1. Economic factors, quality of life and frailty of community-dwelling elderly people
- Author
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Silva, Elaine Santos da and Zazzetta, Marisa Silvana
- Subjects
Quality of life ,Qualidade de vida ,Aging ,Elderly ,Fatores econômicos ,Fragilidade ,Envelhecimento ,Economic factors ,Pessoa Idosa ,Fragility ,ENFERMAGEM [CIENCIAS DA SAUDE] - Abstract
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Introduction: aging is not synonymous with disability and dependence, but the accumulation of age-related conditions and conditions can cause greater vulnerability, so it is relevant to better understand the adversities that influence quality of life, such as the frailty syndrome and the economic factors. Objective: to verify the relationships between economic factors, quality of life and frailty of elderly people residing in the community and registered at the Family Health Strategy Unit, in the periods of 2015 and 2018. Method: this is an exploratory prospective longitudinal study, of a quantitative nature, developed in the city of São Carlos, of 223 elderly people. With data collection through interviews carried out in the participants' homes. The following instruments were used: a semi-structured questionnaire to assess sociodemographic and economic data; Short Form 6 Dimension, to assess quality of life, and the Edmonton Frailty Scale, to classify frailty. Continuous data are presented as mean ± standard deviation or median, according to the Shapiro-Wilk normality test, categorical variables are presented as absolute frequency (relative frequency), and comparisons between groups were performed using the test of Wilcoxon-Mann-Whitney for continuous variables and Pearson's chi-square test with Yates continuity correction for categorical variables. Results: most individuals were female (57.4%), with a median age of 68 years, married (63.2%) and most do not live alone (85.2%). Regarding economic factors, the majority did not have a job (70.9%) and received some type of social security benefit – retirement or pension (81.6%) per capita income was R$ 724.00. The mean quality of life score was 0.75 ± 0.15. At baseline, there were 59 (26.5%) frail while 73 (40.8%) were vulnerable and 91 (32.7%) were non-frail, and the mean frailty score as a linear function of time and variables showed a statistically significant association with age (Coef.β: 0.046 95% CI: 0.021 – 0.071; p < 0.001), male gender (Coef.β: - 0.915 95% CI: 1.275 – -0.555; p < 0.001) and quality of life (Coef.β: - 6,348 95% CI: -7,581 - -5,114; p < 0.001). Conclusion: in the initial assessment, most participants were vulnerable, and during follow-up, non-frail individuals became frail without being classified as vulnerable, showing that the progression of frailty exists and is not linear. It was also noted that there is a relationship between frailty and the quality of life of the elderly, corroborating the literature and affirming the importance of social and health care to change this situation in order to prevent the progression of frailty in elderly people. and the decrease in the negative perception of quality of life. Introdução: o envelhecimento não é sinônimo de incapacidades e dependência, mas sim, o acúmulo de agravos e condições relacionadas à idade podem ocasionar maior vulnerabilidade por isso, é relevante compreender melhor as adversidades que influenciam a qualidade de vida, como a síndrome de fragilidade e os fatores econômicos. Objetivo: verificar as relações entre fatores econômicos, qualidade de vida e fragilidade de pessoas idosas residentes na comunidade e cadastrados na Unidade de Estratégia de Saúde da Família, nos períodos de 2015 e 2018. Método: trata-se de um estudo longitudinal prospectivo exploratório, de caráter quantitativo, desenvolvido no município de São Carlos, com 223 idosos. A coleta de dados ocorreu mediante entrevistas realizadas em domicílios dos participantes. Utilizou-se os seguintes instrumentos: um questionário semiestruturado para avaliar os dados sociodemográfico e econômicos; Short Form 6 Dimension, para avaliação da qualidade de vida, e a Escala de Fragilidade de Edmonton, para classificar a fragilidade. Os dados contínuos são apresentados com média ± desvio padrão ou mediana, de acordo com o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, as variáveis categóricas são apresentadas como frequência absoluta (frequência relativa), e as comparações entre os grupos foram realizadas usando o teste de Wilcoxon-Mann-Whitney para variáveis contínuas e o teste Qui-quadrado de Pearson com correção de continuidade de Yates para variáveis categóricas. Resultados: a maioria dos indivíduos era do sexo feminino (57.4%), com mediana de 68 anos, estado civil casado (63.2%) e a maioria não mora sozinho (85.2%). Em relação aos fatores econômicos, a maioria não possui emprego (70.9%) e recebiam algum tipo de benefício previdenciário – aposentadoria ou pensão (81.6%) a renda per capita foi de R$ 724,00. A pontuação média da qualidade de vida foi de 0.75 ± 0.15. No início do estudo haviam 59 (26.5%) frágeis, enquanto 73 (40.8%) eram vulneráveis e 91 (32.7%) não frágeis e a pontuação média da fragilidade como uma função linear do tempo e das variáveis apresentou associação estatisticamente significante com idade (Coef.β: 0.046 IC 95%: 0.021 – 0.071; p < 0.001) , sexo masculino (Coef.β: -0.915 IC 95%: 1.275 – -0.555; p < 0.001) e qualidade de vida (Coef.β: - 6.348 IC 95%: -7.581 – -5.114; p < 0.001). Conclusão: na avaliação inicial a maioria dos participantes eram vulneráveis, e que durante o seguimento, indivíduos não frágeis se tornaram frágeis sem que tivessem sido classificados como vulneráveis, mostrando que a progressão da fragilidade existe e não é linear. Notou-se também que existe uma relação entre a fragilidade e a qualidade de vida das pessoas idosas, corroborando com a literatura e afirmando a importância de atenção social e de saúde, para a mudança desse quadro visando evitar a progressão da fragilidade em pessoas idosas e a diminuição da percepção negativa da qualidade de vida. CAPES: 88887.484559/2020-00
- Published
- 2022