Resumen: Chile fue el primer país latinoamericano en abordar la sexualidad como asunto público (1967), a partir de la instalación de programas internacionales de planificación familiar. Desde entonces, la política pública sobre salud sexual y reproductiva ha seguido una trayectoria fluctuante pudiendo identificarse diferentes énfasis y marcos de interpretación: vinculados al control demográfico, la religión católica, a la salud pública y, más recientemente, a los derechos humanos. Si bien el itinerario de esta política es más extenso, el presente artículo propone un análisis comparativo -a partir de la revisión de documentos políticos y entrevista a actores clave- sobre las iniciativas emprendidas por los últimos cuatro gobiernos (2000-2018), integrando una perspectiva de género. El propósito es identificar énfasis, continuidades y rupturas, en cada mandato presidencial, en la garantía de los derechos sexuales y reproductivos. Abstract: Chile was the first Latin American country to address sexuality as a public issue (1967), following the installation of international family planning programs. Since then, public policy on sexual and reproductive health has followed a fluctuating trajectory, and different emphases and frameworks of interpretation can be identified: linked to demographic control, Catholic religion, public health and, more recently, human rights. Although the itinerary of this policy is more extensive, this article proposes a comparative analysis -from the review of political documents and interviews with key actors- on the initiatives undertaken by the last four governments (2000-2018), integrating a gender perspective. The purpose is to identify emphasis, continuities and ruptures, in each presidential term, in the guarantee of sexual and reproductive rights. Resumo: O Chile foi o primeiro país latino-americano a abordar a sexualidade como uma questão pública em 1967, após a instalação de programas internacionais de planejamento familiar. Desde então, a política pública sobre saúde sexual e reprodutiva seguiu uma trajetória flutuante, e podem ser identificados diferentes ênfases e quadros de interpretação: ligados ao controle demográfico, à religião católica, à saúde pública e, mais recentemente, aos direitos humanos. Embora o itinerário desta política seja mais extenso, este artigo propõe uma análise comparativa -da revisão de documentos políticos e entrevistas com atores chave- sobre as iniciativas empreendidas pelos últimos quatro governos (2000-2018), integrando uma abordagem de gênero. O objetivo é identificar a ênfase, continuidades e rupturas, em cada mandato presidencial, na garantia de direitos sexuais e reprodutivos.