37 results on '"Moralidade"'
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2. KANT, LIBERDADE E A HERMENÊUTICA DO FRACASSO
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Pedro Rego
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Liberdade ,Moralidade ,Escolha ,Imputabilidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
RESUMO Neste artigo, analiso o modo como uma importante tradição interpretativa do kantismo se deixou desencaminhar pelo fato de Kant trabalhar, em sua filosofia prática, com duas acepções distintas e aparentemente conflitantes da liberdade da vontade humana em sentido positivo: como causalidade numênica e como poder de escolha entre possibilidades alternativas. Em primeiro lugar, defendo que nenhuma acepção de liberdade na filosofia kantiana pode ser conflitante com aquela que, afirmada nas mais importantes obras fundacionais do filósofo, a define como o efetivo (e não meramente potencial) exercício da racionalidade moral. Em seguida, procuro mostrar, por argumentos tanto textuais quanto conceituais, a impertinência da adesão predominante a uma versão equivocada da segunda delas: a liberdade de escolha como o poder de escolher a favor ou contra a moralidade. Finalmente, sustento que a única maneira consistente de se entender a liberdade de escolha em consonância com a liberdade como efetivo exercício da moralidade implica uma real dificuldade conceitual no kantismo, que é o problema da imputabilidade das decisões imorais. O fio condutor desta exposição é uma interpretação das passagens mais importantes do artigo de Karl Ameriks de 2002 intitulado “Pure Reason of Itself Alone Suffices to Determine the Will”.
- Published
- 2023
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3. Moral e economia de mercado em Adam Smith
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Sergio Adriano Ribeiro
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moralidade ,economia de mercado ,interesse próprio ,simpatia ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Neste artigo busca-se analisar nos escritos de Adam Smith uma relação entre moralidade e mercado/capitalismo. Isso pode ser visto em suas obras The Wealth of Nations e Theory of Moral Sentiments. Mesmo que Smith considera estes escritos interdependentes, ambos fazem parte de um projeto filosófico de maior amplitude. Desta forma, surgem as questões como: a) Mercado e moral tem alguma relação? b) Podemos fundamentar em Smith uma relação entre economia e moral? c) O indivíduo que se envolve com o mercado pode ser portador de uma moralidade? d) O capitalismo só pode ser desenvolvido dentro de um sistema de exploração e consequentemente por um via imoral? e) E para sermos prósperos devemos abandonar qualquer resquício de moralidade? No entanto, objetiva-se mortrar que tais questões já estão presente no pensamento de Smith, sendo possível ver uma fundamentação e compreensão do aspecto moral nas relações de mercado/capitalismo.
- Published
- 2024
4. A concepção schopenhaueriana da subjetividade
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Francisco William Mendes Damasceno
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Moralidade ,Intelecto ,Função orgânica ,Subjetividade ,Vontade ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Abordaremos questões acerca da relação entre os componentes da individualidade humana segundo Schopenhauer, e sua importância para a moralidade. A relação entre o intelecto e a vontade é uma condição necessária, mas não suficiente para a ocorrência da compaixão. O grau de moralidade de cada indivíduo é antes de tudo determinado pelo seu caráter inteligível inato. O sujeito cognoscente pertence ao mundo como representação, mas apesar de Schopenhauer referi-lo sempre como um fenômeno, é preciso distinguir os conceitos, temos que diferenciar o fenômeno propriamente dito e o sujeito enquanto condição a priori de todo e qualquer fenômeno, inclusive da compaixão.
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- 2021
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5. Em defesa do universalismo – mais uma vez! Uma resposta aos críticos de Situando o Self
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Seyla Benhabib and Renata Romolo Brito
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Universalimo interativo ,Filosofia prática ,Moralidade ,Ética do discurso ,Teoria crítica ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Tradução de Benhabib, S. (1994). In Defense of Universalism – Yet Again! A Response to Critics of Situating the Self. New German Critique, 62, 173-189. DOI: https://doi.org/10.2307/488515. Tradução de Renata Romolo Brito
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- 2021
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6. Problemas no uso de empatia em investigações sobre o comportamento moral
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Matheus de Mesquita Silveira
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Moralidade ,Empatia ,Ressonância emocional ,Preocupação empática ,Tomada de perspectiva ,Philosophy. Psychology. Religion ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Os últimos anos apresentaram grande quantidade de pesquisas conceituais e empíricas sobre a empatia, além de um crescente interesse público pelo tema. Nesse contexto, as esferas acadêmica e pública, diversas vezes, utilizam empatia e moralidade de forma intercambiável. Neste artigo, argumentar-se-á que existe uma relação entre ambas, porém com diferentes níveis de sobreposição. O problema está na amplitude contemporânea do conceito de empatia e sua consequente polissemia. Na construção do argumento, será relevante distinguir as diferentes características do fenômeno de vinculação emocional, em particular a ressonância emocional, a preocupação empática e a tomada de perspectiva. A distinção conceitual seguirá uma linha empírico-materialista: diferentes fenômenos corporificados necessitam de definições conceituais específicas. Afinal, cada um desses processos psicobiológicos influenciam juízos normativos de modo particular, incorrendo em formas de comportamentos sociais variados. A pluralidade de descobertas das ciências cognitivas ilustrará a relação complexa e ambígua acerca da definição de empatia. O ponto central para compreender essa relação consistirá na defesa de maior precisão conceitual acerca dos fenômenos de vinculação emocional associados à moralidade.
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- 2021
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7. Fichte e o destino do homem
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José Manuel Heleno
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destino ,educação ,eu ,Fichte ,moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O nosso intuito é questionar o legado do idealismo alemão, considerando o que somos enquanto sujeitos e o absoluto que fundamenta a existência humana. De acordo com Fichte, o homem moralmente forte é o homem educado; aquele que procura ser espetador da sua própria consciência. Tal pressupõe a liberdade e a ação no contexto da intersubjetividade, sendo verosímil que o destino do homem seja um desafio a duas condições: a do reforço da sociabilidade e a urgência em exercitar o homem para uma moralidade genuína.
- Published
- 2020
8. COVID-19: entre a ciência da natureza e a ciência do 'espírito'
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Thiago Barros Gomes
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Dewey ,Moralidade ,Ciência ,História da Filosofia ,Pandemia ,COVID-19 ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O objetivo do artigo é analisar a interpretação de John Dewey da história da filosofia e de seus problemas para tentar lançar luz sobre o estado de coisas atual, no qual, em meio a uma pandemia de COVID-19, políticos, religiosos e filósofos se confrontam com cientistas numa disputa para determinar quem tem autoridade para determinar como havemos de viver. A distinção que Dewey vê na história da filosofia entre ciências naturais e ciências do “espírito” na modernidade pode indicar a origem desse mal-estar e a resistência da classe “espiritual” em aceitar as orientações da classe dos cientistas.
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- 2020
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9. Schopenhauer's Moral Pessimism: Origin, Meaning and Reach
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Dax Moraes
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pessimismo ,valor ,moralidade ,egoísmo ,caráter ,Philosophy. Psychology. Religion ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
“Moral pessimism” is an expression by which one may understand Schopenhauer’s thesis about immutability of character so far as it declares impossible each and every kind of moral enhancement, remaining only attainable some behavior adaptation based on natural egoism. This is otherwise a kind of result of epistemological problems raised by Kantian critique of reason that Schopenhauer carried to its limits. On the other hand, “moral pessimism” is to be faced not as a “practical” problem, but as a metaphysical one and its empirical consequences can be better considered as one may call “anthropological pessimism” once by this expression we mean not only a judgment about human nature alone but individual sufferings facing a world that menaces individual interests.
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- 2017
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10. Natureza humana e fundamento da ação moral em Kant
- Author
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Adamo Perrucci
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natureza humana ,racionalidade ,liberdade ,ação ,moralidade ,Philosophy. Psychology. Religion ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O conceito de natureza humana desempenha um papel crucial na empreitada kantiana de fundamentação da moral. A tematização da essência humana remete para a ambivalência do humano, por ele pertencer tanto à esfera fenomênica quanto à numênica. À luz deste pressuposto fundamental objetiva-se discutir a relação existente entre o fundamento objetivo do agir e o exercício da subjetividade, determinadora de normas e princípios morais. Focando a atenção sobre a Fundamentação da Metafísica dos Costumes e a Crítica da Razão Prática tentaremos conferir se é realmente compatível, na reflexão kantiana, a liberdade/autonomia do sujeito moral com a dimensão a priori do princípio incondicional da ação humana.
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- 2017
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11. A relação entre moralidade e natureza humana sob uma perspectiva darwinista [Morality and human nature from a Darwinian perspective]
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Roger Valério de Vargas Rex
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Natureza humana ,Moralidade ,Darwinismo ,Epistemology. Theory of knowledge ,BD143-237 ,Metaphysics ,BD95-131 ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Diante das fortes críticas sofridas pelas concepções essencialistas de natureza humana, buscamos identificar neste artigo se há algum sentido ainda em afirmarmos que a moralidade faz parte da natureza humana. Para responder essa questão, em primeiro lugar, apresentamos alguns dos principais argumentos que levaram à rejeição do essencialismo. Em seguida, examinamos duas opções que podem servir como ponto de partida na busca por um novo conceito de natureza humana: o conceito nomológico, proposto por Machery, e o conceito causal essencialista, proposto por Samuels. Após compararmos a visão tradicional com as propostas mencionadas, percebemos que qualidades similares àquelas tradicionalmente utilizadas para identificar um traço como pertencente à natureza humana na visão essencialista ainda podem servir como um ponto de partida para a identificação da natureza humana em um sentido que seja compatível com a Biologia moderna. Por fim, analisamos se a capacidade para fazer julgamentos morais envolve essas qualidades.
- Published
- 2016
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12. Três objeções de Alasdair MacIntyre aplicadas ao debate multicultural
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Willian Martini
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Multiculturalismo ,Moralidade ,Comunitarismo ,Liberalismo. ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Segundo Alasdair MacIntyre, existem três características problemáticas que perpassam grande parte das contendas morais e políticas contemporâneas e às quais não se têm dado atenção suficiente: a) existe uma incomensurabilidade conceitual dos argumentos adversários nos debates travados; b) as argumentações em curso se fazem passar por argumentações racionais impessoais; c) as premissas conceitualmente distintas dos argumentos usados têm uma grande diversidade de origens históricas. A partir dessas três colocações e das consequências delas advindas, vamos aplicar o raciocínio crítico de MacIntyre a um conjunto específico de argumentos em conflito no terreno do multiculturalismo. Nosso intuito com isso é explorar as diferentes concepções e princípios que estão na base das posições vistas e também realizar um pequeno balanço acerca da justificação comunitarista para um modelo político multicultural.
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- 2018
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13. O fundamento da filosofia e a prova da lei moral em Reinhold
- Author
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Ivanilde Fracalossi
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fundamento ,moralidade ,liberdade da vontade ,livre arbítrio. ,Speculative philosophy ,BD10-701 ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Procuramos mostrar como Reinhold, a partir de uma análise sobre as principais filosofias que o antecederam, elabora a sua teoria da moralidade. O primeiro momento do texto esboça os pontos que ele considera problemáticos nas filosofias anteriores, especialmente na de Kant, e como enfrenta esses problemas. Em seguida, analisamos a edição de 1792 das Cartas sobre a filosofia kantiana, obra que Reinhold considera ter realizado o seu intento de provar a não impossibilidade da liberdade como uma faculdade fundamental da pessoa. No decorrer de nosso estudo, também mostramos que é possível defender a não ruptura de Reinhold com a própria filosofia passada, ao contrário do que atesta Lazzari, mas sim que há uma continuidade e aprofundamento dos conceitos desenvolvidos. No entanto, há sim uma importante mudança operada por Reinhold em relação a seus textos anteriores: o embasamento de sua teoria nos textos de Kant. A partir de 1792, mesmo tendo sempre o kantismo como pano de fundo, o autor se mostra mais independente. Contesta tópicos na obra de Kant e propõe alternativas, como por exemplo, eliminar a identidade entre vontade e razão prática daquela filosofia. Nesta mudança, a vontade adquire uma instância de autodeterminação que, a partir da demanda dos impulsos, estabelece a possibilidade e a realidade da liberdade. Por fim, examinamos como Reinhold opera apropriadamente a conciliação entre o conceito de liberdade da vontade e a questão da existência de Deus, de tal forma que a religiosidade se tornará uma consequência da moralidade.
- Published
- 2018
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14. Educação e moralidade em Schopenhauer [Schopenhauer on education and morality]
- Author
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Vilmar Debona
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Schopenhauer ,Moralidade ,Legalidade ,Educação ,Caráter ,Intelecto ,Epistemology. Theory of knowledge ,BD143-237 ,Metaphysics ,BD95-131 ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O objetivo do presente artigo é analisar a semântica atribuída por Schopenhauer à noção de educação no horizonte da sua metafísica da vontade. Trata-se de problematizar e mostrar as funções e a relevância que a educação exerce frente à distinção entre os planos da moralidade e da legalidade no âmbito da filosofia schopenhaueriana, mesmo que esta atribua uma natureza fixista ao caráter humano.
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- 2016
15. As antinomias metaéticas entre cegos e não-cegos e o problema do realismo moral = The antinomies metaethical between the blind and not-blind and the problem of moral realism
- Author
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Peruzzo Júnior, Léo
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pragmatismo ,moralidade ,realismo ,filosofia ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O presente artigo apresenta o cognitivismo moral pragmático como forma de superar as antinomias clássicas entre cegos e não-cegos e a (im)possibilidade de representação mental do conteúdo moral. Esta posição é sustentada a partir da reconstrução do debate metaético instaurado entre cognitivistas e não-cognitivistas, especialmente nas interpretações fornecidas pelo realismo moral de McDowell e pelo quase-realismo de Blackburn. Assim, o pressuposto comum a essas duas teorias metaéticas [cognitivismo e não-cognitivismo] pretende ser superado pelo cognitivismo pragmático, uma vez que suas falsas dicotomias partem da tese de que todo conhecimento moral é proposicional. Para sanar esse paradoxo, evitamos uma dicotomia radical entre fatos e valores, isto é, não há ações que podem ser valoradas extrinsecamente ao contexto do seu uso
- Published
- 2016
16. David Hume e o 'número de Dunbar': uma abordagem evolucionista sobre os fundamentos da moralidade = David Hume and 'Dunbar’s number': an evolutionary approach to the foundations of morality
- Author
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Araujo, Marcelo de
- Subjects
hume, david - crítica e interpretação ,moralidade ,justiça (filosofia) ,grupos ,filosofia inglesa ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O objetivo deste artigo é caracterizar o conceito de justiça como uma convenção social indispensável para a emergência de obrigações morais no contexto de grupos que ultrapassam o numero de Dunbar. O artigo retoma, por um lado, a teoria da justiça proposta por David Hume na terceira seção de Uma Investigação sobre os Princípios da Moral, e, por outro lado, a hipótese de Robin Dunbar acerca do número máximo de indivíduos com os quais uma pessoa pode manter relações sociais estáveis que envolvam laços de amizade, vínculos de família, e histórias pessoais compartilhadas
- Published
- 2016
17. Conversion of consciousness as principle of morality = A conversão da consciência como princípio da moralidade
- Author
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Utz, Konrad Christoph
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filosofia alemã ,kant, immanuel - crítica e interpretação ,moralidade ,normatividade ,filosofia ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Kant mostra que uma teoria fundamental da normatividade e da moralidade não pode dar nem uma explanação nem uma prova da normatividade, mas apenas pode articular e explicitar sua origem. Ela pode fazer isso indicando o lugar ou o topos e a virada ou a trope de seu originar. Conforme Kant, o topos da normatividade é a vontade enquanto razão prática e sua trope é o uso geral desta razão que tipicamente é instrumental, no sentido da reflexão. A trope da origem da moralidade é a autonomia, i. e. , a virada da razão prática sobre si mesma, tornando-se pura neste ato. Nisso, a razão prática estabelece sua própria forma como lei para si mesma, na forma do imperativo categórico. Em consequência disso, a ética fundamental serve duas funções (quando for bem sucedida): formalmente, ela fornece evidência da originalidade e autenticidade da moralidade; materialmente, ela fornece um princípio criteriológico para o conteúdo da moralidade. O artigo argumenta que Kant estava certo em sua visão da fundamentação da ética, mas estava errado com relação à maneira como ele tentou cumprir as exigências estabelecidas. O topos da normatividade e, em consequência disso, da moralidade, não pode ser a razão, mas precisa ser a consciência ou, mais exatamente, o saber de se (atual); e sua trope fundamental não pode ser reflexão e, depois, autonomia, mas precisa ser o que pode ser descrito como conversão da consciência. Essa conversão pode ser identificada com o philein no sentido de Aristóteles. Este “amar amigável” tem quatro aspectos diferentes: desejo, cognição, benevolência e reconhecimento. Quando este philein for recíproco e estiver continuamente vivido, nasce a philia, a amizade (no sentido amplo de Aristóteles). Essa é descrita, consequentemente, como o topos da origem de normatividade e moralidade
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- 2016
18. 'Aprender a cair': Nussbaum, Coetzee, Gaita = 'Learning to fall': Nussbaum, Coetzee, Gaita
- Author
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Sattler, Janyne
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filosofia ,literatura ,moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Tomando como ponto de partida o conto de Ann Beattie, “Learning to Fall”, o presente texto considera as possibilidades pedagógico-morais abertas à literatura ao traçar um diagnóstico crítico, e negativo, a respeito das falhas das filosofias morais tradicionais quanto ao aspecto mais vulnerável de nossa humanidade, insistindo na importância de um aprendizado amplo, lento e disciplinado de nossas “quedas” através de leituras e amizades essencialmente literárias
- Published
- 2016
19. Uma análise da teoria do sujeito moral a partir da Filosofia do Direito, de Hegel
- Author
-
Tarcilio Ciotta
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Hegel ,Vontade ,Direito ,Sujeito ,Moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Nesse artigo pretende-se fazer uma breve análise expositiva da compreensão do que seja a teoria do sujeito moral a partir da Filosofia do Direito de Hegel. Para tanto, o texto visa, primeiramente, fazer uma rápida reconstrução dos principais momentos de mediação lógica do conceito de vontade, para situar, do ponto de vista da estrutura da Filosofia do Direito, em que consiste a especificidade da teoria do sujeito moral no âmbito da “Moralidade”. Trata-se, ainda, de reconstituir quais são seus momentos internos, e em que sentido esses representam um novo patamar do desdobramento lógico de mediação do conceito de vontade no âmbito subjetivo, bem como, ao mesmo tempo, de apontar a insuficiência desses momentos e mostrar a necessidade de suplantar, de forma logico-dialética, a esfera subjetiva da “Moralidade” na esfera objetiva da “Eticidade”.
- Published
- 2018
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20. Conflitos sociais, moralidade e justiça
- Author
-
Príscila Carvalho
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teoria crítica ,moralidade ,justiça ,reconhecimento ,axel honneth ,Philosophy. Psychology. Religion ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Este artigo apresenta a teoria da justiça desenvolvida por Axel Honneth, situando-a como continuação das formulações da Teoria Crítica em direção à solução da falha marxiana em identificar o potencial emancipador das questões de justiça, problema diagnosticado pelos primeiros teóricos críticos, porém não solucionado pelos mesmos. Procuro mostrar como Honneth se filia às inspirações emancipatórias da teoria marxista enquanto teórico crítico, ao mesmo tempo em que busca o aprofundamento da noção de conflitos sociais ancorada na teoria de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Honneth problematiza a interação social relacionando-as com os objetivos dos movimentos em defesa da identidade, enquanto questionamentos sobre injustiças culturais e seus desdobramentos materiais. O vazio a teórico a respeito da relação entre natureza moral dos conflitos sociais e a distribuição material seria o principal entrave à reflexão sobre a origem e a solução para injustiças sociais. Apesar de tomar os sentimentos e questionamentos morais embutidos nas lutas por reconhecimento como ponto de partida da sua teoria social, Honneth não se limita a eles, elencando os aspectos de caráter empírico e pós-metafísicos de outros autores no intuito de formular uma teoria da justiça crítica e emancipatória. O filósofo argumenta (2007) que a consciência do significado de reconhecimento nesses termos implica um “desafio premente às democracias”. A teoria do reconhecimento como questão de justiça se constrói ao mesmo tempo numa perspectiva comunitária e crítica ao deontologismo kantiano, aderindo aos seus objetivos formais e universalizáveis. Ao longo do artigo é mantida a defesa de que os valores morais são inseparáveis da forma como as sociedades se estruturam, tal como mostra a tese honnethiana de justiça. Entretanto, procuro mostrar que a hipótese da geração exclusiva das injustiças sociais na esfera da cultura é ao mesmo tempo uma tese questionável e contraproducente para os objetivos emancipatórios estabelecidos pelo próprio Axel Honneth.
- Published
- 2015
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21. Moralidade positiva e moralidade crítica = Positive morality and critical morality
- Author
-
Araujo, Marcelo de
- Subjects
moralidade ,ética ,filosofia ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Crenças e atitudes morais podem variar bastante de uma sociedade para outra. Mesmo no interior de uma mesma sociedade, as crenças e atitudes morais predominantes podem variar ao longo da história dessa sociedade. As crenças e atitudes morais predominantes em uma determinada sociedade, em uma determinada época, constituem a moralidade positiva dessa sociedade. Mas seria possível de alguma forma avaliarmos moralmente a moralidade positiva? Neste artigo apresento razões para darmos uma resposta afirmativa a essa questão. A avaliação moral da moralidade positiva deve recorrer aos princípios gerais da moralidade crítica. A concepção de moralidade crítica que defendo neste artigo envolve uma retomada e interpretação da filosofia moral de David Hume. Na última parte deste artigo procuro também mostrar como obras de formação, tais como romances, documentários, filmes, e certos tipos de obras de arte podem participar do processo de deliberação racional próprio da moralidade crítica
- Published
- 2015
22. Da saída do estado de natureza
- Author
-
Luís Fernandes dos Santos Nascimento
- Subjects
Rousseau ,natureza ,homem ,história ,moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
A partir do Segundo Discurso, o presente texto busca analisar as complexidades presentes na ideia de estado de natureza apresentada na referida obra.
- Published
- 2017
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23. Da beleza como efeito da moralidade
- Author
-
Vladimir Vieira
- Subjects
beleza ,moralidade ,Kant ,Schiller ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Arts in general ,NX1-820 - Published
- 2017
24. A distinção legalidade-moralidade na crítica de Hegel a Kant
- Author
-
Idalgo Jose Sangalli and Mateus Salvadori
- Subjects
Legalidade ,Moralidade ,Kant ,Eticidade ,Liberdade ,Hegel. ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Este artigo tem como objetivo tratar da crítica de Hegel a Kant a partir da distinção entre legalidade e moralidade. Enquanto Kant permanece preso ao formalismo, Hegel aponta princípios conteudísticos, pois considera que somente a partir deles é possível estabelecer deveres particulares. Kant define o certo, o bem e o justo a partir de um procedimento que visa à universalidade. A distinção entre legalidade e moralidade é realizada a partir de seus móbeis. A razão, em Kant, não é legisladora, pois não está preocupada com “o que deve ser feito”, mas “como deve ser feito”. O imperativo categórico é regulador e orientador. Já Hegel critica o formalismo da teoria kantiana. A eticidade tem como grande objetivo a libertação da indeterminação, da imediatez e do natural. Isso ocorre instaurando-se a mediação e produzindo, consequentemente, a determinação (nas instituições sociais).
- Published
- 2015
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25. Direito Natural e Política em Rousseau
- Author
-
Ricardo Monteagudo
- Subjects
rousseau ,direito natural ,direito político ,legitimidade ,moralidade ,Philosophy. Psychology. Religion ,Philosophy (General) ,B1-5802 ,Ethics ,BJ1-1725 - Abstract
Pretendemos mostrar como os princípios do direito político presentes na convenção que funda o corpo moral e político de Rousseau decorrem das críticas ao direito natural. A partir de restrições ao que fora estabelecido pela tradição filosófica, Rousseau propõe seu próprio sistema de pensamento e seu próprio método, onde as noções de natureza, moralidade e legitimidade se tornam um campo fértil para seus leitores.
- Published
- 2011
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26. Crítica científica e modelos interpretativos em Nietzsche Scientific critique and interpretative models in Nietzsche
- Author
-
Roberto Barros
- Subjects
ciência ,efetividade ,realidade ,história ,moralidade ,science ,effectiveness ,reality ,history ,morality ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
A partir da denúncia da contraditória presença de pressupostos morais dogmáticos na formulação dos princípios norteadores da atividade científica, Nietzsche concebe uma outra noção de cientificidade, compatível com a opção hegemônica pelo saber, que ele reconhece como presente na cultura ocidental. O presente artigo visa a discutir sob quais parâmetros Nietzsche, no período intermediário de sua produção filosófica, empreende sua interpretação da cientificidade ocidental e como, apresentando-se como seu fomentador, ele formula uma crítica desmistificadora desta.From the denounce of the contradictory presence of dogmatic moral presuppositions in the formulation of scientific activity principles, Nietzsche conceives another notion of science compatible with the hegemonic option for knowledge, which he recognizes as present in occidental culture. This article intends to discuss on which parameters Nietzsche, in the intermediary period of his philosophical production, proposes his interpretation of occidental science and formulates a demystifying critique of it.
- Published
- 2008
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27. O filósofo espinosista precisa criar valores? The spinozian philosopher should create values?
- Author
-
Homero Santiago
- Subjects
Espinosa ,Nietzsche ,valores ,moralidade ,bem e mal ,Spinoza ,values ,morality ,good and evil ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Tanto Espinosa quanto Nietzsche promoveram uma análise crítica da moral vigente; ambos terminam por descobrir a falsidade da concepção de valores transcendentes. No caso específico de Nietzsche, tal operação o conduz a determinar a criação de valores como uma tarefa imperativa aos novos filósofos. O mesmo poderia ser dito de Espinosa? Não encontraríamos no espinosismo algo que se aproximasse de uma necessidade de criar valores? Buscamos responder a tais questões mediante uma análise do início do Tratado da emenda do intelecto.Spinoza and Nietzsche have promoted a critical analysis of the current morality; both rose to discover the untruth of the conception of transcendent values. For Nietzsche, such discovery leads him to determine the creation of values as an imperative task of the new philosophers. Could the same be applied to Spinoza? In the Spinozism, could we not find something similar to a need for creation of values? We have tried to answer these questions mainly analyzing the beginning of On the improvement of the understanding.
- Published
- 2007
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28. Teorias da lei natural: Pufendorf e Rousseau Natural law theories: Pufendorf and Rousseau
- Author
-
Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva Sahd
- Subjects
lei natural ,liberdade ,moralidade ,sociabilidade ,natural law ,freedom ,morality ,sociability ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O presente artigo tem como objetivo reconstruir argumentos centrais desenvolvidos por Jean-Jacques Rousseau. Contra Samuel Pufendorf, Rousseau defende que a justiça não é natural. Ele recusa todo compromisso com a lei natural tradicional para voltar à posição de Thomas Hobbes. Ora, no estado originário de natureza, os princípios racionais da lei natural que expõe Pufendorf não podem ser conhecidos, e, por conseguinte, quando puderem ser conhecidos, não serão aplicados por natureza.The present article aims at reconstructing Jean-Jacques Rousseau’s central arguments. Against Samuel Pufendorf, Rousseau maintains that justice is not natural, thereby rejecting the compromise with traditional natural law and wholly returning to the position of Thomas Hobbes. Now, in the original state of nature, Pufendorf’s rational principles of natural law cannot be known; later, when they may be known, they are not by nature enforced.
- Published
- 2007
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29. Moralidade política e bioética: os fundamentos liberais da legitimidade do controle de constitucionalidade
- Author
-
Dutra, Delamar José Volpato
- Subjects
moralidade ,bioética ,liberdade religiosa ,liberalismo ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
O maior problema do controle de constitucionalidade - um dos institutos básicos do estado dedireito -, com relação à sua justificação democrática, é a chamada dificuldade contra-majoritária [countermajoritarian dificulty], já apontada por Bickel. O texto apresenta o tratamento dessa questão em Habermas, Rawls e Dworkin, a partir da bioética, especialmente o caso do aborto, da eutanasia e da eugenia. Argumenta-se que a justificação moral de boa parte do controle de constitucionalidade encontra sua base em fundamentos morais impostos ao legislador, a partir de uma perspectiva liberal. Tais fundamentos são reconstituidos, tendo em vista a posição tolerante de Locke concemente à problemática religiosa
- Published
- 2007
30. O sumo bem e a relação moralidade e felicidade na crítica da razão prática de Kant
- Author
-
Nodari, Paulo César
- Subjects
kant, immanuel - crítica e interpretação ,moralidade ,ética ,felicidade ,razão (filosofia) ,autonomia (filosofia) ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Este artigo tem como propósito mostrar que a moralidade e a felicidade são os dois elementos do Sumo Bem. Buscar-se-á, então, em primeiro lugar, elucidar a tese de que o Sumo Bem é o objeto da razão prática pura; em seguida, explicitar-se-á a importância da distinção entre saber e acreditar, salientando, portanto, que esta distinção é muito importante para a compreensão dos postulados da razão prática pura, ou seja, para a compreensão dos limites da razão em seu âmbito, especulativo e prático. Por fim, elucidar-se-á que a felicidade apesar de ela não ser considerada o princípio da moralidade, recebe consideração imprescindível na ética kantiana, sendo denominada por Kant, na Crítica da razão prática, o segundo elemento do Sumo Bem
- Published
- 2005
31. Sociabilidade e moralidade: Hume leitor de Mandeville
- Author
-
Maria Isabel Limongi
- Subjects
Hume ,Mandeville ,moralidade ,sociabilidade ,egoísmo ,simpatia ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Hume foi leitor de Mandeville e, dessa leitura, retirou a tarefa de mostrar que a sociabilidade é um berço legítimo e o único possível da moralidade. Pretende-se mostrar como essa tarefa se impôs a Hume a partir de sua leitura de Mandeville e o modo como ele a levou a cabo.Hume argued, against Mandeville, that society is the only and a genuine source of morality. We shall indicate how this task was imposed to him and the way he dealed with it.
- Published
- 2003
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32. Embracing the dialectical tension in authenticity, morality and social justice
- Author
-
Chilton, Stephen
- Subjects
justiça social ,moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Trata-se de retrabalhar uma perspectiva teórica sobre a moral interpessoal e a justiça social de forma a descrever a natureza da autenticidade pessoal. Tal perspectiva concebe esses valores como uma forma dialética de diferentes vozes, tanto internas como externas. Visto que ninguém pode prever quem está chr(38)quot;certochr(38)quot; num discurso qualquer dado em meio a essas vozes, a moral lida fundamentalmente com o modo como nós/as diferentes vozes tratam-se mutuamente ao buscar e alcançar um acordo; a moral não trata do conteúdo efetivo desses acordos. Esta perspectiva baseia-se num entendimento dessas vozes como sendo fundamentalmente cooperativas, mesmo quando em desacordo, e provê razões para tal convicção. Rompendo, portanto, com a tradição liberal, esta perspectiva vê a separação entre as vozes, e não a sua cooperação, como o fenômeno que precisa ser tematizado. O artigo conclui mostrando as implicações práticas deste entendimento para tratar do problema da violência, tanto oficial quanto criminal
- Published
- 2002
33. A teoria jurídica de Jürgen Habermas: entre funcionalismo e normativismo
- Author
-
Pinzani, Alessandro
- Subjects
filosofia do direito ,funcionalismo ,habermas, jürgen - crítica e interpretação ,direito ,moralidade ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
A teoria habermasiana do direito reinvidica uma terceira via entre a normatividade das teorias chr(38)quot;abstrataschr(38)quot; da justiça e o funcionalismo de teorias como a de Luhmann. Na verdade, a posição de Habermas é normativa num sentido forte e, apesar do funcionalismo de sua reivindicação, enfoca apenas o direito positivo moderno, na medida em que não distingue claramente entre direito e moralidade. Outrossim, termina por incorrer nesta aporia, culminando numa espécie de legalização da moralidade
- Published
- 2001
34. A moralidade no mundo: o sumo bem e a filosofia da história kantiana
- Author
-
Bruno Nadai
- Subjects
Kant ,Sumo bem ,História ,Moralidade ,Mundo ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Este artigo divide-se em duas seções. Na primeira, proponho uma leitura do conceito kantiano de sumo bem que busca mostrar o seu lugar sistemático no interior do sistema prático kantiano. Contrapondo-me a interpretações consagradas, sustento que o sumo bem, sem ferir a autonomia moral, permite a Kant tratar de problemas que tiveram de ser abstraídos quando da determinação do fundamento da moralidade. Em seguida, busco aproximar o conceito de sumo bem da noção de progresso moral contida na filosofia kantiana da história, discutindo a tese de que tal progresso pode ser lido como uma alternativa ao postulado da imortalidade da alma e a interpretação de que ele permite uma representação possível e mais concreta da via pela qual o mundo sensível pode ser aproximado da ideia de um mundo moral.
- Published
- 2012
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35. Martial Guéroult, crítico da crítica hegeliana. Observações sobre o lugar da exegese em filosofia
- Author
-
Sílvio Rosa Filho
- Subjects
Crítica ,Sistema ,moralidade ,Deslocamentos ,Método e doutrina estruturais ,Philosophy (General) ,B1-5802 - Abstract
Trata-se de mostrar em que sentido é possível falar de limitações da leitura estrutural aplicada à filosofia hegeliana, especificamente quando esta elabora a crítica da moralidade de Kant. A partir da análise empreendida por um artigo de M. Guéroult acerca do tema, faz-se uma comparação entre os princípios por ela assumidos sobretudo na dianoemática, isto de um lado, e, de outro, as exigências teóricas e práticas que, propriamente hegelianas, presidem o desdobramento da crítica.
- Published
- 1996
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36. Moralidade política e bioética: os fundamentos liberais da legitimidade do controle de constitucionalidade
- Author
-
Delamar José Volpato Dutra
- Subjects
Philosophy ,lcsh:Philosophy (General) ,Religious freedom ,B1-5802 ,LIBERDADE RELIGIOSA ,General Medicine ,MORALIDADE ,BIOÉTICA ,Liberalism ,Constitutionality ,Eugenics ,Philosophy (General) ,lcsh:B1-5802 ,Humanities ,LIBERALISMO ,Legislator - Abstract
O maior problema do controle de constitucionalidade – um dos institutos básicos do Estado de direito –, com relação à sua justificação democrática, é a chamada dificuldade contra-majoritária [countermajoritarian difficulty], já apontada por Bickel. O texto apresenta o tratamento dessa questão em Habermas, Rawls e Dworkin, a partir da bioética, especialmente o caso do aborto, da eutanásia e da eugenia. Argumenta-se que a justificação moral de boa parte do controle de constitucionalidade encontra sua base em fundamentos morais impostos ao legislador, a partir de uma perspectiva liberal. Tais fundamentos são reconstruídos, tendo em vista a posição tolerante de Locke concernente à problemática religiosa. PALAVRAS-CHAVE – Bioética. Constitucionalidade. Liberalismo. Liberadade religiosa. ABSTRACT The major problem of the control over constitutionality – one of the basic institutes of the rule of law –, with regard to its democratic justification, is the so-called countermajoritarian difficulty, already highlighted by Bickel. The article shows how this issue is tackled by Habermas, Rawls, and Dworkin, from the standpoint of bioethics, especially in matters of abortion, euthanasia, and eugenics. It argues that the moral justification of a great deal of the control over constitutionality finds its basis on moral grounds imposed to the legislator from a liberal perspective. Such grounds are reconstructed with a view to recasting Locke’s tolerant position concerning religious affairs. KEY WORDS – Bioethics. Constitutionality. Liberalism. Religious freedom.
- Published
- 2007
37. Embracing the dialectical tension in authenticity, morality and social justice
- Author
-
Stephen Chilton
- Subjects
Dialectic ,moralidade ,media_common.quotation_subject ,Perspective (graphical) ,justiça social ,B1-5802 ,General Medicine ,Interpersonal communication ,Morality ,Social justice ,Epistemology ,Phenomenon ,Sociology ,Philosophy (General) ,Content (Freudian dream analysis) ,Practical implications ,Social psychology ,media_common - Abstract
I've been working out a new theoretical perspective on the nature of interpersonal morality and social justice, one that also describes the nature of personal authenticit y. This perspective views these values as a dialectic of different voices, both internal and external. Since no one can know ahead of time who is “right” in any given discourse among these voices, morality (etc. ) is fundamentally about how we/the differe nt voices treat each other in coming to an agreement on what to do; morality (etc.) isn't about the actual content of these agreements. This perspective relies on an understanding of these voices as fundamentally cooperative, even in disagreement, and presents reasons to believe this. Breaking thus with the liberal tradition, this perspective sees separation among the voices, not their cooperation, as the phenomenon that needs to be understood and dealt with. The paper suggests ways to do this. If the barriers to cooperation are removed, morality (etc.) can be reconceived as an acceptance of the dialectical tension among the voices instead of, as at present, the specific norms held to arise from the dialogue. The paper concludes by showing the practical implications of thi s un derstanding for de aling with th e p roblem of violence, both official and criminal.
- Published
- 2002
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