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RESUMO Introdução: Em 2020, o mundo foi afetado pelo novo coronavírus, e isso gerou mudanças históricas em diversos setores, incluindo o da educação, que teve que se adaptar rapidamente ao formato online. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar se houve uma melhor adaptação ao ensino remoto durante a pandemia de Covid-19 dos acadêmicos de Medicina que estudam em currículos PBL quando comparada a de alunos com currículos em modelo disciplinar expositivo. Método: Trata-se de um estudo transversal. Foram incluídos na pesquisa os estudantes matriculados do segundo ao quarto ano do curso de Medicina que tenham preenchido o questionário completamente e cursado pelo menos um semestre de ensino remoto durante o ano de 2020. Resultado: Houve uma diferença significativa entre as metodologias, com maior adaptação dos estudantes que utilizaram o modelo PBL em comparação aos que cursaram no modelo disciplinar expositivo durante a pandemia de Covid-19. Conclusão: Na amostra estudada, o método PBL mostrou-se superior ao método disciplinar, nos quesitos avaliados, na adaptação de estudantes de Medicina ao ensino remoto.

Resumo Introdução: A residência médica é o padrão ouro para formação em medicina de família e comunidade. Na última década houve aumento substancial de vagas sem a avaliação da qualidade dos programas. Objetivo: Este estudo teve como objetivos observar e qualificar a percepção dos preceptores da residência nessa área. Método: Aplicou-se um questionário qualiquantitativo no estado de São Paulo, com análise estatística descritiva e elaboração da matriz FOFA associada à tríade de Donabedian a partir da análise de conteúdo dos entrevistados. Resultado: A amostra foi de 64 preceptores em 27 programas, com mediana de idade de 37 anos e composta de 52% de mulheres. A distribuição mais prevalente é de dois residentes por preceptor, e 67% atuam também com a graduação. Da amostra, 56,7% possuem residência médica e 13,4% são titulados, além de 82% com cursos em preceptoria. A análise qualitativa aponta a formação em preceptoria e o aumento de especialistas como pontos relevantes, mas ainda há a dificuldade com a organização dos serviços e o baixo apoio da gestão municipal. Conclusão: Embora haja preceptores com formação adequada, ainda é necessário seu incremento ante o aumento do número de vagas desproporcional à capacidade instalada. Melhoria das condições estruturais e maior apoio dos municípios serão necessários de acordo com a percepção dos preceptores em medicina de família e comunidade.

Introducción: El dolor lumbar es una condición frecuente en los estudiantes de medicina identificándose diversos factores de riesgo, el objetivo del estudio fue evaluar la asociación entre la presencia de dolor lumbar crónico (DL) y la conducta sedentaria en estudiantes de medicina de una universidad privada. Materiales y métodos: estudio transversal analítico, prospectivo observacional, participaron 167 encuestados (101 hombres y 66 mujeres). Las mediciones principales fueron la conducta sedentaria y actividad física fueron medidas a través del Cuestionario Mundial sobre Actividad Física (GPAQ); el dolor lumbar crónico se midió con una temporalidad de 12 meses mediante el cuestionario nórdico de Kuorinka de trastornos musculoesqueléticos. Resultados: La frecuencia de dolor lumbar fue 67,7% y una media de conducta sedentaria de 9.5 horas (D.T: 3,04), el 70.6%, mantiene un nivel de actividad física saludable, se encontró mayor conducta sedentaria asociada a mayor presencia de DL, al análisis multivariado se encontró que para cada hora sentado se aumenta significativamente la probabilidad de padecer DL (OR 1,17: p= 0.013). Los estudiantes que permanecen de 10 a más horas sentados/recostados presentan un aumento de riesgo de padecer dolor lumbar (ORa = 4,13: p= 0.001) frente a los que permanecen menos de 10 horas sentados/recostados. Conclusión: Se observa que por cada hora en posición sedente/recostado aumenta en 15% la razón de chance de sufrir dolor lumbar crónico en los estudiantes, así como acumular de 10 a más horas al día en posición sedente recostado aumenta significativamente el padecer de dolor lumbar en los últimos 12 meses.

INTRODUÇÃO: A pedagogia e educação médica são temas emergentes na comunidade médica e sociedade civil. O atual Internato de Formação Geral (IFG) é o primeiro passo na formação de todos os médicos em Portugal. Com objetivo de melhorar a educação médica no nosso serviço, os autores decidiram avaliar o estágio de Medicina Interna. MÉTODOS: Foi realizado um inquérito com escalas de Likert aos 48 médicos internos de formação geral que completaram o estágio de Medicina Interna entre 2020 e 2021. Avaliaram-se aspetos como a integração no serviço e a existência de momentos pedagógicos que promovam a aquisição de autonomia e conhecimentos. RESULTADOS: Obtiveram-se 24 (50%) respostas. O serviço não foi apresentado a 21% dos internos e 63% dos inquiridos referiu que não foram comunicados os objetivos do estágio. Responderam que estavam totalmente ou muito integrados na equipa médica, 79%. Os momentos pedagógicos foram classificados como razoavelmente ou pouco frequentes por 54% dos internos, no entanto 63% consideram a aquisição de conhecimento como elevada. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos foram apresentados e discutidos em reunião de serviço. Foram propostas alterações a fim de melhorar a qualidade da formação. A Medicina Interna, com o seu componente holístico e abrangente, é um pilar da formação médica, que não pode ser descurada.

Resumo Introdução: Pesquisas científicas indicam que a espiritualidade desempenha um papel importante na vida da maioria dos pacientes. Além disso, atividades e crenças religiosas podem, de acordo com algumas pesquisa, estar relacionadas à melhor saúde e qualidade de vida1. Objetivo: Este estudo teve como objetivos avaliar o nível de espiritualidade de estudantes de Medicina e de médicos já formados, e analisar o ensino da interface “medicina e espiritualidade” na escola médica. Método: Realizamos um estudo transversal descritivo por meio da aplicação de questionários a estudantes de Medicina e médicos de uma escola médica pública brasileira. Resultado: Avaliaram-se 234 participantes. A maioria acredita em uma força superior. A espiritualidade foi maior entre médicos já formados e entre pessoas do sexo feminino. A maioria acredita que a formação universitária não prepara o médico para abordar o tema com os pacientes. Apesar dessa limitação, a maioria já abordou a espiritualidade com seus pacientes. Conclusão: Médicos e estudantes de Medicina consideram importante contemplar, de maneira ecumênica e respeitosa, aspectos espirituais dos pacientes. Apesar disso, consideram que não receberam preparo suficiente na escola médica para essa abordagem.

Resumo Introdução: O assédio sexual é uma realidade que permeia as relações de poder hierárquicas e de gênero. Embora perceptível nos meios médico e acadêmico, é considerado uma violência silenciada que acarreta agravos orgânicos e psíquicos com grandes consequências para a vítima. Objetivo: Este estudo teve como objetivos elaborar e validar um instrumento de identificação da ocorrência de assédio sexual em estudantes de Medicina. Método: Após revisão da literatura sobre o tema, elaborou-se um instrumento, com repostas do tipo Likert em cinco níveis de opção, que possui duas partes: a primeira com informações sobre características sociodemográficas e acadêmicas dos participantes, e a segunda contendo 21 itens agrupados em três dimensões: formas de assédio, fatores facilitadores e identificação do assediador no meio acadêmico e na prática hospitalar. Efetuaram-se as validações semântica e de conteúdo por consenso de especialistas, e a validação FACE realizada por grupo focal de 12 estudantes, sendo dois de cada ano do curso. Para verificação da confiabilidade, o instrumento foi enviado a 1.146 estudantes de Medicina uma vez por semana, por quatro semanas. Obteve-se a resposta de 350 (30,5%) estudantes no teste, seguindo a recomendação para estudos psicométricos. Após 15 dias, iniciou-se o reteste com os 350 respondentes do teste, seguindo a mesma cronologia de envio para a verificação da estabilidade. No reteste, obtiveram-se 69 respostas. Para a elaboração do banco de dados, utilizou-se o programa Excel versão 16, e, para a análise, adotou-se o programa estatístico Stata versão 13. O instrumento foi aplicado on-line pelo software livre LimeSurvey. Resultado: A confiabilidade do instrumento ficou evidenciada pelo alfa de Cronbach de 0,8163 e de 0,7826 para o teste e reteste, respectivamente. Para a constatação da estabilidade, utilizou-se o teste de Stuart-Maxwell que apresentou um valor de p = 0,126. Adotou-se ainda o Kappa ponderado, em que o resultado de todas as 21 assertivas está contido no intervalo de confiança, demonstrando a homogeneidade da distribuição dos escores médios entre o teste e o reteste. Conclusão: Como o instrumento validado se mostrou confiável e estável, pode ser utilizado em escolas médicas para a identificação do assédio sexual em estudantes de Medicina.

Como a relação entre a Medicina de Família e Comunidade e o cuidado centrado no paciente pode ser ainda mais fortalecida através da medicina narrativa? Tal reflexão faz-se necessária, já que o modelo biomédico e o avanço tecnológico de exames de imagem excederam a importância das narrativas das pessoas doentes em cuidado. Usando também de metáfora, este trabalho desenvolve-se em torno do “concerto do corpo”, comparando os três movimentos da medicina narrativa (atenção, representação e afiliação) aos três atos de um concerto musical. Rita Charon é a teórica principal. O objetivo é demonstrar como o elo entre a Medicina de Família e Comunidade e o cuidado centrado no paciente pode ser usado não só para questionar, mas também somar ao modelo biomédico; e, para isso, a ferramenta-chave desse elo foi a medicina narrativa.

Introdução: A autoavaliação do médico de medicina geral e familiar (MGF) sobre o seu desempenho em Medicina Centrada na Pessoa (MCP) deve ser avaliada para melhoria. Objetivo: Realizar a adaptação cultural e validação concorrente do Questionário Inglês de Moira Stewart, para autoavaliação médica do desempenho em MCP. Método: Após autorização da autora e parecer ético efetuou-se a tradução para o português europeu, retro-tradução para inglês e adequação linguística. Foi efetuada análise de validação concorrente com a dimensão «Explorar a saúde, a doença e a experiência da doença» do questionário Sobrecarga da Gestão da Multimorbilidade em Medicina Geral e Familiar (SoGeMM-MGF), aplicando-o a médicos internos e especialistas em MGF em amostra representativa, multicêntrica e de conveniência. Resultados: Questionário com forte consistência interna (α de Cronbach=0,895), coeficiente de correlação intraclasse para medidas médias de 0,600 e um único fator explicando 56,51% da variância e um tempo médio de resposta de 72±37 segundos. A pontuação média global foi de 31,3±4,0 [9 a 36], o homem significativamente pontuando mais, p=0,039. Por local de trabalho verificou-se diferença, p=0,001 entre USF A e B e p=0,002 entre USF A e UCSP, pontuando melhor os médicos em USF A, seguidos dos médicos em modelo USF B e correlação positiva, moderada e significativa entre os somatórios das escalas (Pearson ρ=0,491; p

Estimados lectores y autores, Medicina Clínica y Social inició su vida académica en el año 2017, y a lo largo de estos años ha logrado varios hitos en cuanto a indexación a bases de datos nacionales, regionales y globales de alto impacto. Iniciando con DOAJ en 2020, SciELO Paraguay en 2021, Redalyc en 2022 con calificación de excelente, culminando con su ingreso a SCOPUS en 2023, un hito histórico al ser la primera revista paraguaya en ingresar a esta prestigiosa base de datos global y luego de un año de su ingreso ya contamos con un cuartil dentro de SCIMAGO, siendo la única revista Q4 en Paraguay hasta la fecha (1). Analicemos lo que presentó SCIMAGO durante el periodo 2019-2023 de la revista. En primer lugar, se encuentra en la posición 59 a nivel latinoamericano en la categoría de medicina (miscelánea) con un SJR de 0,12, un índice H de 3, 78 artículos y 18 citas (0,18 citas por documento) (2). Esto nos presenta un reto en términos de mejorar considerablemente las citas que podemos recibir en SCOPUS, ya que, si hacemos un análisis más amplio en Google Académico, nos encontramos con otro escenario donde hay un mayor número de citas a nivel global. Antes de proceder con el análisis bibliométrico general, presentaré la definición de SJR. SJR es un indicador de prestigio independiente del tamaño que clasifica a las revistas en función de su “prestigio promedio por artículo”. Se basa en la idea de que “no todas las citas son iguales”. SJR es una medida de la influencia científica de las revistas, que considera tanto el número de citas que recibe una revista como la importancia o prestigio de las revistas de donde provienen dichas citas. Mide la influencia científica del artículo promedio de una revista y expresa cuán central es el artículo promedio de una revista para las discusiones científicas globales (1). Por esta razón, podemos encontrar más artículos y citas fuera de SCIMAGO mirando los datos brutos en SCOPUS. Después de unirse a SCOPUS, se reportaron 168 artículos que recibieron 92 citas en total, con un promedio de 18,4 citas por año y 0,55 citas por artículo, asumiendo un índice H de 4. Esto también cambia si consideramos los artículos citados según Google Académico (que recopila citas de más recursos y no se limita a artículos de revistas científicas). Considerando Google Académico, hay 222 artículos publicados desde 2017 hasta 2024, con un total de 937 citas (896 en los últimos cinco años) con un índice H de 17 (16 en los últimos cinco años) (3). Los esfuerzos deben centrarse en mejorar la colaboración internacional, mejorando así el impacto en las revistas de impacto para mejorar el cuartil y la calidad de nuestros esfuerzos editoriales.

Resumo Introdução: O conhecimento das habilidades de comunicação clínica é primordial para o adequado exercício da medicina de família e comunidade (MFC), visto que um dos princípios da especialidade advém da relação médico-pessoa. A comunicação assertiva é uma competência clínica básica que deve ser aprendida, sobretudo, durante a residência médica. Não se trata de uma característica inata, perpassa um processo de conhecer, aplicar e dominar, necessitando, portanto, de avaliações. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a percepção dos médicos residentes de MFC em relação às suas habilidades de comunicação. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. O cenário de estudo foi o conjunto de programas de residência de MFC do município de João Pessoa, na Paraíba. A coleta de dados foi feita a partir de um questionário on-line, disponível para preenchimento de setembro a novembro de 2022. Utilizamos para a construção do questionário o instrumento A Consulta em 7 Passos. Desenvolvemos escores denominados índice de desempenho geral (IDg), índice de desempenho por passo da consulta (IDp) e índice de desempenho por item (IDitem). Na análise estatística, utilizamos o teste t para amostras independentes. Resultado: O IDg médio foi de 72,0%. Os residentes tiveram o maior índice de IDp no passo 5 da consulta (81,7%), seguido pelos passos 2 (77,6%), 3 (76,1%) e 6 (75,9%). Os menores desempenhos foram nos passos 4 (68,9%), 7 (63,7%) e 1 (63,3%). Não houve significância estatística quanto ao desempenho quando se compararam sexo, ano de residência e programa. Conclusão: Os residentes de MFC avaliam positivamente suas habilidades de comunicação. Entretanto, ainda há o que aprimorar, como fomentar momentos crítico-reflexivos sobre os fenômenos subjetivos que ocorrem na consulta. Destarte, a utilização do instrumento A Consulta em 7 Passos se revelou, no presente estudo, como uma ferramenta importante no processo de formação e avaliação da comunicação clínica durante a residência.

La crisis o ataque de pánico es una reacción que se producen de repente e implica sensación de temor intenso y a menudo, abrumador. En la actualidad cada día se ha visto más casos de ataques de pánico en lugares públicos y centros de trabajo, por lo cual es importante que quienes están a cargo de la salud de los trabajadores sepan reconocer y abordar las crisis, cuando los pacientes se encuentren en su entorno laboral, no solo por los salvaguardar la integridad física y emocional del paciente, sino también para garantizar el bienestar colectivo de los demás colaboradores de la empresa. Muchos trabajadores cuentan con seguimiento médico de empresa y apoyo del equipo de salud ocupacional, por lo cual este personal debe encontrarse debidamente capacitado para controlar, abordar y notificar de forma efectiva la situación. Una vez que el departamento o miembros de la brigada de salud ocupacional de una empresa detecten un posible caso de ataque de pánico se debe seguir con un protocolo establecido según los alcances del consultorio de medicina laboral y valorar en orden los alineamientos de atención. La adaptación laboral a consecuencia de la pandemia (COVID-19) evidenció el aumento en casos de crisis de pánico en el ambiente laboral, mostrando la necesidad de un abordaje multidisciplinario en el cual se involucren diferentes partes de apoyo al trabajador, como lo es la asistencia de los diferentes miembros de las brigadas institucionales para intervenir de manera temprana en la detección de crisis y ataques de pánico.

Antecedentes: Los enfoques de aprendizaje son los métodos que se eligen para aprender, siendo características adaptativas, influenciables y modificables que se conforman por la combinación de motivaciones y estrategias para aprender. Se describen dos tipos de enfoque principales: superficial y profundo; el último es el que más propicia el aprendizaje significativo. Objetivo: Determinar el tipo de enfoque que prevalece en los médicos residentes de medicina familiar de la Unidad de Medicina Familiar 1, examinar diferencias entre grupos y explorar sus percepciones con el fin de proporcionar información que posteriormente pueda ser utilizada para la mejora de los programas de residencia. Material y métodos: Estudio mixto con diseño explicativo secuencial, muestreo por conglomerados. Se aplicó el Revised Two Factor Study Process Questionnaire (RSPQ-2F), analizando diferencias entre grupos mediante la prueba de χ2. Posteriormente se realizó una encuesta semiestructurada para el análisis cualitativo. Resultados: Se encontró preferencia de enfoque profundo (90.3%), sin diferencias entre grupos. Los residentes reportan principalmente motivaciones intrínsecas, utilizando estrategias de alta jerarquía en la taxonomía de Bloom. Conclusiones: Los residentes de medicina familiar prefieren predominantemente el enfoque profundo. La causa de esta preferencia puede explicarse por motivaciones de origen intrínseco y el reconocimiento de la utilidad de estrategias que favorecen el aprendizaje significativo.

Resumen: Introducción: actualmente, la biomedicina se ha convertido en una herramienta indispensable para las ciencias de la salud. Sin embargo, se carece de propuestas educativas enfocadas en la enseñanza de este campo para estudiantes de carreras de Medicina. En este artículo se presenta el diseño de una propuesta metodológica para la enseñanza de la biomedicina orientada a herramientas de diagnóstico molecular de enfermedades infecciosas, desde el contexto de la carrera de Medicina en la Universidad Internacional SEK de Ecuador. Métodos: la propuesta fue estructurada con base en requisitos de materias de ciencias básicas que los estudiantes necesitan cursar para comprender el tema de diagnóstico molecular. Se propone la metodología de aprendizaje basado en problemas híbrido, aplicada en clases de teoría y práctica. Los recursos necesarios están asociados a artículos científicos, reactivos y equipamiento para ejecutar las pruebas moleculares, muestras biológicas y la infraestructura para las prácticas. Resultados: la propuesta inicia con un problema fundamentado en signos y síntomas de una enfermedad, la necesidad de pruebas sensibles y específicas, y la incorporación de los conceptos de One Health, microbioma y disbiosis. El flujo de trabajo en las clases se desarrolla con la participación activa del estudiante mediante lecturas, discusiones, exposiciones y laboratorios, junto con componentes de enseñanza tradicional, así como evaluaciones tanto orales como escritas. Conclusiones: la propuesta aquí presentada se fundamenta en una estrategia de enseñanza flexible y apoyada en varios recursos que buscan el aprendizaje significativo, sustentado en el trabajo autónomo del estudiante y en la guía del docente. Abstract: Background: Currently, biomedicine has become an indispensable tool for health sciences. However, there is a lack of formal educational proposals focused on teaching this field to medical students. This article presents the design of a methodological proposal for teaching biomedicine oriented to diagnostic tools for infectious diseases, within the context of the medical program at the Universidad Internacional SEK in Ecuador. Methods: The proposed structure is based on the requirements of basic science subjects that students must complete to understand molecular diagnostics. A hybrid problem-based learning methodology is proposed, applied in theory and practice classes. The necessary resources are associated with scientific articles, reagents and equipment for performing molecular tests, biological samples, and the infrastructure for conducting laboratory practices. Results: The proposal begins with a problem based on signs and symptoms of a disease, the need for sensitive and specific tests, and the incorporation of the concepts of One Health, microbiome and dysbiosis. The workflow in the classes is developed with the active participation of the student, through readings, discussions, presentations and laboratories, along with traditional teaching components, as well as oral and written assessments. Conclusions: The proposal presented here is based on a flexible teaching strategy supported by various resources, which seek significant learning, sustained by the student's autonomous work and guidance from the teacher.

Resumen: Introducción: la parada cardiorrespiratoria súbita es una de las principales causas de muerte en España, siendo clave las maniobras de reanimación cardiopulmonar (RCP). Es vital que los alumnos de Enfermería y Medicina dispongan de suficientes conocimientos para llevarlas a cabo. El objetivo del presente estudio es analizar el grado de conocimientos en soporte vital avanzado de los estudiantes de último curso del grado de Enfermería y Medicina. Material y métodos: estudio descriptivo transversal y comparativo en 97 estudiantes de último curso de los grados de Medicina (n = 34) y Enfermería (n = 63), durante el curso 2022–2023, mediante cuestionario que abordaba variables sociodemográficas, experiencia previa en RCP, autovaloración de la competencia, conocimientos técnicos de RCP, identificación de ritmos de parada, farmacología en soporte vital avanzado (SVA) y autopercepción final de la competencia. Resultados: en el análisis global, no se observaron diferencias estadísticamente significativas entre ambos grupos. Tampoco existieron estas diferencias en el porcentaje de respuestas correctas sobre conocimientos técnicos en RCP (75% versus 73%). Sin embargo, en la identificación de ritmos de parada, sí se observó una diferencia estadísticamente significativa a favor de los estudiantes de Medicina (81,4% versus 63,5%; p = 0,001). El grupo de enfermería fue superior al de medicina en las respuestas a las preguntas sobre farmacología en SVA (95,2% versus 70,6%; p = 0,038). Finalmente, la autopercepción sobre conocimientos de SVA disminuyó significativamente tras completar el cuestionario (enfermería: p = 0,001; medicina: p = 0,002). Conclusión: los estudiantes de los últimos cursos del grado de Enfermería y Medicina tienen conocimientos muy similares sobre conocimientos técnicos de RCP. Sin embargo, el grupo de enfermería obtuvo mejores resultados en el área de la farmacología en SVA, pero inferiores a los de medicina en la identificación de ritmos de parada cardiorrespiratoria. Abstract: Introduction: Sudden cardiac arrest is one of the leading causes of death in Spain. The performance of cardiopulmonary resuscitation (CPR) techniques is crucial for the survival. Therefore, it is considered relevant that nursing and medical students have sufficient knowledge to carry out these maneuvers. The objective of this study is to analyze the level of knowledge in advanced life support and CPR of final year nursing and medicine students. Material and methods: A transversal and comparative study was conducted to assess the knowledge on CPR techniques in 97 students of final year nursing and medical studies (Academic year 2022–2023). A 21-items questionnaire was carried including sociodemographic variables, previous experience in CPR, self-assessment of competence, technical knowledge of CPR, identification of cardiac arrest rhythms, pharmacology in advance vital support (AVS) and final self-perception of competence. Results: In the comprehensive analysis, no statistically significant differences were observed between the two groups of students. There were also no differences between medical and nursing participants in the percentage of correct responses in the CPR techniques (75% versus 73%). However, in recognizing cardiac arrest rhythms, a statistically significant difference in favor of medical students was observed (81.4% versus 63.5%; p = 0.001). The nursing group outperformed the medical group in responses to pharmacology questions (95.2% versus 70.6%; p = 0.038). Finally, self-perception of knowledge of AVS decreased significantly after completing the questionnaire (nursing: p = 0.001; medicine: p = 0.002). Conclusions: Students in the final years of Nursing and Medicine degrees have very similar knowledge, of a medium-high theoretical level, about CPR techniques. However, the nursing students obtained better results in SVA pharmacology, but lower than the medicine students in the interpretation of cardiac arrest rhythms on the ECG.

Resumen: Introducción: el síndrome de burnout entre estudiantes de Medicina se caracteriza por agotamiento emocional y fracaso percibido, con causas multifactoriales, incluyendo factores organizacionales. La calidad del sueño es crucial para prevenirlo. El objetivo de este estudio fue determinar la asociación entre el desarrollo del síndrome de burnout y la calidad del sueño de estudiantes de Medicina. Métodos: este estudio incluyó 253 estudiantes de Medicina en etapa clínica de la Escuela de Medicina Humana de la Universidad Peruana Unión. Se utilizaron cuestionarios para evaluar el burnout (MBI-URPMSS) y la calidad del sueño (PSQI), calculamos el coeficiente de Spearman para evaluar la asociación entre las puntuaciones de agotamiento y las puntuaciones de calidad del sueño. Creamos modelos de regresión lineal simple y múltiple para evaluar la puntuación de las dimensiones del síndrome de burnout y la calidad de sueño. Resultados: se incluyeron 253 estudiantes. Se encontró que por cada punto adicional en agotamiento emocional y despersonalización, la puntuación del sueño aumentó en 0,18 y 0,16 (IC 95%, 0,12–0,24; p

El proceso de desarrollo de nuevos métodos diagnósticos, tratamientos y cualquier desarrollo en medicina es un proceso que puede tardar muchos años y requiere de muchos recursos. La medicina traslacional surge de la necesidad de acelerar estos procesos aplicando los conocimientos de ciencias básicas y la clínica en conjunto para la búsqueda de soluciones medicas con un enfoque holístico. Acelerando estos procesos y evitando el uso de recursos sin enfoques aplicables en la clínica permite dar soluciones prácticas, rápidas y con impacto en salud pública. En un sentido más amplio y avanzado podemos decir que la medicina traslacional se trata de ir a la cama del paciente desde lo que se obtienen en el laboratorio y viceversa. Catalizando la unión de los conceptos generados en los laboratorios de ciencias básicas con los avances tecnológicos e innovaciones producidas en todos los ámbitos de la investigación científica multidisciplinaria para generar soluciones clínicas en base a problemáticas identificadas en la clinica(1).

Cuba, es uno de los países con una notable aplicación de la medicina celular regenerativa, en especialidades médicas y estomatológicas, Santiago de Cuba, ha contribuido a su desarrollo, en los últimos años. Se realiza una investigación con carácter histórico, el objetivo de esta es describir la introducción y el desarrollo alcanzado por la especialidad, con células madre y hemocomponentes, en la especialidad de periodoncia, cuando se realiza la primera aplicación con plasma rico en plaquetas, luego del surgimiento de la Consulta de Medicina Celular Regenerativa, hasta la actualidad. Se evidencia el incremento del número de pacientes, con defectos óseos periodontales, beneficiados con esta terapéutica y el marcado beneficio social de salud, económico, político e institucional que se deriva de esta y propicia un servicio sanitario de calidad a la población.

La literatura y la medicina son actos narrativos en los que, indistintamente, una puede contribuir a la conformación de la otra. Por eso, no es anecdótico que diferentes aspectos de la medicina contribuyan a definir el perfil de los personajes literarios. En este trabajo analizamos la obra novelística de Ian McEwan para identificar los aspectos relacionados con la enfermedad y la medicina a los que ha recurrido el autor para confeccionar la trama de sus novelas y perfilar a sus personajes. También hemos seleccionado losaspectos referidos a la investigación científica dado que el autor recurre con alguna frecuencia a la ética de la investigación y al papel de la investigación científica y el desarrollo tecnológico en la sociedad y en la política. Se han analizado 16 novelas en las que hemos identificado 16 categorías de problemas sanitarios, algunos de los cuales se repiten en diferentes obras. A estas categorías hemos podido asignar 64 aspectos de interés médico o científico de los que las alteraciones psiquiátricas y conductuales, seguidas de diferentes alusiones a la ciencia y al cáncer son las más frecuentes. Le siguen las relacionadas con la neurología y la toxicología. Con poca frecuencia, las novelas de Ian McEwan contienen descripciones de la enfermedad en primera persona; la mayoría puede catalogarse como novelas que contienen incursiones en diferentes patologías o actos médicos como recursos expresivos dentro de la obra literaria. El autor también plantea cuestiones relacionadas con la investigación científica, la contribución de diferentes ciencias al desarrollo social, y puntualiza algunos pensamientos sobre el desarrollo de la medicina y la ética de la investigación.

N/D.

Resumo Introdução: O curso de Medicina constitui uma jornada de formação profissional exigente, acentuando-se nos dois últimos anos, no período do internato. Ocorre a exposição a inúmeros fatores estressantes, como o contato com a morte. O morrer envolve aspectos biológicos, sociais, culturais, legais, religiosos e históricos, mas, na medicina, é visto como ato de falha médica por causa da ausência de treinamento para manejá-lo. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os fatores associados às atitudes perante a morte em estudantes internos de Medicina. Método: Trata-se de estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada por meio de questionários aplicados de modo digital a estudantes internos de Medicina de todo país. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: um questionário sociodemográfico e de aspectos relacionados à vivência com a morte e a Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes acerca da Morte (EAPAM). Resultado: A amostra investigada foi de 171 internos de Medicina, sendo 74,9% do sexo feminino, 45% da religião católica e idade média de 24 anos. No fator medo da morte, houve maior escore nos estudantes de religião católica (p = 0,0395) e nos que não se consideraram preparados para lidar com a morte (p = 0,0010). No fator evitar a morte, maior escore no estado civil casado (p = 0,0147) e nos estudantes que não se consideraram preparados para lidar com a morte (p = 0,0020). Na aceitação por escape, maior escore nos estudantes de religião protestante (p = 0,0270), nos que referiram ter atendido paciente que faleceu (p = 0,0030) e nos que afirmaram que não se consideram empáticos (p = 0,0261). Na aceitação neutra, maior escore nos estudantes adeptos de outras religiões (p = 0,0296) e nos que afirmaram ter orientação sexual homoafetiva (p = 0,0398). Na aceitação religiosa, maior escore nos estudantes do sexo feminino (p = 0,0490), de estado civil casado (p = 0,0006), de religião protestante (p < 0,0001), com forte envolvimento religioso (p < 0,0001) e que atenderam paciente que veio a falecer (p = 0,0150). Conclusão: Assim, conclui-se que a abordagem biopsicossocial da morte no ambiente acadêmico é fundamental, haja vista a evidência encontrada em relação ao despreparo dos estudantes de Medicina do internato em relação a esse fenômeno.

José Celestino Mutis mostró muy diversos intereses a lo largo de su vida, y se desempeñó en múltiples áreas del conocimiento: matemáticas, mineralogía, astronomía, zoología; sin embargo, la botánica es la más conocida. Mutis fue, ante todo, un médico, con conocimientos profundos y actualizados, formado en la Universidad de Sevilla y en el Colegio Real de Cirugía de Cádiz. Llegó al Nuevo Reino de Granada como médico personal del virrey Pedro Messía de la Cerda, y durante los 47 años que permaneció allí, ejerció siempre su profesión. Se interesó intensamente en el estudio de las quinas, dejando como única obra publicada El Arcano de la quina. Asesoró en materia de salud pública a diferentes virreyes, contribuyendo en variados aspectos, particularmente, en la inoculación como mecanismo preventivo de la viruela. Jugó un papel decisivo en la reapertura de la Facultad de Medicina del Colegio Mayor de Nuestra Señora del Rosario. Algunos de esos logros han hecho que reciba justamente el apelativo de “Padre de la Medicina en Colombia”.

Nuevas instrucciones para los autores de la Revista Cubana de Medicina Militar

Antecedentes: En la educación médica prevalece la enseñanza del concepto «respuesta al placebo» sin reconocer que las respuestas clínicas que ocurren se deben a los significados del paciente y que no pueden ser producidas por sustancias inertes. Objetivo: Explorar el aprendizaje, las opiniones y los significados sobre el concepto «respuesta al significado» y su contraste con la idea de respuesta al placebo de los residentes participantes. Material y métodos: Se realizó un estudio cualitativo con diseño y análisis acorde con la teoría fundamentada. Participaron tres residentes de medicina familiar que leyeron y discutieron en un grupo Balint un artículo que critica el concepto de respuesta al placebo y que propone el de respuesta al significado. Las discusiones se grabaron, transcribieron y codificaron con el método de la teoría fundamentada. Resultados: Los residentes lograron describir el concepto de respuesta al significado y su versión de sus componentes a partir de sus experiencias con pacientes. Conclusiones: La respuesta al significado se genera por la atención empática, centrarse en la persona, la comunicación adecuada y generando confianza; es influida por la cultura y su carácter es cambiante. El significado es potente para médico y paciente, se requiere formación al respecto, el médico debe aceptar que los pacientes responden clínicamente a los significados de la relación médico-paciente y que esta debe ser lo más horizontal posible.

Resumen: Introducción: a pesar de los avances en el aprendizaje tradicional, no se han demostrado cambios en el comportamiento del alumno. Con la simulación, se desarrollan herramientas que mejoran las actitudes y el desempeño de las competencias médicas. Métodos: estudio prospectivo y descriptivo que evalúa las competencias médicas de 81 estudiantes de Medicina a través del mini-Clinical Evaluation Exercise (mini-CEX), técnica de evaluación por observación directa compuesta por 7 dominios. Cada estudiante realiza 3 mini-CEX: al principio del curso, antes de realizar tanto la simulación (SIM) como la práctica clínica (PC) (etapa 1); en la mitad, tras realizar solo uno de los 2 (etapa 2 tras SIM, etapa 2 tras PC); y al final del curso, tras ambos (etapa 3). Resultados: la puntuación media fue de 2,7 en el primer mini-CEX; 6,2 en el segundo tras SIM, 2,5 en el segundo tras PC; y 7,2 en el último. El 29,6% realizaron de forma satisfactoria/superior la etapa 1, el 96,3% la etapa 2 tras SIM, el 25,8% la etapa 2 tras PC y el 97,4% la etapa 3.Cuando realizaron primero PC a lo largo del curso la evaluación media fue de 2,6 en el primer mini-CEX, 2,5 en el segundo y 6,4 en el último. Tras realizar primero SIM fue de 2,8; 6,2 y 7,6; respectivamente. Conclusiones: la simulación permite una mejoría notable de las competencias médicas. Los estudiantes desarrollan herramientas mediante la simulación, que al aplicarlas a la práctica clínica real aún consiguen un mayor impacto en estas competencias médicas. Abstract: Introduction: Despite advances in traditional learning, we don't demonstrate changes in student's behavior. With simulation, students develop tools that improve attitudes and performance of medical competencies. Methods: This prospective and descriptive study evaluated the medical competencies of 81 medical students by conducting a mini-clinical evaluation exercise (mini-CEX), direct observation evaluation technique composed of 7 domains. All students perform 3 mini-CEX: at the beginning of the course before performing either simulation (SIM) or clinical practice (PC), in the middle of the course after performing simulation or clinical practice, and at the end of the course after performing both. Results: The average ratings were 2.7 in mini-CEX stage 1, 6.2 in stage 2 after SIM, and 2.5 in stage 2 after PC, and 7.2 in stage 3 after both SIM and PC. Approximately 29.6% of students passed the assessment satisfactorily or better in stage 1, 96.3% in stage 2 after SIM, 25.8% in stage 2 after PC, and 97.4% in stage 3.Students who initially performed PC throughout the course had average assessment rates of 2.6 in mini-CEX stage 1, 2.5 in stage 2, and 6.4 in stage 3. Students who initially performed SIM, had average assessment rates of 2.8, 6.2 and 7.6 in stage 1, 2, and 3, respectively. Conclusions: Simulation allows a significant improvement in medical skills. Students develop tools through simulation, that applied to real clinical practice achieve an even greater impact on these medical competencies.

RESUMO Introdução: O progresso científico, tecnológico e social nas diferentes áreas do conhecimento, notadamente nas ciências biológicas e no cuidado em saúde, provoca o surgimento de conflitos morais em medicina e impulsiona a relevância da bioética no que se refere às novas interfaces da relação médico-paciente, suscitando a necessidade de aprimoramento na formação ética durante a graduação em Medicina. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar a oferta de conteúdos curriculares que tratam do teor da bioética nas matrizes curriculares dos cursos de graduação em Medicina do Brasil. Método: Trata-se de um estudo documental. A coleta dos dados foi realizada no site de cada curso de Medicina. Analisaram-se as matrizes curriculares de cada curso com o intuito de averiguar as informações sobre a oferta de componente curricular ou a presença de conteúdos curriculares com o teor da bioética na matriz. Quando presente, verificaram-se a carga horária, o ciclo e a modalidade (se associada, isolada, ao longo do curso, em outras disciplinas ou optativa). Resultado: Constatou-se que a bioética era ofertada por 61,85% dos cursos, e a maioria a oferecia no ciclo básico, associada a outro componente curricular, com média de 53 horas. Os cursos da Região Sul ofereciam o componente curricular em maior porcentagem e com maior número de horas. Conclusão: O ensino da bioética, a despeito de sua importância, ainda não é ofertado por todos os cursos de Medicina do Brasil, contrariando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e as recomendações da Unesco.

RESUMO Introdução: A cobrança de desempenho, o culto à performance, o tecnicismo, entre outras, são derivadas do produtivismo capitalista e suas lógicas. As pessoas que integram o ambiente acadêmico estão imersas nesses processos marcados por essa derivação. Dessa forma, surgem intervenções não terapêuticas, farmacológicas ou não, sobre o funcionamento cerebral, ampliando a performance de funções/habilidades/capacidades cognitivas a um nível mais elevado para além da média de funcionamento. Objetivo: Este estudo teve como objetivos examinar o uso de estratégias de aprimoramento cognitivo entre estudantes de Medicina e avaliar seus efeitos na saúde mental e no desempenho acadêmico, de modo a identificar intervenções potenciais para otimizar o bem-estar estudantil e o processo educativo. Método: Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa. Para o levantamento de dados, foram efetuadas entrevistas semiestruturadas com estudantes do curso de Medicina. Para a análise dos dados, empreendeu-se a técnica da análise construtivo-interpretativa. Resultado: Os dados mostraram que os estudantes universitários buscam estratégias adaptativas para se manterem produtivos na universidade, mesmo que precisem enfrentar consequências, nem sempre previsíveis, desses mecanismos. Buscar alternativas para se manterem produtivos está vinculado à autoestima do estudante, o que impacta também a sua relação com os outros estudantes e com os seus docentes. Conclusão: Revela-se que estudantes de Medicina recorrem a estratégias de aprimoramento cognitivo, como o consumo de energéticos e cafeína, para que possam enfrentar as rigorosas demandas acadêmicas. Embora tais práticas possam inicialmente parecer benéficas ao incrementarem o desempenho e a produtividade, elas estão intrinsecamente ligadas a efeitos adversos significativos sobre a saúde mental dos alunos, incluindo aumento do estresse, ansiedade e dependência.

RESUMO Introdução: O elitismo no ensino da medicina é um fenômeno histórico. Desde as universidades europeias da Idade Média, o ensino da medicina tornou-se um monopólio da elite. No Brasil, a elitização do conhecimento médico ocorreu com a vinda da família real em 1808, reforçando o papel dos médicos como protagonistas da saúde, enquanto práticas curativas populares foram desvalorizadas. Nos Estados Unidos, Abraham Flexner influenciou o ensino médico mundial com um modelo elitizado baseado na lógica biomédica. Objetivo: Este estudo teve como objetivos compreender os fatores que reproduzem o contexto elitista no ensino da medicina, investigar como esses aspectos influenciam a exclusão de determinados grupos sociais no meio médico e apontar caminhos para a discussão e o enfrentamento do problema. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir de 14 artigos selecionados entre 182, publicados no período de 2012 a 2022 e filtrados das bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs, Web of Science e Scopus. Resultado: Percebem-se semelhanças entre o grupo privilegiado na medicina, formado por homens, brancos, heterossexuais e cisgênero, de condição socioeconômica favorável, em comparação ao grupo sistematicamente marginalizado de mulheres pertencentes a minorias étnico-raciais, de baixa classe socioeconômica e/ou parte da população LGBTQIA+. Essa coincidência tem bases históricas e econômicas que refletem uma estrutura maior, que distribui privilégios partindo dos critérios de raça, gênero, classe social e orientação sexual. Entre os processos históricos que reproduzem esse padrão, cita-se o processo de colonização de países como o Brasil, marcado pela exploração, pelo apagamento e pela imposição de uma cultura e ciência médica balizada por um padrão europeu; o racismo e machismo que, como ideologias, continuam sendo critérios para a distribuição de privilégios na sociedade de classes; e a heterocisnormatividade, que também atua excluindo corpos e orientações sexuais e produção de conhecimentos e práticas de cuidado em saúde. Conclusão: Epistemologias críticas como as presentes no pensamento interseccional do feminismo negro e na colonialidade do poder de Aníbal Quijano e Audre Lorde apresentam-se como caminhos à ruptura dessa norma, propiciando o questionamento de suas raízes para a organização de lutas coletivas e formas de produção de conhecimento que venham ao encontro dos interesses dos grupos historicamente oprimidos.

Resumo Introdução: A preceptoria na atenção primária à saúde desempenha papel central na formação do residente, já que 70%-80% da carga horária dos programas de residência de medicina de família e comunidade (PRMFC) acontece na unidade de saúde da família. Como preceptor entende-se o professor que ensina na prática clínica. O cenário atual de expansão dos PRMFC, associado a poucos profissionais especializados em preceptoria, fez com que vários modelos fossem praticados. Uma revisão de literatura feita em estágio anterior a este trabalho, além das contribuições da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, identificou quatro modelos de preceptoria em MFC: ombro a ombro, preceptor da equipe ao lado, preceptor de unidade e preceptor de campo. Objetivo: Este estudo teve como objetivos validar esses quatro modelos e identificar outros, determinar, sob a ótica da qualidade de formação dos residentes, a aceitabilidade e o grau de recomendação dos modelos, e reconhecer os pontos positivos e negativos. Método: Utilizou-se a técnica Delphi modificada por questionários on-line. O estudo começou com 24 participantes de todo o Brasil na primeira rodada e terminou com 18. Aplicaram-se a técnica de estatística descritiva e a análise de conteúdo. O estudo foi realizado entre fevereiro e abril de 2022. Resultado: Validaram-se os quatro modelos apresentados, e nenhum outro foi identificado. Os modelos ombro a ombro, preceptor da equipe ao lado e preceptor de unidade foram considerados aceitáveis; e o modelo preceptor de campo, inaceitável. Os modelos ombro a ombro e preceptor de unidade foram recomendados. Reconheceram-se 92 aspectos como pontos positivos e negativos, dos quais 81 atingiram consenso. Conclusão: Obteve-se a validação dos quatro tipos de modelos de preceptoria para PRMFC. Como os modelos ombro a ombro e preceptor de unidade foram elencados como aceitáveis e recomendáveis, é importante que sejam priorizados na implantação e manutenção dos PRMFC. Os modelos preceptor da equipe ao lado e preceptor de campo foram julgados como não recomendados e, portanto, devem ser evitados. O conhecimento das fortalezas e fraquezas de cada modelo prepara os PRMFC para as possíveis dificuldades e os auxilia na escolha do modelo adequado às diversas realidades existentes no país.

Introdução: As publicações portuguesas da área de Medicina Geral e Familiar ainda não foram alvo de estudos bibliométricos. Pretendeu-se analisar tal produção no período entre 2012 e 2022. Métodos: Usou-se a Web of Science Core Collection para obter o número de artigos, as revistas de publicação e as respetivas citações; o Journal Citation Reports para obter o Fator de Impacto e o quartil das revistas; e o Scimago Journal & Country Rank para a comparação de dados com outros países europeus. Utilizou-se a equação de pesquisa “usf OR unidade de Saude Familiar OR centro de Saude OR ACeS OR medicina geral familiar OR Gen Practice Family SAME Portugal”, e selecionaram-se os resultados obtidos no período entre 2012 e 2022. Os indicadores quantitativos selecionados foram o total de publicações, tipologia, idioma, afiliação, coautorias, distribuição geográfica, áreas temáticas e o número de publicações/habitante e de publicações/médico em países europeus. Como indicadores qualitativos escolheu-se o Fator de Impacto (FI), o quartil das revistas e o número de citações. Resultados: Entre 2012 e 2022, a produção científica nacional teve uma taxa de crescimento médio anual de 36,6%. Em 389 publicações, 73,8% foram de ‘Article’ e 11,8% de ‘Review Article’, predominando a publicação em língua inglesa (88,4%). As revistas com maior publicação pertencem às áreas ‘General Internal Medicine’ (24,7%) e ‘Public Environmental Health’ (14,9%). As 389 publicações tiveram 5354 citações, com uma média de 13,76 citações por artigo e a taxa de crescimento médio anual de citações foi de 115%. Em função do FI, das 222 revistas, 22,5% pertenciam ao Q4, 27,5% ao Q3, 29,7% ao Q2 e 20,3% ao Q1, não se observando por isso nenhum viés assinalável relativamente às revistas onde os médicos portugueses publicam. Conclusão: A análise bibliométrica permitiu avaliar a evolução e o estado da produção científica da área da Medicina Geral e Familiar por investigadores portugueses, observando-se uma tendência de publicação crescente, e com forte potencial de crescimento.

Resumo Introdução: As doenças psiquiátricas estão em crescente prevalência nas últimas décadas, sendo também as patologias nas quais mais se observam atitudes estigmatizantes. Objetivo: Este estudo teve como objetivos traduzir a escala MICA-4 em língua portuguesa com adaptação de forma transcultural para uso no Brasil e verificar a possibilidade de a ferramenta contribuir para avaliações de melhorias na formação médica por meio da aplicação em estudantes de Medicina. Método: Foram sete etapas para sua tradução e validação. Além disso, o trabalho consistiu na aplicação do teste em dois momentos em um grupo de 60 estudantes de Medicina que participaram de um rodízio de estágio em um hospital psiquiátrico do Brasil. Resultado: A validação da escala MICA-4 consistiu nas etapas de tradução, síntese, back-translation, comitê de experts, pré-teste, averiguação textual e aplicação, que foram executadas com sucesso. A escala obteve concordância entre os experts, e não houve dificuldade entre os estudantes durante a aplicação do teste. Na análise dos dados após aplicação do questionário durante os dois momentos, dentre os 16 itens da escala, o item 9 obteve relevância estatística (p < 0,05). Conclusão: Este estudo analisou a percepção dos estudantes em relação a situações estigmatizantes, e a maioria das respostas foi condizente com ações menos preconceituosas antes mesmo da experiência do estágio, sendo corroboradas após esse período. As questões que ainda expressaram atitudes estigmatizantes demonstram a necessidade de aprimoramento de ferramentas de ensino que possam diminuir essas atitudes negativas e contribuir para a formação de bons profissionais e, consequentemente, melhor qualidade de atendimento.

El metilfenidato es un fármaco estimulante del sistema nervioso central de la familia de las anfetaminas. Este fármaco es muy utilizado entre los estudiantes de medicina para mejorar su rendimiento académico. Lo que hace importante estudiar los efectos secundarios que puede tener sobre las personas que lo utilizan sin una indicación médica. El objetivo de esta revisión es describir el uso del metilfenidato en los estudiantes de medicina, así como sus efectos sobre el rendimiento académico y las consecuencias adversas de su uso. Para esto se realizó una revisión de la literatura en distintas bases de datos, y se observó que los estudiantes de medicina son los mayores consumidores del metilfenidato entre los estudiantes de todas las carreras de las ciencias de la salud. La mayoría los utiliza sin una prescripción médica hecha para ellos, a pesar de los múltiples efectos adversos que este tiene como la adicción, somnolencia, fatiga, agitación, dificultad para concentrarse, hambre, etc. Por lo anterior, es importante trabajar en métodos de prevención para su uso off-label. Y en formas saludables para manejar el estrés y la carga académica en esta población.

Introducción: El Estado ha favorecido la formación en medicina familiar y general (MFYG) para fortalecer el primer nivel de atención (PNA), pero la cantidad de cargos adjudicados no ha variado, y muchos egresados migran a otras especialidades. La escasa remuneración y prestigio han sido razones citadas. Teniendo en cuenta que los primeros años de ejercicio profesional son claves, conocer las trayectorias de los especialistas en MFYG en esa etapa es relevante. Objetivo: describir características que influyen en la inserción laboral de estos especialistas para proponer soluciones a esta crisis de recursos. Metodología: se realizaron entrevistas en profundidad a egresados de residencias de MFYG de más 5 años de práctica, que residían en Córdoba. Se analizó el contenido para identificar y comprender las categorías de análisis, con ayuda del software Atlas Ti. Resultados: Se encontró que el capital social ganado durante la formación fue lo más relevante para acceder a un trabajo. La realidad de las mujeres está condicionada a las tareas de cuidado que realizan en sus hogares. Se observan consecuencias del proceso de descentralización. Se describen influencias positivas de las políticas públicas orientadas al PNA. Conclusiones: Pensamos que la clave está en pensar una forma de producir salud teniendo en cuenta qué trabajadores que existen para esa tarea.

Fundamento: La modalidad de aprendizaje aula invertida se utiliza en la educación médica superior en todo el mundo; es necesario conocer cómo esta modalidad pueda ser aceptada por los estudiantes de Medicina en Cuba. Objetivo: Determinar el nivel de satisfacción de los estudiantes de Medicina de 1.er año sobre la experiencia de aula invertida en la asignatura Células, tejidos y sistema tegumentario. Métodos: El estudio se realizó en la Universidad de Ciencias Médicas de Sancti Spiritus, durante el curso 2019-2020. Fue un estudio transversal mixto (cuantitativo mediante encuesta y cualitativo mediante grupos focales) con estudiantes de 1.er año de Medicina que utilizaron la modalidad de aula invertida en la asignatura Células, tejidos y sistema tegumentario. La encuesta midió la variable satisfacción mediante una escala Likert. Los grupos focales exploraron en profundidad los aspectos abordados en la encuesta. Resultados: Se encuestaron 276 estudiantes (76.4 %). El 76.8 % de los encuestados expresaron su satisfacción con la experiencia del aula invertida (respondieron de acuerdo/muy de acuerdo) y el 79.7 % manifestaron preferir las videoconferencias a las conferencias tradicionales. Los estudiantes mostraron gran satisfacción por las videoconferencias y valoraron su importancia para el aprendizaje. Estos datos fueron corroborados por las opiniones en los grupos focales. Conclusiones: Los estudiantes mostraron satisfacción y preferencia por el aula invertida en la enseñanza tradicional. Las videoconferencias, elaboradas siguiendo los principios de Mayer y ajustadas a los objetivos de aprendizaje, resultan un recurso altamente valorado por los estudiantes y muy pertinente para la educación médica en Cuba.

Introducción: La pandemia COVID-19 indujo un cambio en nuestro sistema de salud y de educación. Los programas formativos también tuvieron que adaptarse y exigieron un cambio rápido. Objetivos: Describir una experiencia educativa de enseñanza virtual en investigación clínica, entre docentes del Servicio de Clínica del Hospital Italiano de Buenos Aires y estudiantes de Medicina del Instituto Universitario del Hospital Italiano, que participaron del Programa ESIN (Estudiantes en INvestigación). Metodología: Los contenidos y las estrategias educativas incluyeron las clases teóricas audio o videograbadas (asincrónicas y autoadministradas), el aprendizaje basado en proyectos, los talleres prácticos (encuentros sincrónicos virtuales y grupales) mediante la adopción de modelos de aprendizaje como el aula invertida, y la tutoría individual entre docente-estudiante. Los datos se recopilaron mediante la observación en contextos académicos, y basándonos en elementos de encuestas anónimas de satisfacción, previo consentimiento informado de participantes. Resultados: Participaron 14 estudiantes, 6 durante el 2021 y 8 durante el 2022. Todas mujeres, y estudiantes de medicina (50% de cuarto año, 35% de sexto año y 15% de quinto año). Las técnicas implementadas favorecieron la participación y promovieron el aprendizaje activo, basado en proyectos. Mencionaron aspectos positivos como el enfoque académico práctico, la disponibilidad del equipo docente para cualquier duda, el tiempo y el entusiasmo por enseñar y fomentar la participación. Los videos teóricos resultaron útiles como herramientas de repaso, y los encuentros grupales fueron especialmente valorados, si bien los encuentros individuales fueron destacados como ayuda y apoyo previo a los congresos científicos. En general, manifestaron que fue una experiencia enriquecedora que demostró que se puede lograr lo que se creía imposible. Todas participaron activamente de al menos un congreso científico, y el 50% resultó coautor/a de una publicación académica. Conclusión: Los estudiantes asumieron compromisos y responsabilidades, e incorporaron competencias y habilidades en la implementación y en la difusión de los proyectos. Esta experiencia educativa facilitó que el tiempo de clase pueda optimizarse para intercambio, discusión y dudas. Los recursos producidos, las actividades desarrolladas y los contenidos abordados quedan disponibles a nivel institucional.

Introducción: El uso de técnicas de estudio basada en evidencias por parte de los estudiantes constituye un método fundamental para el aprendizaje. Objetivo: Evaluar la frecuencia del uso de técnicas de estudio basadas en evidencia en estudiantes de medicina de una universidad en el Perú. Metodología: Se realizó un estudio observacional transversal con 75 estudiantes de medicina humana de la Universidad Nacional del Centro del Perú a través de una encuesta que recopilo las técnicas de estudio y otras variables, seleccionados mediante un muestreo no probabilístico. Resultados: El (58,73 %) fueron varones, un (58,7 %), no utilizó técnicas de estudio basadas en evidencia, nivel socioeconómico familiar bajo-medio (33,3 %). El material de estudio más utilizado fueron libros (58,14 %), seguido de artículos científicos (24 %); el (45,3 %) dedicaba entre 4-6 horas al estudio y el (40 %) usaba la técnica “Active recall”. Por su parte, el (53,3 %) disfrutaban del estudio “algunas veces”, (70,7 %) aplazaban el momento de estudiar “algunas veces” y el (62,7 %) tenían dificultad para concentrarse “algunas veces”. Además, encontramos que aquellos que estudiaron menos de 2 horas prefirieron videos educativos y los estudiantes que dedicaron 6-8 horas eligieron la lectura de libros, artículos científicos y diapositivas basadas en evidencias. Así mismo los que enfrentaron dificultades 'la mayoría del tiempo' tendieron a utilizar diapositivas en exceso, mientras que los que enfrentaron dificultades 'siempre' prefirieron videos educativos (p

Introducción. El suicidio es un fenómeno complejo, ligado a la naturaleza humana y que tiene representación global. Objetivo. El objetivo del estudio fue determinar la prevalencia de ideación suicida en estudiantes de la carrera de Medicina del primer y segundo semestre de la Universidad María Auxiliadora, año 2022. Metodología. El abordaje del estudio fue observacional de tipo analítico de corte transversal. Se tomó una muestra de 97 estudiantes de la carrera de medicina, con un muestreo no probabilístico. La medición se realizó por medio del cuestionario “Escala de Ideación Suicida de Beck”. El instrumento mostró alta confiabilidad por el coeficiente alfa de Cronbach (0.892). Resultados. La prevalencia de la ideación suicida fue de 7,1%. Las dimensiones de mayor riesgo fueron proyecto o intento suicida (20.6%), actitudes hacia la muerte (16,2%) pensamientos o deseos suicidas (12.4%) y realización o actualización de intento (12,4%). Los factores sociodemográficos asociados a la ideación suicida fue la historia de maltrato físico o abuso sexual (p-valor =0,018131). Conclusiones. Se recomienda seguimiento y asistencia al sector de la población detectada con el fenómeno de ideación suicida para erradicarlo y mejorar la calidad de vida de los estudiantes.

La automedicación es una práctica común para el mantenimiento de la salud, y se ha observado con mayor frecuencia tras la aparición de la pandemia por Covid-19. En este contexto, la automedicación responsable es muy importante para garantizar la salud pública y aliviar los sistemas sanitarios. Los estudiantes de medicina son referentes en la sociedad en cuanto a conocimientos sobre la medicación y por tanto son promotores de conductas sobre el uso de medicamentos. El objetivo de este estudio fue evaluar las prácticas de automedicación en estudiantes de medicina en época de pandemia por Covid-19. Se realizó un estudio transversal en una población de 2285 estudiantes de medicina. Se tomó una muestra aleatoria de 350 estudiantes, y se aplicó una encuesta autoadministrada para indagar sobre aspectos relacionados con las prácticas de automedicación. Se determinó una prevalencia de automedicación del 100%, con un 70,1% de prácticas de automedicación inadecuadas. Además, el 48% estaría dispuesto a automedicarse sin solicitar asistencia médica en caso de presentar síntomas leves probablemente relacionados con COVID-19. Este estudio reporta la prevalencia de automedicación más alta registrada en Colombia. Los resultados sugieren la necesidad de intervenciones dirigidas a promover prácticas de automedicación responsable en la población de estudio.

OBJETIVO: Determinar los factores asociados a bajo conocimiento en bioseguridad en internos de medicina de una universidad del Perú en el contexto de la pandemia COVID-19. MATERIAL Y ME?TODOS: Se realizó un diseño observacional, Prolectivo y transversal. La muestra estuvo comprendida por 336 internos de medicina humana, los cuales se seleccionaron por muestreo probabilístico aleatorio simple. Se empleó un instrumento válido y confiable para determinar el nivel de conocimiento en bioseguridad. Se trabajó con un modelo de regresión de binario logarítmico bivariado y múltiple para el cálculo de la razón de prevalencia cruda y ajustada con sus respectivos intervalos de confianza al 95% para los factores asociados al nivel de conocimiento en bioseguridad. RESULTADOS: se encontraron niveles de conocimiento alto, medio y bajo del 44,6%, 26,8% y 28 ,6% respectivamente. El estado civil casado (RPa 0.418, IC95% 0.181 – 0.968), convivir con personas con riesgo para síntomas graves por COVID-19 (RPa 0.472, IC95% 0.344–0.647), realizar el internado medico en un hospital y haber sido diagnosticado por COVID-19 en los últimos 12 meses (RPa 0.586, IC95% 0.387–0.887) se asociaron a un nivel de conocimiento bajo bioseguridad por modelo de regresión binaria logarítmica múltiple. DISCUSION: El estado civil casado, el convivir con personas con riesgo para síntomas graves de covid-19, el realizar el internado medico en un centro hospitalario y el haber sido diagnosticado con COVID-19 tienen una relación inversamente proporcional con el conocimiento bajo en bioseguridad en internos de medicina en el contexto de la pandemia COVID-19.

Resumen: El presente artículo reflexiona sobre la formación sociosanitaria en los planes de estudio médicos, la que resulta necesaria en el contexto de las expectativas de las personas, familias y comunidades respecto a la atención recibida, como también la familiarización de los futuros médicos con los aspectos éticos, de salud pública, sociología de la salud y bioética al momento de entablar una comunicación médico-paciente efectiva. Un desafío importante para asegurar la impartición y transferencia efectiva de dichos contenidos en las asignaturas del currículo es que las estrategias de enseñanza estimulen el aprendizaje significativo y contextualizado al futuro desempeño profesional médico. Abstract: This article reflects on socio-health training in medical study plans, which is necessary in the context of the expectations of individuals, families and communities regarding the care received, as well as the familiarization of future doctors with ethical aspects, public health, health sociology and bioethics when establishing effective doctor-patient communication. An important challenge to ensure the effective delivery and transfer of said content in the curriculum subjects is that teaching strategies stimulate meaningful learning contextualized to future medical professional performance.

Introducción: Los estudios del desarrollo y crecimiento a partir de indicadores antropométricos hacen posible la identificación de individuos o poblaciones en riesgo, reflejan situaciones pasadas o presentes y predice riesgos futuros. Todo esto permite intervenciones oportunas. Objetivo: Caracterizar el comportamiento de los indicadores antropométricos de los estudiantes de medicina nacidos entre 1998 y 1999 de la Facultad de Ciencias Médicas “Mariana Grajales Cuello” de Holguín. Métodos: Se realizó un estudio descriptivo de corte observacional, descriptivo y transversal, con un universo definido de 1155 estudiantes, la muestra fue seleccionada a partir de un muestreo intencionado y queda conformada por 159 estudiantes. Se realizaron mediciones del peso, talla, circunferencia braquial, pliegues tricipital y subescapular; a partir de las cuales se calculó índice de masa corporal, área muscular del brazo, área grasa del brazo y área del brazo. Además se encontró la media aritmética y la desviación estándar de cada variable. Se aplicó un modelo de consentimiento informado. Resultados: Se obtuvieron medias superiores en el sexo masculino excepto el índice de masa corporal que resultó similar en ambos sexos. Las mayores desviaciones se encontraron en el peso, la circunferencia braquial, el área muscular del brazo y el área del brazo en ambos sexos, más amplias en el sexo masculino. Conclusiones: Los resultados muestran un comportamiento dentro de límites normales de los indicadores antropométricos a pesar de la influencia negativa ejercida por las difíciles condiciones impuestas por los años 90 durante la etapa prenatal y el primer año de vida. Palabras clave: antropometría, crecimiento, desarrollo infantil

Resumen: Introducción: el estudio tuvo como objetivo verificar el avance de implementación del modelo pedagógico orientado a competencias en posgrados de una facultad de Medicina, ya que la misma implementó una nueva malla curricular desde el año 2016, lográndose una primera cohorte de egresados, quienes buscarán consolidar su formación en subespecialidades que oferta la unidad académica. Métodos: estudio cualitativo con enfoque hermenéutico, interpretativo, con docentes y residentes de último año de posgrados seleccionados. Los datos fueron obtenidos mediante entrevistas semiestructuradas y grupos focales. Se analizaron los programas formativos. El modelo pedagógico orientado a competencias en posgrado fue la categoría principal que orientó los interrogantes, siendo analizadas las siguientes dimensiones: gestión académica, ejercicio docente, aprendizaje del profesional estudiante y estructura curricular. La recolección de datos concluyó una vez obtenida la saturación teórica. Resultados: analizando 22 entrevistas a docentes y grupos focales a 16 residentes de último año de posgrado, se identificó que el modelo pedagógico actualmente implementado, es mayoritariamente por contenidos, con innovaciones insuficientemente desarrolladas. Docentes con heterogénea formación e involucramiento en educación superior e implementación del nuevo modelo. Residentes de especialidades percibidos como espectadores, no involucrados en el proceso formativo que debió integrarse en posgrado para asegurar las competencias necesarias señaladas. Conclusión: en el ámbito de posgrado prevalece el modelo pedagógico por contenidos, sin que la orientación por competencias haya tenido continuidad, verificándose la necesidad de intervenciones en formación docente, involucramiento discente, mejoramiento de infraestructura y aseguramiento de la calidad educativa, para saturar los objetivos del plan estratégico institucional. Abstract: Introduction: The objective of the study was to verify the progress of implementation of the pedagogical model oriented to postgraduate competencies of a medical school, since it implemented a new curricular framework since 2016, achieving a first cohort of graduates, who will seek to consolidate their training in subspecialties offered by the academic unit. Methods: Qualitative study with a hermeneutic, interpretive approach with teachers and final year residents of selected postgraduate courses. The data were obtained through semi-structured interviews and focus groups. The training programs were analyzed. The pedagogical model oriented to postgraduate competencies was the main category that guided the questions, the following dimensions being analyzed: academic management, teaching practice, professional student learning and curricular structure. Data collection concluded once theoretical saturation was obtained. Results: Analyzing 22 interviews with teachers and focus groups with 16 final-year postgraduate residents, it was identified that the pedagogical model currently implemented is mostly content-based, with insufficiently developed innovations. Teachers with heterogeneous training and involvement in higher education and implementation of the new model. Residents of specialties perceived as spectators, not involved in the training process that should have been integrated into the postgraduate degree to ensure the necessary competencies indicated. Conclusion: In the postgraduate field, the pedagogical model by content prevails, without the orientation by competencies having had continuity, verifying the need for interventions in teacher training, student involvement, improvement of infrastructure and assurance of educational quality, to saturate the objectives of the plan institutional strategic.

RESUMO Introdução: A residência médica (RM) é considerada acadêmica e profissionalmente o método padrão ouro no ensino de médicos egressos da universidade. O Programa Integrado de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PIRMFC) de Fortaleza, no Ceará, reúne os programas da Universidade Federal do Ceará, da Escola de Saúde Pública do Ceará e da prefeitura, e é o primeiro do gênero em larga escala, contando com cerca de 70 residentes na primeira edição, implantado em uma capital, paralelamente ao processo de implantação da rede de serviços da Estratégia Saúde da Família (ESF) pela prefeitura. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar um PIRMFC a partir da ótica dos residentes. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, utilizando o modelo de Kirkpatrick no seu primeiro nível: reação e satisfação dos residentes. A coleta de dados foi realizada com a participação de 18 residentes (R2) em cinco grupos focais, no segundo semestre de 2020. Aplicaram-se também questionários com perguntas fechadas para caracterização da amostra, seguidas de questões de múltipla escolha graduadas em escala Likert. Os dados qualitativos foram examinados pela técnica de análise temática, e os quantitativos, por meio de frequências simples e percentuais. Resultado: Identificaram-se as seguintes categorias principais: estratégias de ensino-aprendizagem, avaliação do processo ensino-aprendizagem, produção de autonomia, transferência da formação para a prática, fragilidades e potencialidades da residência. Os residentes compreendem a responsabilidade que têm no atendimento médico diário, ainda que como aprendizes. Eles demonstram insegurança como sujeitos da formação, sentindo-se mais confortáveis quando são colocados no papel passivo. Contudo, os discentes do programa reconhecem a metodologia ativa de ensino-aprendizagem como adequada para o ensino de adultos, mas precisam que as estratégias estejam voltadas para a resolução de problemas comuns à prática profissional deles. Conclusão: O programa não conseguiu firmar bases para o engajamento dos residentes em algumas estratégias ativas simuladas de ensino-aprendizagem, como grupos tutoriais. É preciso valorizar as experiências e competências adquiridas heterogeneamente pelos residentes para compor momentos de equalização do aprendizado, buscando o protagonismo do aluno em vez da imposição de conhecimentos.

Resumen: Introducción: la simulación como herramienta docente está en expansión en la educación de grado. El objetivo de este estudio es describir esta metodología aplicada al paciente pediátrico y descubrir las opiniones de los alumnos. Material y métodos: se realizaron 14 sesiones de simulación clínica avanzada (SCA) de pediatría a 168 alumnos de 6.° curso del grado de Medicina, con los escenarios de bronquiolitis, RCP, taquicardia supraventricular, crisis convulsiva y exploración de centro salud, durante los cursos 2020-2021 y 2021-2022. Tras la SCA tuvieron la oportunidad de responder a una encuesta de satisfacción de 29 preguntas. Resultados: 103/168 (61,3%) alumnos contestaron la encuesta de satisfacción. Las puntuaciones medias ± SD (sobre un máximo de 5) de los ítems principales fueron: aprendizaje de habilidades técnicas 4,58 ± 0,59; comunicación y motivación del alumno en la simulación clínica 4,94 ± 0,24. Sobre la estructura de la sesión de simulación, la puntuación media mejor valorada fue el profesorado 4,95 ± 0,26 y la duración del caso 4,75 ± 0,64. La valoración del alumno sobre el incremento de los conocimientos prácticos en pediatría fue elevada. Conclusiones: la SCA con práctica deliberada que sigue el método de aprendizaje por repetición, es considerada por los alumnos útil y motivadora para su formación. Al terminar la SCA, 87,4% de los participantes consideraron que se sentían capaces de enfrentarse a una urgencia pediátrica; 96% se sentía capaz de identificar a un enfermo inestable aplicando el triángulo de evaluación pediátrica; 94% sabría informar a los padres de forma clara y comprensible. Abstract: Introduction: Simulation as a teaching tool is expanding in healthcare disciplines and is being implemented in pediatric undergraduate education. This study describes this teaching methodology applied to pediatric patient knowledge and considers student opinions in order to tailor it to their educational needs. Methods: Fourteen sessions of advanced clinical simulation (ACS) in Pediatrics were conducted with 168 sixth-year medical students, featuring scenarios of bronchiolitis, CPR, supraventricular tachycardia, seizure, and primary care examination, during the academic years 2020-2021 and 2021-2022. After the ACS, the students were given the opportunity to respond to a satisfaction survey. Results: 103 out of 168 (61,3%) students completed the survey. The average scores ± SD (on a maximum of 5) for the main items were as follows: learning technical skills 4,58 ± 0,59; communication and student motivation in ACS 4,94 ± 0,24. Regarding the structure ACS session, the highest rated average score was for the faculty 4,95 ± 0,26, and the case duration 4,75 ± 0,64. The student assessment of increased practical knowledge in pediatrics was high. Conclusions: ACS with deliberate practice that follows a learning by repetition method is considered useful and motivational learning amongs students. Upon completion of the ACS, 87.4% of the participants felt capable of initially managing a pediatric emergency; 96% felt capable of identifying an unstable patient using the pediatric assessment triangle; and 94% stated that they would be able to provide clear and understandable information to parents.

Objetivo: Verificar a associação entre felicidade subjetiva e percepção de saúde e qualidade de vida (QV) de estudantes de medicina no Brasil. Método: Estudo transversal com amostragem intencional. Participaram da pesquisa 362 estudantes entre o 1º período e 4º ano (equivalente ao 8º período) do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Itajubá (FMIT), Brasil. Foi utilizado um questionário de Caracterização Sociodemográfico e de Saúde, Escala subjetiva de Felicidade de Lyubomirsk and Lepper e o WHOQOL-bref para avaliar a QV. Resultados: Os resultados mostram que melhor percepção de felicidade foi associada a melhor satisfação com a saúde e QV dos estudantes de medicina. Conclusões: O presente estudo abordou uma interessante lacuna entre a relação da felicidade subjetiva e satisfação com a saúde e QV de estudantes de medicina brasileiros. Conclui-se que os maiores níveis de felicidade dos participantes estão associados a melhor satisfação com a saúde e melhor percepção nos quatro domínios de QV do WHOQOL-bref.

Introdução: A ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil, expansão essa que se intensificou nos últimos dez anos. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência. Objetivo: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não oferta de vagas explica sua ociosidade. Métodos: Obtivemos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes e da complementação da bolsa dos residentes. Resultados: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 informaram-nos o número de vagas autorizadas. Estes últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Entre as vagas ociosas (autorizadas, mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na Região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência. Conclusões: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas.