201. Influência do local de seguimento da mola hidatiforme no prognóstico e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar
- Author
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Dantas, Patrícia Rangel Sobral [UNESP], Universidade Estadual Paulista (Unesp), Maestá, Izildinha [UNESP], Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP], and Cortés-Charry, Rafael [UNESP]
- Subjects
Placenta - Doenças ,Gravidez - Complicações ,Gestational trophoblastic disease ,Mola hidatiforme ,Doença trofoblástica gestacional ,Molar pregnancy - Abstract
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-27Bitstream added on 2014-06-13T21:00:19Z : No. of bitstreams: 1 dantas_prs_me_botfm.pdf: 755908 bytes, checksum: 13b557cdff3e77e3ac4dd782fe68a76e (MD5) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Avaliar o prognóstico da mola hidatiforme (MH) e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) pós-molar acompanhadas no Centro de Referência para Doenças Trofoblásticas (CDT) versus outras instituições (OI). Estudo de coorte que incluiu 270 pacientes com MH (204 pacientes acompanhas do CDT-Botucatu, onde essa investigação está sendo realizada, e 66 pacientes inicialmente acompanhadas em OI). Todas as pacientes foram registradas no banco de dados do CDT-Botucatu (Universidade Estadual Paulista, Brasil) entre janeiro de 1990 e dezembro de 2009. O prognóstico da MH, bem como as características da NTG e seu desfecho foram analisados e comparados de acordo com o local de seguimento pós-molar. As seguintes variáveis de confundimento foram incluídas: idade (anos), número de gestação, paridade, número de abortamentos, e o tipo de MH (Completa/Parcial). O desfecho da NTG pós-molar consoante o local de seguimento pós-molar foi comparado utilizando-se o teste de Mann-Whitney, teste do Qui-Quadrado ou teste Exato de Fisher. NTG pós-molar ocorreu em 34 (34/204=16,7%) das pacientes que foram acompanhadas no CDT, e em 27 (27/66=40,9%) daquelas que realizaram o seguimento em OI. Pacientes que foram seguidas no CDT cursaram com características de NTG com melhor prognóstico, tais como: menor índice de metástases (5,8% versus 48%,p=0,003), menor mediana do escore FIGO 2000 [2,00 (1,00; 3,00) versus 4,00 (2,00; 7,00), p=0,003] e início mais precoce da quimioterapia em semanas [7,0 (6,0; 10,0) versus 10,0 (7,0; 16,0), p=0,04]. NTG de alto-risco não foi observada em nenhuma paciente submetida ao EUCDT, ocorrendo em 29% daquelas que foram acompanhadas em OI (p