Non-formal education is a space for training and learning knowledge for life, a space that is socio-political, cultural and pedagogical. In this sense, NGOs and social movements are the most common places where it occurs. Based on this premise, the present article aimed to identify, from the perspective of the young participants, the effectiveness of the pedagogical practices of the Youth and Urban Space course, in an NGO located in the city of Recife, in the state of Pernambuco. As a methodology, qualitative research was used, having as instruments the systematic observation and interviews with nine peripheral young people participating in the course. In the analysis of the collected data, we used content analysis according to Bardin (2011). Based on the monitoring of training meetings and interventions carried out in their communities, we identified that NGOs uses pedagogical tools to conduct workshops, projects, interventions, self-assessment and class evaluation. The systematicity and intentionality of social educators, when carrying out the meetings, was latent during the researched period and very significant for the effectiveness of learning. Furthermore, through the interviews, we identified the young person's view of the course and non-formal education, in this path, we realized how some young people, for example, did not know how to distinguish the practices carried out at school and at the NGO, while others noticed a great difference. In addition, we seek to verify the efficiency of the course in the citizen education of the young participants, mainly through the engagement generated, as well as their awareness of the space where they live. Therefore, we verify the importance of non-formal education in the lives of these peripheral young people, since it provides theoretical and practical knowledge about the right to the city and the possibilities of intervention in their communities, expanding their critical look at the space where they live, as also, the pedagogical practices used during the course, brought freedom, criticality and above all autonomy to them, helping them to propose effective projects and expanding the knowledge they had. KEYWORDS: Non-formal education; right to the city; young. RESUMO: A educação não formal é um espaço de formação e aprendizagem de saberes para a vida, espaço este, sociopolítico, cultural e pedagógico. Nesse sentido, as ONGs e os movimentos sociais são os locais mais comuns onde ela ocorre. Partindo dessa premissa, o presente artigo teve como objetivo identificar, a partir da perspectiva dos jovens participantes, a efetividade das práticas pedagógicas do curso Juventude e Espaço Urbano, em uma ONG localizada na cidade de Recife, no estado de Pernambuco. Como metodologia utilizou-se a pesquisa qualitativa, tendo como instrumentos a observação sistemática e entrevistas com nove jovens periféricos participantes do curso. Já na análise dos dados coletados empregamos a análise de conteúdo segundo Bardin (2011). A partir do acompanhamento dos encontros formativos e das intervenções realizadas em suas comunidades, identificamos que a ONG utiliza como instrumentos pedagógicos a realização de oficinas, projetos, intervenções, autoavaliação e avaliação da turma. A sistematicidade e a intencionalidade das educadoras sociais, ao realizarem os encontros, foi latente durante o período pesquisado e muito significativas para a efetividade da aprendizagem. Ademais, através das entrevistas identificamos o olhar do jovem para o curso e para a educação não formal, e percebemos como alguns jovens, por exemplo, não sabiam distinguir as práticas realizadas na escola e na ONG, enquanto outros constatavam grande diferença. Além disso, buscamos verificar a eficiência do curso na formação cidadã dos jovens participantes, principalmente através do engajamento gerado, assim como da conscientização dos mesmos sobre o espaço onde vivem. Portanto, verificamos a importância da educação não formal na vida desses jovens periféricos, uma vez que proporciona o conhecimento teórico e prático acerca do direito à cidade e das possibilidades de intervenção em suas comunidades, ampliando o olhar crítico deles para o espaço onde vivem, como também, as práticas pedagógicas empregadas no decorrer do curso, trouxeram liberdade, criticidade e acima de tudo autonomia para eles, os auxiliando a propor projetos efetivos e ampliando o conhecimento que possuíam. PALAVRAS-CHAVE: Educação não formal, Direito à cidade, jovens.