201. Governos locais para a boa governan??a ambiental
- Author
-
Dutra, Marcelo Jos?? Lima and Pereira, Henrique dos Santos
- Subjects
Governo local ,Governan??a ambiental local ,CI??NCIAS AGR??RIAS ,Boa governan??a ,Federalismo - Abstract
Submitted by Divis??o de Documenta????o/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-10-05T13:02:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese - Marcelo Jos?? Lima Dutra.pdf: 3206593 bytes, checksum: 4fe01fe2a2dafa9176ff2333ef8c5535 (MD5) Approved for entry into archive by Divis??o de Documenta????o/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-10-05T13:02:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese - Marcelo Jos?? Lima Dutra.pdf: 3206593 bytes, checksum: 4fe01fe2a2dafa9176ff2333ef8c5535 (MD5) Made available in DSpace on 2017-10-05T13:02:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese - Marcelo Jos?? Lima Dutra.pdf: 3206593 bytes, checksum: 4fe01fe2a2dafa9176ff2333ef8c5535 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 Managing problems at the local level, especially those affecting the environment, which should be of the immediate interest of local communities and managers, lacks the principles of the efficient State, which are present in the concept of governance. Despite the evolution of the political autonomy of the Brazilian Municipalities as federated entities, observed from the Federal Constitution of 1988, contradictorily this sphere of government is not the most active public power in local environmental management. With a lagged National Environmental System, regulated by an even more outdated National Environmental Policy, local governments that should have a significant performance in environmental management do not receive proportional federative treatment in order to assume the leading role in local environmental management. In these almost 30 years in which the local sphere has received greater importance from the Federal Constitution in Brazil, the processes of decentralization of the environmental management implemented are characterized by the transfer of powers to the intermediate spheres of power, which in the Brazilian federative model are the States. These processes are incomplete and disconnected from the principle of subsidiarity, the primary value of the existence of citizenship and local autonomy, according to which the implementation of solutions by the entity closest to the origin of the problem reduces costs, bureaucracy and delay in the responses of local problems. The understanding that local impact is any and all potential or existing environmental impact that manifests itself as a result of the implementation and operation of an enterprise or activities, whose area of influence affects a single municipality, does not represent a strengthening of local power. SISNAMA, which should mitigate this problem and reduce local differences, still needs structuring and better political-institutional relationship among the various spheres of the Federation. In the Amazon, these inequalities have more serious consequences potentiated by the economic unsustainability of most municipalities. The data provided by MUNIC, and those collected by the state environmental agency from 2008 to 2016, were evaluated using multivariate analysis of variance techniques and evidenced the tendency of retrogression in the structuring of municipal environmental agencies. Among the factors that corroborate the lack of local environmental governance in Amazonas, it is undeniable the greater attention by the state licensing body to the municipalities closest to Manaus, as well as to the most populous ones. It contrasts with the lack of attention to medium and small municipalities, including those that have significant economic activities in the primary sector, such as Apuf and Boca do Acre. On the other hand, Manaus has been reducing its performance in licensing meanwhile the state licensing body has also been reducing attention to environmental licensing in the state capital. Therefore, at the local level, despite the proven responsibility of local governments for all the needs and impacts of human existence, there are no signs of good environmental governance in this sphere closest to the citizen. Nor in the short term can be seen landmarks of recognition of local power in this scenario, including the application of what the law determines as a local impact. A gest??o dos problemas em escala local, principalmente daqueles afetos ?? ??rea ambiental, que deveriam ser do interesse mais imediato das comunidades e dos gestores locais, carece dos princ??pios do Estado eficiente, presentes no conceito de goveman??a. Apesar da evolu????o da autonomia pol??tica dos Munic??pios brasileiros como entes federados, que se observa a partir da Constitui????o Federal de 1988, contraditoriamente essa esfera de governo n??o ?? o poder p??blico mais atuante na gest??o ambiental local. Com um Sistema Nacional de Meio Ambiente defasado, regulado por uma Pol??tica Nacional de Meio Ambiente ainda mais desatualizada, os governos locais que deveriam apresentar expressivo desempenho na gest??o ambiental, n??o recebem tratamento federativo proporcional de modo a assumirem o protagonismo na gest??o ambiental local. Nestes quase 30 anos em que a esfera local recebeu da Constitui????o Federal maior import??ncia no Brasil, os processos de descentraliza????o da gest??o ambiental implementados se caracterizam pela transfer??ncia de poderes ??s esferas intermedi??rias de poder, que no modelo federativo brasileiro s??o os Estados. Esses processos est??o incompletos e desconectados do princ??pio da subsidiariedade, valor primordial da exist??ncia da cidadania e da autonomia local, segundo o qual a implementa????o de solu????es pelo ente mais pr??ximo da origem do problema reduz custos, burocracia e demora nas respostas dos problemas locais. O entendimento de que impacto local ?? todo e qualquer impacto ambiental, potencial ou existente, que se manifesta em decorr??ncia da implanta????o e opera????o de empreendimento ou atividades, cuja ??rea de influ??ncia afete um ??nico munic??pio, n??o representa fortalecimento do poder local. O SISNAMA, que deveria minorar esse problema e reduzir as diferen??as locais, ainda precisa de estrutura????o e melhor relacionamento pol??tico-institucional entre as v??rias esferas da Federa????o. No Amazonas, essas desigualdades t??m consequ??ncias de maior gravidade, potencializadas pela insustentabilidade econ??mica da maioria dos Munic??pios. Os dados disponibilizados pela MIJNIC, e os coletados pelo ??rg??o de meio ambiente do Estado no per??odo de 2008 a 2016, foram avaliados mediante aplica????o de t??cnicas de an??lise de vari??ncia multivariada e evidenciaram a tend??ncia de retrocesso na estrutura????o dos organismos municipais de meio ambiente. Entre os fatores que corroboram para a falta de governan??a ambiental local no Amazonas, ?? ineg??vel a maior aten????o pelo ??rg??o licenciador estadual aos Munic??pios mais pr??ximos de Manaus, bem como aos mais populosos. Isto contrasta com a falta de aten????o aos Munic??pios m??dios e pequenos, inclusive os que t??m atividades econ??micas significantes no setor prim??rio, como Apu?? e Boca do Acre. Por outro lado. Manaus vem reduzindo sua atua????o no licenciamento, enquanto o ??rg??o licenciador estadual tamb??m vem reduzindo a aten????o ao licenciamento ambiental na capital do Estado. Portanto, em n??vel local, apesar de restar comprovado a responsabilidade dos governos locais por todas as necessidades e impactos da exist??ncia humana, n??o existem sinais da boa governan??a ambiental na esfera mais pr??xima do cidad??o. N??o se vislumbra a curto prazo, marcos de reconhecimento do poder local nesse cen??rio, inclusive com aplica????o do que a legisla????o determina como impacto local.
- Published
- 2017