The genetic gains from eucalyptus breeding programs have decreased, compared to the previous decades, while the productivity has declined in recent years. This drop is mainly attributed to climate change, which, according to studies, has limited the productivity and altered the adaptation of forest species. In addition to this, it is considered that the soil is one of the components of the forest production that acts directly on the dynamics of water and nutrients for trees, and it is intended to evaluate the attributes of soils that maximize the productivity of wood to assist forestry companies in the indication of soils with better productive capacity to produce wood. Thus, the aim of the present study was to evaluate the influence of climate and soil attributes on the productivity of the eucalyptus forest and on the response to drought in Brazil (tropical and subtropical) in places with three types of climate: sub-humid, humid and super-humid. In addition, we sought to calculate a proposal for optimal values of stable soil attributes over a forest cycle/rotation to maximize Eucalyptus productivity. To do so, 24 experiments were installed in Brazil with 4 common clones in all the experiments to obtain strong edaphoclimatic contrasts, and, thus, to measure the productivity and the response to drought and to describe its relationship with the attributes of the soils. Three climatic groups were evaluated: Sub-humid (precipitation rate: evapotranspiration between 0.5 to 1.0, Wet (precipitation rate: evapotranspiration between 1.0 to 2.5), Super-humid (precipitation rate: evapotranspiration between 2.5 to 5.0). Wood productivity varied among Eucalyptus clones, with an average of 1.86 being the variation range. The genotype versus environment interaction (G X E) was strongly noted, and it was observed that some clones are more affected by the climate in relation to others. The optimal values of Sand, Clay, Silt, CEC, O.M to maximize the wood productivity were: 54.68 %, 18.94 %, 7.02 %, 31.49 mmolc/dm³, 27.17 g/cm³. Resumo Os ganhos genéticos dos programas de melhoramento do eucalipto diminuíram em comparação com as décadas anteriores, enquanto a produtividade reduziu nos últimos anos. Essa queda é atribuída principalmente às mudanças climáticas, que, segundo estudos, têm limitado a produtividade e alterado a adaptação das espécies florestais. Além disso, considera-se que o solo é um dos componentes-chave da produção florestal e que atua diretamente na dinâmica da água e dos nutrientes para as árvores. Pretende-se avaliar, neste trabalho, os atributos dos solos que maximizam a produtividade da madeira para auxiliar as empresas silvicultoras na indicação de solos com melhor capacidade produtiva para produção de madeira. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência dos atributos do clima e do solo na produtividade da floresta de eucalipto e na resposta à seca no Brasil (tropical e subtropical) em locais com três tipos de clima: Subúmido, Úmido e Superúmido. Além disso, buscou-se calcular uma proposta de valores ótimos de atributos estáveis do solo ao longo de um ciclo/rotação da floresta para maximizar a produtividade do eucalipto. Para isso, foram instalados no Brasil 24 experimentos com 4 clones comuns em todos os experimentos para obter fortes contrastes edafoclimáticos, e, assim, medir a produtividade e a resposta à seca e descrever sua relação com os atributos dos solos. Três grupos climáticos foram avaliados: Subúmido (taxa de precipitação: evapotranspiração entre 0,5 e 1,0, Úmido (taxa de precipitação: evapotranspiração entre 1,0 e 2,5), Superúmido (taxa de precipitação: evapotranspiração entre 2,5 e 5,0). A produtividade de madeira variou entre os clones, com uma média de 1,86 sendo a faixa de variação. A interação genótipo versus ambiente (G X A) foi fortemente observada, e foi constatado que alguns clones são mais afetados pelo clima em relação a outros. Silte, CEC, MO para maximizar a produtividade da madeira foram: 54,68 %, 18,94%, 7,02%, 31,49 mmolc / dm³, 27,17 g / cm³.