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O presente artigo investigou a possível influência da Indústria Cultural no fenômeno de visibilidade crescente dos abusos psicológicos em relacionamentos afetivos entre os jovens, temática pouco abordada nas pesquisas acadêmicas. Para tal, foi realizado revisão bibliográfica da literatura relacionada a adolescência e juventude, a indústria cultural e a subjetividade, a violência e os modelos de relacionamento interpessoal da contemporaneidade. A hipótese é de que os produtos midiáticos da indústria cultural exercem influência na subjetividade de maneira a estabelecer uma relação com relacionamentos abusivos. Através da leitura, verificou-se uma suscetibilidade particular dos adolescentes e jovens às ideologias difundidas pelos produtos de massa, o que acaba por idealizar relações afetivas a partir do viés do amor romântico e por banalizar a violência em ato, ambas consequências podendo produzir relacionamentos abusivos.

Apresentação à tradução de “Existe um interesse emancipatório do conhecimento?”, de Axel Honneth.

No texto a seguir, Axel Honneth se pergunta se, em conformidade com os postulados da Teoria Crítica, existe um interesse emancipatório do conhecimento. Para responder à questão, o autor passa em revista o projeto de uma teoria crítica, desde sua origem no hegelianismo de esquerda até a formulação de uma teoria do conhecimento emancipatório, no livro Conhecimento e interesse, de Jürgen Habermas. A seguir, Honneth explora quatro alternativas que responderiam à pergunta sobre a existência do interesse emancipatório do conhecimento (a tradição de Rousseau e Kant, a psicanálise de Freud, a teoria política de Marx e a teoria do conflito inspirada em Hegel e Dewey). Na parte final do estudo, Honneth defende a ideia de que o interesse emancipatório do conhecimento se assenta sobre a interpretação crítica de normas já existentes e na tentativa de desmascaramento de sua aplicação insuficientemente justa por parte de grupos dominados.

No cenário contemporâneo, a potência crítica das ciências sociais tem sido desafiada. De um lado, reconhecemos a democracia como arena agonística (Mouffe), em que o consenso significa sua morte. De outro, a fragmentação das demandas fragiliza as conquistas democráticas, esvaziando a ideia de emancipação. Destacamos os feminismos e os modos como lidam com o conteúdo emancipatório das políticas identitárias. Atentamos para o perigo de se confundir a afirmação das identidades com o termo identitarismos em conivência com essencialismos que podem derivar em extremismos. Buscamos, porém, demonstrar que a crítica, em sentido ecumênico, não produz um antagonismo entre emancipação e identidade, expondo em caráter preliminar a diversidade dos argumentos desde a Teoria Crítica feminista, passando pelo feminismo pós-estruturalista, até os feminismos negros que nunca foram tão eloquentes. Propomos, por fim, a escuta como condição basilar para quem pretende se autodenominar parte do projeto das teóricas críticas

En este texto, Schlüpmann revisa el concepto de la feminidad como fuerza productiva en la obra de Kluge y los límites de su concepción a la hora de plantear la posobilidad de una esfera pública de la mujer. La autora parte de que la apropiación que hace Kluge de la obra de Horkheimer es unilateral y, como consecuencia de ello, solo es capaz de captar la fuerza emancipadora de la esfera pública de la mujer idealizando trabajo reproductivo y del cuidado, sin aclarar realmente los problemas que esto acarrea. Este texto es la traducción al español del texto en inglés de Heide Schlüpmann.

Neste estudo busca-se realizar um diálogo entre autores chave para a compreensão da colonialidade e do desenvolvimento do pensamento decolonial, relacionando os conceitos de colonialidade, poder e dominação a um epistemicídio que vêm anulando os saberes oriundos do sul global, silenciando e diminuindo ao longo da história seus conhecimentos, sua epistemologia e sua cultura. Propõe-se como ferramenta emancipadora a adoção de discursos críticos e tradições teóricas voltadas à Pedagogia Crítica, de forma que forneçam ao aluno ferramentas para a compreensão dessas relações de poder, o preparando para o questionamento dessas mesmas relações e incorporando os saberes dessas populações subjugadas à uma nova proposta pedagógica decolonial.

Mediante la lectura, análisis y comentario de Reencantar el mundo, compendio de textos breves escritos por Silvia Federici, esta reseña pretende identificar algunas de las caraterísticas fundamentales de su producción intelectual y, al mismo tiempo, vincularla con otras corrientes teóricas dedicadas a la crítica de las formaciones sociales contemporáneas.

A partir da observância do global e a vivência no global, este artigo aborda as principais transformações ocorridas no campo das identidades culturais, bem como os abalos sistêmicos nas autorrelações práticas dos sujeitos inseridos nesses contextos comunicativos de vida. As modificações trazidas nas concepções tradicionais de ‘soberania’ dos Estados, nos direitos de cidadania e nos critérios fixos de nacionalidade, marcam uma modernidade com dinâmicas crescentes de medos, ódios e rupturas, que abalam, diretamente, a consolidação dos laços sociais de ‘solidariedade’ e os modelos públicos de justificação democrática. Com a utilização da teoria crítica do pensamento social, esse trabalho propõe – através do método da reconstrução racional habermasiano – superar as vicissitudes dos processos político-sociais reificantes à luz das possíveis realizações emancipatórias do tempo presente.

En vista de las crecientes críticas que ha enfrentado el sector humanitario internacional sobre el legado colonial que aún perdura y moldea el sistema humanitario, existe una necesidad por proponer un cambio estructural que ponga en el centro de la respuesta a las personas afectadas involucrándolas en el proceso, y respetando sus conocimientos y prácticas. En este artículo se hace una revisión crítica de la acción humanitaria, a partir de la teoría crítica y el pensamiento descolonial, concluyendo que el sector no está respondiendo a las necesidades reales de las personas, causando daño no sólo a las poblaciones afectadas sino también al mismo personal humanitario. La experiencia latinoamericana nos sugiere que es posible -y necesario- trabajar de la mano con la población en una respuesta coordinada y contextualizada donde el personal humanitario sirva como apoyo para fortalecer capacidades y recursos ya existentes.

Resumo Analisamos um episódio no Twitter de linchamento virtual de um homem trans pela sua participação em campanha publicitária do Dia dos Pais em 2020. Os comentários foram analisados a partir do primado do objeto, fundamentado na Teoria Crítica, nos Estudos sobre a Personalidade Autoritária e em A Dialética do Esclarecimento. Das 461 postagens selecionadas, derivamos 7 categorias: 1. Conservador religioso; 2. Elementos projetivos; 3. Elementos de destrutividade; 4. Preocupação com o sexo; 5. Humor e ironia; 6. Base político-econômica; 7. Defesa da empresa e/ou de Thammy. Pretendemos contribuir científica e criticamente com a compreensão sobre o que fundamenta as relações contemporâneas, em especial no ambiente virtual.

En este artículo se pregunta cómo la discusión sobre lo psicosocial puede abordar las nociones de mercancía en Marx y la actitud etho-estética en Marcuse. La intervención psicosocial es una coordinación de acciones para modificar realidades conflictivas de orden psíquico y social. La hipótesis desde Marx es: la intervención psicosocial es entendida como mercancía en el sentido de ser un objeto externo que contribuye a la generación de satisfactores de necesidades humanas de una índole específica, referida al bienestar de las personas. La hipótesis desde Marcuse es: la actitud etho-estética refuerza la relevancia de la subjetividad crítica que deriva en propuestas creativas de profesionales psicosociales. La conclusión es: el diálogo entre algunos autores tradicionales de la intervención psicosocial con Marx y Marcuse estimula a diseñar, ejecutar y evaluar proyectos de intervención psicosocial incluyentes. Estos, entendidos desde la noción de mercancía como el resultado del trabajo humano; lo ético, como compromiso intelectivo y práctico con la comunidad; y lo estético, como aquello que guarda el sentido de reconciliación entre placeres, capacidad intelectiva y actos de emancipación social.

Este artigo tem como objetivo refletir sobre o caráter formativo que está na base da Teoria Crítica, especialmente no pensamento de Max Horkheimer, cujas análises voltam-se para os fatores sociais, políticos, econômicos e culturais que, perpassados pelo conceito de racionalidade burguesa, inspiram a irracionalidade da dinâmica produtiva e político-cultural do início do século XX. Nesse sentido, a crítica sobre a razão que se faz instrumento do domínio da sociedade industrial desenvolvida, sobre a cultura que se reifica em produtos do consumo e sobre a subjetividade moldada por fatores psicossociais do processo civilizatório é basilar do projeto de Horkheimer. A análise da racionalidade positiva eleva o projeto à delimitação das fronteiras entre a teoria tradicional e a teoria crítica e possibilita denunciar os limites da razão que se mitifica. Nesse aspecto, Horkheimer procura fundamentar o caráter crítico da racionalidade, no sentido de superar a cegueira histórica a que se deixou submeter.

Se o interesse precípuo da teoria crítica é por uma sociedade mais livre de suas formas de dominação, caberia fazermos a seguinte pergunta: quem são os grupos oprimidos em nosso tempo? Embora não haja resposta uníssona, Fraser e Benhabib vêm acusando a tradição da teoria crítica de preservar uma cegueira em relação ao gênero. Fraser formulou uma concepção de teoria crítica pensada a partir da conciliação entre feminismo e pós-modernismo. Em suma, trata-se de uma teoria política filosoficamente pragmática e normativamente esmorecida. Os esforços teóricos empreendidos por Benhabib vão no sentido de sanar os déficits de gênero da teoria crítica, reafirmando a importância e o lugar a ser assumido pela filosofia política quando se fala da emancipação feminina em uma sociedade democrática. O objetivo deste trabalho é explorar tais diferenças e similitudes teóricas, bem como as suas consequências para uma teoria feminista ou para uma teoria crítica, duas ideias que aparecem fundidas nas obras das autoras.

O objetivo deste texto, introdutório ao núcleo temático sobre a atualidade política da Teoria Crítica, é estabelecer um quadro referencial. Em um primeiro momento, coloca a questão da relação fundamental entre política, crítica e teoria social – atual já no tempo de Max Weber e na sua fundamentação das ciências sociais ao lado do político, a qual nunca perdeu a sua atualidade política. Em um segundo momento, por meio de uma retrospectiva histórica, são enfatizados aspectos fundamentais da forma de crítica da Teoria Crítica. Para tanto, recorremos a duas referências. Já Jean-Jacques Rousseau se ocupou da relação entre desigualdade e emancipação através de sua análise da alienaçãodevida às condições sociais. Com Walter Benjamin a experiência com a política torna-se o ponto de partida para uma crítica da interconexão constitutiva entre o indivíduo e suas condições sociais. Ao assumir esses enfoques, a própria Teoria Crítica torna-se um instrumento para tornar o progressivo processo de sociação menos desigual e menos alienador – e a atualidade política permanente dessa escola de pensamento se torna evidente. Finalmente, sugerimos uma breve sistematização dos textos, em diálogo entre cientistas alemães e brasileiros, perguntando pelo lugar da política nas teorias sociais; pela relevância da política para diferentes teorias sociais atuais, notadamente pós-colonial e teoria crítica; por diagnósticos atuais de realidade feitos na perspectiva da Teoria Crítica

Este artigo tentará mostrar como Habermas se afasta de uma perspectiva crítico-fenomenológica para uma compreensão analítica e pragmática da linguagem e da sociedade. Saliento que os elementos fenomenológicos são quase inteiramente abandonados na apropriação do conceito de Lebenswelt por Habermas. Admito que Habermas nos fornece uma reavaliação fascinante de alguns elementos clássicos da filosofia de Edmund Husserl, mas em sua “Crítica da razão funcionalista”, parece abandonar a maioria dos elementos metodológicos que nos permitiriam chamar seu método de “fenomenológico”

Desde a publicação dos últimos grandes estudos de Axel Honneth discute-se, no âmbito da Teoria Crítica da sociedade, em que medida seu método analítico de uma “reconstrução normativa” pode realizar as intenções de crítica social. O presente artigo pretende contribuir para esse debate ao esmiuçar algumas implicações da reconstrução social, ressaltando aquilo que entende ser seus pontos fortes. Posteriormente, o artigo aproxima o método reconstrutivo da crítica do neoliberalismo, mas para isso adota uma comparação crítica com o modelo alternativo de análise deste regime enquanto “ordem normativa”, como proposto por Wendy Brown, principalmente. Como conclusão, defende que a reconstrução se conecta a dimensões mais próximas de uma possível economia política do neoliberalismo e, por isso, é um método mais robusto do que a análise do discurso político neoliberal

A questão da relevância política atual da Teoria Crítica aponta para um problema mais profundo: o da relação fundamental entre a Teoria Crítica e a política. O status de seu relacionamento deve ser considerado complicado. A política, diz um julgamento amplamente difundido, não tem lugar no cosmos da Teoria Crítica: ali onde poderia ou deveria estar o lugar para uma análise teoricamente refletida da política, segundo a reprovação repetidamente ouvida (por exemplo, Howard 2000), ali há uma lacuna no centro da histórica “Escola de Frankfurt” (Wiggershaus 1995; Jay 1973) em torno de Max Horkheimer e Theodor W. Adorno. A seguir, não queremos apenas atestar outro “déficit de política” na Teoria Crítica “clássica”, mas sim, por um lado, medir a relação exata com o objeto da política e, por outro lado, lançar um olhar sobre o estado atual da teoria, que se mostra bastante diverso. Perguntar se e como uma Teoria Crítica da política é possível hoje porém não significa meramente refletir sobre os desenvolvimentos atuais. Estamos convencidos de que esta importante tarefa precisa primeiro de uma base teórica para poder explorar todo o potencial da abordagem. Nesse sentido, é necessário explorar como, nas atuais circunstâncias, a programática clássica da Teoria Crítica pode ser vinculada à política. Para lançar luz sobre os problemas com os quais o pensamento contemporâneo sobre a possibilidade e a forma de uma Teoria Crítica da política é confrontado, começaremos abor-dando com algum detalhe a questão do lugar da política na Teoria Crítica e a política dos teóricos críticos, para na sequência delinear cinco níveis teóricos (teoricidade, aspiração, programática, metodologia teórica, núcleo temporal) e três caminhos principais (aprofundamento, reorientação e retorno) com base em abordagens atuais

En este artículo reflexiono acerca de la importancia del pensamiento abductivo en procesos de reinvención material y conceptual en el contexto de la actual crisis sanitaria. Inscrita en el cambio climático planetario, esta crisis sentaría las bases para una revolución semiótica. Por ello, interrogo el trabajo de Peirce sin perder consciencia de mi propio lugar y tiempo de interlocución. El COVID-19 trajo consigo una crisis de representación que, a diferencia de aquella que desencadenaron el Holocausto y la Segunda Guerra Mundial, y a la que la Escuela de Frankfurt respondió, demanda respuestas desde el Sur Global. Partiendo del llamado de Dussel a la defensa de la vida como urgencia ética ante su irresponsable cosificación en la modernidad capitalista colonial –la cual podría decirse desencadenó la pandemia– busco trazar un “mapa nocturno” que registre la actual crisis de sentido y permita reimaginar y rehacer el mundo, desde otro lugar.

Este trabalho visa analisar como é tratada a questão da moral na política internacional. Busca-se na filosofia moral um debate que pode ser absorvido nas Relações Internacionais, tomando Kant e Nietzsche enquanto os principais interlocutores das possibilidades da moral enquanto horizonte normativo. O antagonismo entre os dois alemães reflete as oposições que o tema da moral suscita dentro da teorização do internacional, fenômeno que, visível desde o primeiro debate teórico das Relações Internacionais, promove ainda hoje discussões sobre como a moral pode ser incorporada na política internacional. Assume-se, por fim, uma posição alicerçada na Teoria Crítica sobre a necessidade normativa de estabelecer nas Relações Internacionais uma crítica imanente da moral.

El proletariado, como sujeto político de la revolución marxista, se ha puesto en entredicho en América Latina debido a sus circunstancias económicas y culturales que son propias del territorio. El auge del pensamiento postmoderno se ha enarbolado en los ejercicios políticos y académicos como fuente en las que priman los acontecimientos y la espontaneidad, más que un ejercicio concienzudo de reflexión crítica frente a las condiciones materiales de los sujetos latinoamericanos y del cono sur. Así, analizar los límites de la teoría de Slavoj Žižek y de su latinoamericanización por parte de Santiago castro Gómez permiten realizar un ejercicio crítico reflexivo de la situación latinoamericana con el objetivo de resignificar al proletariado en Nuestra América del siglo XXI. Realidad: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades No. 160, 2022: 49-70.

Este artículo es el texto de una conferencia de presentación del libro de teoría política crítica de Philippe Corcuff sobre el proceso de derechización extrema de los debates públicos en Francia desde mediados de los años 2000: La grande confusion. Comment l’extrême droite gagne la bataille des idées, publicado en 2021. Este libro explora tres “formaciones discursivas” (Michel Foucault): el ultraconservadurismo (con su polo más radical, el “postfascismo”), el confusionismo y el identitarismo, en un contexto de crisis de la noción de “izquierda”. El artículo hace hincapié en dos figuras del “postfascismo a la francesa”: Alain Soral y Éric Zemmour. Concluye con hipótesis formuladas en vísperas de las elecciones presidenciales francesas de abril de 2022.

Dándole un giro a la teoría de Fredric Jameson sobre la importancia de la lucha de clases para acceder al inconsciente político en los estudios literarios y sobre el uso de la narrativa como método para reprimir colectivamente las contradicciones históricas, en este ensayo propongo desviar o añadir otro tipo de contradicción histórica reprimida: las luchas y conflictos étnicos con los que las sociedades mayoritarias latinoamericanas han oprimido y marginado por medio del colonialismo interno, e incluso deportado a comunidades de origen asiático. En este contexto, este ensayo explora qué se esconde o reprime, de manera consciente o inconsciente en el discurso literario diaspórico de las comunidades asiático-latinoamericanas.

Distintas corrientes y tradiciones europeas y latinoamericanas han avanzado en la elaboración de una teoría crítica que elucide cuestiones teórico-prácticas referentes a los vínculos entre sufrimientos sociales y experiencias de injusticia. Para estos pensadores, abordar una teoría del reconocimiento y de la justicia requiere discutir sobre el modo en que el poder económico, político y cultural —distribuido asimétricamente— genera formas de menosprecio, experiencias negativas y sufrimientos en muchos sujetos y colectividades. En tal empeño destaca la teoría del reconocimiento de Emmanuel Renault, y en especial el aporte al estudio psicosocial de las “experiencias de injusticias”, las cuales se van a describir en este estudio a través de diferentes conceptos que permiten descomponerlas y explicarlas, al mismo tiempo que señalaremos sus límites y potencialidades emancipadoras. Dicho enfoque de las experiencias negativas se analizará en un diálogo con los planteamientos frankfurtianos que también están presentes en el pensamiento crítico actual.

El propósito de este artículo es revisar algunos pasajes claves del andamiaje teórico de Emmanuel Renault para comprender la contribución de la psicología al proyecto de teoría crítica en su tradición frankfurtiana. Se explora la recepción que hace Renault de la obra temprana de Axel Honneth, y cómo esta es continuada por Renault desde un modelo de teoría social en un sentido amplio, de tipo dialógica y correctiva entre las disciplinas, que enfatiza la función fundamental de la producción de conocimiento sobre el mundo social para desarrollar la crítica social. Se analiza la manera en que ambos han recurrido a la psicología para sus desarrollos teóricos, en la teoría de la lucha por el reconocimiento, y las actualizaciones efectuadas por Renault, especialmente considerando uno de los destinos posibles de las experiencias sociales negativas: el sufrimiento social. Este complejo teórico es sintetizado en la articulación entre una concepción pragmática de la identidad y el psicoanálisis, para revisar luego cómo el psicoanálisis y algunas líneas y autores desde la psicología han significado para Honneth y Renault un apoyo para la formulación de sus respectivas teorías. Finalizamos con algunas reflexiones para nuestros contextos de injusticia.

El presente artículo tiene por propósito fundamental dar luces sobre las primeras lecturas de M. Maesschalck a los trabajos de J. Habermas, las cuales le permitirán tomar posición respecto a la Teoría Crítica a partir de sus trabajos previos sobre Schelling, atravesados por el interés por tradición filosófica afro-caribeña, sobre todo la obra de K. Lévêque. Esto redundará en un reposicionamiento histórico del Idealismo Alemán y el rol de la religión en los movimientos sociales, que servirán de punto articulador de su filosofía posterior.

Este artículo está delimitado en el ámbito de la teoría crítica de la normatividad educativa. Se trata metodológicamente de un análisis de caso, adoptando como marco de interpretación hermenéutico crítico el modelo de represión de los intereses generalizables de Jürgen Habermas. El objeto de interpretación lo constituye la ruptura del pacto constitucional educativo, estipulado en el artículo 27 de la Constitución española de 1978, con la aprobación de la Ley del Estatuto de Centros Escolares (LOECE).

Herbert Marcuse es una de las figuras clave de la perspectiva de la Teoría Crítica dentro de las ciencias sociales y humanas, y uno de los grandes nombres asociados a la Escuela de Frankfurt. Las especificidades de su pensamiento, de fuerte tono “sesentista”, lo llevaron a reflexionar, más que sus colegas, sobre dos de los conceptos centrales de toda perspectiva crítica: “revolución” y “utopía”. Por ello, en este trabajo profundizaremos en esas dos conceptualizaciones lo cual nos permitirá concluir que su propuesta singular de teoría crítica de la sociedad contemporánea pendula entre ambos. Sistematizaremos las definiciones de estos conceptos teniendo en cuenta sus matices a lo largo de los diferentes textos y períodos de la obra marcusiana, viendo de qué modos se vinculan la revolución y la utopía desde su perspectiva. En el camino, nos toparemos con toda una familia de palabras como: “rebelión” y “revuelta”, “prerrevolución” y “contrarrevolución”, “crítica e imaginación”, “trascendencia empírica” y “proyección histórica”.

Este artigo dialoga com o debate contemporâneo sobre desdemocratização e autoritarismo argumentando que esses fenômenos não podem ser compreendidos de forma adequada sem que discutam as raízes da democracia moderna assentadas no capitalismo colonial. Na primeira metade do século vinte, algumas vozes no âmbito da teoria social chamaram a atenção para as possibilidades de regressão inscritas na civilização ocidental. A despeito disso, no pós-guerra prevaleceu um tom otimista em relação à democracia, à democratização e à consolidação democrática. Foi apenas mais recentemente que discussões sobre tendências regressivas voltaram a estar na ordem do dia. Ainda que consideremos que essas análises têm contribuído para lançar luz sobre tais tendências, argumentamos que elas não levam em conta que o lado luminoso da democracia, exibido com orgulho nos países centrais, foi conquistado ao preço de um lado oculto, que agora retorna e assombra o mundo

Este artigo se propõe a pensar o lugar da resistência, em sentido teórico-conceitual, articulando, para tanto, a assim chamada teoria crítica da sociedade, aqui tomada a partir de algumas reflexões de Max Horkheimer e Theodor W. Adorno, e a teoria social de Lélia Gonzalez. Ao fundamentar o olhar nessas duas perspectivas teóricas, gestadas em contextos históricos e sociais bastante distintos, busco apontar como podem se complementar e, desse modo, enriquecer a visada crítica sobre as manifestações contemporâneas do autoritarismo. Está pressuposto, portanto, que apesar das diversas mudanças ocorridas nas últimas décadas, há alguns elementos-chave constitutivos de como as formas de repressão e marginalização atuam no capitalismo, (re)produzindo uma miríade de desigualdades, sobretudo as de cunho étnico-racial. Consequentemente, fomentar a resistência permanece traço vital que deve estar no horizonte da prática intelectual das ciências sociais

O presente artigo tem por objeto o tratamento dado por Erich Fromm e Max Horkheimer ao fenômeno da integração social do proletariado. Além dos textos de ambos os autores, o artigo recorre às pesquisas empíricas conduzi-das no início da década de 1930, no âmbito do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Mais especificamente, é analisada a pesquisa sobre a “estrutura de caráter” de trabalhadores alemães, coordenada por Erich Fromm, sendo também considerados os principais resultados das pesquisas que tinham por objeto as mudanças na sexualidade e na estrutura de autoridade da família europeia da época. Mostra-se como Horkheimer recorreu a conceitos centrais do pensamento de Marx ao examinar os temas dessas pesquisas, resultando em uma perspectiva capaz de apreender as mudanças sociais em curso

Resenha do livro: CARDOSO, Antônio Dimas (org). Desigualdade e reconhecimento: atualidade da teoria de Axel Honneth. Montes Claros, Editora Unimontes, 2018.

Parto señalando los términos que estimulan mis análisis y reflexiones: Radicalización del Neoliberalismo, es una afirmación que nos sitúa en el tiempo y en el espacio. Y desde allí, convoca a reflexiones e interpretaciones de lo que nos sucede. Formación e Intervención, son dos caras de una misma moneda en nuestra profesión que –más allá de los cambios de planes de estudio a lo largo de 70-80 años de historia— siempre mantuvo la “práctica de intervención” como momento privilegiado de la formación y a la intervención como objeto de conocimiento. Interpelación, nos invita a exigir-nos explicaciones sobre la formación y la intervención en este contexto situado. La interpelación provocada por estos términos me permitieron ordenar las reflexiones en tres dimensiones: Desde qué lugar reflexiono, lo cual me llevó instó a recuperar la categoría de “crítica”; desde allí, precisar las características de los pensamientos críticos en las ciencias sociales para finalmente pensar con estas lentes la formación y la intervención en trabajo social hoy, precisamente en el contexto de radicalización del neoliberalismo.

This investigative work aims to contribute to the renovation of Critical theory in general and to enrich the dialogue within different traditions of critical theory in particular. We will develop the contributions of Boaventura Sousa Santos, which mines the knowledge of the South of the world to confront the dominant thinking of the Northwest. We will summon up his critical questioning of the occidental modernity that has spread throughout the world, through colonialism and capitalism, in systematic regulatory processes that have expanded to all sectors of social life. Besides the critical interpellation that is to be developed, we will contribute to the dialogue between the emerging southern epistemologies with those of the Northwest. A dialog that stems from occurring alternative practices, mainly in Latin-America and that may lead to old Europe towards a new learning and a broadening of its horizons. In that perspective we aim to spark a mutually enriching dialogue of different theoretical proposals, which will complement the exercise of criticism.

RESUMO Es te a r t igo v i sa d i sc ut i r a sinterpretações da obra de Oswald de Andradeurdidas por A ntonio Candido e Rober toSchwarz, tendo em vista as diferenças entreelas, bem como os contornos que cada umdos “modelos” de crítica literária assume aodebruçar-se sobre o mesmo autor.

O presente artigo discute o conceito de ideologia entre os principais autores de três gerações da Teoria Crítica vinculados à Escola de Frankfurt: Horkheimer, Adorno, Habermas e Honneth. A partir de uma seleção de obras significativas desses autores, demonstra-se o caráter polêmico e polissêmico do conceito de ideologia e procura-se dar visibilidade às especificidades dos diferentes sistemas teóricos que orientam representações singulares no âmbito desta tradição teórica.

O presente dossiê e seus autores engajam-se na difícil tarefa de desvelar práticas sociais e educacionais que, direta ou indiretamente, tendem a conformar e sujeitar as relações humanas e a educação aos preceitos e princípios da sociedade de consumo e à indústria cultural, cujo ímpeto exploratório é potencializado atualmente pelas tecnologias digitais. Os artigos versam sobre temas ligados ao conceito de Bildung que, ampliado, se refere à constituição autônoma e emancipada de ser humano, passando pela análise crítica da educação, docência e formação a partir do referencial constelar da Teoria Crítica da Sociedade.

O artigo se dedica a discutir a concepção de e as perspectivas para a educação na primeira infância presentes no programa Conta pra Mim, do Ministério da Educação. Para isso, apresenta o programa e seu principal documento, o Guia de Literacia Familiar, analisando seu horizonte à luz dos pressupostos adornianos para a educação, tendo em vista a oferta de leitura e de livros às crianças de zero a seis anos no ambiente familiar. Conclui que a iniciativa se orienta em uma visada produtivista e instrumentalizadora da educação, socioeconomicamente alienada, especialmente no que toca ao objeto específico do programa, a leitura e a escrita.

Resiliencia es un concepto que ha tomado mayor resonancia en Puerto Rico tras el impacto de los huracanes Irma y María, integrándose indistintamente en la forma discursiva, teórica o práctica, en el trabajo con personas y en las gestiones gubernamentales. En este trabajo se presenta un análisis de contenido sobre las políticas públicas propuestas por la Asamblea Legislativa de Puerto Rico que incorporaron el concepto resiliencia. Se analizan las conceptualizaciones sobre resiliencia de la teoría crítica de Michel Foucault, con la finalidad de problematizarlas y contextualizarlas en las imbricaciones de las dinámicas sociales, políticas, económicas y ambientales de la Isla. Además, se abordan las implicaciones de este análisis para la gestión de política pública desde la perspectiva de Trabajo Social, así como recomendaciones para una práctica antiopresiva.

A partir de una amplia revisión de literatura en torno a programas de intervención social asentados en diferentes modalidades de práctica teatral, consideramos directrices que orienten proyectos teatrales vinculados con la puesta en valor de la historia personal y colectiva, y el desarrollo del sujeto y de la comunidad. Del mismo modo, valoramos cuestiones de carácter teórico y metodológico para proponer una mirada sistemática a las relaciones entre teatro y memoria, y a sus posibilidades en la promoción de proyectos en el campo de la educación y el trabajo social, en una perspectiva crítica.

O conhecimento científico em geral, e a teoria social de modo particular, progridem com debates públicos. O debate que Nancy Fraser e Axel Honneth travaram há duas décadas e meia contribuiu para explicitar melhor, no contexto da Teoria Crítica, questões relacionadas ao reconhecimento, à justiça distributiva e também à autonomia dos indivíduos em um cenário em que novos mo- vimentos sociais e novos temas contribuíram para diversificar as lutas sociais. O presente texto rememora brevemente a mudança no cenário, delineia em largos traços o surgimento da proposta de uma teoria do reconhecimento feita por Axel Honneth, para então abordar alguns dos prin- cipais aprendizados que aquele debate trouxe, bem como aponta contribuições de Fraser para o campo da Teoria Crítica. Ele se encerra com uma reflexão sobre algumas implicações do debate que poderiam se tornar produtivas em nosso contexto.

In this paper, we seek to revisit the debate between Honneth and Fraser about the concepts of recognition and redistribution under two different perspectives. On the one hand, we will try to verify the echoes and the consequences of this discussion in the works of these two authors after the book-debate of 2003. Thus, if it is true that the central divergences between them remained, it is also a fact that there was an approximation between their ways of conceiving the sources of injustice in contemporary societies. On the other hand, in the spirit of critical theory, that both Honneth and Fraser claim inheritance, we will try to discuss how this debate dialogues with the recent trends of the black movement, showing by this way that this debate is both theoretical and political.

Neste artigo, que é originalmente um discurso de posse no Instituto Otto Suhr na Universidade Livre de Berlin, Axel Honneth esboça o programa de uma teoria intersubjetiva do reconhecimento, utilizando esta última categoria como o núcleo conceitual de uma Teoria Crítica da sociedade na qual a experiência pré-cientifica de desrespeito às expectativas sociais se conecta à formação de demandas emancipatórias.

O artigo objetiva situar o debate inserido no campo teórico da Teoria Crítica entre Axel Honneth e Nancy Fraser, tendo em vista suas principais publicações na década de 1990. Desde o modelo crítico formulado por Jürgen Habermas, a Teoria Crítica passou a dar uma ênfase maior às questões envolvendo a teoria política normativa, com foco nos novos movimentos sociais que surgiram após o maio de 1968. Nesse sentido, Honneth e Fraser apresentam novas contribuições para esta discussão, com vista à formulação de novas propostas normativas. Desse modo, a partir de uma análise qualitativa bibliográfica dos textos propostos, centraremos a exposição em torno dos conceitos de reconhecimento e redistribuição a fim de compreender a importância das principais questões postas pelos autores.

El pensamiento de Otto Neurath se sitúa en la encrucijada de algunos de los principales problemas que atraviesan el corto siglo xx. La mayor parte aún resuenan con fuerza en la actualidad. Sin embargo, es prácticamente un desconocido para muchos de nuestros coetáneos en las ciencias sociales. En este artículo, además de presentar el monográfico, explicamos cómo se conectan la biografía y sus principales proyectos científicos y filosóficos. Así pues, el principal motivo para editar este monográfico alrededor de su pensamiento no es otro que provocar una mayor reflexión en lengua castellana en torno a su legado intelectual. Cuatro ejes componen este monográfico. El primer eje discurre sobre la interpretación del lugar de Neurath —como filósofo de la ciencia crítico de la tradición heredada— en torno a las controversias del positivismo y la teoría crítica. Un segundo eje reflexiona a propósito de la impronta de Neurath en el desarrollo de la economía ecológica, a través de la lectura de sus desarrollos sobre la ficción de la conmensurabilidad o del fetichismo economicista. El tercero atiende a su labor como impulsor de prácticas para la democratización del conocimiento (principalmente a través del sistema ISOTYPE). Por último, se exploran caminos poco transitados sobre su recepción en España, de la premiada sección de infografía del desaparecido diario Público (en papel) a la filosofía de Francisco Fernández Buey y Manuel Sacristán.

El texto “Ciencia unificada y empirismo lógico: una réplica”, redactado en alemán en 1937 para su eventual publicación en la revista Zeitschrift für Sozialforschung, no vió la luz pública hasta el año 2011 (traducido al inglés por Thomas Bonk). Fue escrito con el propósito de responder a las consideraciones generales de Max Horkheimer sobre el empirismo lógico, en su texto Der neueste Angriff auf due Metaphysik (“El último ataque a la metafísica”, aún inédito en castellano). Su objetivo principal es aclarar malentendidos y describir con la mayor precisión posible su concepción del Movimiento de la Unidad de la Ciencia. Ese mismo año había sido publicado en la revista del Institut für Sozialforschung el estudio de Neurath “Inventory of the Standard Living” y el anterior, 1936, había sido invitado a la sede del Instituto en Nueva York para impartir dos seminarios. Sin embargo, Horkheimer ( editor de Zeitschrift für Sozialforschung) se negó a dar continuidad al debate rechazando la publicación de la respuesta de Neurath. Consideramos que su publicación en castellano puede dar luz para reconsiderar sustantivamente las disputas entre la Teoría Crítica y el empirismo.

La crítica de Horkheimer al empirismo lógico del Círculo de Viena en su ensayo “El último ataque a la metafísica” (1937) motivó la respuesta de Neurath, principal blanco de las críticas, con la redacción del texto “Ciencia unificada y empirismo lógico: una réplica” (1937). En el presente artículo nos ocupamos de dilucidar el contexto de la polémica entre la Teoría Crítica y el empirismo lógico. Tomamos como eje argumental de nuestra exposición el conjunto de temáticas sobre las que Horkheimer fundamentó sus críticas, así como las distintas respuestas que ofreció Neurath ante tales invectivas. Asimismo, se muestran los paralelismos existentes que vinculan esta primera polémica con la “disputa sobre el positivismo” (Positivismusstreit).

O presente artigo versa sobre educação, escola e trabalho infantil na visão de Marx e Engels e, também, demonstra a apropriação capitalista do trabalho das crianças, bem como as primeiras tentativas dos órgãos oficiais de regulamentar esse tipo de trabalho. Regulamentações essas aqui comentadas e criticadas por Marx. Trata, ainda, da pedagogia neomarxista na perspectiva socialista de Lênin e Gramsci, além das contribuições dos teóricos críticos da Escola de Frankfurt e dos teóricos progressistas para a atual e desafiadora forma de se pensar e de se praticar a educação contemporânea.

Este trabalho de investigação pretende contribuir para a renovação da teoria crítica em geral e para o enriquecimento do diálogo no seio de diferentes tradições da teoria crítica em particular. Para tal iremos desenvolver os contributos de Boaventura de Sousa Santos, que resgata os saberes dos Sul do mundo para confrontar o pensamento dominante do Norte Ocidental. Convocaremos o seu questionamento crítico à modernidade ocidental que se impôs ao mundo, pelo colonialismo e pelo capitalismo, em processos regulatórios sistemáticos que se expandiram a todos os sectores da vida social. Para além da interpelação crítica a desenvolver, também iremos contribuir para o diálogo das epistemologias emergentes do Sul com as do Norte Ocidental. Diálogo que parte de práticas alternativas ocorrentes, principalmente na América-Latina e que pode conduzir a velha Europa a uma aprendizagem e a uma ampliação dos seus horizontes. Nessa perspectiva tentaremos potenciar um diálogo mutuamente enriquecedor de propostas teóricas diferentes e complementares de exercício da crítica.

El propósito de este artículo es ofrecer una fundamentación teórico y metodológica para el estudio y comprensión de los procesos de empobrecimiento y segregación socio espacial en nuestras sociedades contemporáneas, donde el desarrollo capitalista y la economía de mercado han determinado la estructuración y agudización de las desigualdades e inequidades sociales, exacerbando las brechas entre riqueza y pobreza. Algunas referencias permiten ubicar el fenómeno en un lugar distante de las formas institucionales en el contexto mundial, latinoamericano y colombiano orientadas a comprender, medir y generar políticas públicas para la erradicación de la pobreza, haciendo énfasis en el modelo económico y en los procesos de empobrecimiento, para centrar la mirada en las percepciones que tiene la población acerca de la pobreza y de las acciones institucionales diseñadas para combatirla.

Os aspectos morais criativos da ação coletiva nos escritos históricopolíticos de Marx são tornados frutíferos aqui para expandir sua análise do capital, que é muito estreita, construída sobre premissas utilitaristas. Somente mediante uma “sociologização” mais forte do arcabouço conceitual de O capital podemos ver claramente os conflitos normativos em torno da forma organizativa do agir capitalista. Este é o indispensável ponto de partida para uma teoria social com orientação prática