Currently, the Agrarian Reform Settlement Projects in the Southeast of Pará are the focus of discussions on the loss of forest cover in the Amazon, as they are among the areas that most contribute to the deforestation process. In this sense, this work aimed to evaluate the evolution of deforestation and environmental liabilities in the São Francisco Settlement Project, in the city of Eldorado do Carajás, in a time span that runs from 1990 to 2020, identifying the main processes that lead to the loss of forest cover at the place of study. For this, the work was based and supported by landscape analysis methods, namely geotechnologies, adopting the same concepts worked by PRODES that measures clear cut deforestation polygons. In general, there was a significant increase in deforestation at the study site, which lost approximately 5,000 hectares of vegetation. In general terms, this rate represents more than 60% of forest lost and converted to other uses. Currently, at the legal reserve level, the environmental liability reaches more than 20% of the total area and in relation to APP's there was also a reduction of over 20% in riparian vegetation, which implies the loss of important environmental services provided by these locations. Thus, it can be seen that without the use of adequate agricultural technology and technical assistance to small producers, there is no long-term sustainability of the means of production and natural resources, requiring production alternatives that combine the use of already open areas, generating employment and income. Actualmente, los Proyectos de Asentamiento de Reforma Agraria en el Sureste de Pará son el foco de discusiones sobre la pérdida de cobertura forestal en el Amazonas, ya que se encuentran entre las áreas que más contribuyen al proceso de deforestación. En este sentido, este trabajo tuvo como objetivo evaluar la evolución de la deforestación y los pasivos ambientales en el Proyecto Asentamiento São Francisco, en la ciudad de Eldorado do Carajás, en un lapso de tiempo que va de 1990 a 2020, identificando los principales procesos que conducen a la pérdida de cobertura forestal. en el lugar de estudio. Para ello, el trabajo se basó y apoyó en métodos de análisis del paisaje, es decir, geotecnologías, adoptando los mismos conceptos trabajados por PRODES que mide polígonos de deforestación claramente definidos. En general, hubo un aumento significativo de la deforestación en el sitio de estudio, que perdió aproximadamente 5.000 hectáreas de vegetación. En términos generales, esta tasa representa más del 60% del bosque perdido y convertido para otros usos. Actualmente, a nivel de reserva legal, el pasivo ambiental alcanza más del 20% del área total y en relación a las APP's también hubo una reducción de más del 20% en la vegetación de ribera, lo que implica la pérdida de importantes servicios ambientales brindados por estas ubicaciones. Así, se puede observar que sin el uso de tecnología agrícola adecuada y asistencia técnica a los pequeños productores, no hay sustentabilidad a largo plazo de los medios de producción y recursos naturales, requiriendo alternativas de producción que combinen el uso de áreas ya abiertas, generando empleo e ingresos. Atualmente os Projetos de Assentamentos de Reforma agrária do Sudeste Paraense estão no foco das discussões sobre a perda de cobertura florestal na Amazônia, pois figuram entre as áreas que mais contribuem para o processo de desmatamento. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a evolução do desmatamento e do passivo ambiental no Projeto de Assentamento São Francisco, município de Eldorado do Carajás, em um universo temporal que vai de 1990 a 2020, identificando os principais processos que levam a perda da cobertura florestal no local de estudo. Para tanto, o trabalho foi baseado e sustentado por métodos de análise da paisagem, nomeadamente as geotecnologias, adotando-se os mesmos conceitos trabalhados pelo PRODES que mensura polígonos de desmatamento por corte raso. No geral, observou-se um significativo aumento do desmatamento no local de estudo, que perdeu aproximadamente 5.000 hectares de vegetação. Em termos gerais, essa taxa representa mais de 60% de floresta perdida e convertida em outros usos. Atualmente, a nível de reserva legal, o passivo ambiental chega a mais de 20% do total da área e em relação as APP’s houve uma redução também de mais 20% na vegetação ciliar, o que implica na perda de importantes serviços ambientais prestados por esses locais. Percebe-se assim, que sem o uso de tecnologia agropecuária adequada e assistência técnica aos pequenos produtores não há uma sustentabilidade dos meios de produção e dos recursos naturais a longo prazo, sendo necessárias alternativas de produção que aliem o aproveitamento das áreas já abertas, gerando emprego e renda.