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O objetivo desta tese é analisar as implicações da etapa global do capitalismo sobre as organizações jornalísticas e as formas de manifestação do regime de acumulação flexível nas estruturas de organização do trabalho e de produção de notícias na mídia impressa. A partir de vertente crítica da Economia Política da Comunicação, sustenta-se a hipótese de que há relação entre as mudanças provocadas pela reestruturação capitalista e pelas novas tecnologias de informação e comunicação e a emergência de uma nova concepção de jornalismo – menos vinculada à idéia de notícia, expressão da informação jornalística relevante e de interesse público, e mais próxima dos conceitos de informação, prestação de serviços e entretenimento.

In this paper we will try to represent in mathematical form some of the characteristics of a Post-Fordist economic system. In particular, we will focus on the theory of distribution, and on the role of income. We will try to identify the process that led to the crisis of Fordism by modifiyng the Ricardian framework presented in Pasinetti 1966. Rent in Fordist system of production is linked to the diminishing returns. In Post-Fordist production process we will assume a law of formation of (immaterial) rent related to increasing returns .

This paper develops a critique of Alain Lipietz work upon his book "Towards a new Economic Order. His ideas are understood as a deep and comprehensive study about the social crisis of the late thirty years. The contribution of Lipietz is shown in its importance for the analysis of the embedness of the social and political crisis in its links with the economic structure, organized under Regulation Pacts (MSR). Lipietz is considered a major social scientist in the area of historical materialism. On the other hand, the article exposes some considerations on the limits of Lipietz's work, mainly his misuse of the categories ot totality and contradiction, the Eurocentric character of his thought, and the voluntary manner of the suggestion of the new social-democratic State. Finally, the paper considers the hole of education in the constitution of social revolutionary movements. Este artigo analisa criticamente a obra de A1ain Lipietz (1993): Towards a new economic order, um trabalho de profundidade que busca a compreensão da natureza da presente crise social que se desenrola ao longo dos últimos trinta anos no mundo. O texto valoriza a contribuição de Lipietz para o estudo da natureza das transformações sociais, observando suas raízes no mundo da produção, sob a forma de crise do Modo de Regulação Social (MRS) Fordista, e apresentando suas sugestões sempre com uma conotação bastante crítica e acurada. A "piece de force" de sua análise se situa na sólida estruturação econômica de seu pensamento e na grande complexidade dos cenários sociais com os quais lida. Considera-se que Lipietz, situa-se entre as maiores contribuições para o campo do materialismo histórico. Por outro lado, o texto tece a crítica às limitações patentes de seu pensamento, pela falta de consideração das categorias da totalidade e da contradição, pelo eurocentrismo arraigado em sua consideração da validade do MRS Fordista, e pela perspectiva voluntarista como sugere a estruturação de um novo pacto social-democrata para o Estado. O texto, por fim, tece considerações sobre o papel da educação na constituição dos movimentos sociais transformadores.

Il volumetto espone in forme descittivo e conoscitivo di carattere didattico le trasformazioni dell'organizzazione del lavoro e dell'impresa a seguito della introduzione delle nuove tecnologie evidenziandone le ambiguità e le ambivalenze tuttora presenti.

The main objective of the present study is to identify witch administration tools can be used by the managers to accelerate the change process, increasing the productivity of process and people of Information Technology area. It also studied the administration tools of first three decades of XX century, when the Fordist paradigm was strongly present, and the last three decades of the same century, called Flexibilization period, still be applied to manage an IT area of large company witch their processes are totally based on software and computers. The study has an empirical section based on a case study of Information Technology area of Infoglobo Comunicações, where mean processes were changed to comply with new quality and productivity standards defined by the company's board. Tendo em vista as mudanças nos processos das organizações, e na forma de gestão e gerência das equipes para acompanharem tais mudanças, o objetivo desta dissertação é identificar quais ferramentas da administração podem ser utilizadas pelos gestores para facilitar este processo de mudança, aumentando a produtividade das pessoas e processos de uma área de Tecnologia da Informação (TI). Adicionalmente, nesta dissertação, busca-se verificar se as ferramentas de administração das três primeiras décadas do século XX, período em que o paradigma Fordista se fazia muito presente, e das três últimas décadas deste mesmo século, período marcado pelo paradigma da Flexibilização, ainda são utilizadas para gestão da área de TI de uma empresa em que todo o seu processo produtivo está baseado em sistemas e equipamentos controlados por computadores. O estudo é fundamentado por uma seção empírica, na qual se relata um caso real, focalizando as transformações ocorridas na área de TI da empresa Infoglobo Comunicações, onde processos importantes da área foram alterados para adequar a produtividade e qualidade dos serviços prestados pela área aos novos patamares definidos pela Diretoria da empresa.

Gli ultimi decenni sono stati per l'Italia un periodo di mutamenti profondi, che hanno investito tutti gli ambiti della società sino a toccare la nostra vita quotidiana. Questi grandi cambiamenti sono stati accompagnati da un malessere diffuso e da un senso crescente d'insicurezza e di paura, che hanno generato tra la gente la sensazione di vivere in Anni in Salita. Nel 2004, l’Associazione Italiana di Sociologia (AIS), in occasione dell’ VIII convegno triennale dell’associazione, ha chiesto agli studiosi ed ai gruppi di ricerca più prestigiosi dell'Università italiana di sintetizzare e mettere in comune le ricerche e le analisi condotte sulla società italiana. I saggi del volume hanno dato conto dei mutamenti che hanno trasformato negli ultimi anni il paese, analizzando l'economia, il lavoro, la religione, la scuola, la politica, la giustizia, la famiglia, le nuove generazioni, le politiche sociali, la cultura, la criminalità, la vita quotidiana, la città. Il capitolo presentato fa parte del volume e rappresenta il contributo della Sezione di Sociologia dell’Ambiente e del Territorio dell’AIS, affidato ad Ezio Marra (coordinatore della sezione per il periodo 2001-2004) con la collaborazione di Alfredo Mela e Francesca Zajczyk. A partire dall’anno mille, dopo la decadenza nell’alto medioevo, le città riprendono ininterrottamente a crescere e ad essere attraenti come luogo per vivere, ricco di opportunità e di reddito. L’ideale rinascimentale tramandato nella letteratura e nell’iconografia, è quello della città palladiana, la cui dimensione estetica è espressione di equilibrio e di buon governo. Quest’immagine urbana cambia radicalmente sotto gli effetti del’industrializzazione. La città è anzitutto il luogo del lavoro: la funzione è quindi più importante della forma, che viene sacrificata in nome della produttività. Il modello urbano ora è quello di Manchester (o della sua trasposizione dickensiana, Coketown), città del lavoro, con inquinamento, bassa qualità di vita, forti diseguaglianze sociali. L’industrializzazione ha così cambiato il volto delle città che, nel corso del XIX e XX secolo, si sono sviluppate economicamente con rilevanti processi di immigrazione e inurbamento. A partire dagli anni Settanta del secolo scorso, quando i processi di delocalizzazione e di terziarizzazione diventano rilevanti, le città del triangolo industriale e quelle che avevano puntato su economie a prevalenza manifatturiera iniziano a perdere popolazione. Questo dato, dapprima interpretato come indicatore di decadenza urbana, sembra invece individuare un nuovo modello di insediamento metropolitano, con un saldo sempre a favore della città. La città continua ad essere un modello imprescindibile, ma essa si è trasformata, ampliandosi e inglobando parti rilevanti delle aree rurali confinanti, sia fisicamente (attraverso l’attività edilizia) sia come stile di vita, ormai ampiamente diffuso, grazie alle nuove tecnologie dei trasporti e della comunicazione. Cambia il modello di città e conseguentemente cambiano gli strumenti di indagine sulla città per tenere conto delle grandi trasformazioni in corso. Gli studi urbani degli anni Ottanta e Novanta sono particolarmente ricchi di suggerimenti in questo senso: tra di esse vi è la proposta di Martinotti (1993), che individua uno strumento di analisi nel “paradigma delle quattro popolazioni metropolitane”. Il capitolo si conclude presentando alcune delle principali direzioni di ricerca oggi sulla città: il tema della mobilità, ma anche della concezione spaziotemporale della postmodernità; il problema della sicurezza urbana, l’interesse crescente, in Italia, per le città di piccole-medie dimensioni che costituiscono un’eredità comunale importante e costitutiva del nostro Paese.

El presente estudio forma parte de un proyecto de investigación internacional sobre el Nuevo significado del trabajo en el subempleo. Implicaciones psicosociales, políticas y de genero, coordinado por el Dr. Josep Blanch, grupo investigador al cual pertenezco, entre cuyos objetivos figura el de comparar sincrónicamente, mediante metodologías y técnicas cuantitativas y cualitativas el significado del trabajo, en distintos entornos sociolaborales enmarcados a su vez en distintos modelos de estado y de políticas sociales y laborales: Barcelona (España), Buenos Aires (Argentina), Porto Alegre (Brasil) y Puebla (México). Derivada de la fase preliminar de obtención y análisis de datos en que se encuentra dicha investigación, se elabora el presente trabajo con base en los datos obtenidos del cuestionario elaborado ex profeso y aplicado en los meses de enero y febrero del presente año (2004) a un colectivo de 153 personas que radican en la ciudad de Puebla, México, con la finalidad de buscar las posibles lecturas del significado del trabajar en el ámbito socio/laboral mexicano. A manera de organización, este trabajo de investigación, se distribuye en tres apartados, los dos primeros proporcionan un marco de referencia teórica sobre la vertiente estructural y subjetiva de los cambios psicosocioeconómicos en el mundo del trabajo, que dan sustento y explican el trabajo empírico que constituye el tercero de ellos.

En este trabajo se aborda la formación histórica de los trabajadores de la industria automotriz terminal en México y las formas como fueron desarticulados como sector de clase e interrumpida su formación. Como parte de ese proceso se analiza el papel que jugaron las formas de gestión del trabajo como el taylorismo y el fordismo, además de la reestructuración productiva, la crisis y la descentralización de las principales plantas como parte de la confrontación de dos formaciones de clase, en un periodo histórico (1969-1982) caracterizado por un alto grado de conflictividad fabril.

El presente ensayo discute las propuestas de Imperio de Michael Hardt y Antonio Negri (Paidós, Buenos Aires, 2000) en el marco de dos de los principales debates en las cuales intervino: por un lado, la suerte que aguarda a los estados-nación en la nueva fase del capitalismo mundial, y por otro, las implicaciones de estrategia política que la nueva situación tiene para las fuerzas interesadas en derrocarlo. El texto se inserta en el debate neomarxista sobre la globalización y la discusión de caracterización socioeconómica y estrategia política.

O presente texto busca recuperar os nexos causais e as condicoes historicas que desencadearam o aparecimento do neoliberalismo, ordem social por meio da qual os capitalistas empreenderam a recuperacao da hegemonia economica, social, politica e cultural nas sociedades de capitalismo avancado e a neo-colonizacao das nacoes perifericas. Impossibilitado de enfrentar as raizes de suas inexoraveis crises, o sistema sociometabolico do capital opta, apos a Segunda Grande Guerra, pela estrategia da "fuga para frente", de modo a dar sobrevida a suas ciclicas fases de expansao da acumulacao de capital. Faz isso deslocando espacialmente e temporalmente aquelas contradicoes, consubstanciando um padrao de acumulacao que ficou conhecido como fordismo, cujo esgotamento, a partir de meados da decada de 1960, passar a comprometer seriamente a acumulacao de capital nos paises de capitalismo avancado, deflagrando uma crise cuja natureza, inedita, ameaca sobremaneira a propria existencia do sistema.

Este artículo presenta una reflexión teórica sobre la informática, la gestión y la sociedad, y se reconoce la noción de comunicación como condición básica de existencia de la sociedad en general y de las organizaciones en particular. El enfoque adoptado es el del constructurismo radical desarrollado empleando los conceptos de las ciencias de la complejidad. La conexión por explorar en esta reflexión es el concepto de control como uno de los mecanismos de articulación de la sociedad, perfilando los elementos de la informática y de la gestión que se constituyen en tecnologías de control. El espacio de encuentro de estas dos tecnologías ha sido la organización, es decir una variedad especifica de formación social, que se origina y se mantiene como producto comunicativo; esto es, como coordinación de conductas que logra orientar la acción colectiva hacia algunos propósitos previamente establecidos, a través del lenguaje. This article presents a theoretical approach about informatics, management and society recognizing the notion of communication as basic condition of the existence of society in general and organizations in particular. The adopted approach is the radical constructurism developed using the concepts of complexity sciences. The link to explore in this approach is the concept of control as an articulator mechanism of society, outlining the elements of Informatics and management that constitute control technologies. The space of encounter for this two technologies has been the organization, meaning an specific variety of social conformation, that origins and maintains as a communicative product, this is as conducts coordination that lead to collective action from some purposes previously established, through language.

É disseminada, na literatura, a visão do fordismo e do ohnoísmo como fenômenos de caráter genérico. Todavia, caraterizam-se como formas específicas de organização do trabalho industrial, diferenciadas daquelas atividades que podem ser consideradas legítimas herdeiras da maquinaria. O fordismo trouxe para a História a produção em massa lastreada no trabalho vivo, ao mesmo tempo em que minimizava o papel dos recursos humanos por ser extremamente poupador de qualificação e de envolvimento. O ohnoísmo representou ante o fordismo uma mudança estritamente organizacional, significando a manutenção da característica da produção em massa alicerçada no trabalho vivo, agora dependente ao extremo do envolvimento dos trabalhadores. A automação de base microeletrônica significará o fim histórico do fordismo e do ohnoísmo e levará, portanto, a uma unificação do conceito de produção industrial, que se constituirá, em todos os seus segmentos, numa “aplicação tecnológica da ciência”.

Este documento corresponde a la segunda parte del artículo "Las recetas fordistas y las marmitas de la historia (1907-1993)", Y se concluye la investigación histórica realizada por el autor frente al tema en cuestión. En un primer momento, la noción de paradigma socioeconómico fue definido como una "forma dominante de pensar la producción" y fue tomada como modelo, aquí se presenta de manera precisa teniendo en cuenta las múltiples dificultades existentes y es diferenciada de concepciones vecinas (en particular, de la noción de orden productivo). Luego, esa noción es utilizada para dar cuenta de la evolución productiva en la industria automotriz. Las sucesivas "recetas fordistas", desde comienzos del siglo XX hasta el toyotismo contemporáneo, son analizadas unas con relación a las otras, y cada una de ellas con el sistema productivo concreto con el cual mantienen múltiples relaciones (en particular, el problema de la eficiencia de los paradigmas). Luego se considera que el porvenir del toyotismo como paradigma productivo dominante a escala mundial presenta problemas, mientras el sistema toyotiano parece entrar en crisis.

The objective of this article is to consider some gramscians categories and to update them as categories of analusis of contemporary capitalism. We will regard the aspect concerning the actual productive restructuring as the most important topic in this work. First, we intend to recover the concept of hegemony contained in the formulations of Prision Writing Book. We will also consider at this point, organic crises and passive revolution categorires. These categories are effective to understand the crises of capital and its tentatives of resolution, just as the estrategic intervention of subordinated classes to construct hegemony. We develop, at a second moment, also using previous elements, the thesis included in texts "Americanism and Fordism". Finally, we suggest that the contemporary capitalism - under the ideological appearance of "techno-scientific revolution" - assumes a passive strategy in which the essential feature of transformism, a distinctive aspect, according to Gramsci, to name the passive revolution. El presente artículo tiene como objetivo trabalhar algunas categorías gramscianas y actualizarlas como categorías de análisis del capitalismo contemporáneo. Privilegiaremos, aqui, el aspecto concerniente a la restructuración productiva en curso. Como punto de partida intentamos recuperar el concepto de la hegeminía presente en las formulaciones de los Cuadernos de la Cárcel. Todavía en este punto ganan relevancia las categorías crisis orgánica y revolución pasiva. Estas categorías demuestran su eficacia en la comprensión de las crisis del capital y en sus tentativas de resolución así como de la intervención estratégica de las clases subalternas en el proeso de construcción de su hegemonía. En un segundo momento, y a partir de los elementos previamente trabajados, desarrollamos algunas tesis presentes en los textos relativos a "Americanismo y Fordismo". A modo de "conclusíon" planteamos que el capitalismo contemporáneo, bajo la fachada ideológica de la "revolución científico-tecnológica" asume una clara estrategia de pasivización cuyo trazo esencial es el transformismo, aspecto distintivo, según Gramsci, para designar a la Revolución Pasiva. El presente artículo tiene como objetivo trabalhar algunas categorías gramscianas y actualizarlas como categorías de análisis del capitalismo contemporáneo. Privilegiaremos, aqui, el aspecto concerniente a la restructuración productiva en curso. Como punto de partida intentamos recuperar el concepto de la hegeminía presente en las formulaciones de los Cuadernos de la Cárcel. Todavía en este punto ganan relevancia las categorías crisis orgánica y revolución pasiva. Estas categorías demuestran su eficacia en la comprensión de las crisis del capital y en sus tentativas de resolución así como de la intervención estratégica de las clases subalternas en el proeso de construcción de su hegemonía. En un segundo momento, y a partir de los elementos previamente trabajados, desarrollamos algunas tesis presentes en los textos relativos a "Americanismo y Fordismo". A modo de "conclusíon" planteamos que el capitalismo contemporáneo, bajo la fachada ideológica de la "revolución científico-tecnológica" asume una clara estrategia de pasivización cuyo trazo esencial es el transformismo, aspecto distintivo, según Gramsci, para designar a la Revolución Pasiva.

De maneira aparentemente paradoxal, o ohnoismo representa uma forma de produgdo antagdnica a produgdo em massa convencional (fordisfa), e e, ao mesmo tempo, um desdobramento dela. Isfo pode ser visualizado dividindo a produgdo fordisfa em duas fases. A primeira, de 1913 ate o imediato p6s-2g Guerra, caracteriza-se pela produgdo de forma padronizada lastreada numa estrutura fecnica potencialmente flexivel (etapa da "rigidificagdo"). A fase seguinte, a partir do pdsguerra, caracteriza-se pela incorporagdo do prindpio da rigidez ao sistema de mdquinas (etapa da rigidez). A forma de produgdo desenvolvida no Japdo (produgdo flexivel em massa) tern a "rigidificagdo" como precondigdo historica indispensdvei. Ohno teria conseguido tornar efetiva a flexibilidade potencial: um verdadeiro "Ovo de Colombo". A ideia de uma bifurcagdo apos a "rigidificagdo" fordisfa - rigidez versus produgdo flexivel em massa - pode contribuir para o debate sobre a natureza do ohnoismo.

O objetivo deste artigo é resgatar a centralidade do trabalho em Marx, demonstrando que a mesma comporta, ao lado de sua dimensão positiva, uma dimensão estritamente negativa. Do nosso ponto de vista, o resgate desta ambivalência é essencial para a crítica de duas perspectivas formalmente antagônicas - a catastrofista e a ufanista - do processo contemporâneo de negação do trabalho. A despeito da aprovação que estas duas perspectivas vêm recebendo de distintos públicos, elas são igualmente equivocadas e simplistas. Em particular, ambas mostram não entender que se o padrão contemporâneo de absorção e controle do trabalho debilita a organização operária, ele simultaneamente aprofunda a crise capitalista de sociabilidade. E ao subestimar este aspecto, o que ambas as perspectivas deixam de perceber é que a crise contemporânea está reatualizando a discussão em torno da possibilidade de superação da propriedade privada.

Es parteix de la posició que ocupa l'investigador davant les profundes transformacions que experimenten les societats més industrialitzades, i se'n critica el reduccionisme de les aproximacions teòriques dominants. El text es divideix en tres apartats: i) els obstacles epistemològics que dificulten la conceptualització dels canvis que afecten les nostres societats; ii)les diferents accepcions formulades en relació amb la noció de societat de la informació; iii) la proposta d'un canvi de perspectiva i la formulació d'una hipòtesi explicativa de les transformacions que s'estan produint. Respecte d'això, l'autor formula la hipòtesi de treball que s'ha passat del concepte de fordisme al de gatesisme, en la mesura que Bill Gates simbolitza les noves formes de producció, d'organització del treball i de consum en el marc de la nova fase de desenvolupament del capitalisme. The article sets out by examining the role of the researcher in the face of the profound transformations which have taken place in the more industrialized societies. The reductionism of the prevailing theoretical approaches is criticised. The text is divided into three sections: 1) the epistemological obstacles to the conceptualization of the changes taking place in our societies; 2) the various interpretations which have been formulated of the notion of information society; 3) the argument for a change of perspective, and the formulation of an explicative hypothesis for the transformations which are taking place. This working hypothesis is that the latest forms of production, and the organisation of work and consumption can be formulated as a switch from Fordism to Gatesism (in reference to Bill Gates).

Made available in DSpace on 2014-06-24T19:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1996Bitstream added on 2014-06-25T11:42:37Z : No. of bitstreams: 1 ISSN1984-0241-1996-19-49-56.pdf: 307848 bytes, checksum: 86e4910cc11821006635f6c1744c3ba8 (MD5) Este artigo discute a recente contribuição de Elmar Altvater em economia política internacional cujo tema são as conseqüências econômicas e ecológicas da difusão do sistema de produção fordista. Atenção especial é dada a tese desoladora sobre os países em desenvolvimento, que decorre de suas trajetórias de pobreza e degradação ambiental prescritas no modelo de Altvater. Argumenta-se que a confiança na regulação supranacional para resolver os problemas correntes destes países pode enfrentar serias restrições políticas e econômicas. This paper discusses Elmar Altvater's most recent contribution in international political economy, its subject being the global economic and ecological consequences of the diffusion of the fordist production system. It is paid special attention to the bleak thesis concerning the developing countries, which follows bom their ascribed path of poverty and environmental degradation in Altvater's model. It is argued that the reliance on supranational regulation to solve these countries' actual problems may face senous political and economic constraints. Departamento de Economia - Faculdade de Ciências e Letras - UNESP - 14800 901 - Araraquara - SP Departamento de Economia - Faculdade de Ciências e Letras - UNESP - 14800 901 - Araraquara - SP

O presente artigo tem como objetivo analisar e criticar a Teoria da Regulação apartir do referencial gramsciano. O presente artigo tem como objetivo analisar e criticar a Teoria da Regulação apartir do referencial gramsciano. O presente artigo tem como objetivo analisar e criticar a Teoria da Regulação apartir do referencial gramsciano.

Dentro do processo de intensa reestruturacao da economia mundial (e seus desdobramentos), interessa ao autor o surgimento de "formas alternativas" de organizar o trabalho na industria, enfocando, principalmente, as "relacoes de trabalho" em empresas que modificaram seus processos de trabalho, especificamente, empresas do setor metal-mecanico, da industria do Rio Grande do Sul, que adotaram, como modelo de inovacao organizacional, principios e tecnicas que sao associadas ao chamado "modelo japones". ao autor interessa, tambem, os impactos economicos e sociais da adocao de "tal modelo".

In questo saggio sono considerate le implicazioni del passaggio dal fordismo al post-fordismo in termini di ruoli e di modelli di comportamento richiesti ai gruppi dirigenti aziendali

Trata da origem, funções e questionamento da organização científica do trabalho, especificamente, do taylorismo-fordismo. Discute algumas das atuais formas de alteração da organização do trabalho ao mesmo tempo em que mostra a expansão e generalização do taylorismo-fordismo. Aborda as origens e as funções do taylorismo-fordismo como associadas a determinada conjuntura e etapa do processo de trabalho capitalista. Procura inserir a organização científica do trabalho no processo geral das transformações das formas e estruturas capitalistas de produção. Discute o caráter determinístico do desenvolvimento tecnológico associado aos processos e organização do trabalho.

Dans un contexte où les entreprises cherchent à puiser dans les réserves de productivité, les rigidités associées à la convention collective sont, pour nombre de spécialistes, la clé du problème. Une telle conclusion ne nous paraît pas fondée. L’article suggère plutôt un double déplacement du regard habituellement porté sur l’économie et la gestion du travail, pour ainsi dépasser l’approche institutionnaliste. D’abord, l’étude des forces économiques ne doit pas se limiter à la logique du marché mais doit aussi considérer l’ensemble des choix institutionnels et sociaux. Cela fait l’objet de la première section de l’article, qui situe la question de la régulation du travail en rapport avec le déclin du fordisme en contexte de globalisation. Ensuite, il importe que l’analyse ne se limite pas à la convention collective et aborde plus directement l’usage de la force de travail. Sous cet angle, la deuxième section analyse l’épuisement du modèle d’organisation du travail associé au fordisme, ce qui constitue selon nous l’enjeu principal en regard de l’efficacité des organisations. La troisième section s’appuie sur une observation réalisée dans une grande entreprise québécoise pour montrer qu’il est possible de mettre au point une gestion efficace du travail sans remettre en cause les acquis de la convention collective., In a context in which enterprises seek to augment their productivity, the rigidities associated with collective agreements are identified by many specialists as the key problem. The authors argue that such an analysis is not well founded. Instead, they suggest the need to shift the analysis of both the economics and the management of labour and thus to go beyond an institutionalist approach. First, the study of economic forces should not be limited to the logic of the market but should also consider wider institutional and social choices. This is the objective of the first section, which discusses the regulation of work in the context of the decline of Fordism and the globalization of economic relations. Secondly, the analysis should not be limited to collective bargaining and related institutions but should also consider shopfloor relations, particularly the bargaining effort. The second section shows how the model of organizating work associated with the Fordist compromise requires significant modifications, and that this is really the main issue with respect to efficiency in the workplace. A third section, based on a case study of a large Quebec engineering factory, illustrates the possibility of managing labour efficiently while maintaining the essential elements of the collective bargaining regime., En un contexto en el que las empresas buscan sacar fuerza de sus reservas de productividad, las rigideces asociadas a la convención colectiva son, para un cierto número de especialistas, la clave del problema. Tal conclusión no nos parece fundada. El artículo sugiere en cambio un doble desplazamiento de la observación, habitualmente dirigida sobre la economía y la gestión del trabajo, para superar de esta forma el punto de vista institucionalista. En primer lugar el estudio de las fuerzas económicas no debe limitarse a la lógica del mercado sino que debe considerar también el conjunto de las decisiones institucionales y sociales. De esto trata la primera sección del artículo, que sitúa la cuestión de la regulación del trabajo en relación con la decadencia del fordismo en un marco de globalizacion. Es importante entonces que el análisis no se limite a la convención colectiva y aborde más directamente el uso de la fuerza de trabajo. Desde este punto de vista, la segunda sección analiza el agotamiento del modelo de organización del trabajo asociado con el fordismo, que constituye según nosotros lo que está principalmente en juego con la cuestión de la eficacia de las organizaciones. La tercera sección se apoya sobre una observación realizada en una gran empresa quebequense para mostrar que la gestión eficaz del trabajo es posible sin hacer peligrar las conquistas de la convención colectiva.

El presente ensayo tiene como propósito explorar los escenarios de discusión sobre la flexibilidad laboral en Venezuela frente a las políticas de reforma laboral en América Latina, respaldadas por el surgimiento de un nuevo modelo de acumulación capitalista en la esfera de las relaciones de trabajo. Así mismo, se aspira analizar la crisis del modelo fordista o Estado de bienestar, como soporte a la imposición de un discurso neoliberal que ubica las relaciones laborales en Venezuela bajo un contenido de flexibilización que empuja a la aplicación de reformas del marco legal laboral venezolano durante las décadas de los 80 y 90. Por otra parte, se pretende describir los cambios desarrollados en la normativa laboral venezolana a partir de 1989 con la aplicación del VIII Plan de la Nación (El Gran Viraje) cuya política flexibilizadora conduce a las regulaciones normativas anteriores hacia otra centrada en la regulación vía mercado. Finalmente, se intenta evidenciar cómo la flexibilidad sobre el Derecho del Trabajo ha sido propiciada por la crisis del modelo fordista, que en una primera fase planteó unas relaciones laborales de pleno empleo que permitieron el equilibrio del sistema capitalista, con una normativa proteccionista al trabajador. Sin embargo el actual discurso neoliberal se traduce en unas relaciones laborales que implican disminución de los derechos de los trabajadores en las legislaciones de los países de América Latina, como mecanismo para que los capitalistas incrementen su productividad, lo cual evidencia la perdida de conquistas del movimiento de los trabajadores y la sucesiva conflictividad social. The purpose of this paper is to explore scenarios of discussion as to labor flexibility in Venezuela in the face of labor reforms in Latin America based on a new model of capitalist accumulation in the area of work relations. Also it attempts to analyze the crisis in the Fordian model and state of welfare state, which serves as a support for the imposition of the neo-liberal discussion which classifies Venezuelan labor relations in the category of flexibility, promoting reforms in the legal framework of Venezuelan labor law during the decades of 1980-1990. On the other hand, thre paper attempts to describe the changes that have developed in normative labor law since 1989 with the application of the VIIIth National Plan (The Great Shift) in which political flexibilization lead to the return to normative regulations centered in a market economy. Finally we attempt to show how flexibility in labor law has been favored by the crisis in the basic model, which proposed full employment labor relations permiting equilibrium in the capitalist system, with a protectionist normative in favor of the worker. However present day neoliberal discourse modifies labor relations and implies less emphasis on the rights of workers in legislation in Latin America, and is a mechanism by which capitalists increase their productivity, which is evidenced by a loss in privileges previously offered workers and increased social conflict.