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Resumo Introdução/Objetivos: O Genetic Psychosocial Risk Instrument (GPRI) é um instrumento de rastreio utilizado por profissionais de saúde do ramo da genética para identificar candidatos a testes genéticos que possam precisar de apoio psicossocial adicional. Este artigo apresenta o processo de adaptação e validação do GPRI numa amostra de 207 portugueses candidatos a testes genéticos no contexto de risco de cancro hereditário. Materiais e Métodos: Os participantes são principalmente do sexo feminino (84,06%), com uma média de idades de 40,08 (DP = 12,89) e foram recrutados num hospital. Foi conduzida uma Análise Fatorial Confirmatória para estudar a estrutura fatorial do GPRI. A validade convergente foi avaliada com a Impact of Events Scale (IES), a Clinical Outcome Routine Evaluation – Outcome Measure (CORE-OM), e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Resultados: Os resultados confirmaram um modelo composto pelos fatores “Impacto Interno do Teste Genético”, “Impacto Externo do Teste Genético” e “História de Preocupações com a Saúde Mental”. Estes fatores mostraram boa consistência interna, validade convergente e discriminante. O fator “Perda Pessoal para o Cancro” proposto em versões anteriores não convergiu. Propomos excluir este fator da versão portuguesa da escala. Conclusão: Em conclusão, a versão portuguesa do GPRI é um instrumento confiável e válido para uso na prática clínica de rotina em serviços de oncogenética, bem como em investigações futuras.

Resumo Introdução/Objetivos: O teste de predisposição genética para o cancro (TPGC) constitui uma fonte de sofrimento psicológico para algumas pessoas. Investigação anterior tem mostrado que a supressão emocional (forma de regulação emocional caracterizada pelo evitamento e tentativa de controlo da expressão emocional) contribui para maior sofrimento psicológico. Por outro lado, o suporte social (perceção de ser cuidado, ter ajuda e fazer parte de uma rede de apoio) pode ajudar a reduzir o sofrimento psicológico face ao teste genético. Este estudo pretende compreender os mecanismos pelos quais a supressão emocional e o apoio social afetam o sofrimento psicológico face ao TPGC. Especificamente, pretendemos testar se a supressão emocional desempenha um papel mediador nesta relação. Métodos: Participaram 84 utentes (75% mulheres), com uma idade média de 34.47 (DP = 12.42), saudáveis, que realizaram TPGC para avaliar a presença de síndrome de cancro hereditário de mama e ovário, síndrome de cancro gástrico difuso hereditário, síndrome de Lynch e Síndrome hereditário de Polipose Adenomatosa Familiar. Após a primeira consulta de aconselhamento oncogenético, os candidatos preencheram a subescala de supressão emocional do Questionário de Regulação Emocional (ERQ), o Questionário Multidimensional de Perceção de Suporte Social (MSPSS) e a Escala de Impacto de Eventos (IES). Procedeu-se a uma análise de mediação utilizando o método de bootstrapping, considerando a supressão emocional (ERQ) como variável mediadora entre a perceção de suporte social (MSPSS) e o sofrimento psicológico (IES). Resultados: Os resultados mostram um efeito mediador da supressão emocional na relação entre a perceção de suporte social e o sofrimento psicológico (e = - 2,6863). Isto é, quando o participante perceciona que não pode contar com o apoio da sua família e dos seus amigos tende a inibir a sua expressão emocional, o que resulta num maior sofrimento psicológico. Conclusões: A supressão emocional é uma variável determinante, que explica os efeitos da perceção de suporte social no sofrimento psicológico após o teste de predisposição genética para cancro. Estes resultados destacam a importância de intervenções psicológicas no sentido de estimular formas mais produtivas de regulação emocional., Poster reconhecido com o prémio de "Melhor Poster" da categoria "Outros" No 17º Congresso Nacional de Oncologia.

Resumo Introdução: A investigação sobre as implicações psicológicas do risco de cancro hereditário tem vindo a focar-se principalmente no indivíduo. Deste modo, o conhecimento sobre o impacto psicológico do risco de cancro hereditário no sistema familiar ainda é disperso e escasso. Objetivos: Compreender como é que as famílias se adaptam aos testes genéticos e à gestão de risco e em que medida o ajustamento da família influencia a resposta psicológica e os comportamentos de gestão de risco de familiares portadores de mutações que predispõem para risco aumentado de risco de cancro. Método: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, com recurso às bases de dados PubMed, SCOPUS, Medline e Google Scholar. Foi utilizado também a Mixed Methods Appraisal Tool (MMAT-v2018) para avaliar a qualidade metodológica de cada estudo selecionado. Resultados: Vinte e sete estudos cumpriram os critérios de inclusão. Os resultados destacam a interdependência do ajustamento psicológico entre os portadores de mutação e suas famílias, bem como a importância da comunicação aberta dentro da família para facilitar a adaptação aos testes genéticos e ao processo de tomada de decisão para a implementação de medidas de gestão de risco. Discussão / Conclusão: A experiência dos outros familiares, em particular dos parceiros, é determinante para o bom ajustamento psicológico das pessoas com mutações genéticas que predispõem para risco aumentado de cancro. Paralelamente, existe necessidade de apoiar os portadores de mutação na comunicação com os seus filhos sobre a presença das síndromes na família e o seu significado. Existem lacunas significativas na investigação relativamente ao ajustamento psicológico com crianças e adolescentes.

According to the most recent available data, in Portugal 6832 children and adolescents live in residential care, equally distributed by gender. Transition to residential care can be considered a risk factor for the psychological adjustment of adolescents. However, little attention has been paid to how boys and girls experience residential care and the relationships with caregivers. The present study aims to analyze the predictive effect of quality of the relationship with caregivers, institutionalization time, adolescents age and 1st institutionalization age on psychological adjustment of boys and girls in residential care. The sample consisted of 250 adolescents (aged 12 to 18; 55,4% girls) living in residential care facilities in Portugal (Porto district). Data collected included youth self-report questionnaires. Invariance measurement were guaranteed in a first step. A multigroup comparison showed differences in the model according to gender. Quality of the relationship with caregivers is negatively associated with antisocial behaviour in boys, but not girls. In addition, is a negative link between institutionalization time and boys' antisocial behaviour and institutionalization time and emotional suffering in girls. Findings point to the need of taking into account gender in residential care., Poster presented at 17th EARA conference - Adolescence in a rapidly changing world. This work was funded by Portuguese National funds FCT - Funda����o para a Ci��ncia e a Tecnologia, I.P (PTDC/PSI-ESP/28653/2017).

Communication presented at theMulti-domain Research Data Management Workshop, 22nd International Conference on Theory and Practice of Digital Libraries, Porto

Communication presented at the International Conference of Person Centered Healthcare, from October 17th to 18th, 2019. Abstract Patient & public involvement with research and the experience-based co-design are central participatory methods, which increase the relevance of research and its translation into patient centered care practices. TOGETHER is an ongoing project that underpins this approach for studying the psychosocial adaptation of individuals and families facing genetic testing and a life with increased genetic risk of cancer. Our aim is to describe and critically reflect with the attending audience on how the clinical staff and users with first-hand experience of increased genetic risk of cancer have been involved in the definition of the research question, the design of the project and its implementation so far. In particular, we will focus on the experience of two collaborative panels (panel of staff and panel of users) that have been created during the first year of the project, who have been involved in the methodological refinement of the studies and in the recruitment of participants. Reflective commentaries on the strengths, weaknesses, and challenges of our approach will be gathered through short interviews with the research team and the members of the panels. These views will be collated and discussed, as a basis for a deliberative reflection and feedback, aiming to guide our future steps in the project, while also informing on how to involve patients & public in research in the particular context of Portuguese hospitals., This work was supported by the European COMPETE2020 under grant POCI-01-0145-FEDER-030980, and Portuguese National funds FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P, under grant PTDC/PSI-ESP/30980/2017

Communication presented at the IASSIST 2019, Sydney, 30 May., This work is financed by the ERDF – European Regional Development Fund through the Operational Programme for Competitiveness and Internationalisation - COMPETE 2020 Programme and by National Funds through the Portuguese funding agency, FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia within projects TAIL, POCI-01-0145-FEDER-016736 and TOGETHER, NORTE-01- 0145-FEDER-030980

Communication presented at the Research Data Management Forum, Instituto Politécnico de Castelo Branco, Castelo Branco, Portugal. [In Portuguese]

Poster Presented at the International Conference on Person Centered Healthcare, from October 17th to 18th, 2019. Abstract Genetic testing (GT) allows the identification of germline mutations in families with higher risk of developing cancer. Identifying unaffected carriers of genetic mutations can lead to substantial reductions in cancer morbidity and mortality, through personalized preventive programs of surveillance and/or risk-reduction measures, such as prophylactic surgery. Evidence and clinical practice have consistently found a subgroup of GT applicants who experience difficulties adjusting to GT and to life with an increased genetic cancer risk. These applicants need additional psychosocial support but international guidelines for hereditary cancer care lack specific guidance on psychosocial care to GT applicants. In this poster we present TOGETHER, a research project that aims to study the process of psychosocial adjustment of unaffected individuals undergoing GT and their families, in order to inform an integrated family-centered care for inherited cancer syndromes. TOGETHER is funded by the COMPETE programs and the Portuguese Foundation of Science and Technology and is a co-joint project of the Faculty of Psychology and Education Sciences and IPO PORTO., This work was supported by the European COMPETE2020 under grant POCI-01-0145-FEDER-030980, Portuguese National funds FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P, under grant PTDC/PSI-ESP/30980/2017

Poster presented at theXLVIII Congreso de la Sociedad Española de Medicina Psicosomática, Zaragoza, Spain. &nbsp

El presente estudio, tuvo como objetivo identificar la relación del control interno con la gestión de tesorería en el Programa Nacional Aurora, 2020. Asimismo, la población de estudio fue a 82 personas que trabajan en las áreas relacionadas a la gestión de tesorería del Programa Nacional Aurora, y por ser una población pequeña se consideró como población muestral a todas las 82 personas, quienes contestaron las preguntas del instrumento llamado cuestionario se midieron las variables control interno y gestión de tesorería. La investigación utilizó un enfoque cuantitativo de tipo básica, así también, tuvo un diseño no experimental de nivel correlacional y de corte transversal; de esta manera, se aplicó el cuestionario como instrumento de recolección de datos, a la población en un solo momento, el mismo que estuvo conformado por 54 preguntas, 27 para la variable control interno y 27 para la variable gestión de tesorería con preguntas a la escala de Likert donde las 82 personas de las áreas relacionadas a la gestión de tesorería en el Programa Nacional Aurora, contestaron las preguntas que se utilizaron para la interpretación de los resultados con los gráficos, tablas cruzadas y de correlación entre las variables control interno y gestión de tesorería. Por lo tanto, se concluyó que existe una relación directa y significativa entre el control interno y la gestión de tesorería en el Programa Nacional Aurora, 2020, conforme el coeficiente de correlación de Rho Spearman es de 0.674 y la sig. bilateral del p valor = 0,000 < 0,05 rechazando la hipótesis nula y aceptando la hipótesis alterna, precisando en este sentido que existe una relación de magnitud alta, del cual se interpretó que, a mayor control interno, mayor gestión de tesorería. Lima Norte Escuela de Posgrado Gestión de Políticas Públicas

Alliance may impact psychotherapy outcomes both as a precondition that enables therapeutic work and an evolving process that is therapeutic in itself. This study examined the participation of the elaboration of countertransference experience (ECE) in alliance variation between therapist– client dyads early in therapy and within dyads over time. A total of 44 session assessments nested within 12 dyads were modeled through longitudinal multilevel analyses and utilized to examine the associations between the ECE dimensions of Immersion and Reflection and alliance components across 4 time points within the first 10 sessions of psychotherapy. Results supported the importance of initial ECE to explain differences and examine the participation of ECE in the resolution of alliance ruptures.

WOS: 000364642200009, PubMed: 25944797, The purpose of this study was to examine the psychometric properties of the Utrecht-Management of Identity Commitments Scale (U-MICS), a self-report measure aimed at assessing identity processes of commitment, in-depth exploration, and reconsideration of commitment. We tested its factor structure in university students from a large array of cultural contexts, including 10 nations located in Europe (i.e., Italy, the Netherlands, Poland, Portugal, Romania, and Switzerland), Middle East (i.e., Turkey), and Asia (i.e., China, Japan, and Taiwan). Furthermore, we tested national and gender measurement invariance. Participants were 6,118 (63.2% females) university students aged from 18 to 25 years (M-age = 20.91 years). Results indicated that the three-factor structure of the U-MICS fitted well in the total sample, in each national group, and in gender groups. Furthermore, national and gender measurement invariance were established. Thus, the U-MICS can be fruitfully applied to study identity in university students from various Western and non-Western contexts., Polish National Science Center [2011/01/D/HS6/04077], The authors disclosed receipt of the following financial support for the research, authorship, and/or publication of this article: Jan Cieciuch was supported by Grant 2011/01/D/HS6/04077 from the Polish National Science Center.