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Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Bibliografia: f. 145-151 Resumo: O aparelho Herbst (AH) é um dos dispositivos mais utilizados como opção terapêutica no tratamento das más oclusões de Classe II. Apesar de já existirem evidências na literatura de que o tratamento da Classe II deveria incorporar o pico do período puberal de crescimento, uma parcela dos ortodontistas e dos estudos clínicos científicos da atualidade ainda têm realizado essa modalidade de tratamento de maneira precoce, durante a fase pré-puberal. Algumas razões podem ser atribuídas a isto como por exemplo, fator psicossocial e risco aumentado de traumatismo dentário. Ainda existem alguns questionamentos sobre a eficácia e eficiência de um tratamento realizado de maneira precoce ou não, em relação a todas as estruturas do complexo dentofacial, especialmente devido às limitações de metodologia de imagens bidimensionais (2D) de estudos prévios. O objetivo desse estudo foi investigar as alterações tridimensionais (3D) dentoesqueléticas do complexo facial (mandíbula, maxila e relação côndilo-fossa mandibular), após o uso do AH em dois diferentes momentos do estágio de maturação biológica de crescimento. Uma amostra proveniente de banco de dados de dois centros universitários foi utilizada e dividida em quatro grupos: (1) Grupo Herbst Puberal GHP; 2) Grupo Comparação Puberal GCP; 3) Grupo Herbst Pre-puberal GHPP; e 4) Grupo Comparação Pre-puberal GCPP. Utilizando software gratuitos (ITK-SNAP 2.2; Slicer CMF 4.0), modelos virtuais 3D foram construídos a partir de TCFC de crânio estendido, realizadas em dois tempos; no início do tratamento e após um intervalo de 8 a 12 meses. Superposições em regiões de interesse (base do crânio, maxila, mandíbula e fossa mandibular) foram realizadas em nível de voxel. Análises utilizando medições entre pontos anatômicos de referência, superposições com semi-transparências e mapas por código de cores associados à vetorização foram realizados. Cálculo amostral e análise estatística foram feitos para cada etapa desse estudo, separadamente. A correlação de concordância intra-classe foi utilizada para a análise da confiabilidade das leituras. Análises de erro sistemático (teste T pareado) e aleatório (fórmula de Dahlberg), e a verificação dos pressupostos de normalidade na distribuição das variáveis (Kolmogorov-Smirnov) foram realizados para a escolha dos testes de comparação entre os grupos. Pacientes tratados com o AH apresentaram um significante deslocamento anterior do pogônio (P

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Resumo: O tamanho das vias aeríferas é reconhecido como um fator importante para o desenvolvimento craniofacial harmônico. Sabe-se que pacientes com diferentes padrões esqueléticos ântero-posteriores, Classe I, II e III, possuem diferentes volumes aeríferos. Porém, pouco se sabe sobre as consequências de determinados procedimentos ortodônticos para o tratamento da Classe II sobre as dimensões das vias aeríferas superiores. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de Tomografias Computadorizadas de Feixes Cônicos (TCFC) os efeitos do aparelho propulsor mandibular Herbst nas vias aeríferas superiores de pacientes portadores de má oclusão de Classe II com deficiência de mandíbula que ainda estejam em crescimento. TCFC de 42 pacientes com idades entre 12 e 16 anos que apresentavam Classe II com retrognatismo mandibular foram analisadas. Essa amostra foi dividida em 2 grupos: 18 indivíduos que sofreram intervenções ortodônticas prévias ao tratamento da Classe II foram alocados no grupo comparação (GC), e 24 indivíduos tratados com o aparelho Herbst fizeram parte do grupo tratado (GT). Modelos virtuais tridimensionais foram construídos para análise do volume da faringe, que foi dividida em cavidade nasal, nasofaringe e orofaringe. No GC, os volumes da nasofaringe e orofaringe diminuíram levemente ao longo do período de observação (8% e 3%, respectivamente), enquanto que o volume da cavidade nasal aumentou significativamente (12%, P

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Bibliografia: f. 63-66 Resumo: Aproximadamente um terço dos pacientes ortodônticos são portadores de má oclusão de Classe II divisão 1. O aparelho Herbst (AH) tem demonstrado consistente eficiência na solução da discrepância oclusal sagital e no posicionamento mandibular. Existem evidências da ação do AH no crescimento mandibular, maxilar, condilar e nas fossas mandibulares. Entretanto, há uma lacuna na literatura sobre eventuais mudanças esqueléticas da região posterior da base do crânio após o uso do AH. Historicamente, imagens bidimensionais (2D) oriundas de telerradiografias serviram de base para avaliações prospectivas dos efeitos de tratamentos e do crescimento facial. Todavia, com o aprimoramento e aumento da acessibilidade das imagens tridimensionais (3D), por meio das tomografias computadorizadas de feixes cônicos (TCFC), uma nova realidade se abriu para as avaliações prospectivas do crescimento facial. Imagens 3D permitem uma superposição volumétrica, reduzindo-se assim os erros sistemáticos inerentes às técnicas de imagens 2D. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar com metodologia 3D a região posterior da base do crânio de pacientes tratados com o AH. A amostra deste estudo retrospectivo foi composta de 40 adolescentes entre 12 e 16 anos de idade portadores de Classe II divisão 1 (20 no grupo aparelho Herbst GAH, e 20 no grupo comparação GC). Os pacientes do GAH possuíam TCFC tomadas antes do início do tratamento (T0) e ao final do tratamento com o AH (T1) e os pacientes do GC apresentavam TCFC tomadas antes do início do tratamento (T0) e após oito meses de observação (T1). Avaliações 3D das mudanças ocorridas na região posterior da base do crânio foram feitas após as superposições volumétricas de T0 e T1 em nível de voxel na fossa craniana anterior. Foram feitas medições entre pontos anatômicos de referência, medições angulares, mapas por código de cores e superposições com semi-transparência. Não observou-se deslocamentos e deflexões esqueletais na região posterior da base do crânio ao longo do período de observação, comparando-se o GAH com o GC. Conclui-se que o AH não teve associação com mudanças morfológicas clinicamente significativas na região posterior da base do crânio. Abstract: Approximately one third of orthodontic patients present Class II Division 1 Malocclusion. The Herbst appliance (HA) has shown consistent efficiency in solving the sagittal occlusal discrepancy and mandibular position. There is evidence of the appliances effects in mandibular growth, mandibular position, and in the structure of the condyles and the mandibular fossa. However, there is a gap in the literature regarding skeletal changes on the posterior region of the cranial base after mandibular advancement with HA. Over the last decades, two-dimensional images (2D) originated from cephalograms were the basis for the assessment of treatment effects and facial growth. Although, with the improvement and increased accessibility of three-dimensional (3D) imaging, through cone-beam computed tomography (CBCT), a new reality was introduced for prospective evaluations of facial growth. 3D images allow a volumetric superimposition, thus reducing the systematic errors inherent to 2D imaging techniques. Thus, the objective of this study was to evaluate with 3D methodology the posterior region of the cranial base in patients treated with HA. The sample of this retrospective study was comprised of 40 adolescents between the ages of 12 and 16, with Class II Division 1 malocclusion (20 in the Herbst appliance group - HAG, and 20 in the comparison group - CG). The HAG patients had CBCTs taken before treatment (T0) and after treatment with HA (T1), and the CG patients presented CBCTs taken before treatment (T0) and after eight months of observation (T1). 3D evaluation of the changes in the posterior region of the cranial base was made after volumetric superpositions of T0 and T1 at voxel level in the anterior cranial fossa. Point-to-point measurements were made from anatomical references, angular measurements, color-coded maps and semi-transparent overlays. Skeletal displacements, and deflection of the posterior region of the cranial base were detected during the observation period, when HAG and CG were compared. We conclude that AH had no association with clinically significant morphological changes in the posterior region of the cranial base. O CD-ROM encontra-se no Setor de Coleções Especiais

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Bibliografia: f. [65]-67 Resumo: O objetivo deste estudo foi identificar parâmetros cefalométricas pré-tratamento que tenham associação com o desfecho final de longo prazo da interceptação precoce da má oclusão Classe III com tração reversa da maxila. Selecionou-se 62 telerradiografias pré-tratamento (36 meninas e 26 meninos) de pacientes pré-puberais (CS1) portadores de má oclusão Classe III tratados na fase interceptadora de seus tratamentos ortodônticos com expansão rápida maxilar seguida da protração maxilar com máscara facial. Os pacientes foram reavaliados em média 14,7 anos após o início do tratamento, já no estágio pós puberal (CS6), ou tendo pelo menos 20 anos de idade. Neste momento, a amostra foi dividida em 2 grupos: tratamento com sucesso (TS, n = 41) e tratamento com insucesso (TI, n = 21). Comparou-se a associação entre os parâmetros cefalométricos pré-tratamento com o desfecho final por meio do teste t para amostras independentes, considerando um nível de significância de 5%. Avaliou-se a reprodutibilidade das medidas pela avaliação da concordância inter-examinadores por meio do teste de correlação intra-classe (ICC). Encontrou-se que o padrão de crescimento mandibular e maxilar sagital (SNA, SNB, ANB, CFNa-CFA e SArGo) não teve associação com o desfecho final de sucesso ou insucesso (P > 0,05). Da mesma maneira, o tamanho do corpo mandibular não apresentou associação com a obtenção de um resultado final adequado. Todavia, todas as variáveis cefalométricas de parâmetros esqueletais verticais (ArGoMe, SN-GoGn, NSGn, XiPm-XiANS, XiPm-XiDC, BaNa-PtmGn, NaPog-GoMe, soma dos ângulos e NMe/SGo) mostraram-se altamente associadas ao desfecho final (P < 0,05). Conclui-se que a interceptação precoce do padrão esqueletal de Classe III pode ter prognóstico desfavorável, ao final do crescimento, quando cefalometricamente o paciente apresentar inclinação excessiva do plano mandibular, rotação horária condilar e o aumento da altura facial anterior. Abstract: The objective of this study was to identify the pre-treatment cephalometric parameters that are associated with the long-term outcome of the early treatment of Class III malocclusion with protraction of the maxilla via reverse-pull headgear. Sixty-two pre-treatment lateral cephalometric radiographs (i.e., from 36 prepubertal girls and 26 prepubertal boys - CS1) with Class III malocclusion treated in the interceptive phase of orthodontic treatment with a rapid maxillary expansion, followed by maxillary protraction with a facial mask were selected. These patients were revaluated average 14.7 years after the beginning of their treatment, i.e., during the postpubertal stage of maturation (CS6) or at least at 20 years of age. Afterwards, the sample was divided into 2 groups, i.e., successfully treated (ST, n = 41) and unsuccessfully treated (UT, n = 21). Pre-treatment cephalometric parameters were associated with the long-term outcome via an independent sample t-test with a 5% level of significance. The reproducibility of the measures was evaluated via the inter-examiner agreement with intraclass correlation coefficient test (ICC). It was found that the maxillary and mandibular sagittal growth pattern (SNA, SNB, ANB, CFNa-CFA, SArGo) had no association with the long-term success of the treatment (P >0.05). Moreover, the size of the mandibular body had no association with the final result. However, all the vertical skeletal cephalometric variables (ArGoMe, SN-GoGn, NSGn, XiPm-XiANS, XiPm-XiDC, BaNa-PtmGn, NaPog-GoMe, sum of the angles and NMe/SGo) were highly associated with the long-term final outcome (P < 0.05). In conclusion, the early treatment patients with Class III malocclusion will likely to have a long-term poor prognosis when undergoing early treatment if they present with an excessive inclination of the mandibular plane, condylar clockwise rotation, and an increased lower facial height at the beginning of the early interceptive treatment. O CD-ROM encontra-se no Setor de Coleções Especiais

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Bibliografia: f. 59-60 Resumo: As displasias ósseas de Classe II têm como principal fator etiológico a deficiência mandibular. Existem vários tipos de aparelhos ortopédicos destinados a tratar este tipo de má oclusão, dentre eles um que se destaca é o aparelho Herbst (AH). A maioria dos estudos que avaliaram os efeitos deste dispositivo descreveram com detalhes seus efeitos mandibulares, mas o número de investigações que avaliaram as mudanças ocorridas na maxila é bem menor. Até a presente data, a maioria dos estudos que relataram mudanças maxilares utilizaram imagens bidimensionais (2D) que, diferente das tomografias computadorizadas de feixes cônicos (TCFC), não oferecem alto grau de precisão para a identificação de referências anatômicas e eliminação das distorções peculiares dos métodos 2D. Assim, o objetivo deste projeto foi avaliar de maneira preliminar, por meio de TCFC as mudanças dento-esqueléticas na maxila de pacientes portadores de má oclusão de Classe II tratados com AH. A amostra foi composta por 12 indivíduos do grupo experimental (GAH) e 12 do grupo controle (GC) entre 12 e 16 anos de idade com má oclusão de Classe II divisão 1. Os pacientes foram submetidos à TCFC antes do início do tratamento (T0) e após oito meses de uso do AH (T1). Avaliações tridimensionais (3D) das mudanças ocorridas na maxila foram feitas após as superposições volumétricas em nível de voxel na fossa craniana anterior. Identificou-se que o AH não restringiu o crescimento da maxila no sentido ântero-posterior, mas que houve um deslocamento para baixo da porção anterior da maxila. Os incisivos superiores responderam da mesma forma à ação do AH. Os molares deslocaram-se para posterior, com inclinação distal de coroa mas não se . Não observou-se umaa intrusão dos molares. Conclui-se que o AH não teve associação com efeitos esqueletais significativos. Por outro lado, mudanças significativas no posicionamento sagital dos molares contribuíram para correção da má oclusão de Classe II nos pacientes tratados com AH. Abstract: Mandibular deficiency is the major component of skeletal Class II malocclusion. There are several types of orthopedic devices designed to treat this type of malocclusion, but Herbst appliance (HA) is nowadays the most used device. Many studies on HA have described the mandibular effects, but just a few investigations assessed the changes in the maxilla. To date, all studies reporting maxillary dentoskeletal changes used two-dimensional images (2D) that, unlike Cone Beam Computed Tomography (CBCT), does not offer a high degree of accuracy for the identification of anatomical landmarks and elimination of the peculiar distortion of the 2D methods. The objective of this investigation was to perform a pilot CBCT assessment of the dental skeletal changes in the maxilla of patients with Class II malocclusion treated with HA. The sample consisted of 12 subjects in the experimental group (GHA) and 12 in the control group (CG), between 12 and 16 years of age, with Class II division 1 malocclusion. The patient had their CBCT acquired before the treatment (T0) and after eight months of the HA treatment (T1). Three-dimensional (3D) evaluation of the changes in the maxilla was performed following anterior cranial base volumetric superimposition with the accuracy of a voxel-wise based registration. It was found that the HA did not restrict the growth of the maxilla in the anteroposterior direction, but that there was a downward displacement of the anterior maxillary region, and of the upper incisors. Molars moved distally 1.2 mm with marked distal crown tipping (4.4 degrees). It was not observed the intrusion of molars. We conclude that, in this pilot study, HA had no association with significant maxillary skeletal changes. On the other hand, significant dental changes in the sagittal position of molars contributed to the correction of Class II malocclusion of the patients treated with the HA. O CD-ROM que acompanha a obra encontra-se no setor de Coleções Especiais/Audiovisual da Biblioteca

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Bibliografia: f. 51-52 Resumo: A literatura sugere que a posição relativa da fossa mandibular possa estar associada ao padrão oclusal dos pacientes portadores de má oclusão de Classe II de Angle e que aparelhos ortopédicos possam alterar a posição da fossa e do côndilo mandibular. Neste estudo retrospectivo, comparou-se o posicionamento da fossa e do côndilo mandibular em pacientes com maloclusão de Classe II e de Classe II subdivisão que receberam tratamento ortopédico com o aparelho Herbst. Testou-se as seguintes hipóteses nulas: 1) a ativação mandibular de portadores de má oclusão de Classe II não altera as relações côndilo-fossa-crânio 2) não existem assimetrias nas relações côndilo-fossa-crânio entre os pacientes Classe II subdivisão; e 3) não há diferenças na posição e relação côndilo-fossa-crânio entre gêneros. Medidas lineares e angulares da posição da fossa mandibular e dos côndilos, referentes a fossa craniana anterior foram analisadas por meio de Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônicos de 82 pacientes com faixa etária de 12 a 17 anos. Calculou-se a concordância intra e inter-examinadores (ICC) e o Teste t para amostras independentes foi empregado na comparação entre os grupos com nível de significância de 5%. Os ICC foram maiores que 0,8. Os resultados mostraram que: 1) nos pacientes Class II não havia diferença estatisticamente significativa entre os lados direito e esquerdo (P > 0,05); 2) nos pacientes Classe II subdivisão, havia diferença significativa na posição espacial da fossa mandibular em relação a base craniana (P 0,05); 3) não houve diferenças estatísticas nas relações côndilo-fossa-crânio após o tratamento com Herbst (P > 0,05); 4) houve diferenças entre homens e mulheres na posição relativa da fossa mandibular em relação ao crânio, mas não houve diferenças no posicionamento condilar. Conclui-se que a posição das fossas e dos côndilos mandibulares encontram-se assimétricos na Classe II subdivisão, e simétricos na Classe II. O aparelho Herbst não alterou a posição da fossa e côndilo. Os homens apresentam distâncias maiores entre a fossa em relação ao crânio, do que as mulheres. Abstract: The literature suggests that the relative position of the glenoid fossa and mandibular condyles may be associated to occlusal pattern of patients with Class II malocclusion. There is also evidence that dentofacial orthopedics could change the TMJ position relative to the cranial base, as well as the condyle within the fossa. In this retrospective study we compared the position of the glenoid fossae and of the mandibular condyles in patients with Class II malocclusion subdivision, and Class II who received Herbst appliance treatment. It was tested the null hypothesis that 1) there are asymmetries in the condyle-fossa-cranial base relationship in Class II patients; 2) treatment with the Herbst appliance does not change the condyle-fossa-cranial base distances; and 3) that there are no differences in the TMJ position between male and female. From Cone Beam Computed Tomography of 82 patients, linear and angular measurements of the glenoid fossa and condilar position, relative to the anterior cranial fossa were analyzed. Intra- and inter-examiner agreement were assessed with the Intra Class Correlation Coeficient (ICC). Independent t-test was used for the comparison between groups. The significance level was set at 5%. The ICC's were greater than 0.8. The results showed that: 1) there was no statistically significant difference between the two sides in Class II patients (P > 0.05); 2) in Class II subdivision patients there was an asymmetric relationship of the condyle-fossa-cranial base (P < 0.05); 3) there were no statistical differences in the condyle-fossa-cranial base relationship after treatment with Herbst appliance (P > 0.05); 4) significant differences were found between males and females mandibular fossa positioning (P < 0.05), but no difference was found in the condylar position. It was concluded that the position of the glenoid fossa and the mandibular condyles are likely to be asymmetric in Class II subdivision, but symmetric in Class II. The Herbst appliance did not alter the position of the glenoid fossa and condyle. Male subjects had greater distances from the condyle and fossa to the anatomic references of the cranial base. O CD-ROM que acompanha a obra encontra-se no setor de Coleções Especiais/Audiovisual da Biblioteca

Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Resumo: Introdução: O aparelho Herbst (AH) vem sendo usado como uma opção terapêutica no tratamento das más oclusões de Classe II na Ortodontia contemporânea. Algumas lacunas no conhecimento sobre os efeitos deste aparelho ainda não foram plenamente respondidas nos estudos prévios, especialmente devido às limitações da metodologia bi-dimensional (2D). Nesta dissertação objetivou-se testar algumas hipóteses sobre o uso do AH: 1) imediatamente após a instalação do AH o deslocamento dos côndilos mandibulares tem a mesma magnitude que a redução dos trespasses horizontal (TH) e vertical (TV); 2) imediatamente após a instalação do AH existe uma rotação mandibular; 3) 8 meses após a instalação do AH a fossa articular apresenta um crescimento diferenciado; 4) 8 meses após a instalação do AH o côndilo e o ramo da mandíbula apresentam um crescimento diferenciado; e 5) 8 meses após a instalação do AH a mandíbula apresenta um deslocamento significativamente maior para frente. Métodos: Modelos virtuais 3D de 30 pacientes, portadores de má oclusão de Classe II com deficiência visual facial de crescimento mandibular, em estágios de maturação CS2-CS5, foram gerados a partir de tomografias computadorizadas de feixes cônicos (TCFC) obtidas antes do tratamento (T0), imediatamente após a instalação do AH (T1), e 8 meses após a instalação do AH (T2). As TCFC tomadas em T1 destes 30 pacientes foram registradas na base do crânio de T0 e analisadas, utilizando medições entre pontos anatômicos de referência, mapas por código de cores e superposições com semitransparências para testar as hipóteses 1 e 2. Para tanto os dados foram analisados por meio de testes de correlação e de regressão linear múltipla (RLM). As TCFC tomadas em T2 de 11 destes pacientes (Grupo Herbst - GH), bem como de 4 pacientes portadores de má oclusão de Classe II (Grupo Comparação - GC) que não receberam ativação mandibular pelo mesmo período foram registradas na base do crânio, e também na mandíbula de T0 e analisadas utilizando superposição por semi-transparência e mapas por códigos de cores para testar as hipóteses 3, 4 e 5. Os pacientes do Grupo Comparação foram pareados por estágio de maturação e pela má oclusão. Resultados: Imediatamente após a instalação do AH - O deslocamento condilar correlacionou-se com as mudanças do TH e TV mas não na mesma magnitude. Para cada 1 mm de redução no TH houve aproximadamente 0,7 mm de deslocamento total condilar, sendo que o deslocamento condilar anterior foi de 0,7 mm e o deslocamento inferior foi de 0,2 mm. Para cada 1 mm de alteração no TV observou-se aproximadamente 0,7mm de deslocamento total condilar, 0,6mm de deslocamento anterior e 0,4 mm de deslocamento inferior. A rotação mandibular nos três planos espaciais foi pequena (