Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-02-22T15:48:56Z No. of bitstreams: 1 KhaledSDAF_DISSERT.pdf: 1652583 bytes, checksum: 6b68b9459cfef1773aadaf9370dcd0dd (MD5) Made available in DSpace on 2017-02-22T15:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KhaledSDAF_DISSERT.pdf: 1652583 bytes, checksum: 6b68b9459cfef1773aadaf9370dcd0dd (MD5) Previous issue date: 2015-08-25 By theincreasing of pathogenic microorganisms resistance´s to drugs due to the indiscriminate use of antibiotics, there is the concern to seek alternative therapies. The diversity of medicinal plants known in the Caatinga is high and getting in the community suggests a strong correlation between the using and traditional knowledge of these plants. During breastfeeding, the umbilical stump becomes gateway to pathogens that can cause infection and subsequent death of the animals. The objective is to characterize the technological and social aspects of decoction use as an antiseptic of the inner bark of cashew (Anacardium occidentale) and bush plum (Ximeniaamericana) in the umbilical stump of sheep and goats in settlements of Mossoró / RN with producers of the “Associação de Criadores de Caprinos do Oeste Potiguar e Região de Mossoró –ASCCOM”. Statistical analysis (in vitro) was used a completely randomized arrangement, considering as treatments the concentrations of 100%, 50%, 25%, 12,5% and iodine and chlorhexidine as a positive control with three replicates in the analysis of inhibition of bacterial growth halo, with its analysis of variance (ANOVA) followed by the application of the Tukey test at 5% probability. In the in vivo analysis, the application of decoctions happened once daily for 6 days and were collected swabs of navels and sent to the Veterinary Microbiology Laboratory of UFERSA, this was used Kruskal-Wallis test at 5% probability in comparison of treatments with iodine glycerin, decoction of the bark of A. occidentaleand X. americana., to observe the growth of bacterial colonies forming units. For the statistical analysis of data collected in the questionnaires it was used descriptive statistics. The results obtained for the presence of microorganisms such as Actinomycesspp., Acinetobacterspp., Aeromonasspp., Bacillus coagulans, Corynebacteriumsp., Citrobactersp., Escherichia coli, Enterobactersp., Pasteurella sp., Stomatococcusspp. Staphylococcusspp. and Xanthomonas maltophilia. The decoctions of A. occidentaleand X.americanapresented a great antiseptic action in vitroand in vivo. Most respondents had the age over of forty years old and had knowledge about the use of medicinal plants, had incomplete primary education and form of income was livestock. It was observed that Xamericana.is the most widely used plant. The main therapeutic indication is for wounds, the most used part of the inner bark and tea was, however, used orally or topically. A. occidentaleand knew X. Americanas herbal and had onfalopatia inthe cattle.The minority conductedtreatment with medicinal plants, although they believe in the use of medicinal plants efficiency. Most producers affirmed that the knowledge of the use of medicinal plants was passed on through family were traditional knowledge and conservation by maintaining the nature reserve. The inner bark of the cashew action prevents onfaloflebite. We can conclude that the plants A. occidentaleand X.americanaare an alternative as antiseptics, as well as the use of traditional knowledge about plants are a reality in the rural settlements of Mossoró / RN Com aumento da resistência de micro-organismos patogênicos às drogas e uso indiscriminado de antimicrobianos, surge a preocupação para procurar alternativas terapêuticas. A diversidade de plantas medicinais conhecida na Caatinga é elevada e sua obtenção na comunidade sugere uma forte correlação entre uso e o conhecimento tradicional dessas plantas. Durante a amamentação, o coto umbilical se torna porta de entrada para patógenos que podem causar infecção e posterior óbito dos animais. Objetiva-se caracterizar os aspectos tecnológicos e sociais do uso do decócto como antisséptico da entrecasca do cajueiro (Anacardium occidentale) e da ameixa do mato (Ximenia americana) no coto umbilical de ovinos e caprinos em assentamentos de Mossoró/ RN, com produtores da Associação de criadores de caprinos do oeste potiguar e região de Mossoró – ASCCOM. Para análise estatística (in vitro) foi utilizado o delineamento inteiramente casualisado, considerando-se como tratamentos as concentrações de 100%, 50%, 25%, 12,5% e iodo e clorexidine como controle positivo, com três repetições na análise da inibição do halo de crescimento bacteriano, com respectiva análise de variância (ANOVA) seguida da aplicação do teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Na análise in vivo, a aplicação dos decóctos aconteceu uma vez ao dia, durante 6 dias e foram colhidos suabes dos umbigos e enviado ao laboratório de Microbiologia Veterinária da UFERSA, neste, foi utilizado teste de Kruskal-Wallis, ao nível de 5% de probabilidade, na comparação dos tratamentos com iodo, glicerina, decócto da entrecasca do A. occidentale e X. americana, para observação do crescimento das unidades formadoras de colônias bacterianas. Para análise estatística dos dados coletados nos questionários, utilizou-se estatística descritiva. Como resultados obteve-se a presença de micro-organismos como Actinomyces spp., Acinetobacter spp., Aeromonas sp., Bacillus coagulans, Corynebacterium sp., Citrobacter sp., Escherichia coli, Enterobacter sp., Pasteurella sp., Stomatococcus spp. Staphylococcus spp. e Xanthomonas maltophilia. Os decóctos de A. occidentale e X. americana apresentaram ótima ação antisséptica in vitro e in vivo. A maioria dos entrevistados apresentaram idade superior a quarenta anos e tinham conhecimento sobre a utilização de plantas medicinais, apresentavam ensino fundamental incompleto e a forma de renda era pecuária. Foi observado que a X. americana é a planta mais utilizada. A principal indicação terapêutica foi para feridas, a parte mais utilizada a entrecasca e a forma foi o chá, contudo, utilizada por via oral ou tópica. Conheciam A. occidentale e X. americana como fitoterápico e tiveram onfalopatia no rebanho. A minoria realizou tratamento com plantas medicinais, embora acreditem na eficiência do uso das plantas medicinais. A maioria dos produtores afirmaram que o conhecimento do uso de plantas medicinais era repassado através do conhecimento tradicional familiar e faziam a conservação através da manutenção da reserva natural. A ação de entrecasca do cajueiro previne a onfaloflebite. Podemos concluir que as plantas A. occidentale e X. americana são uma alternativa como antissépticos, bem como o uso o conhecimento tradicional sobre as plantas são uma realidade nos assentamentos rurais de Mossoró/ RN 2017-02-22