901. O EMPRESARIAMENTO SECURITÁRIO DA VIDA: O COMPLEXO TUTELAR NO MERCADO NEOLIBERAL DA SAÚDE
- Author
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Flávia Cristina Silveira Lemos, Dolores Cristina Galindo, and Renata Vilela Rodrigues
- Subjects
H1-99 ,Empreendedorismo ,Mercado da saúde ,Segurança ,Entrepreneurship ,Subjectivities ,Security ,Health Market ,Social sciences (General) ,Health market ,AZ20-999 ,Subjetividades ,History of scholarship and learning. The humanities - Abstract
Neste artigo, são apresentadas e analisadas práticas de segurança das políticas produtoras de corpos saudáveis. São problematizados os efeitos dessas intervenções, tais como: salvar, moralizar, normalizar e normatizar populações em prol do empresariamento de si e dos outros, no mercado neoliberal de uma nova religião, qual seja, a pastoral da saúde, quer dizer, a salvação da saúde pela tutela ofertada, em um complexo múltiplo de artes de conduzir as condutas dos rebanhos e das ovelhas perdidas. A segurança envolve mecanismos variados de seguridade, entre os quais estão castigos, dominações, disciplinas, biopolíticas e tutelas. Em nome do direito à saúde, medicalizações e biocidadanias emergem e passam a atravessar nossas subjetividades quase como práticas naturais, ganhando relevância na medida em que também se tornam ferramentas de investimentos, em cálculos de custo e benefício na relação entre a liberdade e a segurança., In this article, are presented and analyzed security practices of policies producing healthy bodies. Are problematized (scrutinized) the effects of these interventions such as: save, morality, standardise and standardize populations in favor of entrepreneurship by itself and of the other, in neoliberal market of a new religion, which is the pastoral care of health, that is to say, the salvation of health care offered in a complex multiple of arts to lead the ducts of the flocks and the lost sheep. In this article, are presented and analyzed practices of security involvesvarious mechanisms for social security, among whom are a corporal punishment, or lordships, disciplines, biopolíticas and ministries. In the name of the right to health, and biocidadanias medicalizações emerge and pass to cross our subjectivities almost as natural practices, gaining relevance to the extent that also become tools of investments, in calculations of cost and benefit in the relationship between freedom and security.