O aprimoramento das técnicas operatórias, o melhor conhecimento da anatomia hepática e o desenvolvimento de novos instrumentos transformaram as ressecções hepáticas em operações mais seguras. Assim, foi realizada uma revisão de literatura para comparar as técnicas cirúrgicas em ressecções hepáticas por laparotomia, laparoscopia e cirurgia robótica, a fim de analisar a opção mais segura, viável e efetiva. Destarte, buscou-se artigos científicos publicados até 2018 e viu-se que a laparoscopia apresenta benefícios em relação à laparotomia, evidenciado pela menor duração da cirurgia, redução da dor e da recuperação no pós-operatório e menores incisões. A laparoscopia reduz complicações como perda sanguínea, transfusão, recidiva tumoral e morbimortalidade. Entretanto, a laparoscopia é questionável devido ao risco de transecção do parênquima, embolia gasosa e hemorragia. Em contrapartida, a robótica supera as limitações laparoscópicas, oferece boa ergonomia, elimina tremores, minimiza vazamentos biliares e diminui complicações pós-operatórias. Contudo, é necessário cirurgião, aquisição do robô, instrumentação e manutenção, que exigem alto custo. Ao comparar as técnicas percebe-se que a robótica apresenta vantagens, no entanto, a robótica segue uma evolução lenta. Isso favorece a viabilidade da laparoscopia, pois não há diferença exorbitante na taxa de morbidade entre as duas técnicas, embora a cirurgia robótica ofereça menor número de complicações. [ABSTRACT FROM AUTHOR]