Submitted by FERNANDA CRISTINA MARTINS PESTANA (ferfer.fernanda@gmail.com) on 2019-08-28T14:16:44Z No. of bitstreams: 1 pdf_biblioteca_final.pdf: 152624793 bytes, checksum: 4ed812d52136cad15385d3ee3411c51f (MD5) Approved for entry into archive by Laura Mariane de Andrade null (laura.andrade@ia.unesp.br) on 2019-08-29T19:30:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pestana_fcm_dr_ia.pdf: 152613950 bytes, checksum: 0ce592922603536e1015a4a1f0b4a88d (MD5) Made available in DSpace on 2019-08-29T19:30:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pestana_fcm_dr_ia.pdf: 152613950 bytes, checksum: 0ce592922603536e1015a4a1f0b4a88d (MD5) Previous issue date: 2019-06-24 Livro: material da dobra e do labirinto pretende testar o fazer de um objeto livro, por entre experimentações e procedimentos artísticos (gráficos, plásticos e digitais), em aproximação com os conceitos de dobra e labirinto do filósofo pós-estruturalista Gilles Deleuze (1991). A inspiração para esta proposta foi a minha dissertação de mestrado intitulada Objetos e afetos (2014, IEL-Labjor, Unicamp), na qual experimentei dar visibilidade ao processo de escrita da pesquisa, deixando visíveis rasuras, correções, apagamentos, com desenhos, manchas de tinta e linhas de costura, em conversas com o artista brasileiro Arthur Bispo do Rosário e com o poeta Manoel de Barros. Com a vontade de dar continuidade à pesquisa, no doutorado buscamos ampliar a trama de conexões entre autores e artistas para investigar a própria tese enquanto abrigo dos diversos gestos e procedimentos da feitura de um objeto livro (ou um livro-objeto). Compor lâminas de espaços-tempos nas quais as relações imagem-texto se desdobrem pelos labirintos da poesia visual de Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Julio Plaza, pelas escritas de Jorge Luis Borges, e pelos livros e instalações de Edith Derdyk. Uma pesquisa por superfícies artesanais-digitais que acumulam as camadas dos rumos perdidos, das escolhas traçadas, dos caminhos embaralhados, das referências inspiradoras dos processos do fazer-escrever um livro. Uma tentativa de entrelaçar o tátil, o visual, o sonoro e o semântico, por dobras e redobras da matéria a esculpirem um objeto que pode desviar de seus usos e funções, de modo a expandir e pluralizar as maneiras de lidar com o conhecimento. Book: fold and labyrinth material aims to test the making of a book object, through experimentation and artistic procedures (graphics, plastics and digital), in close proximity to the concepts of fold and labyrinth by the poststructuralist philosopher Gilles Deleuze (1991). The inspiration for this proposal was my master dissertation entitled Objects and Affects (2014, IEL-Labjor, Unicamp), in which I tried to give visibility to the research writing process, leaving visible erasures, corrections, sketches, with drawings, ink stains and sewing threads, in dialogue with the Brazilian artist Arthur Bispo do Rosário and the poet Manoel de Barros. With the desire to continue the research, in the doctorate we seek to broaden the web of connections between authors and artists to investigate the thesis itself as a shelter of the various gestures and procedures of making a book object (or an object book). A willingness to compose blades of spaces-times in which the imagetext relations unfold through the labyrinths of the visual poetry of Augusto de Campos, Haroldo de Campos and Julio Plaza, through the writings of Jorge Luis Borges, and the books and installations of Edith Derdyk. A search for handmade-digital surfaces that accumulate the layers of the lost directions, the choices drawn, the scrambled paths, the inspiring references of the process of making-writing a book. An attempt to intertwine the tactile, the visual, the sonorous and the semantic, through the folds and the refolds of matter to sculpt an object that can deviate from its uses and functions in order to expand and pluralize the ways of dealing with knowledge.