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Este artigo busca analisar a erosão do Ciberespaço e da Cibercultura sob a ótica de Levy e Castells, especialmente o quanto dessa erosão afetou a privacidade do ser humano e está associada à evolução da sociedade da informação. Sua metodologia é a jurídico doutrinária que propõe analisar as obras Cibercultura de Pierre Levy e Sociedade em rede de Manuel Castells comparando-as à nova realidade da sociedade da informação e os reflexos na privacidade. Conclui que a sociedade civil está carente de atenção e isto se deve ao avanço da inserção da tecnologia na rotina da sociedade civil, visualiza-se um grande desafio da sociedade da informação para suprimir essa carência sem perder a individualidade e a essência do ser humano.

Busca-se refletir acerca das dificuldades na coordenação, em âmbito dos organismos internacionais, das políticas públicas sanitárias e de restrições às liberdades, as quais foram adotadas de maneira desordenada pelos países para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Problematiza-se, a partir do multilateralismo, a falta de uma estrutura intergovernamental coordenada e as dificuldades dos organismos internacionais na organização de ações conjuntas e abertas aos contextos locais para o enfrentamento da pandemia. Fortalece-se a percepção de que a política internacional está dividida entre a desordem e o domínio ou hegemonia de determinados Estados e suas alianças de um lado e, por outro lado, várias formas de cooperação frágil e frequentemente transitórias. Dessa forma, a pesquisa aponta a necessidade de captação de ferramentas que caminhem para a coordenação internacional no enfrentamento da pandemia Covid-19, bem como a valorização das cadeias produtivas locais, a fim de reduzir sua dependência dos mercados internacionais. A partir desta problemática, e pelo método hipotético-dedutivo, a pesquisa discute as relações entre o global e o local abordadas a partir das violações de direitos humanos e da saúde pública no contexto pandêmico. Nesse sentido, como proposição da presente análise, sugere-se a reaproximação dialógica entre países.

This paper discusses the Italian trade union’s system and the finding about the distinct evolution of the Brazilian and Italian models. Despite both systems had a very similar model before the World War II, Italy has adopted a trade union’s system that respects the freedom in the collective labor relations. Even though the Italian adaptation was not easy they have been making changes for more than half a century searching to guarantee the freedom in the trade union’s system. Brazil will have to adopt a system that respects the freedom in collective labor relations and the Italian experience can be useful as inspiration for the necessary changes.

For lawyers, relating Law with Literature is important. The combination of these two elements makes it possible to erode juridical dogmas, to desacralize and restore the law to its own measure and to the measure of ethics. What literature actually teaches about the abstractly codified structure of law is the lack of general laws in lived experience. It follows that convictions, as well as acquittals, are inevitably imperfect: we are all in some way guilty, but also, from another perspective, we are all innocent. And if the decrees of absolute guilt prove to be inadequate in the works of Proust, Musil and Hofmannsthal, so does the universe of Kafka and Zola. To this first deconstruction of law is added a second, even more radical one, relative no longer to its limits, but to the very essence of law. The normative system cannot classify in its categories a human reality that escapes the pre-established order, but it also borders on criminal violence, although ambiguously it is located on the opposite pole. In this sense, the intersection between law and literature teaches that individual situations are always placed in that social, cultural, historical, economic kaleidoscope that conditions our acts no less than our will.

O presente artigo tem por objetivo discutir os conflitos familiares e as técnicas atualmente utilizadas na Europa, mais especificamente na Itália, para desincentivá-los na tentativa de preveni-los ou então para tratá-los, quando já instaurados. Para fins de cumprir com tal meta o texto aborda a disponibilidade dos direitos envolvidos na contenda e a possibilidade de que eles sejam tratados pela mediação, debatendo as críticas a tal instrumento. Além disso, o papel do mediador e do juiz também é alvo de investigação. Nestes termos, propõe uma reflexão sobre as estratégias utilizadas atualmente pra resolver os conflitos familiares europeus cujo modelo poderá ser absorvido e aproveitado pelos países da América Latina, dentre eles o Brasil.