Introduction: Renal abscesses are not common in pediatrics after urinary tract infections.Case reports: The two cases involve two 8 and a 13 month old girls with urinary tract infections, who also develop renal abscesses. In both cases, after a urinalysis shows signs of urinary tract infections, empirical management with amikacin is initiated. The uroculture report shows a growth of Escherichia coli (E. coli) >100,000 CFU/ml, sensitive to the given antibiotic, with a normal initial renal ultrasound in the first case and right nephromegaly in the second case. Despite the antibiotic treatment, the fever persisted for more than three days, which is why a suppurative complication is suspected. In the first case, the renal ultrasound from the control suggests the presence of a renal abscess, but in the second case, despite serial ultrasounds, only nephromegaly was reported; therefore, an abdominal tomography with contrast was performed in order to confirm the diagnosis. The initial antibiotic, despite in vitro sensitivity, was not able to control the formation of renal abscesses. In the first case, the infectious process was controlled using amikacin and ceftriaxone, but in the second case, meropenem and amikacin were necessary. At no point in time did the renal function change. It is important to note how infrequent renal abscesses in children are in our institution, given that there have not been any reported cases for several years.Conclusions: Renal abscesses in pediatrics are not frequent; they develop mainly after a urinary tract infection. A high level of suspicion along with an adequate diagnosis is needed in order to guide its management, be it only medical or associated with surgical drainage. Introducción. Los abscesos renales tras una infección urinaria en pediatría no son frecuentes.Reporte de los casos. Se trata de dos niñas con infección urinaria, de 13 y 8 meses, que desarrollan abscesos renales. En ambas, después de un uroanálisis sugestivo de infección urinaria, se inicia manejo empírico con amikacina. El reporte del urocultivo muestra crecimiento de Escherichia coli (E. coli) >100 000 UFC/ml, sensible a dicho antibiótico, con ecografía renal inicial normal en el primer caso y en el segundo con nefromegalia derecha. A pesar del manejo antibiótico persistió la fiebre por más de tres días, por lo que se sospecha una complicación supurada. En el primer caso, la ecografía renal de control refleja imágenes sugestivas de absceso renal, pero en el segundo, a pesar de ecografías seriadas, solo se reportó la nefromegalia, que llevó realizar una tomografía abdominal con contraste para confirmar el diagnóstico. El antibiótico inicial, a pesar de la sensibilidad in vitro, no fue capaz de controlar la formación de abscesos renales. En el primer caso, el proceso infeccioso se controló utilizando amikacina y ceftriaxona, pero en el segundo fue necesario meropenem y amikacina. En ningún momento se alteró la función renal. Es de anotar lo infrecuente que es el absceso renal en niños en nuestra institución, ya que no se ha encontrado ningún caso en varios años.Conclusiones. El absceso renal en pediatría no es frecuente, se desarrolla principalmente tras una infección urinaria. Son necesarios una alta sospecha y un adecuado diagnóstico para orientar su manejo, ya sea solo médico o asociado a drenaje quirúrgico. Introdução. Os abscessos renais após uma infeção urinária em pediatria não são frequentes.Relatório dos casos. Trata-se de duas meninas com infeção urinária, de 13 e 8 meses, que desenvolvem abscessos renais. Em ambas, após uma análise de urina sugestiva de infeção urinária, se inicia manejo empírico com amikacina. O relatório da cultura de urina mostra crescimento de Escherichia coli (E. coli) >100 000 UFC/ml, sensível a este antibiótico, com ultrassonografia renal inicial normal no primeiro caso e no segundo com nefromegalia direita. Apesar do manejo antibiótico persistiu a febre por mais de três dias, motivo de suspeita de uma complicação supurada. No primeiro caso, a ecografia renal de controle reflete imagens sugestivas de abscesso renal, mas no segundo, apesar de ultrassonografias seriadas, só foi reportada a nefromegalia, que levou a realizar uma tomografia abdominal com contraste para confirmar o diagnóstico. O antibiótico inicial, apesar da sensibilidade in vitro, não foi capaz de controlar a formação de abscessos renais. No primeiro caso, o processo infecioso foi controlado utilizando amikacina e ceftriaxona, mas no segundo foi necessário meropenem e amikacina. Em nenhum momento foi alterada a função renal. Vale anotar que o abscesso renal em crianças em nossa instituição é pouco frequente, já que não há registro de caso algum em vários anos.Conclusões. O abscesso renal em pediatria não é frequente, se desenvolve principalmente após uma infeção urinaria. É necessário uma alta suspeita e um adequado diagnóstico para orientar seu tratamento, seja somente médico ou associado à drenagem cirúrgica.