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Healthcare in Brazil has made important advancements, however, technological-scientific development has brought emphasis on interventionist measures. Rural regions face specificity in their dynamics, as the issue of transport and access to social services. The objective of this study was to know the specificity of care for pregnant women in primary health care, living in a rural region, considering the routes traveled from prenatal to delivery. Through qualitative research and analysis hermeneutics pregnant women and professionals from two teams of Rural Family Health Strategy, in the Federal District, were interviewed. Reflective results on territorialization are mentioned, which did not consider spatial and social mobility, hindering access to hospital care. The itinerary highlighted the lack of dialog between health care levels. The right to a companion during childbirth was not a desire of most women, due to ignorance or cultural factors. There is the challenge of meeting the particularities of care in the rural setting, which differs from the urban setting, due to mobility dynamics, for example. Primary Care is emphasized as a potential space to provide choices, inform, and articulate the care network. A atenção à saúde no Brasil teve importantes avanços, porém, o desenvolvimento tecnológico-científico trouxe para a assistência à saúde da mulher ênfase em medidas intervencionistas. Regiões rurais enfrentam especificidades em sua dinâmica, como na questão de transporte e acesso. O objetivo deste estudo foi conhecer as especificidades do cuidado às mulheres gestantes pela Atenção Básica à Saúde, moradoras de uma região rural, considerando os itinerários percorridos desde o pré-natal até o parto. A partir da pesquisa qualitativa e análise de dados por meio da hermenêutica crítica, foram entrevistadas mulheres gestantes e os profissionais de duas equipes de Estratégia de Saúde da Família Rural, no Distrito Federal. Aponta-se resultados reflexivos sobre a territorialização, que não considerou a mobilidade espacial e social, dificultando o acesso principalmente à atenção hospitalar. O itinerário destacou a falta de diálogo entre os níveis de atenção. O direito ao acompanhante no parto não foi um desejo da maioria das mulheres, por desconhecimento ou por fatores culturais. Há o desafio de atender às particularidades da atenção no cenário rural, que difere do urbano, devido à dinâmica de mobilidade, por exemplo. A Atenção Básica é enfatizada como um espaço potencial para proporcionar escolhas, informar e articular a rede de atenção.