Submitted by Simone Maisonave (simonemaisonave@hotmail.com) on 2022-09-01T12:36:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Thayane_Garcia_Blumberg.pdf: 526707 bytes, checksum: 86f94d09e6b68104218add6a7310a8fd (MD5) Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2022-09-06T23:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_Thayane_Garcia_Blumberg.pdf: 526707 bytes, checksum: 86f94d09e6b68104218add6a7310a8fd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2022-09-06T23:43:25Z (GMT). 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Assim, este estudo teve por objetivo avaliar as características probióticas e aspectos de segurança (food safety) do isolado P. pentosaceus P107, bem como a passagem pelo trato gastrintestinal (TGI) e viabilidade durante armazenamento em iogurte funcional. O potencial probiótico foi avaliado in vitro por meio da resistência a ácidos, sais biliares e tolerância ao TGI; como aspectos de segurança foram realizados os testes de gelatinase, DNAse, hemolisina e susceptibilidade aos principais antimicrobianos de uso clínico. Posteriormente, foi elaborado um iogurte, suplementado com P. pentosaceus P107 (probiótico), para avaliação in situ. Na sequência, foi avaliada a viabilidade de P. pentosaceus P107, pH e acidez, durante o armazenamento do produto. De acordo com os resultados obtidos, o isolado apresentou tolerância em todas as faixas de pH (pH 2,0; 3,0 e 4,0) e em todas as concentrações de sais biliares (0,1 %, 0,3 %, 0,5 % e 1 % (m/v)) testadas. Foi observado ainda que, o isolado P. pentosaceus P107 manteve-se viável em todos os tempos, quando analisada a tolerância ao suco intestinal simulado (pancreatina e pancreatina + 0,5 % sais biliares). Em relação a tolerância ao suco gástrico simulado (pepsina e pepsina + leite integral), observou-se que, quando analisada a tolerância do isolado frente a adição de pepsina, o isolado apresentou viabilidade apenas nos tempos de 0 h e 2 h. Porém, quando testada a tolerância do isolado frente a adição de pepsina + leite, o isolado apresentou viabilidade semelhante em todos os tempos analisados (0 h, 2 h e 4 h), demonstrando que o alimento ofereceu proteção ao isolado, mesmo após 4 h de exposição. Ainda, o isolado apresentou ausência de virulência. Quando realizada a determinação da população estimada de BAL no iogurte foi observada uma redução na contagem de células de aproximadamente 1 log, após 32 dias de armazenamento. Porém, quando analisada a viabilidade da cultura probiótica observou-se um aumento na concentração, quando comparados o 1º e 32º dia de armazenamento (6 log.UFC/mL e 6,8 log.UFC/mL, respectivamente). Quanto as análises de pH e acidez, observou-se que o pH do iogurte 32 dias, apresentou uma variação de pH 4,2 a 4,0. Da mesma forma, quando analisada a acidez do iogurte observou-se constância entre as amostras quando comparados os dias 1 e 32. Por meio dos resultados obtidos pode-se inferir que, P. pentosaceus P107 apresenta potencial probiótico e aspectos de segurança in vitro, conferindo viabilidade quando testado nas condições do TGI simulado e, o isolado se manteve viável e em concentrações adequadas durante o armazenamento do iogurte quando adicionado na matriz alimentar (iogurte). Portanto, P. pentosaceus P107 apresenta potencial probiótico para aplicação em alimentos e o iogurte funcional apresenta-se como um veículo satisfatório para a incorporação de bactérias probióticas. Given the growing demand for functional fermented foods, which has stimulated the development of new products, the application of lactic acid bacteria (LAB) with probiotic potential in foods has been widely studied. Among the BAL, Pediococcus pentosaceus, present in the natural microbiota of mammals, has shown probiotic potential when evaluated in vitro and in vivo. P. pentosaceus has the main function of promoting the fermentation of food products, favoring the acidification of the product, increasing the shelf life of the food, and as an adjunct with probiotic potential. Given the above, this study aimed to evaluate the probiotic characteristics and safety aspects (food safety) of the isolate P. pentosaceus P107, as well as its passage through the gastrointestinal tract (TGI) and its viability during storage in functional yoghurt. The probiotic potential was evaluated in vitro through resistance to acids, bile salts and tolerance to the GIT; as safety aspects, tests for gelatinase, DNAse, hemolysin and susceptibility to the main antimicrobials in clinical use were performed. Subsequently, probiotic yoghurt, supplemented with P. pentosaceus P107, was prepared for in situ evaluation. Subsequently, the viability of P107, pH and acidity was evaluated during product storage. According to the results obtained, the isolate presented tolerance in all pH ranges (pH 2, 3 and 4) and in all bile salt concentrations (0.1%, 0.3%, 0.5% and 1 % (m/v)) tested. It was also observed that the isolate P. pentosaceus P107 remained viable at all times, when the tolerance to simulated intestinal juice (pancreatin and pancreatin + 0.5% bile salts) was analyzed. Regarding tolerance to simulated gastric juice (pepsin and pepsin + whole milk), it was observed that, when the tolerance of the isolate against the addition of pepsin was analyzed, the isolate showed viability only at times of 0 h and 2 h. However, when the tolerance of the isolate against the addition of pepsin + milk was tested, the isolate showed similar viability at all times analyzed (0h, 2h and 4h), demonstrating that the food offered protection to the isolate, even after 4h of exposure. Still, the isolate showed absence of virulence for the analyzed tests. When the determination of the estimated population of BAL in yogurt was performed, a cell count reduction of approximately 1 log was observed after 32 days of storage.). However, when analyzing the viability of the probiotic culture, an increase in concentration was observed when comparing the 1st and 32th days of storage (6 log.UFC/mL and 6.8 log.UFC/mL, respectively). As for the pH and acidity analyses, it was observed that the pH of the 32-day yoghurt presented a pH variation from 4.2 to 4.0. Likewise, when the acidity of yogurt was analyzed, consistency was observed between the samples when comparing days 1 and 32. Through the results obtained, it can be inferred that P. pentosaceus P107 has probiotic potential and in vitro safety aspects, conferring viability when tested under the conditions of the simulated GIT, and when added to the food matrix (yoghurt), the isolate remained viable and at adequate concentrations during yogurt storage. Therefore, P. pentosaceus has potential for application in probiotic foods and functional yoghurt presents itself as a satisfactory vehicle for the incorporation of probiotic bacteria.