Resumen La pandemia por COVID-19 obligó a paralizar el deporte en todo el mundo; por lo tanto, se redujo la carga de trabajo de los deportistas, lo cual, sumado al probable aumento de la densidad competitiva tras el período de confinamiento, resultará en un incremento del riesgo de lesión después del retorno a la competición. A este respecto, la rodilla es una de las zonas con mayor prevalencia de lesión en el fútbol femenino y la lesión del ligamento cruzado anterior (LCA) es de las más frecuentes y graves. En consecuencia, el objetivo del presente trabajo fue desarrollar un plan de prevención de lesión de LCA que pudiera ser llevado a cabo por mujeres futbolistas, durante períodos de confinamiento. Luego de una revisión de la literatura, se ha encontrado que el entrenamiento de fuerza (especialmente de la cadena posterior), el trabajo de la técnica de aterrizajes, así como el de estabilidad lumbopélvica y flexibilidad se asocian con un menor riesgo de lesión de LCA en mujeres. El programa se centra en factores de riesgo modificables, por lo que debe servir como una guía susceptible de adaptaciones, en función de cada contexto: las características individuales, el estado inicial y la evolución del sujeto durante su desarrollo. Por ende, en este estudio se plantea una intervención que pretende disminuir la probabilidad de lesión de LCA en mujeres futbolistas, tras el confinamiento, incidiendo, para ello, de forma directa sobre los mecanismos de lesión de LCA reportados en esta población. Abstract The COVID-19 pandemic resulted in a worldwide sports shutdown, leading to a reduced athletes’ workload, which is likely to increase the risk of injury after return to play when coupled with the expected increase in competitive density after the confinement period. In this regard, the knee is one of the joints with the highest injury prevalence among female soccer players, being the injury of the anterior cruciate ligament (ACL) one of the most frequent and severe. Thus, the present study aimed to develop an ACL injury prevention program that female soccer players could carry out during confinement periods. After reviewing the scientific literature, it was observed that strength training (with a main focus on the posterior chain), improved landing technique, lumbopelvic stability, and flexibility are associated with a lower risk of ACL injury in women. The program focuses on modifiable risk factors, so it should serve as a guide that can be adapted according to each context: individual characteristics, initial conditions, and evolution of the subject during development. Therefore, this study presents an intervention aiming at reducing the probability of ACL injury in female soccer players, after confinement periods, by directly influencing mechanisms of ACL injury previously reported for female soccer players. Resumo A pandemia da COVID-19 forçou uma paralização mundial do esporte; portanto, a carga de trabalho dos atletas foi reduzida, o que, juntamente com o provável aumento da densidade competitiva após o período de confinamento, resultará em um risco maior de lesões após o retorno à competição. A esse respeito, o joelho é uma das áreas de lesão mais prevalecentes no futebol feminino e a lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das mais frequentes e graves. Consequentemente, o objetivo do presente estudo é desenvolver um plano de prevenção de lesões do ACL que pode ser implementado por jogadoras de futebol feminino durante os períodos de internação. Após uma revisão da literatura, descobriu-se que o treinamento de força (especialmente da cadeia posterior), a técnica de aterrissagem, assim como o treinamento de estabilidade e flexibilidade lombo pélvica estão associados a um menor risco de lesão do LCA nas mulheres. O programa se concentra em fatores de risco modificáveis, portanto deve servir como um guia que possa ser adaptado de acordo com cada contexto: as características individuais, o estado inicial e a evolução da pessoa durante seu desenvolvimento. Portanto, este estudo propõe uma intervenção que visa reduzir a probabilidade de lesão do ACL em jogadoras de futebol feminino após o confinamento, afetando diretamente os mecanismos de lesão do ACL nelas relatados.