RATIONALE: The changes in body position can cause changes in lung function, and it is necessary to understand them, especially in the postoperative upper abdominal surgery, since these patients are susceptible to postoperative pulmonary complications. OBJECTIVE: To assess the vital capacity in the supine position (head at 0° and 45°), sitting and standing positions in patients in the postoperative upper abdominal surgery. METHODS: A cross-sectional study conducted between August 2008 and January 2009 in a hospital in Salvador/BA. The instrument used to measure vital capacity was analogic spirometer, the choice of the sequence of positions followed a random order obtained from the draw of the four positions. Secondary data were collected from the medical records of each patient. RESULTS: The sample consisted of 30 subjects with a mean age of 45.2 ± 11.2 years, BMI 20.2 ± 1.0 kg/m2. The position on orthostasis showed higher values of vital capacity regarding standing (mean change: 0.15 ± 0.03 L; p = 0.001), the supine to 45 (average difference: 0.32 ± 0.04 L; p = 0.001) and 0° (0.50 ± 0.05 L; p = 0.001). There was a positive trend between the values of forced vital capacity supine to upright posture (1.68 ± 0.47; 1.86 ± 0.48; 2.02 ± 0.48 and 2.18 ± 0.52 L; respectively). CONCLUSION: Body position affects the values of vital capacity in patients in the postoperative upper abdominal surgery, increasing in postures where the chest is vertical. JUSTIFICATIVA: As alterações no posicionamento corporal podem ocasionar mudanças na função respiratória e é necessário compreendê-las, principalmente no pós-operatório abdominal superior, já que os pacientes estão suscetíveis a complicações pulmonares pós-operatórias. OBJETIVO: Verificar a capacidade vital nas posições de decúbito dorsal (cabeceira a 0° e 45°), sentado e em ortostase em pacientes no pós-operatório de cirurgia abdominal superior. MÉTODOS: Estudo transversal, feito entre agosto de 2008 e janeiro de 2009, em um hospital na cidade de Salvador (BA). O instrumento usado para mensuração da capacidade vital (CV) foi o ventilômetro analógico e a escolha da sequência das posições seguiu uma ordem aleatória obtida a partir de sorteio das quatro posições. Os dados secundários foram colhidos nos prontuários de cada paciente. RESULTADOS: A amostra foi composta por 30 indivíduos com idade média de 45,2 ± 11,2 anos e IMC 20,2 ± 1,0 kg/m2. A posição em ortostase apresentou valores maiores da CV em relação à sedestração (média das diferenças: 0,15 ± 0,03 litros; p = 0,001), ao decúbito dorsal a 45° (média das diferenças: 0,32 ± 0,04 litros; p = 0,001) e 0° (0,50 ± 0,05 litros; p = 0,001). Houve um aumento positivo entre os valores de CVF do decúbito dorsal para a postura ortostática (1,68 ± 0,47; 1,86 ± 0,48; 2,02 ± 0,48 e 2,18 ± 0,52 litros; respectivamente). CONCLUSÃO: A posição do corpo afeta os valores da CV em pacientes no pós-operatório de cirurgia abdominal superior, com aumento nas posturas em que o tórax encontra-se verticalizado. JUSTIFICACIÓN: Las alteraciones en el posicionamiento corporal pueden ocasionar cambios en la función respiratoria y es necesario comprenderlas, principalmente en el postoperatorio abdominal superior, ya que los pacientes son susceptibles a complicaciones pulmonares postoperatorias. OBJETIVO: Verificar la capacidad vital en las posiciones de decúbito dorsal (cabeza a 0° y 45°), sentado y en ortostasis en pacientes en el postoperatorio de cirugía abdominal superior. MÉTODOS: Estudio transversal realizado entre agosto de 2008 y enero de 2009, en un hospital en la ciudad de Salvador (BA). El instrumento usado para la medición de la capacidad vital (CV) fue el espirómetro analógico y la elección de la secuencia de las posiciones siguió un orden aleatorio que se obtuvo a partir de un sorteo de las 4 posiciones. Los datos secundarios fueron extraídos de las historias clínicas de cada paciente. RESULTADOS: La muestra se compuso de 30 individuos con edades medias de 45,2 ± 11,2 años e IMC de 20,2 ± 1 kg/m2. La posición en ortostasis presentó valores mayores de CV con relación a la posición sedente (media de las diferencias: 0,15 ± 0,03 L; p = 0,001), al decúbito dorsal a 45° (media de las diferencias: 0,32 ± 0,04 L; p = 0,001) y a 0° (0,50 ± 0,05 L; p = 0,001). Hubo un aumento positivo entre los valores de CV forzada del decúbito dorsal para la postura ortostática (1,68 ± 0,47; 1,86 ± 0,48; 2,02 ± 0,48 y 2,18 ± 0,52 L, respectivamente). CONCLUSIÓN: La posición del cuerpo afecta los valores de la CV en pacientes durante el postoperatorio de cirugía abdominal superior, con aumento en las posturas en las que el tórax está verticalizado.