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A Diálise Peritoneal (DP) como um método dialítico seguro, de baixo custo e menos agressivo quando comparada à hemodiálise, pode ser realizada no domicílio do portador de Doença Renal Crônica (DRC). Atualmente verifica-se que a DP é pouco ofertada como terapia e a influência pela escolha de tal método é diverso. Este estudo objetivou analisar a baixa adesão à DP e seus fatores contribuintes. Trata-se de uma revisão da literatura dissertativa com publicações entre 2010 a 2021 nas bases de dados eletrônicos indexadas utilizando descritores para selecionar artigos relevantes ao tema, junto às legislações, resoluções e normas técnicas para fidelização do estudo. A revisão foi dividida em duas abordagens “a baixa adesão da DP no mundo” e “a baixa adesão da DP no Brasil”. Conclui-se que os pacientes renais crônicos devem e podem participar ativamente no processo de escolha do método dialítico, além de serem responsáveis pela adesão ao tratamento. Descritores: Doença Renal Crônica, Terapia de Substituição Renal, Diálise Peritoneal. Peritoneal dialysis: how to explain the low adherence? Abstract: Peritoneal Dialysis (PD) as a safe, low-cost and less aggressive dialysis method when compared to hemodialysis, can be performed at the home of patients with Chronic Kidney Disease (CKD). Currently, it appears that PD is rarely offered as a therapy and the influence of the choice of such method is diverse. This study aimed to analyze the low adherence to PD and its contributing factors. This is a review of the dissertation literature with publications between 2010 and 2021 in indexed electronic databases using descriptors to select articles relevant to the topic, along with legislation, resolutions and technical standards for study loyalty. The review was divided into two approaches “the low adherence of PD in the world” and “the low adherence of PD in Brazil”. It is concluded that chronic kidney patients should and can actively participate in the process of choosing the dialysis method, in addition to being responsible for treatment adherence. Descriptors: Chronic Kidney Disease, Kidney Replacement Therapy, Peritoneal Dialysis. Diálisis peritoneal: ¿cómo explicar la baja adherencia Resumen: La Diálisis Peritoneal (DP) como método de diálisis seguro, de bajo costo y menos agresivo en comparación con la hemodiálisis, puede realizarse en el domicilio de los pacientes con Enfermedad Renal Crónica (ERC). Actualmente, parece que la DP rara vez se ofrece como terapia y la influencia de la elección de dicho método es diversa. Este estudio tuvo como objetivo analizar la baja adherencia a la DP y sus factores contribuyentes. Esta es una revisión de la literatura de tesis con publicaciones entre 2010 y 2021 en bases de datos electrónicas indexadas utilizando descriptores para seleccionar artículos relevantes al tema, junto con legislación, resoluciones y normas técnicas para fidelizar el estudio. La revisión se dividió en dos enfoques “la baja adherencia de DP en el mundo” y “la baja adherencia de DP en Brasil”. Se concluye que los pacientes renales crónicos deben y pueden participar activamente en el proceso de elección del método de diálisis, además de ser responsables de la adherencia al tratamiento. Descriptores: Enfermedad Renal Crónica, Terapia de Reemplazo Renal, Diálisis Peritoneal.

As modificações nos padrões alimentares associados à redução de atividades físicas e as transformações demográficas apresentam relação direta com o aumento constante no índice de doenças crônicas, das quais a Doença Renal Crônica se destaca com importante incidência mundial. No Brasil, essa doença tem aumentado consideravelmente e estima-se que haja, por ano, 42.500 novos casos de portadores, com tendências para aumentar. Devido o aumento no número de pacientes em diálise e do contato frequente desses com profissionais de saúde, faz-se necessário a humanização desse processo, proporcionando o acolhimento do paciente e seus familiares, através de ações de promoção de saúde aliadas à construção coletiva em rede com equipes multiprofissionais. Objetivo: realizar uma revisão de literatura sobre a importância da humanização da enfermagem junto ao paciente em tratamento de hemodiálise, demonstrando a importância do acolhimento junto ao portador de doença renal. Métodos: revisão de literatura qualitativa, no qual foram analisados trabalhos em português e inglês, inseridos nas bases bibliográficas de dados internacionais PubMed e Science Direct, e nacionais BVS, Scielo e LILACS, com data de publicação dos artigos utilizados priorizados nos últimos dez últimos anos. Resultado: Pacientes hemodialíticos requerem humanização do atendimento de enfermagem para promover o bem-estar e o prolongamento da sobrevida com qualidade, além da contribuição para uma rotina agradável durante o tratamento. Conclusão: Um paciente portador de doença renal crônica em tratamento dialítico necessita de cuidado humanizado, proporcionado por profissionais através da relação interpessoal entre paciente e equipe, dando enfoque no respeito, atenção, paciência e cuidados especializados.

O paciente portador de disfuncao renal esta presente nas diversas realidades intra hospitalares e demanda cuidados especificos principalmente relacionados ao tratamento dialitico. Objetivo: realizar uma revisao sobre a Lesao Renal Aguda (LRA) e a hemodialise como terapia de escolha, elencando os cuidados em pacientes hemodialiticos no ambiente intra-hospitalar. Metodos: revisao dissertativa de literatura com artigos originais publicados entre 2011 e 2021 nas bases de dados eletronicos PubMed, Scielo e Science Direct com descritores utilizados mediante consulta ao Mesh e DeCS, conforme a base selecionada, em portugues, ingles e espanhol. Tambem foram verificadas as referencias dos artigos relevantes para identificar estudos potencialmente elegiveis, assim como foram utilizadas legislacoes, resolucoes e normas tecnicas para maior fidelizacao da revisao proposta. Revisao de Literatura: os estudos encontrados em sua grande maioria foram trabalhos quantiqualitativos, alem de revisoes integrativas de literatura, que apresentaram resultados originais e copilados de informacoes, respectivamente, sobre a tematica analisada. A revisao foi dividida em duas abordagens: “ A Lesao Renal Aguda e a hemodialise como principal Terapia Renal Substitutiva (TRS) ” e “ cuidados em pacientes hemodialiticos no ambiente intra-hospitalar ”. Na primeira parte foram abordadas situacoes referentes ao tratamento empregado na LRA, os acessos disponiveis para realizacao da TRS, enquanto na segunda parte analisou-se as principais areas de cuidados necessarios ao paciente dialitico. Conclusao: Devido ao paciente que apresenta disfuncao renal necessitar de inumeros cuidados especificos, se faz necessario o entendimento das possiveis intercorrencias, assim como maior adesao a formacao continuada acerca do quadro e cuidados desta populacao, por toda equipe multidisciplinar.

OBJETIVO: descrever as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) em terapia hemodialítica e analisar a dor na aplicação da técnica de Buttonhole. MÉTODO: estudo descritivo quantitativo, realizado em um serviço de nefrologia privado, utilizando uma entrevista semiestruturada para a caracterização sociodemográfica de saúde e autopercepção de saúde em relação à DRC, tratamento hemodialítico e técnica de Buttonhole, com amostra selecionada por conveniência. RESULTADOS: a média de idade dos 26 participantes do estudo era 60 anos (±13,5), predominando o sexo masculino (73,1%). Com relação às doenças prévias, 84,6% tinha hipertensão arterial e 38,5% diabetes. Quanto à avaliação do estado de saúde, 54,4% referiam boa ou muito boa, entretanto, 69,2% e 65,4% referiam como pior ou muito pior quando equiparado com pessoas da mesma faixa etária e em relação ao ano anterior, respectivamente. Entre os participantes, 23 (88,5%) possuíam fístula arteriovenosa e, dentre estes, 9 (39,1%) foram submetidos a técnica de Buttonhole e 55,6% apresentaram escore para dor relacionada à punção da FAV de até 2. CONCLUSÃO: este estudo apresentou amostra prevalentemente masculina, hipertensa e diabética. Os pacientes submetidos à técnica de Buttonhole apresentaram escore de até 2 para dor na punção, demonstrando que a implementação da técnica nesta população pode contribuir para melhorias no tratamento.

A cultura da Segurança do Paciente tem passado por inúmeras transformações nas ultimas décadas. No âmbito da nefrologia, medidas que gerem melhoria de qualidade e segurança ao serviço, aos profissionais e aos pacientes, tem sido pouco exploradas. O presente estudo teve como objetivo verificar na literatura da área, as referências utilizadas para planejar a implantação das práticas de Segurança do Paciente em unidades de hemodiálise, bem como demonstrar sua importância nesses serviços especializados e que oferecem alta complexidade tecnológica e atendimento ao paciente renal em tratamento hemodialítico. Uma revisão integrativa, dos artigos publicados entre 2007 e 2017, foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Medline, Scielo e Science Direct. Também foram utilizados os descritores pré-determinados em inglês e português, abrangendo artigos que utilizavam "segurança do paciente", "hemodiálise", "qualidade" e seus respectivos descritores em português, utilizados em combinação. As referências bibliográficas dos trabalhos identificados pela pesquisa eletrônica foram revisadas para identificar estudos adicionais. Resultados obtidos: foram identificados artigos referentes aos processos de implantação de práticas de Segurança do Paciente em unidades de hemodiálise, adaptado de outras áreas, contudo este processo de edificação está em construção. Conclusão: para que as políticas de Segurança do Paciente sejam aplicadas e implementadas, é necessário reestruturar os serviços com foco na formação de profissionais, na segurança e em uma política administrativa que esteja disposta a modificar os padrões usuais, pensando na melhoria contínua dos serviços oferecidos. Para isso, além dos profissionais envolvidos, é necessário incluir pacientes e familiares nessa prática.

Objetivo: Verificar a associação da autoeficácia da mulher primigesta com a manutenção do Aleitamento Materno (AM) até o sexto mês de vida da criança. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, incluindo publicações entre 2011 e 2021, categorizando os achados através de uma análise robusta, com interpretação dos dados e síntese do conhecimento. Foi utilizada a questão norteadora “mulheres primigestas têm menos confiança em manter o aleitamento materno?”. Resultados: Foram encontrados 26 artigos incialmente, permanecendo quatro artigos após eliminação de duplicatas e aplicando os critérios de inclusão e exclusão classificados previamente, excluindo assim os demais artigos que não se enquadravam. Considerações finais: Estudos sobre autoeficácia materna em primigestas e manutenção do AM nestas mulheres são reduzidos na literatura até o momento. Diversos fatores influenciam a adesão desta mulher frente ao AM. O desafio de amamentar, associado à pior condição socioeconômica e baixa escolaridade das mulheres primigestas contribui para o desmame precoce.

A Doença Renal Crônica é caracterizada como uma Doença Crônica Não Transmissível que atinge proporções mundiais. Fatores que contribuem para o avanço desse quadro, é o aumento da incidência das doenças de base como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus (DM) e a elevada ocorrência de Injúria Renal Aguda em ambientes intra-hospitalares. Objetivo: identificar o quadro dos pacientes com lesão renal que realizaram tratamento hemodialítico em um hospital privado do interior de São Paulo. Métodos: estudo transversal, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado através da análise de prontuários eletrônicos de um hospital particular, entre os meses de janeiro a junho de 2017. Realizou-se análise estatística exploratória, com análise de frequência dos dados obtidos. Resultados: foram analisados 58 prontuários. A média da idade identificada foi 70,7 anos (±15,5), com mínima de 28 anos e máxima de 98 anos. Quanto às condições de saúde, 63,7% apresentavam história pregressa de Hipertensão Arterial Sistêmica, enquanto metade da amostra apresentava cardiopatias e o Diabetes mellitus foi constatado em 41,3% da amostra. O diagnóstico inicial relacionado às doenças cardiovasculares correspondeu a 32,7% dos dados, sepses a 20,6% e as insuficiências renais estiveram presentes em 8,6% destes diagnósticos. Em relação à Terapia Renal Substitutiva, aproximadamente 80% possuíam Doença Renal Aguda, predominando o acesso vascular temporário de triplo lúmen. Conclusão: identificar os fatores que contribuem com o quadro de DRC intra-hospitalar oportuniza melhor condição de salvaguardar a vida dos pacientes, assim como possibilita a identificação precoce de fatores de risco de piora da função renal.

Síndrome nefrótica é definida pela presença simultânea de edema sistêmico, hipoalbuminemia e proteinúria intensa. Vários componentes da composição corporal, principalmente relacionados à água corporal, sofrem rápidas e frequentes alterações nessa síndrome. A espectroscopia por bioimpedância (BIS) é um método de fácil execução, baixo custo, que pode ser repetido e praticamente isento de riscos que permite avaliar água corporal, massa magra e gordura corporal e tem sido pouco utilizado na síndrome nefrótica. Objetivo. Avaliar as alterações da água e de outros componentes da composição corporal através da BIS em pacientes com síndrome nefrótica. Métodos. Pacientes foram avaliados na ocasião da biópsia renal e no desfecho com ou sem remissão do edema. Foram medidos o peso corporal, albumina sérica e proteinúria de 24 h e, pela BIS, variáveis relacionadas à água corporal e a outros parâmetros de composição corporal. Resultados. Foram estudados 17 pacientes (idade: 51,1 + 17,4 anos) com síndrome nefrótica. Dez pacientes obtiveram remissão do edema (grupo R), sendo que em nove ocorreu também remissão da síndrome nefrótica. Em sete pacientes o edema permaneceu presente, sem remissão (grupo SR). A variação entre a primeira e a segunda medida para a sobrecarga hídrica foi de -5,4 L (-8,5 L; -1,8 L) no grupo R e de 0,0 L (-1,1 L; 1,2 L) no grupo SR (p < 0,05). A água corporal total variou de -4,75 L (- 10,20 L; -2,50 L) e de 4,80 L (-1,30 L; 6,10 L) nos grupos R e SR, respectivamente (p < 0,05), e a água extracelular variou de -5,90 L (-10,10 L; -0,42 L) e de 1,20 L (-0,80 L; 2,70 L) nos mesmos grupos (p < 0,05). Não houve diferença estatisticamente significante na variação entre as duas avaliações nos grupos R e SR para a água intracelular, massa de tecido magro, massa de tecido adiposo, massa gorda total e massa celular corporal. A variação do ângulo de fase entre as avaliações foi de 1,55° (0,41°; 2,24°) no grupo R e 0,10° (-0,28°; 0,46°) no grupo SR (p < 0,05). Houve correlação estatisticamente significante entre cada variável definidora da síndrome nefrótica (peso corporal, proteinúria e albumina sérica) versus sobrecarga hídrica, água corporal total, água extracelular e ângulo de fase, mas não versus as demais medidas de composição corporal obtidas pela BIS. Conclusão. A espectroscopia por bioimpedância mostrou-se eficiente em detectar mudanças da água corporal e do ângulo de fase em pacientes com síndrome nefrótica, mas não para identificar variações relacionadas à massa de tecido magro, massa de tecido adiposo, massa gorda total e massa celular corporal. . Nephrotic syndrome is established by the simultaneous presence of systemic edema, hypoalbuminemia, and severe proteinuria. Several components of the body composition, mainly related to the body fluid, undergo to rapid and frequent changes in this syndrome. Spectroscopy by bioimpedance (BIS) is a reliable, cost-effective and easy-to-perform method to evaluate body water, adipose tissue mass, and body cell mass. Despite these advantages, BIS has barely been used to evaluate patients with nephrotic syndrome. Aims. To evaluate body fluid variable changes and other components of the body composition in patients with nephrotic syndrome by bioimpedance spectroscopy. Methods. Patients were studied in two moments: at the occasion of the renal biopsy (1st evaluation), and at the end-point (2nd evaluation). Patients were grouped according to they reached remission (Group R) or remained without remission (Group WR) of the edema at the 2nd evaluation. Body weight, serum albumin and 24 hours proteinuria were measured at the two time-points, as well as other variables associated with body fluid and other components of the body composition obtained by the BIS. Results. Seventeen patients (age: 51,1 + 17,4 years-old) with nephrotic syndrome were studied. Ten patients reached remission of the edema while nine of them were also in remission of the nephrotic syndrome. Seven patients remained with edema at the end-point. The variation between the 1st and the 2nd measurement for the overhydration was of -5,4 L (-8,5L; -1,8L) at the group R and of 0,0 (-1,1 L; 1,2 L) at the group NR (p < 0,05). Total body water changes were of -4,75 L (-10,20 L; -2,50 L) and of 4,80 L (-1,30 L; 6,10 L) at the groups R and WR, respectively (p < 0,05), and the extracellular water changed of the -5,90 L (-10,10 L; -0,42 L) and of 1,20 L (-0,80 L; 2,70 L) at the same groups, respectively (p < 0,05). There was no statistically significant difference in the variation between the two evaluations for the groups R and NR for intracellular water, lean tissue mass, fat mass, adipose tissue mass, and body cell mass. The variation of the phase angle between the two evaluations was of the 1,55° (0,41°; 2,24°) at the group R and 0,10° (-0,28°; 0,46°) at the group WR (p < 0,05). There was a statistically significant correlation between each related nephrotic syndrome variable compared with overhydration, total body water, extracellular water, and phase angle, but no difference when compared with the other variables related to the body composition measured by the BIS. Conclusion. The spectroscopy by bioimpedance was efficient to measure body water changes and the phase angle in patients with nephrotic syndrome. However, the BIS could not detect changes related to the intracellular water, lean tissue mass, fat mass, adipose tissue mass, and body cell mass.

O tratamento conservador do paciente renal se faz necessário em todas as instâncias da progressão da doença renal, visto o aumento exponencial de pacientes em terapia dialítica. O enfermeiro possui papel chave no manejo da doença, sendo necessário o conhecimento acerca de todas as formas de tratamento, das terapias de tratamento e dos cuidados específicos que o paciente precisa. Objetivo: verificar o conhecimento dos enfermeiros atuantes na assistência aos pacientes com progressão de perda da função renal, sobre as terapias dialíticas, assim como identificar suas percepções sobre o tratamento conservador em uma unidade de internação hospitalar. Metodologia: estudo de abordagem qualitativa em um hospital universitário no interior do Estado de São Paulo. A população do estudo foram enfermeiros que atuavam na Unidade de Internação Adulto. Foi realizada uma entrevista semiestruturada com questões discursivas, analisadas segundo o discurso do sujeito coletivo de Bardin. Resultados: dez enfermeiros compuseram a pesquisa e a partir da análise das transcrições das entrevistas emergiram duas categorias: conhecimento do enfermeiro sobre as terapias dialíticas e conhecimento e percepção do enfermeiro sobre o tratamento conservador. Conclusão: Contempla-se que há o conhecimento a respeito das terapias dialíticas e do tratamento conservador pelos enfermeiros. Contudo ressalta-se a importância da educação continuada de todos os setores intra hospitalares sobre o tratamento dialítico e conservador do paciente renal.

Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes portadores de Doença Renal Crônica (DRC) em Terapia Renal Substitutiva (TRS), modalidade de hemodiálise, identificando os componentes e seus respectivos domínios comprometidos. Métodos: Estudo transversal, prospectivo, descritivo com abordagem quantitativa com portadores de DRC em TRS há no mínimo três meses, em uma instituição de saúde, interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada com 109 pacientes e utilizou-se os questionários sociodemográfico e de saúde; e o instrumento Avaliação da Qualidade de Vida (SF-36). Os dados foram analisados utilizando-se média, mediana e desvio padrão. Resultados: Dos sujeitos adultos participantes, 60% apresentaram um comprometimento na qualidade de vida relacionada as limitações físicas. Na estratificação os pacientes com condições clínicas comprometidas em início de tratamento sem acesso vascular definitivo, foi verificado comprometimento em variáveis físico e mental. Conclusão: Concluímos que a DRC causa impacto nos diferentes domínios dos compenentes físico e mental nos pacientes em tratamento hemodialítico. Tais comprometimentos podem implicar em significativo impacto, desempenho e percepção destes indivíduos sobre suas QV frente à doença e seu tratamento, um acompanhamento e monitoramento da equipe multidisciplinar.