A narrative’s central feature is a temporal sequence of semantically related events, often intertwined with utterances conveying background information. We refer to temporality as the establishment of temporal reference that allows locating events in a time sequence. Learners express this kind of reference through different pragmatic, lexical, and morphological means. As for a second language, the acquisition of the expression of temporality often develops in three stages, named after these resources. We carried out a meaning-oriented analysis of samples of the so-called “basic variety” of Brazilian-Portuguese interlanguage from narratives based on a children’s book, elicited from six beginners, speakers of four different native languages (Italian, Dutch, German, and Spanish). We identified one learner’s interlanguage as in the pragmatic stage and the others’ as in the lexical stage. As expected, Spanish speakers’ samples showed different characteristics from the other learners’. This was so, particularly regarding the use of Spanish temporal morphemes with Portuguese verb roots and the absence of base-form verbs predicted for this stage. In sum, we did not find any regular use of past morphemes apart from verb forms widespread in the target language and probably acquired by rote. Still, we found all the narratives coherent and concluded that the proximity between a learner’s mother tongue and their target language could change the characteristics of these universal stages. Las narraciones se caracterizan principalmente por presentar una secuencia temporal de eventos relacionados semánticamente, a menudo intercalados con expresiones que aportan información de fondo. Llamamos temporalidad a la relación de referencia temporal que permite la ubicación de eventos en una secuencia en el tiempo. Esta referencia se expresa a través de diferentes recursos pragmáticos, léxicos y morfológicos. En el caso de una segunda lengua, la adquisición de la expresión de la temporalidad a menudo tiene lugar en tres etapas, nombradas sobre la base de estos recursos. Realizamos un análisis guiado por el significado de las muestras interlingüísticas en la "variedad básica" del portugués de Brasil como segunda lengua, a partir de narrativas basadas en un libro infantil, obtenidas de seis estudiantes principiantes, hablantes de diferentes lenguas maternas (italiano, holandés, alemán y español). Identificamos la interlengua de un aprendiz con la pragmática y las otras etapas, con la etapa léxica. Como era de esperar, las muestras de los aprendices de habla hispana presentaron características diferentes a las de los otros aprendices, destacando el uso de morfemas temporales de su lengua materna con radicales portugueses y la ausencia de formas básicas previstas para esta etapa. En resumen, no encontramos tales morfemas en patrones regulares en ninguna muestra, excepto en formas muy frecuentes en el idioma de destino, adquiridas de manera no analizada. Sin embargo, concluimos que todas las narrativas eran coherentes y que la proximidad entre una lengua materna y su lengua de destino podría alterar las características de estas etapas consideradas universales. As narrativas caracterizam-se principalmente por apresentar uma sequência temporal de eventos semanticamente relacionados, frequentemente intercalados com enunciados que trazem informação de fundo. Denominamos temporalidade a relação de referência temporal que permite a localização dos eventos em uma sequência no tempo. Essa referência é expressa através de diferentes recursos pragmáticos, lexicais e morfológicos. No caso de uma segunda língua, a aquisição da expressão da temporalidade frequentemente se dá em três estágios, nomeados com base nesses recursos. Realizamos uma análise orientada pelo significado de amostras de interlíngua na “variedade básica” de português do Brasil como segunda língua, a partir de narrativas baseadas em um livro infantil, eliciadas de seis aprendizes iniciantes, falantes de diferentes línguas maternas (italiano, holandês, alemão e espanhol). Identificamos a interlíngua de um aprendiz com o estágio pragmático e a dos demais, com o estágio lexical. Como esperado, as amostras dos aprendizes hispano-falantes apresentaram características diferentes das dos demais aprendizes, destacando-se o emprego de morfemas temporais de sua língua materna com radicais do português e a ausência de formas bases previstas para esse estágio. Em síntese, não encontramos tais morfemas em padrões regulares em nenhuma amostra, exceto por formas muito frequentes na língua alvo, adquiridas de maneira não analisada. Ainda assim, concluímos que todas as narrativas foram coerentes e que a proximidade entre uma língua materna e sua língua alvo pôde alterar as características desses estágios considerados universais.