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PTDC/ART-PER/28584/2017 UIDB/00693/2020 UIDB/04666/2020 UIDP/04666/2020 Este livro inscreve-se numa temporalidade moderna, do século XVI aos tempos de oitocentos, e nele escrevem-se textos em que Évora atravessa todos os séculos. As cerimónias religiosas, os sons pela morte e aclamação do rei ou a banda no coreto durante uma visita real, o espectáculo da ópera, o carnaval e as folias, assim como músicas arquivadas são documentadas e estudadas. Conventos, ruas e praças, os palcos de rua, as capelas nas igrejas, os salões de música e de baile, as salas de espectáculo, são um ponto de partida para uma cartografia dos sons de Évora. publishersversion published

UIDB/04666/2020 UIDP/04666/2020 UIDP/00305/2020 A construção e compreensão de paisagens sonoras históricas da época moderna tem uma relação imediata com a documentação escrita ou visual, ou seja documentação não-sonora. A sua dimensão histórica ao depender de corpos documentais textuais, manuscritos ou impressos, e de visualizações iconográfcas, esculturais ou pictóricas, deverá sujeitar-se a todo o processo crítico e interpretativo operado nos saberes das áreas das artes sociais e humanas em que a história se inscreve. Com base nestas duas constatações, tão evidentes quanto conhecidas, o que se procurará aqui perceber será a implicação das obrigações retóricas, que os géneros literários desenham, na documentação dos sons. Para mais, os casos a estudar, situados no século XVI, uma época rica em variações conjunturais e de sociabilidade, detêm uma marca retórica cada vez melhor conhecida na dimensão de poder intelectual, e mesmo quotidiano, afirmativo, algo impositivo, ao mesmo tempo que enquadrador e limitativo ou amplificador. Para clarificar estas ideias, numa aproximação crítica às paisagens sonoras de espessura histórica, empreendeu-se uma sondagem em três obras de espacialidade, função e autoria literárias bem diferenciadas. Uma novela com impressão em 1554, escrita por Bernardim Ribeiro e que leva o nome de Hystoria de Menina e Moça. A Primeira parte das Chronicas da Ordem dos Frades Menores, de Frei Marcos de Lisboa OFM, impressas em 1557. E uma relação de 1588, que tem por autor Manoel de Campos e que apareceu sob o título de Relaçam do solenne recebimento que se fez em Lisboa ás santas reliquias que se leuáram á igreja de S. Roque. Uma novela de sentimentos cavaleirescos, uma crónica de poder conventual, uma relação de uma dádiva sacra de objectos de culto. Diferentes encomendadores, três autores, públicos leitores diferenciados... Que realidades e diferenças sonoras são registadas? Quais são as de conteúdo narrativo e aquelas que se implicam no seu género literário de suporte? Que sons ouve e regista um poeta, um cronista ou um narrador do imediato? publishersversion published

Colloque international organisé à Lisbonne (Faculdade de Letras) les 23, 24 et 25 novembre 2017.Ouvrage, bilingue, à paraître. Troisième rencontre du projet à l'automne 2018, Sorbonne Nouvelle-Paris 3; Colloque international réalisé à Lisbonne les 23-25 novembre 2017 par le Crepal (Université Sorbonne Nouvelle), le CIEC (Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos) et le CHAM (Centro de Humanidades). 2e rencontre dans le cadre du projet lancé en 2016 par le Crepal sur la "République des Lettres" - connexions lusophones, hispaniques, européennes, atlantiques, asiatiques… Colloque organisé par Ilda Mendes dos Santos, Isabel Almeida, António Camões Gouveia.La rencontre portait sur les "voyages" des ouvrages et manuscrits dans l'espace européen, brésilien et asiatique; sur les réseaux de lettrés et d'agents intermédiaires, sur les formes et objets privilégiés, sur les circuits d'érudition et d'information.Avec, par ordre alphabétique : Mathilde Albisson (Cres- Sorbonne Nouvelle), Isabel Almeida (U. Lisboa), Ana Cristina Araújo (U. Coimbra), Ana Isabel Buescu (Cham), Fernanda Campos (Cham), Alain Cantillon (Grihl - Sorbonne Nouvelle), Sara Ceia (Cham), Pierre Civil (Cres- Sorbonne Nouvelle), José Adriano de Freitas Carvalho (U. Porto), Diogo Ramada Curto (UNL), Sylvie Deswarte-Rosa (CNRS), Christophe Giudicelli (U. Rennes - Creda), Pierre-Antoine Fabre (Ehess), António Camões Gouveia (Cham), Rui Loureiro (Cham), Tiago C.P. dos Reis Miranda (Cidehus, U. Evora), Ilda Mendes dos Santos (Crepal- U. Sorbonne Nouvelle),Isabel Ferreira Mota (U. Coimbra), Adma Muhana (USP), Luís de Moura Sobral (U. Montréal).Ouvrage à paraître en français et en portugais en 2018, avec les articles refondues et d'autres contributions sur le sujet.

ID/HIS/04666/2019 Os tempos conjunturais de 1745 a 1818 são, tal como a vida e actuação de António Ribeiro dos Santos, diversificados e dissonantes. Qual o problema de fundo deste artigo? Tentar retraçar e compreender as linhas de um desenho, de componente biográfico-intelectual, em que as cores da paleta do barroco atlântico-joanino paulatina mas persistentemente se tornam mutáveis em luzes enciclopédicas e europeias. O Reino estendia-se em paisagens de senhorios e concelhos, pontuadas por uma rede crescente de espaços urbanos em extensões de império atlântico e olhadas intermitentes ou dependentes da Europa. Os poderes do rei afirmavam-se, mas limitavam-se com o crescimento das estruturas da administração e das justiças. Um instituto jurídico, que se ia tornando distinto, ganhava e afirmava-se sob a designação de Estado. Os privilégios e excepções sentiam o crescimento do Estado, que vivia das leis, perante as quais, cada vez mais, todos se queriam iguais. Nas paisagens, sujeitos àqueles poderes, viviam vassalos. Vassalos que eram uma das preocupações da época. publishersversion published

UID/HIS/04666/2013 publishersversion published

Introdução e justificações Em Janeiro de 1927 a Livraria Sá da Costa-Editora / (De Augusto Sá da Costa & C.ª) / Largo do Poço Novo 24, / 2 Trav. Do Convento a Jesus, 6 / Telef. Trindade 384 / LISBOA» fez imprimir os «Quadros sinópticos Histórico-Literários de Portugal / I / CHEFES DE ESTADO / SEUS RETRATOS E FACTOS NOTAVEIS DA SUA ÉPOCA». Os «Quadros», como neles se escreve, foram coordenados pelo «Dr.António Baião» (1878-1961) e pelo «Dr. P. M. Laranjo Coelho» (1877-1969) e, uma vez «interte...

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