Objective: to understand the social representations about the experiences of people with diabetic foot. Method: a qualitative study, based on the Theory of Social Representations, carried out with 28 participants, in reference services for the treatment of diabetic foot in São Luís, Maranhão, Brazil, from February to May 2019. Data collection took place through semi-structured interviews, a script to characterize the sociodemographic and clinical profile and a field diary. Content analysis was applied with the support of a qualitative data analysis software for categorization. Results: the results made it possible to identify two categories: experiencing diabetic foot, with the respective subcategories, and social responses to diabetic foot. The first category includes the following subcategories: cognitive aspects, psycho-affective aspects, social aspects and morality. The social representations of diabetic foot were based on a painful daily experience, with reference to functional loss, dependence on others and difficulty performing activities that were previously usual. Conclusion: the study made it possible to assert that diabetic foot is an object of social representation, showing how people build, connect and apply knowledge. The research constitutes a support tool for the care of people with diabetic foot, as it assists in the planning of interventions with impacts on the development of representations that generate positive health behaviors, from the perspective of foot self-monitoring. RESUMEN Objetivo: comprender las representaciones sociales sobre la experiencia de personas que padecen pie diabético. Método: estudio cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales, realizado con 28 participantes, en servicios de referencia en tratamiento del pie diabético, en São Luís, Maranhão, Brasil, de febrero a mayo de 2019. La recolección de datos se realizó a través de entrevistas semiestructuradas, guía para caracterizar el perfil sociodemográfico y clínico y diario de campo. El análisis de contenido se llevó a cabo con el soporte de un software de análisis de datos cualitativos para la categorización. Resultados: los resultados permitieron identificar dos categorías: la experiencia de vivir con pie diabético, con sus respectivas subcategorías, y respuestas sociales al pie diabético. En la primera categoría, se encuentran las subcategorías: Aspectos cognitivos, Aspectos psicoafectivos, Aspectos sociales y moralidad. Las representaciones sociales del pie diabético se basaron en una experiencia cotidiana dolorosa, con referencia a la pérdida funcional, la dependencia de los demás y la dificultad para realizar actividades que antes eran habituales. Conclusión: el estudio permitió afirmar que el pie diabético es un objeto de representación social y demuestra cómo las personas construyen, conectan y aplican conocimientos. La investigación se constituye en herramienta de apoyo para el cuidado de personas con pie diabético, puesto que contribuye en la planificación de intervenciones que impacten en el desarrollo de representaciones que generen conductas positivas de salud, desde la perspectiva del autocuidado de los pies. RESUMO Objetivo: compreender as representações sociais sobre as vivências das pessoas com a condição de pé diabético. Método: estudo qualitativo, fundamentado na Teoria das Representações Sociais, realizado com 28 participantes, em serviços de referência no tratamento de pé diabético, em São Luís, Maranhão, Brasil, de fevereiro a maio de 2019. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, roteiro para caracterização do perfil sociodemográfico e clínico e diário de campo. Aplicou-se análise de conteúdo com suporte do software de análise qualitativa de dados para categorização. Resultados: os resultados possibilitaram identificar duas categorias: vivenciando o pé diabético, com as respectivas subcategorias, e respostas sociais ante o pé diabético. Na primeira categoria, têm-se as subcategorias: aspectos cognitivos, aspectos psicoafetivos, aspectos sociais e moralidade. As representações sociais do pé diabético se sustentaram em vivência cotidiana penosa, com referência à perda funcional, dependência de terceiros e dificuldade de realizar atividades antes habituais. Conclusão: o estudo possibilitou afirmar que o pé diabético é um objeto de representação social, demonstrando o modo como as pessoas constroem, conectam e aplicam conhecimentos. A investigação constitui ferramenta de apoio ao cuidado da pessoa com pé diabético, por auxiliar no planejamento de intervenções com impactos na elaboração de representações que gerem comportamentos positivos em saúde, na perspectiva da autovigilância dos pés.