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Abstract Huntington's disease (HD) is a progressive neurodegenerative disorder caused by CAG trinucleotide repeat expansions in exon 1 of the HTT gene. In addition to germline CAG expansions, somatic repeat expansions in neurons also contribute to HD pathogenesis. The DNA mismatch repair gene, MSH3, identified as a genetic modifier of HD onset and progression, promotes somatic CAG expansions, and thus presents a potential therapeutic target. However, what extent of MSH3 protein reduction is needed to attenuate somatic CAG expansions and elicit therapeutic benefits in HD disease models is less clear. In our study, we employed potent di-siRNAs to silence mouse Msh3 mRNA expression in a dose-dependent manner in HdhQ111/+ mice and correlated somatic Htt CAG instability with MSH3 protein levels from simultaneously isolated DNA and protein after siRNA treatment. Our results reveal a linear correlation with a proportionality constant of ~ 1 between the prevention of somatic Htt CAG expansions and MSH3 protein expression in vivo, supporting MSH3 as a rate-limiting step in somatic expansions. Intriguingly, despite a 75% reduction in MSH3 protein levels, striatal nuclear HTT aggregates remained unchanged. We also note that evidence for nuclear Msh3 mRNA that is inaccessible to RNA interference was found, and that MSH6 protein in the striatum was upregulated following MSH3 knockdown in HdhQ111/+ mice. These results provide important clues to address critical questions for the development of therapeutic molecules targeting MSH3 as a potential therapeutic target for HD.

Chemically modified siRNAs distinguish between mutant and normal huntingtin based on a single nucleotide difference and lower mutant huntingtin specifically in patient derived cells and in a mouse model of Huntington’s disease.

Oligonucleotídeos sintéticos, como os small interfering RNAs (siRNAs), providenciam uma forma simples e eficiente de modular a expressão de qualquer gene. siRNAs utilizam um mecanismo endógeno, chamado ARN interferência, para degradar ARN mensageiros que estejam associados a condições patológicas. A capacidade de silenciar genes com elevada especificidade e potência faz dos siRNAs fármacos ideais com um elevado potencial para transformar o ramo da medicina e a forma como se faz desenvolvimento farmacêutico. Contudo, os primeiros ensaios clínicos com esta tecnologia não tiveram sucesso imediato, o que reduziu temporariamente o entusiasmo da comunidade científica. A maioria destes estudos iniciais não atingiram a eficácia clínica desejada. A introdução prematura de fármacos que não se encontravam devidamente estabilizados e a utilização de estratégias de administração inadequadas foram as principais causas dos primeiros fracassos. Avanços recentes na síntese química de oligonucleotídeos, como a melhor compreensão dos processos biológicos que definem a farmacocinética/farmacodinâmica destes fármacos, resultou numa mudança drástica no panorama clínico desta nova modalidade terapêutica. O número de ensaios clínicos tem aumentado significativamente ao longo dos últimos anos, em paralelo com o aumento da eficácia terapêutica destes medicamentos. Em 2018 foi testemunhado um marco importante para o ramo de desenvolvimento destes fármacos, com a aprovação do primeiro produto baseado em liposomas, Patisiran (OnpattroTM), pela Food and Drug Administration e pela European Medicines Agency. Aproximadamente um ano mais tarde foi aprovado o primeiro fármaco que utiliza a estratégia de conjugados que possibilita a internalização específica em hepatócitos, Givosiran (GIVLAARITM). A recente aprovação destes dois fármacos trouxe uma esperança renovada ao ramo de ARN interferência, alimentando o interesse nesta estratégia como poderosa ferramenta terapêutica para doenças do foro genético. Este artigo de revisão pretende providenciar uma perspetiva geral sobre o panorama clínico dos fármacos para silenciamento génico, contextualizando o papel dos avanços tecnológicos que permitiram a definição desta modalidade como uma nova classe farmacêutica.

The counter-regulatory axis of the renin angiotensin system peptide angiotensin-(1-7) [Ang-(1-7)] has been identified as a potential therapeutic target in cardiac remodelling, acting via the mas receptor. Furthermore, we recently reported that an alternative peptide, Ang-(1-9) also counteracts cardiac remodelling via the angiotensin type 2 receptor (AT(2)R). Here, we have engineered adenoviral vectors expressing fusion proteins which release Ang-(1-7) [RAdAng-(1-7)] or Ang-(1-9) [RAdAng-(1-9)] and compared their effects on cardiomyocyte hypertrophy in rat H9c2 cardiomyocytes or primary adult rabbit cardiomyocytes, stimulated with angiotensin II, isoproterenol or arg-vasopressin. RAdAng-(1-7) and RAdAng-(1-9) efficiently transduced cardiomyocytes, expressed fusion proteins and secreted peptides, as demonstrated by western immunoblotting and conditioned media assays. Furthermore, secreted Ang-(1-7) and Ang-(1-9) inhibited cardiomyocyte hypertrophy (Control = 168.7±8.4 µm; AngII = 232.1±10.7 µm; AngII+RAdAng-(1-7) = 186±9.1 µm, RAdAng-(1-9) = 180.5±9 µm; P