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A construção de usinas hidrelétricas nos leitos dos rios amazônicos tornou-se uma saída para o déficit energético no Brasil, porém para que fossem sanadas as deficiências energéticas algumas ações causaram impactos decorrentes de suas construções, com destaque para o remanejamento, comumente decorrente do alagamento que surge às margens dos rios onde populações tradicionais geralmente habitam. Sendo assim, este artigo busca analisar os elementos: estruturais físicos e pedagógicos metodológicos, utilizados pelos professores de escolas localizadas em comunidades ribeirinhas amazônicas atingidas pela construção de usinas hidrelétricas. Destacamos que o cenário educacional da Amazônia, não abrange apenas a mudança da estrutura física das escolas; implica, as estruturas pedagógicas e metodológicas desenvolvidas pelos professores. O estudo ainda busca contextualizar o cenário amazônico onde situam-se escolas ribeirinhas amazônicas que foram atingidas pela construção de usinas do Madeira, com isso, identificando os elementos estruturais pedagógicos e metodológicos relacionados a ambientes educacionais ribeirinhos. Vale salientar que a educação na Amazônia precisa de visibilidade, para que seja tratada de forma particular, dadas as suas singularidades, onde as maiores mudanças atingem a conjuntura humana, especialmente, o processo educativo.