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No Brasil, há uma grande preocupação em relação à incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em jovens e adolescentes. Muitos materiais de divulgação sobre IST são publicados pelo ministério da saúde e por órgãos privados. Entretanto, nem sempre essas informações são facilmente acessíveis. O principal objetivo deste trabalho é relatar os resultados de uma pesquisa que buscou analisar materiais educativos, contendo informações sobre IST. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e coletou dados a partir de documentos e registros sobre saúde sexual disponíveis em blibliotecas ou na internet com permissão de acesso livre. Fizemos a análise documental de cada documento com base nos seguintes elementos: contexto, autores, interesses, confiabilidade, natureza do texto, conceitos-chave e, na sequência realizamos a análise documental. Os resultados culminaram na criação de um guia de orientações sobre IST, recomendado para uso por professores que trabalham com adolescentes. Este estudo tem sua importância no contexto da Educação CTS para a inclusão, visto que possibilita a ampliação do acesso de adolescentes as informações confiáveis sobre IST, buscando eliminar barreiras para o acesso ao conhecimento e à tomada de decisões responsáveis. Nas considerações finais apontamos que o desenvolvimento das habilidades críticas pode ocorrer a partir da utilização do guia como um material facilitador que ajuda adolescentes a entender, questionar e avaliar informações sobre IST. Os professores podem usar o guia na sala de aula demonstrando a integração da Educação CTS na educação formal e auxiliando na promoção de inclusão de informações sobre saúde sexual nas escolas.

Este trabalho, que faz parte de uma pesquisa de Doutorado em andamento, explora a desconstrução de estereótipos de gênero na Educação Infantil, com foco na prática docente e na Educação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) relacionada ao sexismo em brinquedos escolares. O objetivo deste artigo é discutir o papel dos professores no planejamento e implementação de situações pedagógicas que combatam o sexismo relacionado aos brinquedos, oferecidos às crianças da Educação Infantil, com uma abordagem centrada na educação CTS. Este estudo baseia-se na pesquisa qualitativa do tipo exploratória. Para a pesquisa de campo foram realizadas entrevistas abertas com três professoras da Educação Infantil, atuantes em instituições públicas de ensino na região do ABC Paulista. Após a transcrição das entrevistas, foi realizada a analise temática critica e notamos que algumas evidenciaram memórias relacionadas a diferentes práticas docentes voltadas ao combate do sexismo. A análise dos resultados destacou que as práticas docentes e a Educação CTS são essenciais para combater o sexismo em brinquedos escolares. Identificou-se a importância de brincadeiras livres e não estereotipadas para o desenvolvimento infantil, enfrentando a resistência de alguns pais. A escola deve rever sua função social para promover a inclusão e combater discriminações, criando um ambiente educativo mais inclusivo e crítico.

Neste trabalho são apresentados dados parciais de uma pesquisa de doutorado em andamento, visando apresentar uma análise sobre o uso de Tecnologias Educacionais Digitais, num curso de pós-graduação desenvolvido para atender professores da Educação Básica. O curso foi ofertado pela Universidade Federal do ABC (UFABC), na modalidade EaD, no ano de 2020. Partimos do questionamento: Como a equipe de tutoria enfrentou os obstáculos decorrentes do período pandêmico, num curso de formação continuada para professores? Para responder esta questão usamos a pesquisa qualitativa. Os dados foram retirados de relatórios apresentados por tutores que participaram ativamente desta pós-graduação, em Ensino de Ciências, denominada “Ciência é dez!”. Como resultados parciais, evidenciamos as ações realizadas pela equipe participante do projeto, frente aos problemas e assuntos relatados pelos tutores em seus relatórios. E, assim, apontamos que os avanços da ciência e da tecnologia são inerentes à sociedade, pertinentes ao seu tempo histórico, deixando suas marcas em espaços e práticas educacionais.