Intimate partner violence against women is of particular concern in Bolivia, a country ranked second among ten Latin American countries in the prevalence of physical and sexual violence toward women (Hindin, Kishor, and Ansara, 2008). This study examines the correlation between intimate partner violence and the type of domestic decision making. Using factor analysis and structural equation modeling on a sample of 2,759 Bolivian heterosexual couples, this study finds that intimate partner violence is less likely to occur in families in which the decision making is egalitarian (female and male partners make decisions together) but more likely to occur when either the male partner or the female partner makes decisions alone. These findings support the hypotheses that the gender distribution of power may cause conflict between intimate heterosexual partners (Anderson, 1997; Dobash, Dobash, Wilson, and Daly, 1992; Jewkes, 2002). It also goes further in demonstrating that such distribution could lead to egalitarian, matriarchal, or patriarchal domestic decision making and that there are differential consequences for both intimate partner offending and victimization. In rural areas, Bolivian women are more vulnerable; men more often make decisions alone; and women are less educated and poorer than in urban areas. In the patriarchal-type family, men make decisions and may abuse their female partners physically and psychologically. This type of family is poorer and less educated, and it is inversely correlated with women’s and men’s education. Indeed, education seems to play a key role in heterosexual relationships; men's education is inversely correlated with females' physical victimization. However, these findings also support a) the status inconsistency theory: in wealthier, more educated households, the female partner made decisions alone but was still physically and psychologically abused by her intimate partner, and b) intimate partner violence is influenced by structu, La violencia de pareja contra las mujeres es particularmente grave en Bolivia, país que quedó segundo entre diez países latinoamericanos en la escala de prevalencia de la violencia física y sexual contra las mujeres (Hindin, Kishor, and Ansara, 2008). Este estudio examina la correlación entre la violencia de pareja y el tipo de toma de decisiones domésticas. Tras utilizar el análisis factorial y los modelos de ecuaciones estructurales en una muestra de 2759 parejas heterosexuales bolivianas, se encontró que es menos probable que haya violencia de pareja en familias en las que la toma de decisiones es igualitaria (el hombre y la mujer toman decisiones juntos), pero que es más probable que la haya cuando uno de los dos toma las decisiones solo, ya sea el hombre o la mujer. Estos hallazgos apoyan la hipótesis de que la distribución de poder según género puede causar conflicto en las parejas heterosexuales (Anderson, 1997; Dobash, Dobash, Wilson, and Daly, 1992; Jewkes, 2002). El estudio va más allá al demostrar que esa distribución puede conducir a la toma de decisiones igualitaria, matriarcal o patriarcal y que hay consecuencias diferenciales para la ofensa y victimización de la pareja. En las áreas rurales, las mujeres bolivianas son más vulnerables; los hombres suelen tomar decisiones solos, y las mujeres son más pobres y menos educadas que en las áreas urbanas. En la familia de tipo patriarcal, los hombres toman las decisiones y es posible que abusen de sus mujeres física y psicológicamente. Este tipo de familia es más pobre y menos educada y hay una correlación inversa con la educación de hombres y mujeres. De hecho, la educación parece jugar un papel clave en las relaciones heterosexuales: la educación del hombre se correlaciona inversamente con la victimización física de la mujer. No obstante, los hallazgos también apoyan a) la teoría de la inconsistencia de estatus: en los hogares más pudientes y más educados, la mujer tomaba decisiones sola pero de todos modos, A violência conjugal contra as mulheres é particularmente grave na Bolívia, país que ficou em segundo lugar entre dez países latino-americanos na escala de prevalência da violência física e sexual contra as mulheres (Hindin, Kishor e Ansara, 2008). Este estudo analisa a correlação entre a violência conjugal e o tipo de tomada de decisões domésticas. Após utilizar a análise fatorial e os modelos de equações estruturais em uma amostra de 2.759 casais heterossexuais bolivianos, verificou-se que é menos provável que haja violência conjugal em famílias em que a tomada de decisões é igualitária (o homem e a mulher tomam decisões juntos), mas que é mais provável que a haja quando um dos dois toma as decisões sozinho, seja o homem, seja a mulher. Essas constatações apoiam a hipótese de que a distribuição de poder segundo gênero pode causar conflito nos casais heterossexuais (Anderson, 1997; Dobash, Dobash, Wilson e Daly, 1992; Jewkes, 2002). Este estudo vai mais além ao demostrar que essa distribuição pode levar à tomada de decisões igualitária, matriarcal ou patriarcal e que há consequências diferenciais para a ofensa e a vitimização conjugal. Nas áreas rurais, as mulheres bolivianas são mais vulneráveis; os homens costumam tomar decisões sozinhos, e as mulheres são mais pobres e menos educadas do que nas áreas urbanas. Na família de tipo patriarcal, os homens tomam as decisões e é possível que abusem de suas mulheres física e psicologicamente. Esse tipo de família é mais pobre e menos educada, e há uma correlação reversa com a educação de homens e mulheres. De fato, a educação parece desempenhar um papel-chave nas relações heterossexuais: a educação do homem se correlaciona inversamente com a vitimização física da mulher. Contudo, os achados também apoiam a) a teoria da inconsistência de status: nos lares mais abastados e mais educados, a mulher tomava decisões sozinha, mas ainda era vítima de abuso físico e psicológico por parte de seu companheiro; b) o fato de a violênc