Search

O I Simpósio Interdisciplinar de Animais Silvestres (I SIAS) é um evento promovido e organizado pelo Grupo de Estudos de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural de Pernambuco (GEAS/UFRPE), formado por discentes dos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Zootecnia e Engenharia Ambiental. O I SIAS teve como objetivo promover o debate interdisciplinar acerca da crise climática e ambiental, por meio de palestras, mesa redonda e minicursos. Ademais, teve como finalidade não apenas a capacitação acadêmica, atualização e network profissional, mas também o compartilhamento e divulgação de trabalhos científicos, no formato de resumos simples, os quais se enquadraram nos eixos temáticos de clínica médica e cirúrgica, diagnóstico laboratorial e por imagem, saúde, manejo e conservação de animais silvestres. Os trabalhos aprovados foram classificados nas modalidades de trabalhos experimentais, estudos retrospectivos, relatos de caso e de experiência. Da mesma forma, o evento reconheceu a relevância do trabalho artístico como forma de promoção cultural e/ou educativa e, por isso, também foi possível a submissão de desenhos e fotos a partir dos eixos temáticos supracitados. Os anais do evento são apresentados como suplemento na Revista Medicina Veterinária (e-ISSN: 2675-6617) e representam grande contribuição acadêmica para a saúde e conservação de animais silvestre e dos ecossistemas. A comissão científica agradece a contribuição dos professores e profissionais orientadores, dos avaliadores dos trabalhos, assim como dos membros do GEAS e todos os participantes do evento. Sem vocês, não seria possível a realização do I Simpósio Interdisciplinar de Animais Silvestres.

Com entusiasmo e comprometimento, o Grupo de Estudos em Saúde Única (GESU – UFRPE), sob a coordenação dos professores Jaqueline Bianque de Oliveira e Daniel Friguglietti Brandespim, realizou o I Encontro de Saúde Única do GESU – Atualidades e Desafios Emergentes, em novembro de 2024. Pensado cuidadosamente para reunir profissionais, estudantes e a sociedade em geral, o evento promoveu reflexões e diálogos sobre os desafios contemporâneos que envolvem as relações entre saúde humana, animal, ambiental e vegetal, com uma abordagem verdadeiramente holística. O encontro, que contou com o apoio da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Cidadania (PROExC), Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco (CRMV-PE), Departamento de Biologia, Programa de Mestrado Profissional em Saúde Única (PMPSU), Programa de Extensão Nas Águas da Saúde Única e Projeto de Extensão Saúde Única DMFA/UFRPE, teve como principal objetivo fortalecer a perspectiva interdisciplinar e multissetorial, fundamentais para enfrentar questões globais como zoonoses, resistência aos antimicrobianos, segurança alimentar e segurança dos alimentos, mudanças climáticas e degradação ambiental. Realizado entre os dias 25 e 27 de novembro de 2024, o evento ofereceu uma programação rica e diversificada, que incluiu palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentação de trabalhos científicos e exposição de trabalhos artísticos. As atividades dos dois primeiros dias ocorreram no anfiteatro da PROExC da UFRPE, enquanto o último dia foi realizado de forma remota, ampliando o alcance e a participação. Os anais do evento, que compilam 22 trabalhos aprovados, refletem a diversidade e a relevância dos temas abordados, por meio de relatos de caso, relatos de experiência e estudos científicos. As áreas temáticas contempladas incluem zoonoses, resistência aos antimicrobianos, segurança alimentar e segurança dos alimentos, mudanças climáticas, educação e consumo sustentável. Mais do que um evento acadêmico, o I Encontro de Saúde Única do GESU foi um chamado à ação. Em um mundo interconectado, onde os impactos das escolhas humanas reverberam em toda a teia da vida, a Saúde Única se apresenta como um paradigma indispensável para a construção de um futuro mais ético, sustentável e resiliente. A interdisciplinaridade, o diálogo entre saberes e a articulação entre setores são pilares para enfrentar as crises sanitárias e ambientais que desafiam o século XXI. A abordagem sistêmica da Saúde Única não é apenas uma questão técnica; é um compromisso político e ético com a vida em todas as suas formas. É uma convocação para que profissionais, pesquisadores, gestores e cidadãos atuem juntos na promoção de um equilíbrio harmonioso entre as dimensões humanas e mais-que-humanas. Este encontro marcou apenas o início de uma jornada que deve crescer e se fortalecer.

O presente artigo objetiva relatar um caso de brucelose de um cão adotado bem como alertar o clínico veterinário acerca do subdiagnóstico da doença, o que impacta diretamente a maneira pela qual o clínico avalia as condutas a serem seguidas.

O conceito de Saúde Única baseia-se, sobretudo, na interrelação existente no trinômio saúde humana, saúde animal e meio-ambiente. Do relacionamento contemporâneo entre os seres humanos e os animais no ambiente que os circundam, emergem doenças, dentre elas as zoonoses, transmitidas dos animais ao ser humano. O presente trabalho objetiva relatar um caso de esporotricose felina, seu diagnóstico e tratamento, bem como a contextualização da doença com a problemática da Saúde Única, especialmente nos casos de abandono de animais.

A bactéria Salmonella spp. é um dos principais agentes etiológicos de DTA (doenças transmitidas por alimentos) no Brasil e no mundo, nas quais os ovos e os produtos à base de ovos estão envolvidos em diversos surtos. A contaminação dos ovos pode ocorrer em diversas etapas ao longo da cadeia produtiva, desde a obtenção dos pintinhos até o processamento. Portanto, as medidas para minimizar a contaminação destes produtos de origem animal, com a prevenção e o controle da presença de salmonella em ovos é de suma importância para saúde única.

A resistência antimicrobiana está se agravando ao longo dos últimos anos, sendo um dos principais motivos o uso indiscriminado dos antibióticos na produção animal. Tal problemática estará inserida entre as principais causas de mortalidade e ocasionará um enorme prejuízo monetário caso não sejam adotadas as medidas sugeridas pelos órgãos competentes. A utilização dos antibióticos é controversa, ocorrendo de forma terapêutica e não terapêutica na criação de frangos, suinocultura e bovinocultura, com destaque para os países em desenvolvimento. Tudo isso contribui para o aparecimento de superbactérias que não ficam restritas aos animais, uma vez que essas se disseminam por vários caminhos, chegando ao ambiente e ao ser humano, o que evidencia a interdependência entre o ser humano, animal e meio ambiente. Além disso, a resistência antimicrobiana interfere na eficácia de medicamentos modernos e no combate de doenças infecciosas. A abordagem da saúde única, no âmbito global e regional, é necessária para a criação de medidas de combate à resistência antimicrobiana. Portanto, atribui-se grande responsabilidade aos produtores e aos médicos veterinários a conscientização e o uso adequado de agentes antimicrobianos, buscando também alternativas para o uso desses fármacos.

A mastite é definida como inflamação da glândula mamária e é caracterizado por causar alterações significativas na composição do leite e perdas econômicas e prejuízos sem fim para a indústria de laticínios. Por esse motivo, e em vista da crescente demanda por produtos sem antibióticos e de qualidade para consumo humano, estão sendo buscadas alternativas para substituir os atuais tratamentos de mastite à base de antibióticos de amplo espectro. Dentro desse contexto, esta pesquisa teve o objetivo de estudar a eficácia do uso de soluções ozonizadas no tratamento da mastite clínica em vacas leiteiras. Uma vaca que apresentou mastite clínica foi tratada em 2 quartos, com solução ozonizada (10 mL de solução no total, 5 mL de óleo de girassol ozonizado mais 5 mL de soro fisiológico ozonizado na concentração de 12 mg/mL). Este tratamento foi comparado com um tratamento antibiótico comercial usual (Masticine L). Ao final dos tratamentos percebeu-se uma mudança favorável no quadro clínico, em termos de aspectos físicos visíveis no animal, em ambos os tratamentos. Sendo que, o tratamento com antibiótico mostrou melhor resultado. Porém, o tratamento com solução ozonizada mostrou efeitos favoráveis em termos de composição e qualidade do leite, além de menor custo de tratamento. Portanto, o uso de soluções ozonizadas intramamárias pode ser recomendado para o tratamento da mastite clínica em vacas leiteiras.

Objetivou-se descrever as ações de vigilância e atenção primária em saúde e caracterizar os determinantes socioambientais da população em situação de rua na zona oeste da cidade do Recife, estado de Pernambuco. Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo transversal por meio da coleta de dados com auxílio de um questionário semiestruturado aplicado aos profissionais de saúde que atuam na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e um roteiro de diagnóstico de situação ambiental observacional utilizado durante as atividades de visita no território onde vive a população em situação de rua na cidade do Recife. Dentre as 23 unidades que participaram do estudo, apenas 04 (17,4%) informaram haver em sua base de dados o cadastro de pessoas em situação de rua, as outras 19 (82,6%) não possuíam nenhuma pessoa em tal situação cadastrada. A observação dos dados permitiu caracterizar o perfil demográfico, quantificar o acolhimento e cadastro da população em situação de rua, além de caracterizar suas demandas por serviços de saúde e os fatores de riscos ambientais relacionados, evidenciando desta forma a necessidade de ampliação das equipes de Consultório na Rua, particularmente no Distrito Sanitário IV da cidade do Recife. O estudo favoreceu a compreensão das dificuldades enfrentadas no acolhimento e cadastro da população em situação de rua pelos profissionais de saúde, e a necessidade da implementação de políticas públicas direcionadas à Saúde Única, com a atuação intersetorial e equipes multiprofissionais, no território do Distrito Sanitário IV, na cidade do Recife.

O relacionamento contemporâneo entre os seres humanos e os animais no ambiente que os circundam aumenta a chance de ocorrência e transmissão de zoonoses. A estrongiloidíase é uma doença zoonótica de abrangência mundial que pode acometer seres humanos e animais, principalmente cães, e tem como agente etiológico o Strongyloides sp. O presente trabalho traz um relato de caso de cão jovem adquirido de um canil comercial, tendo sido entregue aos novos tutores sem o devido controle parasitário, apresentando sinais de apatia, hiporexia, vômitos e fezes com muco. Dos exames realizados, identificou-se infecção parasitária por S. stercoralis, prontamente tratada com antiparasitários.

A implementação de práticas de produção animal pautadas no bem-estar tem assumido um papel importante no mercado de produtos de origem animal, pois proporcionam alimentos de qualidade e tratam os animais de maneira digna. Diante disso, esse short paper objetivou discutir os aspectos relacionados a elaboração e instalação dos princípios de bem-estar animal e seu impacto na qualidade dos produtos e comércio ético e competitivo.

O objetivo desta revisão é esclarecer o triplo papel, reservatório-vítima-sentinela, que o cão exerce na leishmaniose visceral e discutir o foco na eliminação do “melhor amigo do homem” para proteção do ecossistema, levando-se em conta os três pilares epidemiológicos, parasito-vetor-hospedeiro, e os aspectos éticos. Logo, inicialmente serão abordados aspectos epidemiológicos relacionados a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmania Visceral Canina (LVC). Posteriormente, uma reflexão sobre o papel do cão neste contexto, tido como principal reservatório da Leishmania infantum no ambiente urbano, será realizada visando a compreensão de medidas como a eutanásia, de animais positivos; a manutenção do cão parasitado na família (vítima) e o uso destes animais como sentinelas para a detecção da LV e LVC. Finalmente, conclui-se que a LVC é um problema que aflige a família multiespécie brasileira, afetando seres humanos e cães. Os métodos de controle e vigilância paras a LV implementadas no Brasil ainda são ineficientes e desatualizados, desconsiderando o cão como membro da família e tratando-o unicamente como hospedeiro reservatório. Portanto é fundamental uma revisão no Programa de Controle e Vigilância que inclua a Saúde Única na forma de lidar com as leishmanioses: hospedeiros, vetores e parasitos, dentro de um mesmo ambiente para dirigir recursos em medidas eficientes, com o cão sendo utilizado como sentinela da LV.

O objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde acerca da toxoplasmose gestacional e congênita. Para tanto, foi realizado estudo transversal, quantitativo, de outubro a dezembro de 2021, através da aplicação de um questionário digital. Um total de 37 profissionais de nível médio e superior (03 médicos, 20 enfermeiros, 03 técnicos em enfermagem e 11 agentes comunitários de saúde) participaram da pesquisa. O estudo demonstrou que 89,2% (33) dos profissionais tinham conhecimento sobre o agente etiológico da toxoplasmose. O alimento contaminado foi considerado importante meio de transmissão por 91,3% (21) dos profissionais de nível superior, e por 35,7% (5) dos de nível técnico/médio. O aborto foi classificado como manifestação clínica da doença por 78,4% (18) dos profissionais entrevistados. Dentre as medidas profiláticas recomendadas pelos profissionais, 86,5% (32) afirmaram que orientavam a não ingestão de carnes cruas ou mal passadas. Apenas 2,7% (1) deles afirmaram ter realizado algum curso ou treinamento sobre o tema toxoplasmose. A educação em saúde é realizada com mais frequência por enfermeiros como foi relatado por 69,6% (16) do grupo do nível superior. Já entre o grupo de nível médio/técnico, 50,0% (7) relataram que os técnicos de enfermagem são os que realizam educação em saúde na unidade (p = 0,048). Apesar do conhecimento sobre alguns aspectos relacionados à toxoplasmose pelos profissionais de saúde, faz-se necessário ampliar o conhecimento destes profissionais através da oferta de capacitações e treinamentos para estarem aptos na realização de ações preventivas contra esta zoonose negligenciada.

O objetivo do presente estudo consiste em avaliar a presença de resíduos de antimicrobianos em leite informal, comercializados em cidades interioranas, situação comumente encontrada nas cidades brasileiras, visto que a fiscalização sobre este tipo de produto é incipiente. Como estudo de caso, foram considerados os municípios de Arcos, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, no centro-oeste de Minas Gerais. Foram realizadas duas coletas em 22 pontos de venda informal em 2020. Para detecção dos resíduos de antimicrobianos foi utilizado o teste Trisensor®, onde pode ser observada a presença de três grupos de antimicrobianos: beta-lactâmicos, tetraciclinas e sulfonamidas. Após a realização das análises, observou-se resultados negativos para os grupos das tetraciclinas e sulfonamidas. Entretanto, ao se avaliar o grupo dos beta-lactâmicos, observou-se resultados positivos significativos, onde em um total de 44 amostras, 54,5% foram positivas para a presença de beta-lactâmicos (24 amostras). A alta incidência de resíduos de antimicrobianos nas amostras analisadas (54,5%), confirma a necessidade da vigilância acerca do produto que é comercializado, sendo de extrema importância a adoção de medidas rigorosas por parte dos órgãos fiscalizadores, pois a presença de resíduos de antimicrobianos no leite cru pode afetar direta e indiretamente a saúde.

A clamidiose é umas das afecções de caráter zoonótico mais importante das aves. A doença tem caráter cosmopolita e é listada em diversas espécies animais, inclusive no ser humano. No Brasil, os dados epidemiológicos sobre clamidiose são escassos, principalmente devido à dificuldade de diagnóstico ou acesso a esse. O objetivo dessa revisão é abordar os aspectos fundamentais da clamidiose aviária como patogenia, apresentações clínicas e formas de diagnóstico, além de enfatizar a importância dessa doença na saúde única.

O registro dos casos de enfermidades nos animais tem suas origens desde antigas civilizações. Existe uma preocupação em se relatar essas enfermidades tanto por conta do contato familiar e profissional dos homens com os animais, quanto pela biosseguridade que algumas espécies devem apresentar até serem consumidas. Os hospitais veterinários assumem papel importante como partícipes na estratégia de trabalho integrado na vigilância de zoonoses de importância em saúde pública. Apresentamos aqui um estudo direcionado no Distrito Federal, a partir do Hospital Veterinário (HVet) da Universidade de Brasília. O estudo descritivo, retrospectivo, foi realizado por meio de levantamento no livro de registro de animais atendidos no setor de grandes animais do HVet/UnB, localizado na Granja do Torto, de janeiro de 2015 a janeiro de 2020 (61 meses). Os casos foram ordenados segundo a espécie, sexo, ano e mês de entrada no hospital, origem dos animais segundo seus tutores ou apresentação e desfecho do caso. Foram registrados 2008 atendimentos no período. Foi identificado que 10% (203/2008) dos atendimentos foram de casos suspeitos ou diagnosticados de zoonoses e/ou com potencial zoonótico, distribuídos entre espécies equina (32%), ovina (29%), bovina (24%), caprina (12%), suína (2%) e bubalina (1%). Quanto à origem, 77% dos casos foram de proprietários particulares, 8% de apreensão, 10% de origem da UnB (Fazenda Água Limpa-FAL e HVet) e 6% de órgãos públicos como serviço de apreensão de animais da Secretaria e Agricultura. As doenças reprodutivas (distocias, parto distócico, prolapso vaginal/útero, aborto, retenção de placenta, placentite, vaginite, endometrite, metrite) representaram 34% dos casos. As doenças neurológicas (meningoencefalite, raiva, encefalite viral, quadro neurológico, alteração em SNC, tétano e listeriose) 21%. As doenças parasitárias 1%. As doenças respiratórias (pneumonia, actinomicose e tuberculose) 16%, mastites 14%, digestivas 4%. Linfadenites foram 5% e as enfermidades dermatológicas (sarnas, dermatofilose, dermatofitose) constituíram 5% dos atendimentos. Dos casos de doenças zoonóticas e de potencial zoonótico, no ano de 2015 houve registro de 38 casos (18,7%), em 2016 foram 40 (19,7%), em 2017, 31 (15,3%), 2018 com 48 (23,6%) em 2019 foram 44 (21,7%) e em janeiro de 2020, 2 casos (1%).

O conceito de Saúde Única baseia-se sobretudo na interrelação existente no trinômio saúde humana, saúde animal e meio-ambiente. Do relacionamento contemporâneo entre os seres humanos e os animais no ambiente que os circundam emergem doenças, dentre elas as zoonoses, transmitidas dos animais ao homem. Levando-se em consideração a leptospirose, uma doença zoonótica, infecciosa, febril, aguda ou crônica de etiologia bacteriana cuja propagação está associada a fatores ambientais, pretende-se discutir, contextualizar e criticar, além da necessidade de adequação da infraestrutura das cidades na sustentação do pleno relacionamento entre os seres humanos e os animais à luz da Saúde Única, medidas profiláticas como a vacinação canina contra a leptospirose, levando-se em conta as atuais diretrizes.

Copyright of Scire Salutis is the property of CBPC - Companhia Brasileira de Producao Cientifica and its content may not be copied or emailed to multiple sites or posted to a listserv without the copyright holder's express written permission. However, users may print, download, or email articles for individual use. This abstract may be abridged. No warranty is given about the accuracy of the copy. Users should refer to the original published version of the material for the full abstract. (Copyright applies to all Abstracts.)

Veterinary Medicine has been able to operate within the human, animal and environmental interface since 1998, when it was defined by the National Health Council (CNS) as a professional health category. The teams of the Expanded Nucleus of Family Health and Basic Care (Nasf-AB) have the objetive increase the scope of basic care actions. The veterinarian's competencies in Nasf-AB are focused on the sanitary look between man-animal-environment interaction. This article discusses the activities of Veterinary Medicine in the Nasf-AB in the city of Recife, Pernambuco. The experience allowed the accomplishment of a descriptive qualitative and quantitative report. The veterinarian worked on the Nasf-AB team, at the meetings of the Family Health teams (eSF) and at Nasf-AB, home visits, collective activities, shared consultation and waiting room. This experience enabled the perception of the relevance that the professional inserted in Primary Health Care is fundamental to the practice of One Health. [ABSTRACT FROM AUTHOR]