyberspace as a forum for denunciation and feminist activism through a case study of the profile @brasileirasnaosecalam based on content analysis. The project appeared on the digital social network Instagram to anonymously report the harassment, discrimination and prejudice that Brazilian immigrant women suffer in Portugal, specifically for carrying their own nationality. Thus, through cyberactivism, which is also feminist activism, women are now experiencing a new cycle of political opportunities driven by the building and consolidation of ties among them around the globe, breaking down binarisms, including those between the first and the third world, in an appeal to cross-border articulation (Timeto, 2019). That shows the relevance of pursuing an ontological vision underpinned by a decolonial and intersectional feminist perspective that uses cyberfeminism as an ally to interconnect the digital and the real space.
- Published
- 2022
11. The Influence of Feminism on the Development and Branding Strategies of Fashion Brands
- Author
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Camila Lamartine and Liliana Ribeiro
- Published
- 2022
12. Lésbica futurista, sapatona convicta: diálogos (im)possíveis entre feminismo lésbico e heterossexualidade compulsória
- Author
-
Camila Lamartine
- Abstract
A heterossexualidade compulsória é uma prática política que minora e oprime as mulheres. Quando as mulheres são lésbicas, esta práxis torna sua existência invisível e disruptiva daquilo que seria considerado normal. Este artigo procura esmiuçar o impacto da heterossexualidade obrigatória no apagamento da existência lésbica através de um apanhado bibliográfico com teóricas como Adrienne Rich e Monique Wittig, numa pesquisa qualitativa exploratória com mulheres assumidamente lésbica, oferecendo a impressão de lugar de fala. Constata-se que a lesbianidade num sistema patriarcal é sinônimo de dificuldade, opressão, silenciamento, mas, especialmente, de resistência.
- Published
- 2022
13. 'Not everything has to stay between 4 walls'cyberfeminism and domestic violence in pandemic times
- Author
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Barbosa, Camila Lamartine Mariz, Departamento de Ciências da Comunicação (DCC), and Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA)
- Subjects
Estudos feministas dos media ,Feminist media studies ,Ciberfeminismo ,Cyberfeminism ,Ciberativismo ,Violência doméstica ,Covid-19 ,Cyberactivism ,Domestic violence - Abstract
UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020 O ciberfeminismo garante um novo ciclo político de oportunidades inovadoras impulsionadas pela construção de laços entre mulheres a partir da apropriação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Esse ativismo feminista vem questionar as desigualdades de géneroainda implícitas às mulheres. No contexto da covid-19, onde o confinamento impede a vivência em sociedade, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para o provável aumento dos índices de violência doméstica,sugerindo que os governos endurecessem as medidas de confronto. Nesse sentido, a violência doméstica,que é a forma mais frequente de violência sobre as mulheres, sobretudo no âmbito de intimidade (APAV, 2010),torna-se uma das principais preocupações. Sendo as TICs o único contacto com o mundo externo, este estudo procurou discutir a necessidadedo ciberfeminismo articular as comunidades específicas de assistência e apoio às mulherescom foco na violência doméstica durante a pandemia. A partir daAnálise Crítica do Discurso (ACD),de Fairclough (2001),àcampanha “Nem tudo tem de ficar entre 4 paredes”, desenvolvida por associações portuguesas que fomentam o feminismo nas plataformas do Facebooke Instagram, percebeu-se que o ciberfeminismo atua como influenciador de mobilizações sociais na conjuntura de uma rede social feminista embusca de uma mudança política emblemática. Cyberfeminism guarantees a new political cycle of innovative opportunities driven by the building of bonds between women through the nformation and Communication Technologies (ICTs). This feminist activism comes to inquirethe gender inequalities still implicit in women. In the context of covid-19, where confinement prevents living in society, the United Nations (UN) warned of the likely increase in domestic violence rates by reinforcing governments to toughen up coping measures. In this sense, domestic violence, which is the most frequent form of violence against women, especially in the context of intimacy (APAV, 2010), becomes one of the main concerns. Since ICTs are the only contact with the outside world, this study sought to discuss the emergence of cyberfeminism in articulating specific communities of assistance and support to women, focusing on domestic violence during the pandemic from Fairclough's Critical Discourse Analysis (ACD) of the campaign “Not everything hasto be within 4 walls”, developed by Portuguese feminist associations on Facebookand Instagramplatforms. Thus, cyberfeminism acts as an influencer of social mobilizations in the context of a feminist social network that seeks an emblematic political change. publishersversion published
- Published
- 2021
14. ciberfeminismo e violência doméstica em tempos de pandemia
- Author
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Barbosa, Camila Lamartine Mariz, Departamento de Ciências da Comunicação (DCC), and Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA)
- Subjects
Estudos feministas dos media ,Feminist media studies ,Ciberfeminismo ,Cyberfeminism ,Ciberativismo ,Violência doméstica ,Covid-19 ,Cyberactivism ,Domestic violence - Abstract
UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020 Made available in DSpace on 2022-01-20T03:34:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2021 publishersversion published
- Published
- 2021
15. A cor preta no Globo de Ouro de 2018
- Author
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Barbosa, Camila Lamartine Mariz, Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA), and Departamento de Ciências da Comunicação (DCC)
- Subjects
Feminist Movements ,Feminismo ,Time’s Up ,SDG 5 - Gender Equality ,Ativismo feminista online ,Movimentos Feministas ,Feminism ,Online Feminist Activism ,Moda ,Fashion - Abstract
UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020 Este estudo pretende refletir acerca do feminismo enquanto ideologia impulsionadora de mudança da esfera social a partir do uso da moda como símbolo de protesto já que, na estruturação sistemática, permanece diretamente suscetível à questão política global. Os movimentos organizados feministas foram fundamentais na conquista e consolidação dos direitos das mulheres desde o século XIX e permanecem atuais e atuantes na conjuntura atual. Assim, a partir do mvimento americano TIME´'S UP, originado após polêmicas de assédio na indústria cinematográfica, observou-se uma associação entre moda e feminismo na percepção da moda como forma de protesto durante a premiação do Globo de Ouro de 2018. This study intends to reflect on feminism as an ideology that drives change in the social sphere by fashion as a symbol of protest, since, in the systematic structuring, it remains directly susceptible to the global political issue. Organized feminist movements have been instrumental in conquering and consolidating women's rights since the 19th century and remain current and active in the political context of the contemporary world. Thus, from the American TIME'S UP movement as a result of online feminist activism, originated after controversies of harassment in the film industry, there was an association between fashion and feminism in the perception of fashion as a form of protest during the 2018 Gold Globe Awards. publishersversion published
- Published
- 2021
16. O Impacto dos Movimentos Feministas no desenvolvimento do Branding das marcas de moda
- Author
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Barbosa, Camila Lamartine Mariz, Ribeiro, Liliana Simões, and Fernandes, Clara Eloïse
- Subjects
Feminismo ,Imagem da Mulher ,Consumo de Moda ,Engenharia e Tecnologia::Design de Moda [Domínio/Área Científica] ,Movimentos Feministas ,Branding ,Moda - Abstract
Made available in DSpace on 2020-03-19T17:05:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 7176_15110.pdf: 2801181 bytes, checksum: 4b4fae7f79b5b3cf3e892929ac066a4c (MD5) Previous issue date: 2019-07-19
- Published
- 2019
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