The objective of this study was to assess the effects of an electrolyte and energy repository on the hematologic and biochemical variables of horses after a polo game and compare them to the effects of a commercial electrolyte repository and water. Twelve healthy horses, aged 5 to 10 years, mean body weight 356.25 ± 25.6 kg and in training for polo games, were randomly divided into three groups of four animals each and received one of three treatments. Animals participated in a 7-minute polo game. At the end of the match, they were taken to individual stalls where they received treatments for spontaneous hydration for 6 hours. Treatments were Hydroelectrolytic and Energy Repository (RHE) containing sodium, chloride, potassium, calcium, magnesium, dextrose, maltodextrin and, sucrose; and Commercial Paste (PCO) containing calcium, fructooligosaccharides, glycine, magnesium, potassium, sodium, and ad libitum water. The control group (Water) received water. Blood samples were collected as follows: just before the beginning of exercise (T0), immediately after exercise (T1), 3 hours after the end of exercise (T3), and 6 hours after the end of exercise (T6). The volume of voluntary intake was measured at T3 and T6. Packed cell volume and serum concentrations of sodium, potassium, chloride, calcium, magnesium, phosphorus, creatinine, total protein, plasma glucose, and lactate were measured. Data were submitted to descriptive statistics (mean ± standard deviation), Lilliefors and Cochran & Bartlett tests, analysis of variance (ANOVA), and Tukey or Duncan tests at a 5% significance level. The net volume ingested by the RHE group was higher than the PCO and control groups. In all groups, a reduction in chloride concentration and increases in packed cell volume, protein, creatinine, glucose, and lactate concentrations were observed in T1. These variables returned to the values found at T0 throughout the rehydration phase (T3 and T6). It is concluded that the ingestion of the hydroelectrolytic energy repository does not cause alteration in the biochemical profile of the animals. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos de um repositor hidroeletrolítico e energético oferecido a equinos que participaram de jogo de polo sobre as variáveis hematológicas e bioquímicas desses animais, além de compará-los aos efeitos de um repositor eletrolítico comercial e água. Doze equinos hígidos, com idade entre 5 e 10 anos, peso corporal médio 356,25 ± 25,6 kg e em treinamento para jogos de polo foram aleatoriamente divididos em três grupos, com quatro animais cada, e submetidos a um dos três tratamentos. Os animais foram submetidos a sete minutos do jogo de polo. Ao término, foram levados às baias individuais onde receberam os respectivos tratamentos para hidratação espontânea durante seis horas. Os tratamentos foram: grupo Repositor Hidroeletrolítico e Energético (RHE) composto por sódio, cloreto, potássio, cálcio, magnésio, dextrose, maltodextrina e sacarose; grupo Pasta Comercial (PCO) contendo cálcio, fruto-oligossacarídeos, glicina, magnésio, potássio e sódio, e água ad libitum; grupo controle (Água). As amostras de sangue foram coletadas nos seguintes tempos: imediatamente antes do início do exercício (T0); imediatamente após o exercício (T1); três horas após o término do exercício (T3); e seis horas após o término do exercício (T6). O volume de ingestão voluntário foi mensurado nos tempos T3 e T6. O volume globular e as concentrações séricas de sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio, fósforo, creatinina, proteína total e plasmáticas de glicose e lactato foram mensuradas. Os dados foram submetidos a estatística descritiva (médias ± desvio-padrão), aos testes de Lilliefors e Cochran & Bartlet, à análise de variância (ANOVA), e aos testes de Tukey ou Duncan a um nível de significância de 5%. O volume líquido ingerido pelo grupo RHE foi superior aos grupos PCO e Água. Em todos os grupos observou-se no T1 redução da concentração de cloreto e aumento nos valores de volume globular, proteína, creatinina, glicose e lactato. Essas variáveis retornaram aos valores encontrados em T0 ao longo da fase de reidratação (T3 e T6). Conclui-se que o repositor hidroeletrolítico energético testado foi bem aceito pelos equinos e que a sua ingestão não ocasionou alteração no perfil bioquímico dos animais.