In discussing the intersectional approach, and considering the concept of consubstantiality, this article analyzes on the one hand, the under-representation of girls and women in Physical Education, on the other hand, debate forms of transgression engendered by students and teachers who seek a pedagogical practice able to cross borders crystallized by tradition from the perspective of Physical Education that fosters debate and transformation of polarized and binary gender arrangements. The concepts of Coeducation and Learning Separation are still considered as powerful tools to discuss how they can be realized, maintained and/or processed established racial and gender relations and are usually in play, in rich networking opportunities in school spaces. Ao debater a abordagem interseccional e considerando o conceito de consubstancialidades, o presente artigo analisa, por um lado, a sub-representação das meninas e mulheres na Educação Física Escolar. Por outro lado, debate formas de transgressão engendradas por alunas e docentes, que buscam uma prática pedagógica capaz de cruzar fronteiras cristalizadas pela tradição, a partir de uma perspectiva de Educação Física Escolar que propicie o debate e a transformação dos arranjos de gênero polarizados e binários. São ainda considerados os conceitos de Coeducação e de Aprendizado da Separação como potentes instrumentos para debater a maneira como podem ser percebidas, mantidas e/ou transformadas as relações raciais e de gênero, estabelecidas e usualmente em jogo, em rica rede de possibilidades nos espaços escolares.