On the one hand, the withdrawal of natural resources from the subsoil has been defended as an important generator of foreign exchange and as a mechanism for economic growth. On the other hand, those responsible (environmentalists and / or affected groups) highlight their environmental and social impacts, their inability to promote local development and to generate benefits for localities and those responsible. Based on these considerations, the objective of the paper is an analysis of the impacts of the neo-extractive mining activity in the state of Amapá, particularly the extraction of gold. Therefore, the pertinent bibliography of the area is read, with the support of a database (RAISG, SIGMINE-ANM, among others). To illustrate this situation, we can base our analysis on several projects that already exist in Amapá, either in the legal sphere (mining companies) or by illegal mining (artisanal and small scale mining), as we can see in the maps generated. They highlight what already exists in legal mining (authoritative titles) and expectations (about the right to mine, which are represented by the requirements). Thus, it is observed that the socioenvironmental impacts arising from the neo-extractive activity of minerals favor the deforestation of protected areas and / or indigenous territories, particularly due to the illegal mining that crosses the borders of the state of Amapá (French Guiana and Suriname), the which makes it possible to observe that, despite the legal framework, the neo-extractive mining activity is responsible for favoring a degradation of the Amazonian biome, with the presence of land grabbing, the creation of highways, in addition to affecting the traditional mode. D'une part, le retrait des ressources naturelles du sous-sol a été défendu comme un important générateur de devises et comme un mécanisme de croissance économique. D'autre part, les responsables (écologistes et / ou groupes concernés) mettent en avant leurs impacts environnementaux et sociaux, leur incapacité à promouvoir le développement local et à générer des bénéfices pour les localités et les travailleurs impliqués. Sur la base de ces considérations, l'objectif de cet article est d'analyser les impacts de l'activité minière néo-extractive dans l'état de l'Amapá, en particulier l'extraction de l'or. Par conséquent, la bibliographie pertinente de la zone est présentée, à l'aide de bases de données (RAISG, SIGMINE-ANM, entre autres). Pour illustrer cette situation, nous orientons notre analyse à partir de plusieurs projets qui existent déjà dans l’état de l’Amapá, soit dans le domaine juridique (sociétés minières), soit par exploitation minière illégale (exploitation minière artisanale et à petite échelle), comme on peut le voir sur les cartes générées. Celles-ci montrent ce qui existe déjà dans le minage légal (titres faisant autorité) et en tant qu'attentes (sur le droit de miner, qui sont représentés par les exigences). Ainsi, on observe que les impacts socio-environnementaux découlant de l'activité néo-extractive des minerais favorisent la déforestation des aires protégées et / ou des territoires autochtones, notamment en raison de l'exploitation minière illégale qui traverse les frontières de l'État de l’Amapá (Guyane Française et Suriname), ce qui permet de conclure que légalement, l'activité minière néo-extractiviste est responsable de la dégradation du biome amazonien, avec la présence d'accaparement des terres, la création de pistes, en plus d'affecter le mode de vie de la population autochtone. Por um lado, a retirada de recursos naturais do subsolo tem sido defendida como um importante gerador de divisas e como um mecanismo de crescimento econômico. Por outro lado, seus críticos (ambientalistas e/ou populações afetadas) destacam seus impactos ambientais e sociais, sua incapacidade de promover o desenvolvimento local e de gerar benefícios para as localidades e os trabalhadores envolvidos. A partir dessas considerações, objetiva-se uma análise dos impactos da atividade neoextrativista de mineração no estado do Amapá, particularmente a extração do ouro. Para tanto, procede-se à leitura da bibliografia pertinente da área, com apoio de banco de dados (RAISG, SIGMINE-ANM, entre outras). Para ilustrar essa situação, podemos pautar nossa análise a partir de diversos projetos já existentes no Amapá, seja na esfera legal (mineradoras) ou pelo garimpo ilegal (mineração artesanal e de pequena escala), como podemos observar nos mapas gerados. Eles evidenciam o que já existe de mineração legal (títulos autorizativos) e as expectativas (sobre o direito de minerar, que são representados pelos requerimentos). Desse modo, observa-se que os impactos socioambientais oriundos da atividade neoextrativista de minérios favorecem o desmatamento de áreas protegidas e/ou territórios indígenas, particularmente em função do garimpo ilegal que atravessa as fronteiras do estado do Amapá (Guiana Francesa e Suriname), o que permite concluir que, apesar do arcabouço legal, a atividade neoextrativista de mineração é responsável por favorecer uma degradação do bioma amazônico, com a presença de focos de grilagem, a criação de rodovias, além de afetar o modo de viver das populações tradicionais.