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This article seeks to reflect on the field of rural/rural education in Brazil and Chile with a focus on native peoples. From an interdisciplinary theoretical-conceptual dialogue and studies carried out in these countries, we discuss relations that constitute territories and territorialities marked by intense and violent interactions and domination projects in Latin American. Among the results, we point out that native peoples understand and live their territories and territorialities in a space-time in which they inhabit and resist different knowledge and cosmological practices; that field/rural education can be a space capable of attributing meanings and meanings to their life trajectories and that; Through a territorial approach and an ecology of knowledge, we can open paths for welcoming and working with ancestral/cosmological knowledge in the training of indigenous teachers in the field of field/rural education. Este artículo busca reflexionar sobre el abordaje del campo de la educación en el campo en la formación de maestros indígenas a partir de un diálogo sobre la cuestión agraria en Brasil y Chile con un enfoque en los pueblos originarios. A partir de un aporte teórico-conceptual interdisciplinario y de estudios realizados en estos países, se discuten relaciones que constituyen territorios y territorialidades marcadas por intensas y violentas interacciones y proyectos de dominación en Latinoamérica. Entre los resultados, señalamos que los pueblos originarios comprenden y viven sus territorios y territorialidades en un espacio-tiempo en el que habitan y resisten diferentes saberes y prácticas cosmológicas; que la educación del campo puede ser un espacio capaz de atribuir significados a sus trayectorias de vida y que través de un enfoque territorial y una ecología de saberes, podemos abrir caminos para acoger y trabajar con saberes ancestrales / cosmológicos en la formación de maestros indígenas en el campo de la educación del campo. Este artigo busca refletir sobre o campo da educação do campo/rural nos países Brasil e Chile com foco em povos originários. A partir de um diálogo teórico-conceitual interdisciplinar e de estudos realizados nestes países, discutimos relações que constituem territórios e territorialidades marcados por intensas e violentas interações e projetos de dominação na América Latina. Entre os resultados apontamos que, povos originários entendem e vivem seus territórios e territorialidades em um espaço-tempo em que habitam e resistem distintos conhecimentos e práticas cosmológicas; que a educação do campo/rural pode ser um espaço capaz de atribuir significados e sentidos em suas trajetórias de vidas e que; por meio de uma abordagem territorial e uma ecologia de saberes, podemos abrir caminhos para o acolhimento e trabalho com conhecimentos ancestrais/cosmológicos na formação de professores indígenas no âmbito da educação do campo/rural.