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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2018. Introdução: A prática de atividade física (AF) regular tem impacto positivo na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Embora tais doenças tendem a se manifestar na vida adulta, alguns fatores de risco, como o declínio no nível da AF, podem iniciar na adolescência. Há evidências de que a prática de AF influencie a função pulmonar (FP) e a força dos músculos respiratórios (FMR), porém o resultado dos estudos nesta população ainda são controversos. Objetivo: Verificar a influência dos diferentes níveis de AF na FP e FMR em adolescentes. Métodos: Estudo transversal com 95 adolescentes com idade de 15 a 18 anos, recrutados de forma aleatorizada a partir de levantamento epidemiológico realizado nas cinco escolas públicas do município. Os níveis de AF leve (AFL), moderada a vigorosa (AFMV) e vigorosa (AFV) foram medidos em minutos por dia por meio de acelerômetro. A prova de FP foi realizada por meio de espirômetro portátil e teve como variáveis de desfecho o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), fluxo expiratório forçado médio entre 25 e 75% da CVF (FEF25-75%) e pico de fluxo expiratório (PFE). Um manovacuômetro digital foi utilizado para medir as váriáveis de FMR que teve como desfecho a pressão média máxima do teste pressão inspiratória máxima (PMedMÁX_PImáx) e pressão média máxima do teste pressão expiratória máxima (PMedMÁX_PEmáx). Para determinar a relação entre os dados de AF e os parâmetros da FP e a FMR foi utilizada análise univariada seguida de regressão linear múltipla. Como variáveis de ajuste para FP utilizou-se idade, sexo, estatura do adolescente e estatura da mãe e para FMR utilizou-se idade, sexo, massa corporal e estatura do adolescente. Tanto para FP como para FMR, a variável AFMV também foi ajustada ao avaliar a associação entre esses parâmetros e AFL. Todas as análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS Version 17.0 for Windows) e foi considerado significativo p

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2018. Introdução: Durante a adolescência a prática de atividade física (AF) promove um desenvolvimento saudável. A relação entre AF e saúde pode ser mediada pelo eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HPA). Objetivo: investigar a influência do nível de AF sobre a atividade do eixo HPA em adolescentes. Métodos: estudo transversal. O nível de AF foi avaliado por acelerometria, considerando válido o adolescente que realizasse pelo menos 10 horas/dia de uso, com mínimo de quatro dias de semana incluindo um dia de final de semana. A atividade do eixo HPA foi avaliada por cortisol salivar e o cálculo da área sob a curva (AUC) foi realizado. Análise bivariada foi realizada de acordo com a distribuição dos dados. A análise da AUC do cortisol dos adolescentes ativos e insuficientemente ativos foi realizada utilizado Teste t de Student. A interação entre os níveis de AF com as concentrações de cortisol foi realizada em tercis por regressão multinível e na análise de regressão linear múltipla as variáveis foram expressas em unidades de desvio-padrão. Um nível de significância de 5% foi adotado. Foi utilizado o programa STATA, versão 14.2. Resultados: Participaram 76 adolescentes (55% sexo feminino) com media de 16 anos de idade. A prevalência de insuficientemente ativos foi alta no sexo masculino (76%) e feminino (95%). Meninos apresentaram maior cortisol ao acordar e não houve diferença na AUC entre sexo e para nível de AF. Não houve associação entre nível de AF com o cortisol nos adolescentes e a AF leve foi o nível mais realizado para ambos os sexos. Conclusão: Não houve influência do nível de AF na atividade do eixo HPA da amostra. Sobretudo, houve elevada prevalência de adolescentes classificados como insuficientemente ativos, especialmente no sexo feminino e o tempo despendido em AF leve foi maior independente do sexo. Abstract : Introduction: During adolescence the practice of physical activity (PA) promotes healthy development. The relationship between PA and health can be mediated by the Hypothalamic-Hypophysis-Adrenal (HPA) axis. Objective: to investigate the influence of PA level on HPA axis activity in adolescents. Methods: cross-sectional study. The level of PA was evaluated by accelerometry, considering that the adolescent who performed at least 10 hours / day of use, with a minimum of four days of the week including a weekend day, was valid. The HPA axis activity was evaluated by salivary cortisol and the area under the curve (AUC) calculation was performed. Bivariate analysis was performed according to the distribution of the data. The AUC analysis of the active and insufficiently active adolescents was performed using Student's t-test. The interaction between PA levels with cortisol concentrations was performed in tertiles by multilevel regression and in multiple linear regression analysis the variables were expressed in units of standard deviation. A significance level of 5% was adopted. The STATA program, version 14.2 was used. Results: Participants were 76 adolescents (55% female) with a mean age of 16 years. The prevalence of insufficiently active was high in males (76%) and females (95%). Boys presented higher cortisol on waking and there was no difference in AUC between sex and for the level of PA. There was no association between PA level with cortisol in adolescents and light PA was the most performed level for both sexes. Conclusion: There was no influence of the level of PA on HPA axis activity in the sample. Above all, there was a high prevalence of adolescents classified as insufficiently active, especially in females, and the time spent in mild PA was higher regardless of sex.