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QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA INVASÃO CAMPOS SALES. Manaus apresenta um processo de ocupação intensa e desordenada de suas áreas verdes geralmente próximas a cursos de águas ocasionadas por invasões do solo nas áreas urbanas que se desenvolvem sem nenhum acompanhamento e planejamento, que podem ocasionar graves desequilíbrios ao meio ambiente. Mesmo em áreas sem nenhuma infra-estrutura esta forma de ocupação representa, para muitos, a única possibilidade de acesso a um lote de terra. A avaliação da qualidade da água subterrânea da invasão Campos Sales foi realizada no mês de abril de 2003. Inicialmente foi feito entrevistas com moradores do local com o objetivo de caracterização das condições de saneamento básico e de que forma utilizam a água subterrânea. Os resultados analíticos obtidos mostram que 80% dos poços analisados apresentam águas impróprias para consumo, conforme a portaria 518 do Ministério da Saúde de 25 de março de 2004. De acordo com o processo de uso e exploração inadequada da água subterrânea é que podemos ver o quanto está sendo perigoso o processo de consumo desta água

USO E QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA CIDADE DE MANAUS. A crescente expansão da área urbana de Manaus tem levado a população a perfurar poços de maneira aleatória e muitas vezes em áreas vulneráveis à contaminação. Para a solução desse problema, o passo inicial é realizar um diagnóstico sobre os fatores que determinam o uso da água subterrânea, analisar a qualidade dessa água e determinar os fatores de risco para a contaminação na área urbana da cidade de Manaus. Os resultados obtidos poderão servir de subsidio para o estabelecimento de uma política de gerenciamento de recursos hídricos, permitindo a melhoria da saúde da população, o controle e o uso racional das águas subterrâneas. Durante o desenvolvimento deste trabalho foram analisados parâmetros físico-químicos (Cor, Condutividade, dureza, ferro, fosfato, amônia, nitrato, nitrito, ortofosfato, pH, sólidos totais dissolvidos, e turbidez) e parâmetros microbiológicos (coliformes Termotolerantes e coliformes totais). Este trabalho foi realizado no período de chuva (Janeiro a março) e de seca (setembro a novembro) de 2003.