Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2020-11-03T11:51:29Z No. of bitstreams: 3 Dissertacao_MarceloDaRosaMaia_VersaoParcial.pdf: 4190569 bytes, checksum: ca9e8c887fc6a76e352cdbf441952516 (MD5) Dissertacao_MarceloDaRosaMaia.pdf: 4425177 bytes, checksum: c3634c4bf719aa1d306ace74c5d47bca (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2020-11-03T11:51:29Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Dissertacao_MarceloDaRosaMaia_VersaoParcial.pdf: 4190569 bytes, checksum: ca9e8c887fc6a76e352cdbf441952516 (MD5) Dissertacao_MarceloDaRosaMaia.pdf: 4425177 bytes, checksum: c3634c4bf719aa1d306ace74c5d47bca (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2020-06-30 The use of psychostimulants for increasing demands of cognitive and academic performance has grown attention due to the impact on the health of its user. Studies point to that this problem relates to difficulties in health care access, the intense competitiveness of the academic environment and the need for students to include themselves in social groups. This work consists of two studies, arranged in specific chapters, and aims to understand and investigate the prevalence of psychoactive substances use, practiced by higher education students. In the first chapter, we carried out a survey with university students, through an online questionnaire. This research complied with all ethical requirements, approved by the Franciscan University Research Ethics Committee. With a total of 880 responses, this study showed a high consumption of caffeine (83.1%) among participants, with a higher prevalence among the female population, claiming an improvement in cognition and the need to maintain the wakefulness state. The consumption of other psychostimulant substances, mainly, nicotine, methylphenidate, methylenedioxymethamphetamine, ecstasy, cocaine, crack, merla, methamphetamine, in addition to the ketamine, are more frequent among the male public and those who declare themselves of another gender, with the motivation of improving academic performance and recreation. Family income was statistically relevant when established that, the higher it was, the more the student consumed ketamine. Non-user participants more often stated that the reasons for not using are prior information about the substances effects and guidance from family and friends. In the second study’s chapter, we present a narrative review about the worldwide phenomenon of psychostimulants self-medication among university students. The results indicate the vulnerability of this population regarding the risks of self-medication, especially the use of stimulants and analgesics. The main reasons for seeking psychostimulants are increased academic performance and competitiveness among colleagues. It was possible to verify the researchers concerns with the expansion of the consumption of several classes of medicines by university students, without a medical professional indication and/or monitoring. As a general conclusion, the need to raise awareness among students, family members and authorities regarding the implementation of public policies to combat the misuse of psychostimulants was evident. O uso de psicoestimulantes para demandas crescentes de desempenho cognitivo e acadêmico tem recebido crescente atenção devido ao impacto na saúde do usuário. Estudos apontam para essa problemática, visto as dificuldades de acesso à saúde, à intensa competitividade do mundo acadêmico e à necessidade de pertencimento do estudante aos grupos sociais próximos. Este trabalho está composto por dois estudos, dispostos em capítulos próprios e objetiva compreender e investigar a prevalência de consumo de substâncias psicoativas, praticados por estudantes do ensino superior. No capítulo referente ao primeiro estudo, realizamos uma pesquisa, junto aos graduandos, a partir da aplicação de um questionário online. Esta pesquisa cumpriu com todos os requisitos éticos, sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Franciscana. Com um total de 880 questionários respondidos, este estudo evidenciou um alto consumo de cafeína (83,1%) entre os estudantes universitários, com maior prevalência entre o público feminino, alegando melhora na cognição e necessidade de manutenção do estado de vigília. O consumo de outras substâncias psicoestimulantes, principalmente, nicotina, metilfenidato, metilenodioximetanfetamina, ecstase, cocaína, crack, merla, metanfetamina, além da cetamina são mais frequentes entre o público masculino e os que se declaram de outro gênero com a motivação da melhora de desempenho acadêmico e recreação. A renda foi relevante estatisticamente, quando estabelecia que, quanto maior, os estudantes buscavam mais a cetamina. Os participantes não-usuários declararam com mais frequência que os motivos são informação prévia e orientação da família e amigos. No capítulo do segundo estudo, apresentamos uma revisão narrativa a respeito do fenômeno da automedicação com psicoestimulantes entre os estudantes universitários, no âmbito mundial. Inicialmente, foram encontrados 22 estudos, mas apenas 6 estavam de acordo com os critérios da revisão. Os resultados indicam a vulnerabilidade dos estudantes universitários quanto aos riscos da automedicação, principalmente, uso de estimulantes e analgésicos. Os principais motivos para a busca desses medicamentos são o melhor desempenho acadêmico e aumento da competitividade entre alunos. Foi possível verificar a preocupação dos pesquisadores com a expansão do consumo de diversas classes de medicamentos por estudantes universitários, sem indicação e/ou acompanhamento de profissional médico. Como conclusão geral, ficou evidente a necessidade de sensibilização dos estudantes, familiares para o tema e autoridades quanto a implementação de políticas públicas no combate ao uso indevido de psicoestimulantes.