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Resumo: Buscamos destacar o quanto as noções tradicionais de masculinidade e feminilidade (e heterossexismo) afetam a prática do boxe. Com esse objetivo e por meio de um estudo etnográfico realizado em uma academia, refletimos sobre a participação de mulheres nas aulas de boxe, identificando as diferenças entre a prática de homens e de mulheres. Observamos uma “naturalização” do que tradicionalmente se considera masculino (virilidade, agressividade etc.) e feminino (comedimento, sensibilidade etc.), mas que não por isso deixam de ser reconfigurados. Os resultados foram organizados em três categorias: sobre a prática no espaço da academia; sobre a separação de gênero; e sobre o atravessamento de fronteiras de gênero, que é quando a mulher, por objetivos relacionados à luta, tende a ser masculinizada. Também são tensionados os sentidos atribuídos à prática do boxe, no qual a própria sexualidade das atletas é questionada, demarcando a heterossexualidade como norma. Resumen: Buscamos destacar hasta qué punto las nociones tradicionales de masculinidad y feminidad (y heterosexismo) afectan la práctica del boxeo. Con ese objetivo y a través de un estudio etnográfico realizado en un gimnasio, reflexionamos sobre la participación de mujeres en las clases de boxeo, identificando las diferencias entre la práctica de hombres y de mujeres. Observamos una “naturalización” de lo que tradicionalmente se considera masculino (virilidad, agresividad, etc.) y femenino (comedimiento, sensibilidad, etc.), sin que por ello dejen de ser reconfigurados. Los resultados fueron organizados en tres categorías: sobre la práctica en el espacio del gimnasio; sobre la separación de género y sobre el cruce de fronteras de género, que es cuando la mujer, por objetivos relacionados a la lucha, tiende a ser masculinizada. También son tensionados los sentidos atribuidos a la práctica del boxeo, en el cual la propia sexualidad de las atletas es cuestionada, enmarcando a la heterosexualidad como norma. Abstract: We seek to highlight how traditional notions of masculinity and femininity (and heterosexism) affect the practice of boxing. With this objective and through an ethnographic study carried out in a gym, we reflect on the participation of women in boxing classes, identifying the differences between the practice of men and women. We observed a "naturalization" of what is traditionally considered masculine (virility, aggressiveness, etc.) and feminine (restraint, sensitivity, etc.), but which nevertheless are reconfigured. The results were organized into three categories: on the practice in the space of the gym; on gender separation; and on the crossing of gender boundaries, which is when the woman, due to objectives related to the struggle, tends to be masculinized. The meanings attributed to the practice of boxing are also tensioned, in which the athletes' own sexuality is questioned, demarcating heterosexuality as the norm.

Resumen: Esta investigación tiene como objetivos, por un lado, explorar las percepciones de las deportistas acerca de cómo son evaluadas por su entorno social con relación a la feminidad y a su orientación sexual por su vinculación con una práctica deportiva de alto rendimiento. Por otro, analizar la visibilidad y aceptación de la homosexualidad en el contexto deportivo tanto por las deportistas como por los agentes sociales que las rodean. La metodología fue de tipo cualitativo. Se llevaron a cabo cinco grupos focales en los que participaron 46 mujeres practicantes de futbol sala, balonmano, voleibol, atletismo y natación. Los resultados muestran que las deportistas presentan un discurso de resistencia frente al estereotipo de marimacho-lesbiana que, comprobamos, continúa vigente en el imaginario colectivo. A pesar de que se perciben avances sociales en este sentido, la homosexualidad sigue estigmatizada y aún persisten formas de rechazo cognitivo-afectivo en parte de la sociedad española. Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo, por um lado, explorar as percepções das atletas sobre como são avaliadas pelo seu ambiente social em relação à feminilidade e sua orientação sexual, para vincular-se a uma prática esportiva de alto desempenho e, por outro, analisar a visibilidade e aceitação da homossexualidade no contexto esportivo, tanto pelos atletas como pelos agentes sociais ao seu redor. A metodologia foi qualitativa. Foram feitos cinco grupos focais nos quais participaram 46 mulheres praticando futsal, handebol, vôlei, atletismo e natação. Os resultados mostram que as atletas apresentam um discurso de resistência contra o estereótipo da "Maria-João" o "sapatão" que, verificamos, ainda está em vigor na imaginação coletiva. Embora os avanços sociais sejam percebidos nesse sentido, a homossexualidade permanece estigmatizada e ainda persistem as formas de rejeição cognitivo-afetiva em parte da sociedade espanhola. Abstract: On the one hand, this research aims to explore the perceptions of women practicing high-performance sports about how they are viewed by their social environment in terms of their femininity and sexual orientation. On the other hand, it analyzes the visibility and acceptance of homosexuality in the sports context by both athletes and the social agents surrounding them. The research methodology was qualitative, with five focus groups including 46 women who practiced futsal, handball, volleyball, athletics and swimming. Results show that they present a resistance-oriented discourse against butch-lesbian stereotypes that, as we prove, are still present in collective imagination. Despite social advances perceived in this regard, homosexuality remains stigmatized and forms of cognitive-affective rejection persist in part of Spanish society.

Resumo Este artigo apresenta parte dos resultados de um estudo etnográfico que analisa as interfaces de gênero na indisciplina de crianças na faixa etária de 11 e 12 anos. Observamos que, embora os comportamentos disruptivos sejam protagonizados mais frequentemente pelos meninos, as meninas também transgridem as regras do jogo pedagógico, mas o fazem de maneira mais discreta e de acordo com formas incorporadas da estrutura da ordem escolar. Os resultados indicam que as noções de gênero e as formas de masculinidade e feminilidade orientam o comportamento de meninos e meninas, bem como interferem na percepção e, consequentemente, na maneira como os docentes lidam com a indisciplina na sala de aula, tendo como resultado a sustentação de divisões binárias de gênero. Abstract This article presents part of the findings of an ethnographic study that analyzes the influence of gender on the indiscipline of 11- and 12-year-old children. We observed that, although boys exhibit disruptive behaviors more frequently, girls also transgress the rules of the pedagogical game, but they do so in a more discreet way and in accordance with the patterns incorporated into the structure of the school order. The results indicate that the notions of gender and the forms of masculinity and femininity guide the behavior of boys and girls, as well as interfere in the perception and, consequently, in the way in which teachers deal with indiscipline in the classroom - resulting in the continuation of binary gender divisions. Resumen Este artículo presenta parte de los resultados de un estudio etnográfico que analiza las interfaces de género en la indisciplina de niños de 11 y 12 años. Observamos que, aunque las conductas disruptivas son más a menudo dirigidas por niños, las niñas también transgreden las reglas del juego pedagógico, pero lo hacen de manera más discreta y de acuerdo con las formas incorporadas desde la estructura del orden escolar. Los resultados indican que las nociones de género, las formas de masculinidad y feminidad guían el comportamiento de niños y niñas, además de interferir en la percepción y, en consecuencia, en la forma en que los maestros lidian con la indisciplina en el aula, lo que resulta en el apoyo de divisiones binarias de género. Résumé Cet article présente une partie des résultats d’une étude ethnographique qui analyse les interfaces de genre jouant à l’indiscipline des enfants de la classe d’âge de 11 et 12 ans. On a remarqué que, encore que les garçons protagonisent le plus souvent les conduites disruptives, les filles, elles aussi, transgressent les règles du jeu pédagogique, mais d’une façon plus discrète et plus conforme aux formes intégrées de la structure de l’ordre scolaire. Les résultats signalent que les notions de genre, les formes de masculinité et féminilité façonnent la conduite des garçons et des filles, et interviennent dans la perception et, par conséquent, dans la manière dont les enseignants font face à l’indiscipline en salle de classe, ce qui mène au maintien de la division binaire des genres.

The historical-cultural process of sport influenced and was influenced by the spaces that men and women have occupied in society by (re)assuring norms and creating cracks. That is how the female body enters the Mixed Martial Arts (MMA). This study analyses discourses over the participation of women athletes in MMA. Qualitative research was conducted using focus groups with students (16 men and 9 women) from the Sports Student Teacher Program of a university located in northern Portugal. QSRNvivo 12 Pro was used for content analysis. MMA is dissociated as a sport and seen as a harmful practice for female fighters’ health, although they recognize it as a female achievement. The inclusion and growing presence of female fighters in MMA is a victory and shapes new relationships with their bodies and femininities. Resumo O processo histórico-cultural do esporte foi influenciado pelos (e influenciador dos) espaços que homens e mulheres foram ocupando na sociedade ao reafirmar normas e também provocar fissuras. E assim, o corpo feminino adentra no Mixed Martial Arts (MMA). O estudo analisa discursos acerca da participação das mulheres atletas no MMA. Foi realizada uma pesquisa qualitativa através de grupos focais com estudantes (16 homens e nove mulheres) da licenciatura em Desporto de uma instituição do norte de Portugal. Fizemos a análise de conteúdo com apoio do software QSRNvivo 12 Pro. Há uma desassociação do MMA enquanto esporte, reconhecendo-o como prática nociva à saúde das lutadoras, embora seja identificado como uma conquista das mulheres. A inserção e a crescente presença de lutadoras no MMA caracterizam uma vitória e configura novas relações com seus corpos e feminilidades. Resumen El proceso histórico y cultural del deporte fue influenciado e influye en los espacios de ocupación de hombres y mujeres en la sociedad al (re) afirmar las normas y también causar grietas. Y así, el cuerpo femenino ingresa a las Artes Marciales Mixtas (MMA). El estudio analiza discursos sobre la participación de atletas en MMA. Se realizó una investigación cualitativa a través de grupos focales con estudiantes (16 hombres y 9 mujeres) de la licenciatura en deporte en una institución en el norte de Portugal. Hicimos el análisis de contenido con el apoyo del software QSRNvivo 12 Pro. Hay una disociación del MMA como deporte, reconociéndolo como una práctica perjudicial para la salud de los luchadores, aunque lo identifica como un logro femenino. La inserción y la creciente presencia de luchadores en MMA caracteriza una victoria y da forma a nuevas relaciones con sus cuerpos y feminidades.

Chicas y chicos adolescentes hacen un uso diferente de las redes sociales online, y las chicas presentan un mayor riesgo de verse perjudicadas por un uso no adaptativo. El objetivo de este estudio era investigar en qué medida los adolescentes se presentan en términos de estereotipos de género en sus perfiles de Facebook. Los participantes, 623 usuarios de Facebook de ambos sexos, contestaron el Bem Sex Role Inventory (BSRI) y el Personal Well-being Index (PWI). En la primera fase, respondieron sobre cómo ven a un adulto típico en términos de estereotipos de género. En la segunda fase, la mitad de ellos contestó el BSRI en relación a cómo se ven a sí mismos, y la otra mitad cómo se presentan en Facebook. Los resultados muestran que los adolescentes se consideran más sexualmente indiferenciados que un adulto típico de su mismo sexo, tanto en su auto-percepción como en su presentación en Facebook. Se confirma que el bienestar psicológico de las chicas baja considerablemente con la edad, y que está asociado a un mayor grado de masculinidad. Se concluye que los adolescentes producen representaciones verdaderas en sus perfiles de Facebook, y que existe una tendencia hacia una auto-concepción y auto-presentación más sexualmente indiferenciada con una leve preferencia por rasgos masculinos, tanto en chicos como en chicas; además, la masculinidad está asociada a un mayor grado de bienestar psicológico, Adolescent girls and boys use online networking sites differently, and girls have a higher risk of being harmed by non-adaptive use. The aim of the study was to assess the extent to which adolescents portray themselves according to gender stereotypes on their Facebook profiles. Participants were 623 Facebook users of both sexes who responded to the Bem Sex Role Inventory (BSRI) and the Personal Well-being Index (PWI). In the first step, the adolescents responded to the BSRI with respect to how they view a typical adult in terms of gender stereotypes. In the second step, half of them responded to the BSRI with respect to how they view themselves and the other half responded with respect to their self-presentation on Facebook. The results show that adolescents consider themselves to be less sexually differentiated than a typical adult of their own sex, both in their self-perception and their self-portrayal on Facebook. The study confirms that the psychological well-being of girls decreases considerably with age and that it is associated with a greater degree of masculinity. We conclude that adolescents produce accurate self-representations on their Facebook profiles, and both boys and girls tend to offer a less sexually differentiated self-concept and self-portrayal than that of the typical adult, with a slight preference for masculine traits; moreover, masculinity is associated with a greater degree of psychological well-being

ResumenLa investigación de la masculinidad y feminidad en función de la orientación sexual es un asunto escasamente analizado en la Ciudad de México. En este estudio fueron comparados los resultados obtenidos de la aplicación del Inventario de Masculinidad y Feminidad (IMAFE) a dos muestras de varones: una homosexual y otra heterosexual, ambas con edades entre los 17 y los 25 años. La primera, constó de 56 y la segunda de 57 sujetos, para un total de 113 personas. La selección de los participantes fue por medio de un muestreo no probabilístico arbitrario intencional. En su mayoría, participaron estudiantes de licenciatura y un porcentaje mínimo de bachillerato. El tipo de estudio fue descriptivo y el diseño no experimental, se observó el fenómeno en su contexto. Después de calificar cada una de las pruebas se procedió a analizar los datos mediante la prueba de comparación t de Student. Los resultados obtenidos mostraron que no hubo diferencias estadísticamente significativas (p < 0.50) en las escalas del IMAFE. Se concluye que no hay diferencias en la masculinidad y feminidad de los sujetos en función de su orientación sexual, aunque se observa una tendencia a la androginia. Los hallazgos de esta exploración podrán utilizarse como aspectos que contribuyan a una educación que favorezca la tolerancia a la diversidad y, por ende, el desmantelamiento de obcecaciones en torno a las personas homosexuales. AbstractThe relationship between masculinity and femininity in terms of sexual orientation is scarcely analyzed in Mexico City. This study compared the results obtained from the application of the Masculinity and Femininity Inventory (IMAFE) to two samples of men: one homosexual, and one heterosexual; both groups aged between 17 and 25 years. The first sample consisted of 56 subjects, and the second one was of 57, for a total of 113 people. Most of them had a degree, and a minimum percentage of the participants had an associate’s degree. After grading the tests, the data were analyzed by using the Student’s t-test. The results showed that there were no statistically significant differences in the IMAFE scales. It is concluded that there are no differences in the masculinity and femininity of the subjects according to their sexual orientation, although a tendency to androgyny is observed. The findings of this exploration can be used as aspects contributing to an education that favors the tolerance to the diversity and, therefore, the dismantling of obscenities toward the homosexual people.

This article will try to coeducation at school as a model of socialization, then descends to the study of the social construction of masculinity and femininity, led by the hand of prestigious authors specialists in this field. Democratic states whose supreme values freedom, peaceful and plural coexistence, it is desirable to implement coeducational models in schools, from the earliest stages of education, so that these values become naturalized in people. En este artículo se va a tratar de la coeducación en la escuela como modelo de socialización, para descender seguidamente y de forma somera, al estudio de la construcción social de la masculinidad y de la feminidad, llevados de la mano de prestigiosos autores especialistas en esta materia. Los estados democráticos que tienen como bienes supremos la libertad, la convivencia pacífica, plural y diversa, es conveniente que implementen modelos coeducativos en las escuelas, desde los estadios más tempranos de la enseñanza, para que estos valores se naturalicen en las personas.

El presente escrito tiene por cometido el estudio de las prescripciones curriculares que desde fines del siglo XIX y comienzos del XX establecieron un modelo corporal femenino idealizado a partir de los parámetros hegemónicos patriarcales. Partimos desde una primer hipótesis que sostiene la participación de las instituciones educativas modernas en un proyecto nacional en vista de moldear el cuerpo de la mujer; no obstante nuestro trabajo se complejiza al estudiar dicho mandato normalizador pero pensado desde el ámbito de la educación física, campo curricular que tiene como objeto de estudio la corporalidad. Visto que varios documentos y archivos históricos han dado cuenta de una educación normalista pensada para modelar, controlar, ordenar, el cuerpo en general y el cuerpo de la mujer en particular, focalizaremos nuestra lente investigativa en los escritos de Romero Brest “el padre de la educación física”; un pedagogo que durante años se ha encargado de planificar una educación física que haga florecer la sensibilidad femenina en las mujeres. This letter is tasked with the study of curricular prescription from the late XIX and early XX century established an idealized female form from patriarchal hegemonic parameters. Start from a first hypothesis which states involving modern educational institutions in a national project in view of modeling the female body; however our work becomes more complex when considering such a standard term but thought from the field of physical education, curricular field that aims to study the corporality. Seen that several documents and files have realized a normal school education designed for modeling control order the body in general and the female in particular lens focus our research on the writing of Romero Brest “the father of the physical education” a teacher who for years have been responsable for planning education they kindle sensibility in women. Fil: Pellegrini, Micaela. Universidad Nacional de Rosario. Facultad de Humanidades y Artes; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Rosario; Argentina

Recibido 15 de marzo de 2012 • Corregido 04 de octubre de 2012 • Aceptado 07 de noviembre de 2012A continuación se presentan diversas ideas creadas alrededor del tema de la masculinidad y feminidad. El objetivo es esclarecer dichos conceptos desde un punto de vista crítico y de género sensitivo, en un lenguaje sencillo. El fin es que la información sea accesible a una mayor cantidad de personas; eso, sin menoscabar la importancia de transmitir las ideas desde un carácter académico y científico. Por tanto, se busca aclarar el carácter de ambos conceptos en la construcción de su identidad, principalmente para el hombre que cimienta su identidad a partir del rechazo de lo que es femenino. Se trata de mostrar cómo dichas construcciones son atravesadas por diversos mandatos sociales que se expresan según la cultura en la que se desarrollen; además, se plantea el reto de la educación para deconstruir estereotipos ligados a los géneros. By presenting some of the ideas constructed on masculinity and femininity, this paper aims at clarifying such concepts, in plain language, from a critical –and gender-sensitive– point of view, and make such information available to a wider public, without undermining, however, the importance of conveying ideas in academic and scientific terms, as well. Therefore, its purpose is to clarify the nature of both concepts in the construction of the individual’s identity, particularly in the case of men whose identity is based on the rejection of femininity. This paper explains how such constructions are permeated by social mandates, which manifestation will depend on the culture. It also alerts us on the challenge of education in deconstructing gender-based stereotypes.