1. Influência da variabilidade da temperatura de exposição na degradação do concreto em função da resistência à compressão e velocidade de propagação de onda ultrassônica
- Author
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Euler Wagner Freitas Santos, Débora de Almeida Nunes, Carlos Otávio Damas Martins, Michael Douglas Santos Monteiro, Cochiran Pereira dos Santos, Eliana Midori Sussuchi, and Sandro Griza
- Subjects
temperature variation ,variação de temperatura ,resistência residual ,concrete ,General Medicine ,degradação ,residual strength ,concreto ,degradation - Abstract
This study evaluated the influence of heating temperature variability on the degradation level of concrete by varying the exposure temperatures (200°C, 450°C, and 800°C) and concrete design strength (C25 and C40). The concretes were submitted to ultrasound tests (before and after heating) and then were ruptured by axial compression. After rupture, samples were taken from the fracture section of the specimens for microstructural analysis by scanning electron microscope (SEM), and molecular analysis by Raman spectroscopy. The results showed that the residual strength of the concrete can change significantly (values differing by more than 100%) with temperature variability in the oven. There were physicochemical changes in the concrete constituents. The variations in Raman spectra and morphological changes (SEM images) allowed to analyze the variation in the level of degradation of concrete after exposure to fire, at the same firing step, due to temperature variation in the ovens, being compatible with the results of compressive strength and ultrasonic wave propagation velocity (UPV). Thus, the study highlights the need for adequate mapping of the heat in the oven and monitoring of the temperature of specimens in studies of concrete at high temperatures. Resumo Este estudo avaliou a influência da variabilidade da temperatura de aquecimento no nível de degradação de concretos, variando-se temperatura de exposição (200°C, 450°C e 800°C) e resistência de projeto do concreto (C25 e C40). Os concretos foram submetidos a ensaios de ultrassom (antes e depois do aquecimento), e, posteriormente, foram rompidos à compressão axial. Após a ruptura foram retiradas amostras da seção de fratura dos corpos de prova para análises microestruturais, por microscópio eletrônico de varredura (MEV), e análises moleculares, por espectroscopia Raman. Os resultados mostraram que a resistência residual dos concretos pode mudar de maneira significativa (valores divergindo em mais de 100%) com a variabilidade de temperatura no forno. Houve alterações físico-químicas dos constituintes do concreto. As variações nos espectros Raman e as alterações morfológicas (imagens em MEV) permitiram verificar a variação do nível de degradação do concreto após exposição ao fogo, em uma mesma etapa de queima, devido variação de temperatura nos fornos, sendo compatíveis com os resultados de resistência à compressão e com os de ultrassom (velocidade do pulso ultrassônico). Dessa forma, o estudo evidencia a necessidade do mapeamento adequado do calor no forno e do monitoramento da temperatura dos corpos de prova, em estudos sobre concretos sob altas temperaturas.
- Published
- 2023