Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior One of the reasons for the rising interest in education for sustainability among business schools is the belief that it has a central role in the education of a new generation capable of thinking and acting by principles that go beyond the economic reasons. In the international academic sphere studies have grown in number as well as in diversity of approaches. Despite the global scenario, the discussion of sustainability in higher education in Brazil is still under disseminated in practices that integrate education, environment and society as well as in the literature supporting the academic debate. Thus, the present study objective was to discuss the meanings of education for sustainability in higher education and the consequences for the education of the future generation of business administrators. The intention was to reflect upon the experiences of the directors and deans of undergraduate courses on the integration of sustainability in business education in the context of Brazilian universities, promoting a debate on its specificities, difficulties and advances in contrast to the international context. To achieve its objective, a basic qualitative study was conducted with 17 business schools in the north, south and southeast of Brazil. The data collection strategy included interviews and document analysis. It starts with a discussion of sustainability, based on the works of Sachs (1995), Wright (2004) and Shriberg (2002). After that a discussion of the international literature on education for sustainability reviews European, North and Latin American, South-Pacific, African and Brazilian researchers. At the end the works of Down (2006), Beringer (2007), Beringer, Wright e Malone (2008), Lozano-García, Huisingh and Fabián (2009) are explored to present the experiences of integrating sustainability into higher education. The results indicate that at one side the insertion of sustainability in the business schools curricula has shown advances in the last years. Experiences are being conducted in most of the studied schools in terms of curricula, research, community extension, student opportunities, academic staff development, inclusion of sustainable goals in the vision and mission declarations and even in the university governance and administration. At the other side, the experiences show there is still a distance from meaningful changes that may affect the presuppositions of the business education. It is important to mention this scenario is not a prerogative of the Brazilian context, as studies of Calder e Clugston (2003), Tauchen and Brandli (2006) and others indicate this is an international issue. Nonetheless, this does not minimize the need for a significant effort from the Brazilian schools for the advancement of alternative models towards an education for sustainability. Entre as razões do crescente interesse pelo tema educação para sustentabilidade nas escolas de administração, está a crença de que esta tem um papel central na formação de uma nova geração capaz de pensar e agir por princípios que vão muito além das preocupações de cunho econômico. Na esfera acadêmica internacional, estudos se multiplicaram nas últimas duas décadas, tanto em número quanto em diversidade de abordagens. Apesar de um cenário global promissor, no Brasil, por sua vez, a discussão da educação para sustentabilidade no ensino superior ainda é pouco disseminada, tanto nas práticas que relacionam educação, meio ambiente e sociedade nos cursos de educação superior, quanto na literatura que sustenta as discussões acadêmicas a respeito do tema. Assim, o presente trabalho teve por objetivo discutir os significados de educação para sustentabilidade nas instituições de ensino superior e suas implicações para a formação da nova geração de administradores. A intenção foi refletir sobre as experiências dos responsáveis pela direção e coordenação dos cursos de graduação na inserção da sustentabilidade no currículo de administração de empresas, no contexto brasileiro, promovendo um debate sobre suas especificidades, dificuldades e avanços em relação às tendências mundiais nesse campo. Para tanto, um estudo qualitativo foi conduzido com diretores e coordenadores de 17 cursos de graduação nas regiões nordeste, sul e sudeste do país. As principais estratégias de coleta de dados foram entrevistas em profundidade e análise documental. Parte o estudo de uma discussão sobre sustentabilidade, suportada por autores como Sachs (1995), Wright (2004) e Shriberg (2002). Em seguida procede-se a uma análise da literatura internacional sobre educação para sustentabilidade, revisando autores europeus, norte-americanos, africanos, latino-americanos e outros. Por fim, recorre-se a Down (2006), Beringer (2007), Lozano-García, Huisingh e Fabián (2009), para discutir experiências de inserção da educação para sustentabilidade. Os resultados indicam que, por um lado, a inserção da sustentabilidade no currículo das escolas de administração e negócios brasileiras têm demonstrado avanços nos últimos anos. Experiências já estão sendo conduzidas como as que se observou na maior parte das escolas participantes do estudo em termos de currículo, pesquisa e extensão, participação de alunos, capacitação de docentes, inclusão de metas sustentáveis nas declarações de visão e missão e, até mesmo na gestão universitária. Por outro lado, as experiências também indicam a distância que se tem de qualquer iniciativa nos cursos de administração que sinalize um rompimento ou uma revisão dos pressupostos que há anos vêm fundamentando a formação do administrador. É importante que se diga, contudo, que este cenário também não é prerrogativa do contexto brasileiro, as pesquisas de Calder e Clugston, (2003), de Tauchen e Brandli (2006), entre outros, indicam uma preocupação mundial nesse sentido, que não minimiza, em nada, a necessidade de um empenho significativo de nossas escolas de administração em fazer avançar modelos alternativos que respondam ao que se espera de uma formação para a sustentabilidade.