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La terapia endodóntica prevé la descontaminación químico-mecánica de los canales radiculares, siendo el hipoclorito de sodio (NaClO) la sustancia química más utilizada. Se buscó realizar una revisión crítica de la literatura sobre las consecuencias de accidentes por extravasación de NaClO durante el tratamiento endodóntico y las conductas clínicas necesarias en esos casos. Las búsquedas de bases de datos fueron realizadas en Scielo y Lilacs con descriptores em portugués, y la base de datos PubMed con descriptores en Inglés, obteniéndose 98 registros de artículos disponibles para la lectura completa, publicados desde 2003 hasta 2018. Se incluyeron aquellos cuya temática respondía a los cuestionamientos en discusión: HClO como irrigante endodóntico; factores que afectan la extrusión del hipoclorito en tratamientos endodónticos, consecuencias y manejo clínico en caso de extravasación del riego. La extrusión del hipoclorito más allá del agujero apical conduce a la destrucción del tejido y la necrosis. Sin embargo, son pocos los estudios con recomendaciones después de accidentes por extravasación de NaClO en la clínica endodôntica. En casos de accidentes, se debe aspirar la sustancia y lavar el área con solución salina estéril. No existe un protocolo único para la intervención, se debe evaluar el alcance y la gravedad del accidente. La prioridad es el alivio del dolor, el control del edema y la prevención de infecciones secundarias. El profesional debe atentar a la posibilidad diaria de accidentes y adoptar medidas preventivas.

Objective: To evaluate self-medication for toothache and its associated factors in children and adolescents. Material and Methods: A cross-sectional study was carried out with 252 children/adolescents aged 6-16 years. A questionnaire was applied with questions related to demographic and socioeconomic characteristics; experience of, and self-medication for, toothache; as well as aspects related to the condition. Descriptive and inferential statistical analyses (Pearson’s Chi-square test and Fisher’s exact test) were performed, with a 5% significance level. Results: The prevalence of toothache was 41.7%. In 96 cases analyzed, there was prevalence of 69.8% of self-medication for toothache. There were no statistically significant associations between self-medication for toothache and variables related to the children/adolescents (gender and age), their parents or guardians (age and schooling), socioeconomic characteristics (family income and number of people in the household) and aspects related to toothache (fever, crying and school absenteeism) (p>0.05). The most commonly used drug was paracetamol (60.7%), whose choice was based to its previous use by the study population for conditions not related to toothache (47.8%). Conclusion: There was a high prevalence of self-medication for toothache in the study population. No independent variable was associated with self-medication practice.

Este trabalho objetivou avaliar a condição de saúde bucal de crianças e adolescentes, verificando a prevalência de cárie dentária de acordo com sexo e idade nos estudantes de uma escola de ensino fundamental em João Pessoa-PB, utilizando os índices CPO-D e CEO-d. Tratou-se de uma pesquisa epidemiológica, descritiva, embasada em um estudo bibliográfico e pode ser caracterizada como observacional de natureza transversal, através da técnica direta intensiva, com abordagem quantitativa. Dos 412 alunos, a amostra totalizou 52 crianças entre 5 e 12 anos, sendo 31 do sexo feminino (59,6%) e 21 do sexo masculino (40,4%). O instrumento para coleta de dados foi uma ficha de avaliação com data do exame, idade e sexo do participante, bem como um modelo para preenchimento do odontograma. Os dados coletados foram armazenados na forma de banco de dados do programa StatisticalPackage for Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 20.0 e analisados por meio de estatística descritiva. De acordo com os resultados, foi observado que os escolares avaliados possuem baixa prevalência de cárie dentária tanto na dentição decídua com valor médio de CEO-D de 0,84, quanto na dentição permanente com média de CPO-D de 1,04, satisfatório em relação à média nacional. Foi concluída a importância da implantação e continuidade de programas de educação, prevenção e promoção de saúde bucal voltados para esta população e evidenciada a necessidade de maior atenção odontológica, principalmente na dentição decídua.

Polymorphisms in the structural gene MBL-2 (mannose-binding lectin-2) may result in low MBL serum concentration, associated with greater susceptibility to infection. The study evaluated the effects of MBL-2 polymorphisms with the oral manifestations of the HSV in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients. An observational case-control study was carried out, with the sample comprising 64 HIV+ and 65 healthy individuals. The signs and symptoms of HSV oral infection were evaluated, and oral mucosa buccal smears were collected. Polymorphisms of the MBL-2 gene and HSV-1 DNA were amplified through real-time PCR. The data revealed that of 64 HIV+, 29.6% presented signs and symptoms of HSV oral infection. Of these, the HSV-1 DNA was detected through real-time PCR in 21% of cases, and in 13.3% of asymptomatic individuals. There was no statistically significant difference between the symptomatic (p = 1) and the asymptomatic (p = 0.52) individuals, HIV+ and HIV−. Different genotypes (AA, A0, or 00) did not contribute to the oral manifestation of HSV in the HIV+ patients (p = 0.81) or HIV− (p = 0.45). There was no statistically significant difference in either group (p = 0.52). No significant association was identified between the MBL-2 gene polymorphisms in the oral manifestation of HSV infection. However, further studies are recommended with larger population groups before discarding this interrelationship.

Essa é uma pesquisa não-probabilística e transversal. O objetivo deste estudo foi correlacionar a imunodetecção de anti-desmogleína 1 e 3 no soro de pacientes com pênfigo vulgar (PV) ou pênfigo foliáceo (PF) com a presença de lesões mucocutâneas. Pacientes foram selecionados por uma amostra de conveniência baseada na demanda espontânea nas unidades de Dermatologia e Medicina Oral da Universidade Federal do Pernambuco, Recife, Brasil, de fevereiro a novembro de 2012. Vinte e seis indivíduos (18 mulheres, 69,2% e 8 homens, 30,8%) foram avaliados, 20 diagnosticados com PV (73,1%) e 6 com PF (26,9%). O teste ELISA foi usado para determinar a presença de anti-desmogleína 1 e 3 no soro. A presença de anti-desmogleína 1 foi associada a lesões na pele (p=0,038) e a de anti-desmogleína 3 a lesões mucosais (p = 0,041). Nesse estudo, o ELISA se mostrou altamente sensível ao DSG1 e ao DSG3, de acordo com o fenótipo da doença.

Objective To determine the prevalence of syphilis and the associated risk factors in a female prison unit. Methods This was a cross-sectional study including 113 women whom data were collected in two stages: first, blood test to check for syphilis seropositivity; and then collection of information through a form to assess risk situations for sexually transmitted infections. Results Overall, syphilis prevalence was found to be 22.1% among the female prison population (n=25) and 28.6% among pregnant women. A statistically significant relationship was found between syphilis infection and previous history of sexually transmitted infections (p=0.04). However, most participants diagnosed with the disease were unaware of a history of sexually transmitted infection in the last 12 months (n=20/80.0%). The use of condom with fixed partners was considered to be a protective factor (odds ratio of 0.76; 95% of confidence interval 0.68-0.85). Conclusion The prevalence of syphilis among the female prison population was high, particularly among pregnant women. Preventive and therapeutic measures as well as appropriate prenatal care can minimize the impact of syphilis in prison systems and, consequently, improve such health outcomes nationwide. RESUMO Objetivo Determinar a prevalência de sífilis e fatores de risco associados no sistema prisional feminino. Métodos Foi realizado estudo transversal com 113 mulheres. A coleta de dados ocorreu em duas etapas: a primeira etapa correspondeu à coleta de sangue para verificar a soropositividade à sífilis e a segunda a um formulário para avaliar situações de risco para infecções sexualmente transmissíveis. Resultados A prevalência da doença foi de 22,1% (n=25). Quanto às gestantes, identificou-se prevalência de 28,6%. Foi verificada relação estatisticamente significativa entre a infecção pela sífilis e a história prévia de infecções sexualmente transmissíveis (p=0,04). Entretanto, a maioria das participantes diagnosticadas com a doença desconhecia um histórico de infecção sexualmente transmissível nos últimos 12 meses (n=20/80,0%). O uso de preservativo com parceiros fixos foi considerado fator de proteção (odds ratio de 0,76; intervalo de confiança de 95% de 0,68-0,85). Conclusão Foi alta a prevalência de sífilis na população carcerária feminina estudada, principalmente entre as gestantes. Medidas preventivas e de tratamento da doença, bem como cuidados pré-natais adequados, podem minimizar o impacto da sífilis nos sistemas prisionais e, consequentemente, melhorar esse indicador de saúde no país.