Resumen: La necesidad de investigar la reserva ovárica para apoyar la consejería acerca del éxito o fracaso de los tratamientos de reproducción asistida, principalmente en pacientes con riesgo de falla reproductiva, ha generado la descripción y el uso de pruebas histológicas, basales, dinámicas y ultrasonográficas. La presente revisión tiene como objetivo describir y analizar las diferentes pruebas de evaluación de la reserva ovárica, sus limitaciones y ventajas, y ampliar la información referente a las que, por sus características y resultados, son más utilizadas en la actualidad. Para cumplirlo se realizó búsqueda en bases de datos, incluyendo investigaciones originales, revisiones sistemáticas, metaanálisis, reportes de casos y consensos de expertos, en inglés y español, desde 1980. En cuanto a los resultados, puede decirse que pruebas como la biopsia ovárica, medición de Inhibina B, test de estímulo con FSH o con GnRH, y con citrato de clomifeno, han caído en desuso; la medición de la FSH, si bien todavía utilizada, claramente tiene menor capacidad predictiva que el Conteo de Folículos Antrales (CFA) y la Hormona Antimülleriana (HAM). Se concluye que el CFA y la medición de ham son las pruebas más recomendadas, con mejor capacidad predictiva y que, no obstante algunas limitaciones, permiten un acercamiento a la estimación de la respuesta al estímulo ovulatorio. Se plantean opciones para el futuro que permitirán, a mediano plazo, resolver los interrogantes sobre la "verdadera" reserva ovárica. Abstract: The need to investigate the ovarian reserve to support counseling about the success or failure of assisted reproduction systems has generated the description and use of histological, basal, dynamic, and ultrasound text. The purpose of this review is to describe and analyze the different tests for evaluating ovarian reserve, their limitations and advantages, and to expand the information regarding those that, due to their characteristics and results, are most widely used today. To achieve this, databases searches were carried out, including for original research, systematic reviews, meta-nalyses, case reports and expert consensus, in English and Spanish, since 1980. Regarding the results, it can be said that tests such as ovarian biopsy, measurement of Inhibin B, FSH or GnRH stimulation test, and with clomiphene citrate, have fallen into disuse. FSH measurement, although still used, clearly has a lower predictive capacity than the Antral Follicle Count (AFC) and the Antimullerian Hormone (AMH). It is concluded that the AFC and the AMH measurement are the most recommended tests, with better predictive capacity and that, despite some limitations, they allow closer estimation of the response to ovulatory stimulus. Options for the future that will allow solving the questions in the medium term about the "true" ovarian reserve are proposed. Resumo: A necessidade de pesquisar sobre a reserva ovariana para apoiar o aconselhamento acerca do sucesso ou do fracasso dos tratamentos de reprodução assistida, principalmente em pacientes com risco de falha reprodutiva, vem gerando a descrição e o uso de exames histológicos, basais, dinâmicos e ultrassonográficos. Esta revisão tem o objetivo de descrever e analisar os diferentes exames de avaliação da reserva ovariana, suas limitações e vantagens, e ampliar a informação referente aos que, por suas características e resultados, são mais utilizados na atualidade. Para isso, foi realizada busca em base de dados, que incluiu pesquisas originais, revisões sistemáticas, meta-aná-lise, relatos de caso e consenso de especialistas, em inglês e em espanhol, desde 1980. Quanto aos resultados, pode-se dizer que os exames como biópsia ovariana, a medição de Inibina B, exame de estímulo com FSH ou com GnRH, e com citrato de clomifeno estão em desuso; a medição da FSH, embora ainda utilizada, claramente tem menor capacidade preditiva que a contagem de folículos antrais (CFA) e o hormônio antimulleriano (HAM). Conclui-se que o CFA e a medição do HAM são os exames mais recomendados, com melhor capacidade preditiva e que, apesar de algumas limitações, permitem uma aproximação da estimativa da resposta ao estímulo da ovulação. São apresentadas opções para o futuro que possibilitarão, em médio prazo, resolver as questões sobre a "verdadeira" reserva ovariana.